1. Spirit Fanfics >
  2. A amante do meu marido (Romance lésbico) >
  3. Capitulo 24

História A amante do meu marido (Romance lésbico) - Capitulo 24


Escrita por: YoungeWriter

Notas do Autor


Quase não consegui postar hoje, mas estou aqui. Espero que estejam gostando da história.

O CAPITULO 25 JÁ ESTÁ DISPONIVEL NO BLOG (NOTAS FINAIS)

Capítulo 24 - Capitulo 24


Michele foi a primeira a acordar, então nem enrolei, levantei para ajudá-la com tudo. Ela parecia ainda bem chateada, mas esperaria o momento certo para conversar com ela. Quando terminamos tudo, decidi chama-la para conversar na varanda.

- Você e Kat conversaram ontem?

- Impossível, naquele estado nunca eu iria conversar ou fazer qualquer coisa com ela. – Michele soltou um longo suspiro.

- Há quanto tempo você vem pensando nisso?

- Filhos?

- Sim.

- Eu gosto muito de crianças, adoro a casa cheia e quando vocês forem em bora, só vai restar eu, todas as tardes.

- Hoje é outro dia, Kat vai acordar melhor e vamos deixar a casa para vocês, assim vocês vão ficar mais a vontade.

- Essa casa é de vocês, não quero que vocês saiam, hoje é natal, quero passar com vocês.

- Bom dia! – Bruna passou pela porta da casa, estava com uma carinha de sono.

- Bom dia. – Michele respondeu rindo. Bruna não pareceu envergonhada quando sentou no meu colo e me abraçou.

- Bom dia. – Falei rindo. Ela me deu um rápido selinho. – Já tomou café? – Ela negou. – Quer que eu coloque para você? – Ela negou. – O que você quer?

- Ainda tem pudim?

- Desculpe, eu comi o que sobrou. – Michele falou.

- Eu posso fazer...

- Não! – Bruna afastou o rosto do meu pescoço. – Você cozinhou ontem, você tem que descansar. – Ficamos em silencio, sabia que aquela proximidade iria acabar porque meus filhos acordariam em breve.

- Eu vou entrar agora, Kat já deve estar acordando e eu preciso conversar com ela, então com licença. – Michele saiu.

- Ju, eu sei que não conversamos direito sobre as coisas, mas hoje eu gostaria de conversar com você, esclarecer tudo, explicar tudo e mostrar minhas reais intenções, eu percebi que agi como uma adolescente e sei que se eu quiser realmente ter algo sério com você, eu terei que mudar e amadurecer muito. – Bruna saiu do meu colo e sentou na cadeira que antes Michele estava sentada. Ela segurou minha mão, era notável a seriedade em seu olhar e pelo tom que as palavras saiam. – Eu não queria relembrar aquele dia, até porque eu fui completamente infantil, eu praticamente disse que se você me deixasse iria se arrepender porque poderia ser tarde demais, eu não estava raciocinando direito e sinceramente foi por isso que senti vergonha de te procurar antes. – Bruna abaixou o olhar e eu fiz um leve carinho em seu rosto, saber que admitir tudo aquilo era difícil, eu conhecia Bruna, sabia como ela é orgulhosa e só fala quando realmente sente. – O fato é que no dia que sai com meus amigos da faculdade, eu estava chateada, Carlos tinha me ligado, disse que voltaria para casa, disse que queria me ver também e eu só conseguia pensar em vocês dois na cama juntos, ele te tocando como eu toquei, mas de maneira bruta, de maneira que você não deveria ser tocada. – Ela soltou um longo suspiro. – Então um grupo de colegas me chamou e eu fui, precisava beber, limpar minha mente, pensar em nada, mas eu juro, juro pela minha vida, que hoje é o que eu tenho de mais valioso, que não fiz nada com ninguém, nem se quer pensei em beijar ninguém, porque eu só conseguia e só consigo pensar em beijar você. A meses eu me sinto assim, e sim eu beijei aquele cara lá no meu apartamento, mas era porque eu estava me sentindo mal, você não me queria, não me notava, mas depois que me deu oportunidade, eu nunca nem se quer olhei para outra pessoa, porque estranhamente, eu só quero você e só sinto desejo por você. – Ela beijou minhas mãos. – Eu realmente quero fazer valer a pena entre nós duas, quero ser uma boa namorada, que você pode contar para o que der e vier, eu não estou falando isso da boca para fora, eu estou falando isso porque é verdade, mas vou deixar meus atos provarem o que acabei de dizer em palavras. Júlia, eu não quero mais perder, já perdemos muito tempo, eu quero namorar com você, te levar para sair, quero curtir seus filhos com você, são garotos maravilhosos, acima de tudo, quero compartilhar uma vida com você quando estiver pronta, porque eu te amo, de verdade, te amo como nunca amei ninguém.

Permaneci um tempo estudando suas expressões, Bruna achava que era misteriosa, mas para mim ela era bastante transparente, ela estava prestes a chorar, não sabia se era de tristeza, porque não via tristeza em seu olhar, talvez de emoção. Foi minha vez de segurar suas mãos entre as minhas e olhar dentro dos seus olhos. Aquela imensidão verde, lindos, únicos, porque não existia outra Bruna no mundo.

- Eu quero tudo isso, mas não posso decidir isso agora. – Ela concordou. – Sabe que ainda tenho que resolver sobre moradia e tudo mais, e sinceramente, estou pensando em ficar por São Paulo. Eu não quero mais encontrar com Carlos, nem se quer quero que ele saiba onde eu moro ou coisas do gênero, não o quero de maneira nenhuma em minha vida.

- E o divorcio?

- Tratarei com advogados e apenas isso, não quero nem vê-lo. – Bruna riu, sabia que ela estava feliz. A ideia de não ver mais o Carlos a alegrava demais.

- E nós? – Ela me encarava com expectativa.

- Nós... Uma coisa eu posso dizer, eu senti sua falta. – Ela sorriu de maneira tão linda que roubei um rápido selinho dela. – Não acho que seja hora de assumirmos nada.

- Quer dizer namoro?

- Sim, digo mais por conta do rotulo e de você estando no Rio e eu aqui.

- Eu tenho um carro, sabe que posso vir todo o final de semana se quiser.

- Acha mesmo que vou fazer você dirigir por seis horas ida e volta, todos os finais de semana?

- Eu faria se você quisesse.

- Quero você bem, eu iria morrer de preocupação.

- Eu sei que iria, mas eu faria tudo para te ver, nem que fosse só para te dar um beijo e um abraço e ir embora. Eu só quero estar com você.

- Mesmo que eu esteja em outro estado?

- Sim. – Ela sorriu.

- Ai Bruna... – Ela me deu um rápido selinho.

- Me perdoa? – Ela perguntou ao distribuir diversos selinhos.

- Sério?

- Sim. – Ela mordeu meu lábio inferior e puxou. – Vamos comigo para o Rio, ficamos uma semana lá e depois vamos para a casa de praia da sua irmã... – Sua língua invadiu minha boca, eu realmente não queria retribuir porque meus filhos poderiam sair de casa e nos ver, mas era impossível não retribuir um beijo de Bruna. – Levamos a Helena e o Henrique, vamos passear, curtir o Rio, nós quatro.

- Então quer que meus filhos vá com a gente? – Aquilo me deixava feliz, por mais que as vezes eu não saiba se ela só faz isso para me agradar ou porque realmente gosta dos meus filhos.

- Quero, eu gosto deles, gosto da forma que Helena deposita confiança para conversar comigo, gosto que Henrique me queira por perto.

- Eu gosto o fato de você se dar bem com meus filhos. – Bruna me deu um selinho.

- Mãe?! – Ouvi a voz de Henrique e saltei da cadeira. Ele estava nos olhando surpreso, antes que eu pudesse dizer algo ele entrou correndo em casa.


Notas Finais




Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...