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História A amante do meu marido (Romance lésbico) - Capitulo 25


Escrita por: YoungeWriter

Notas do Autor


Hey pessoal estou de volta õ/

O CAPITULO 26 ESTÁ DISPONÍVEL NO BLOG (NOTAS FINAIS)

Quero saber o que estão achando da história, alguma dica, sugestão, critica ou elogio, é só falar, eu leio todos os comentarios, mesmo as vezes não conseguindo responder ;)

Capítulo 25 - Capitulo 25


Henrique entrou no quarto e bateu a porta, aquilo atraiu a atenção de todo mundo. Helena se levantou e veio até nós, ela sabia o que tinha acontecido, acho que todos presentes sabiam. Minha filha me incentivou a entrar, mas eu tinha medo da rejeição dele, acho que se Henrique me rejeitasse eu ficaria muito triste. Entrei devagar, ele não havia trancado, estava esperando por mim.

- Se precisar de mim, pode chamar. – Bruna falou. Ela percebeu que aquela era uma conversa entre mãe e filho, então preferiu se abster, mas sinceramente preferia que ela estivesse comigo, mas era melhor assim.

Entrei e Henrique estava deitado no colchão, que era a sua cama improvisada, Kat até disse que compraria camas, mas eu não pude deixa-la gastar mais dinheiro conosco, então não aceitei de nenhuma maneira. Vê-lo daquela maneira me lembrou quando ele tinha nove anos e queria um skate, todos os amiguinhos estavam ganhando, mas Carlos disse que não daria a ele, meu filho ficou tão triste, arrumei um emprego de meio período num armarinho, era época de natal eles precisavam de ajuda, quando recebi comprei o skate para ele e um patinete para minha filha. Por eles eu faria qualquer coisa, mataria e morreria, no fim eu só suportava tudo por eles.

- Filho... – Passei a mão em seus cabelos. – Eu... não sei se vou conseguir sem sua aprovação, você sabe que sua opinião e de Helena são as mais importantes para mim.

- Helena sabia?

- Sim. Ela descobriu quando eu estava me descobrindo também.

- Então agora você é sapatão? – Eu sei que não foi a intenção dele, mas o tom que ele usou me ofendeu. Kat usava essa palavra o tempo inteiro, uma vez até se referiu a mim assim, mas não me ofendi, porque eu sabia que minha irmã não falava para me ofender, mas o tom que Henrique usou foi bastante ofensivo.

- Eu não quero que use essa palavra com esse tom, é ofensivo.

- Me desculpe mãe, não foi minha intenção. – Ele se sentou, estava de cabeça baixa. – Foi Bruna que te fez virar... lésbica?

- Henrique, ninguém me fez virar nada.

- Como não, agora você beija a Bruna, mãe.

- O que tem ser a Bruna?

- Eu sempre achei que seria a Rose. – Franzi o cenho.

- O quê?

- Eu nunca achei que Bruna fizesse essas coisas. – Coitado do meu filho, Bruna faz diversas coisas que ele nem imagina. – Rose é da sua idade e ela é muito legal.

- Então está chateado por ser Bruna e não por eu beijar mulheres?

- Eu estou confuso e chateado. Queria que tivesse me contado, não queria ter descoberto assim e estou decepcionado porque... – Ele deu uma pausa. – Eu gosto da Bruna.

- Filho, mesmo que ela e eu não tivéssemos nada, Bruna é mais velha que você, não quer passar a vida vendo séries, por mais que ela goste, tem outras coisas que ela quer fazer, tem responsabilidades e problemas de adulto.

- Eu posso ouvir da boca dela?

- Isso vai te confortar mais?

- Vai me fazer aceitar que a minha mãe está com a garota que eu gosto.

- Tudo bem. – Me levantei, fui até a porta, Bruna estava sentada na sala roendo as unhas, ela sabia que a opinião dos meus filhos era muito importante para mim. – Bruna, pode vir aqui, por favor. – Ela levantou num pulo e caminho rapidamente até mim.

- Está tudo bem? – Ela perguntou nervosa.

- Está sim, ele quer ouvir de você. – Dei espaço para ela entrar e tranquilizei minha filha mais velha com o olhar. Helena era muito parecida fisicamente com Carlos, cabelo escuro, olhos castanhos, nariz e lábios finos, era muito bonita, herdou isso do pai, fico feliz que ela não tenha herdado o caráter dele, ela tinha um ótimo coração.

Henrique estava na mesma posição, Bruna sentou de um lado e eu do outro. Nós duas seguramos a mão dele, devo admitir que meu coração se encheu, era muito importante para mim meus filhos aceitarem Bruna e ela querer conviver com eles.

- Você e minha mãe estão namorando?

- Sim. – Bruna respondeu.

- Você realmente gosta dela, mãe?

- Eu a amo, filho. – Vi os olhos de Bruna ficarem marejados, ela fungou brevemente. – Depois do seu pai, Bruna foi a única que despertou algo em mim, despertou algo dentro do meu coração.

- Henrique, eu amo muito a sua mãe, apesar dos meus vacilos, eu faria qualquer coisa por ela, eu só quero fazer vocês feliz. Eu não sou perfeita, mas eu todo dia tento ser uma pessoa melhor para sua mãe.

- Mãe, nós vamos morar com a Bruna?

- Não filho, não vamos dar um passo maior que a perna. – Ele concordou.

- Eu sinceramente estou chateado, mas fico feliz porque você está feliz mãe. – Ele me abraçou apertado, depois parou, encarou Bruna. – Eu espero que você faça minha mãe feliz.

- Essa vai ser minha missão de vida. – Bruna sorriu e puxou meu filho para o abraço.

Quando saímos do quarto, o silencio reinava na sala, Henrique sentou-se ao lado de Rose e ela abraçou ele, os dois tinham criado um laço, agora eu entendi porque ele achou que Rose, realmente ela tem feito parte da nossa família, tem nos ajudado muito, mas meu coração já pertencia a outra pessoa e essa pessoa era Bruna. Permanecemos na sala, Bruna não desgrudou de mim, minha e Tony estavam sumidos, pedi para Henrique ir atrás deles.

- Rose, o que você acha sobre eu levar eles para passar essa semana comigo no Rio? – Bruna me perguntou de surpresa ao falar com Rose.

- Acho uma ótima ideia.

- Você não deveria perguntar para mim? – Falei divertida.

- Eu queria saber a opinião da Rose.

- Eu acho uma boa. – Ela levantou. – Vou pegar algo, vocês querem?

- Eu aceito um copo de água. – Bruna falou.

- Eu não quero nada, obrigada Rose. – Ela acenou e saiu da sala. – Como você é falsinha. – Falei rindo e lhe beijei.

- Eu? Claro que não. – Bruna gargalhou.

- Na horta da vida você seria falsinha.

- Ahh frases de facebook. – Bruna mordeu meu lábio inferior. – Vamos nos casar?

- Bruna! – Falei muito nervosa.

- Não precisa ser agora, pode ser no futuro. – Ela soltou uma gargalhada.

- Isso não tem graça. – Dei um tapa de leve na sua coxa.

- Eu não menti, mas sei que no momento é algo que não vai acontecer, então eu vou ser paciente. E ai, vamos mesmo?

- Vamos conversar com as crianças, certo? – Ela concordou sorrindo. Bruna me beijou sem cerimonia dessa vez, sua língua imediatamente invadiu minha boca, mudando a velocidade do beijo. Não sei em que momento nos deitamos no sofá, mas sei que eu queria muito ultrapassar a linha, tirar toda a roupa dela e fazer amor ali, como não fazemos a muito tempo.

- Amor... podemos ir para o banheiro. – Ela sussurrou.

- Bruna, não... – Falei constrangida, mas sim, no fundo eu queria isso, era meu lado adolescente explodindo em hormônios.

- Vamos... – Bruna mordeu meu pescoço e eu estava cedendo. – Eu prometo que você vai gostar.

Olhei ao redor, não tinha ninguém, Rose estava brincando com as crianças do lado de fora, Kat e Michele estavam no quarto ainda, então ninguém iria sentir nossa falta por alguns minutos. Levantei do sofá, Bruna sorriu maliciosamente e me seguiu.

- Dez minutos. – A alertei. Entramos no banheiro.

- Então terei que ser rápida. – Bruna me sentou no balcão da pia. Ela atacou meus lábios, beijos urgentes, cheios de malicia, desejo e tesão. Agarrei sua nuca e a puxei para mais próximo de mim, sei que não poderíamos demorar muito, mas eu queria sentir seu corpo sem roupa. Puxei sua blusa, ela prontamente levantou as mãos, a joguei em qualquer lugar, sem cerimonia passei as mãos por seu torço, sentindo sua pele nua. Ela estava sem sutiã, Bruna era sincera sobre usar sutiã, ela não gostava, então ela só usava quando precisava sair, em casa ela sempre que podia estava sem. Subi minhas mãos e os toquei, dessa vez com menos vergonha que da primeira vez. Bruna gemeu na minha boca assim que os apertei um pouco mais forte seus seios, seu beijo ficou ainda mais selvagem, Bruna que estava entre minhas pernas, desceu os beijos para o meu pescoço, ela tirou minha blusa, desceu o beijo para o meu busto, ela abriu meu sutiã, sem hesitação deixei, assim que ela tirou, sua língua traçou um caminho lento, mas saboroso até o bico do meu seio, que estava tão rígido que não escondia minha excitação. Bruna sugou sem piedade e eu me segurei para não gemer alto, sua língua brincava com meu bico.

- Bruna... – Gemi seu nome. Ela partiu para o outro, enquanto sua mão acariciava o que ela acabou de sugar. Quando ela cansou de me torturar, desceu os beijos por minha barriga e tirou meu short junto com a calcinha. Sua língua tocou meu sexo, ela sabia que não teríamos muito tempo. – Oh Bruna... eu senti... falta disso...

- Eu também. – Ela parou o que estava fazenda lá embaixo e veio me beijar. – Mais hoje quero diferente. – Bruna passou lentamente o dedo no meu sexo e mordeu meu lábio inferior. – Eu vou penetrar você... – Falou no meu ouvido. – Na próxima eu prometo que te faço um oral bem gostoso. – Apenas concordei, porque os dedos de Bruna eram tão habilidosos, que eu estava me segurando para não gemer alto, coisa que eu nunca tive problemas antes. Senti os dedos de Bruna entrarem em mim e eu precisei colocar minha boca no seu pescoço para não gemer. Ela matinha um ritmo durante a penetração, eu não iria durar muito.

- A-amor... humm... eu estou... Bruna... – Ela pareceu entender o que eu dizia, então continuou, só que aumentando o ritmo. Eu precisei morder seu pescoço para não gritar quando alcancei o ápice. Meu corpo inteiro estava mole, minha respiração pesada, eu conseguia sentir as gotículas de suor escorrendo pelas minhas costas. Eu me mantive abraçada com ela. Não era daquela forma que eu queria fazer amor com ela, mas sinceramente senti falta do sexo, com ela. É algo sem sombra de duvidas, muito bom.

- Quem vai sair primeiro? – Bruna me deu um selinho.

- Ahh... queria tanto que fosse minha cama e que eu pudesse ficar agarradinha com você.

- Acredite, isso é uma das coisas que mais quero na vida, mas hoje não podemos. – Ela fez biquinho, tão fofo, que eu dei um selinho.

- Eu aceito passar essa semana com você no Rio. – O sorriso de Bruna se iluminou completamente.

- Vamos falar com Helena e Henrique quando sairmos? – Concordei rindo e Bruna parecia muito feliz. – Vamos fazer vários passeios de família.

- Vamos? – Ela concordou.

- Júlia, você quer namorar comigo? Sabe, eu quero andar de mãos dadas, quero comemorar data de namoro, comemorar dia dos namorados e essas datas de namorados. Gostaria muito de dizer para todo mundo que tenho uma namorada.

- Seria como se fossemos assumir? – Bruna concordou sorrindo.

Eu não pude falar mais nada, porque eu estava com medo, afinal eu nunca havia pensado que um dia estaria com uma mulher. Agora eu tinha dois medos. Medo de como ‘me assumir’ implicaria na minha vida e o medo de que Bruna pense que eu estou apenas arrumando desculpas para não rotularmos nosso relacionamento.


Notas Finais




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