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História A amante do meu marido (Romance lésbico) - Capitulo 29


Escrita por: YoungeWriter

Notas do Autor


Olha quem voltou antes do esperado õ/

Eu ia postar só na quinta, mas resolvi antecipar. Espero que gostem e comentem o que estão achando e suas teorias para o futuro ou para o que aconteceu, adoro saber o que vocês estão pensando.

LEMBRANDO QUE O CAPITULO 30 JÁ ESTÁ DISPONÍVEL NO BLOG (NOTAS FINAIS)

Peço também que indiquem caso estejam realmente gostando <3

Capítulo 29 - Capitulo 29


Na quinta, Bruna precisou ir ao escritório, mas era iria sair ao meio dia, o que me daria tempo de fazer algumas coisas. Eu não disse a ela que iria ver o Rodrigo, afinal eu iria pedir para ele cuidar do meu divorcio, depois de resolver tudo com ele, encontraria Bruna, almoçaria com ela e diria sobre o Rodrigo. Era um assunto delicado, de ambas as partes, até porque eu sei que Carlos não iria querer um divorcio amigável.

- Eu devo sair ao meio dia. – Bruna estava usando roupa social, acho que ela teria uma reunião importante, eu não consegui entender direito. – Você viu as minhas chaves.

- No balcão da cozinha. – Apontei onde elas estavam. – Você sempre vai trabalhar assim?

- Assim como? – Bruna estava guardando as coisas dentro da bolsa.

- Arrumada. – Andei até ela, fechei mais um botão da sua blusa social. – Todo mundo deve ficar te olhando, principalmente os velhos tarados.

- Eu fico feliz quando sente ciúmes de mim. – Bruna me deu um selinho rápido, afinal estava de batom. – Não se sinta insegura, eu quero apenas você. – Bruna me abraçou. Estava muito mais alta, afinal estava com salto.

- Quando eu for te encontrar terei que ir de salto.

- Vá confortável, eu não quero que fique com os pés doendo.

- Eu não quero parecer uma anã de jardim do seu lado. – Bruna soltou uma gargalhada alta.

- Apenas vá como se sentir confortável. – Me deu um selinho. – Eu te amo.

- Eu te amo, até mais tarde.

Eu voltei para a cama, a casa estava arrumada e eu iria ter que encontrar o Rodrigo as onze. Ele estava em recesso, mas quando liguei prontamente se disponibilizou. Eu não queria que ele entendesse errado, então na primeira oportunidade direi sobre já estar comprometida. Admito que me senti um pouco culpada por estar fazendo isso pelas costas de Bruna, mas sei que ela não iria concordar nunca que Rodrigo tomasse conta do meu divorcio, até porque ela estava planejando ela mesmo fazer, mas eu nunca iria expor ela dessa maneira.

Antes de sair de casa, liguei para meus filhos, Helena me fez diversas perguntas sobre como eu estava com Bruna. Henrique foi objetivo, perguntou se ela estava me tratando bem, chegou até me perguntar se Carlos havia me procurado, ele parecia bem preocupado com isso, mas o tranquilizei. Helena também disse que gostaria que fossemos antes do final de semana para a casa de praia, não entendi porque, mas iria falar com Bruna, para sairmos amanhã cedo. Quando cheguei ao escritório de Rodrigo, não tinha ninguém e bom, ele estava usando short e uma blusa polo, ele deixou claro que seria uma conversa informal, apenas para ele ficar informado sobre minha situação.

- Júlia, que bom te rever. – Ele estendeu a mão.

- Igualmente. – Apertei sua mão.

- Sente-se... – Apontou para a cadeira. – Então... você quer se divorciar por algum motivo especifico?

- Nosso casamento não dá mais certo, mudamos e eu decidi seguir em frente.

- Existe alguém envolvido nisso? Digo em ambos os casos.

- No momento sim, eu estou num relacionamento sério, mas me divorciei antes disso, já Carlos sempre teve casos extra conjugais, mas isso não vem ao caso.

- Eu pergunto porque caso ele se negue a dar pensão ou dificulte as coisas, podemos usar isso contra ele.

- Eu não quero o dinheiro dele, quero apenas que ele não chegue perto de mim ou dos meus filhos, nunca mais.

- Você já abriu alguma denuncia contra ele? – Neguei. – Qual a idade de seus filhos?

- Uma tem dezoito e outro quatorze.

- Muito bom. O juiz não pode decidir sobre a guarda sem perguntar ao seu filho de quatorze.

- Esse sempre foi um dois meus maiores medos, deixar meus filhos sozinhos com ele.

- Fique tranquila, isso não vai acontecer. Eu prometo que vou ajudar você. – Ele sorriu.

Passei mais um tempo com Rodrigo conversando sobre o divorcio, peguei quais seriam os documentos que iria precisar, alguns eu não tinha porque havia deixado no apartamento, isso seria um grande problema. Quando sai, como o escritório de Rodrigo era no centro, marquei de encontrar Bruna em frente ao Mc Donalds perto do metrô da Uruguaiana, ela iria de carro, então deveria estacionar por perto.

- Oi, amor. – Ela tocou minha cintura e beijou minha bochecha.

- Oi, amor. – Retribui o beijo.

- Chegou a muito tempo?

- Não, cheguei tem uns dez minutinhos, ai decidi tomar uma casquinha.

- Hummm... – Me deu um rápido selinho. – De chocolate. – Bruna riu.

- Que paladar.

- Um dom. – Bruna segurou minha mão. – Vamos, eu ainda preciso levar esse documento para o Rodrigo, aquele que ficou atrás de você que nem um cachorro, lembra dele?

- Lembro. – Sorri sem graça.

- Como ele teve que resolver um problema no escritório hoje, disse que iria me esperar para eu entregar esse documentos. Vamos?

- Claro. – Seguimos para o escritório de Rodrigo, Bruna estava me contando seu dia, mas eu estava numa batalha interna. – Bruna eu tenho que te contar algo.

- Aconteceu algo?

- Eu fui encontrar o Rodrigo hoje...

- Por quê? – Bruna parou abruptamente e me encarou, pela sua expressão ela sabia

- Para discutir sobre o divorcio, conversamos sobre isso ontem...

- Sim, mas não decidimos que eu iria cuidar do caso?

- Não. – Sorri sem graça. Bruna havia decidido sozinha, eu ainda tentei contestar, mas ela não parecia estar me ouvindo. – Eu não quero que você cuide do caso.

- Mas quer que ele cuide?

- Quero que um advogado, que não estava tendo um relacionamento comigo, cuide do caso.

- E por que logo o Rodrigo?

- Pensei que tivesse dito que ela é o melhor.

- Não para você. – Eu não consegui segurar o riso, afinal Bruna havia levado a conversa para o outro.

- No sentido da sua frase, você é a única que é melhor para mim, agora como advogado para a ocasião, ele é o melhor. – Segurei suas mãos. – Sem contar que é sobre Carlos e eu não quero trazer problemas para você, afinal você vai continuar morando no Rio.

- Júlia... Júlia... – Bruna massageou as têmporas. – Você agora me inventa de chamar o Rodrigo para cuidar do seu divorcio, você sabe que ele tem interesse em você.

- Eu deixei claro que estou em um relacionamento, super sério.

- Super sério?

- Sim. – Sorri, Bruna também sorriu, então percebi que estava amolecendo ela. – Só quero a ajuda dele nesse sentido, nosso contato será apenas nesse sentido e toda vez que precisar falar com ele, se você estiver disponível, virei com você.

- Tudo bem, mas se ele tentar qualquer gracinha você me conta?

- Conto, mas tenho certeza que ele não irá tentar nada.

- Para o bem dele, eu espero de verdade que ele não tente.

Bruna entregou os documentos de Rodrigo e eu fiquei aguardando do lado de fora da sala dele, eu sabia que Bruna queria que eu entrasse para poder me esfregar na cara do Rodrigo, mas isso era desnecessário, então apenas me mantive do lado de fora. Almoçamos juntas, depois fomos passear no shopping, ela disse que precisava comprar roupa.

- Helena pediu para que fossemos antes, ela parecia um pouco chateada, deve ter brigado com Tony.

- Vamos de madrugada.

- Podemos sair daqui umas sete horas e chegaremos lá por volta de dez horas, no máximo.

- Mais você acordou cedo hoje, trabalhou, ainda vai dirigir por três horas. – Fiz um carinho na sua nuca.

- Está tudo bem. – Ela sorriu para mim. – Só dormir um pouco quando chegarmos em casa. Você já pensou em tirar carteira?

- Isso é uma indireta? – Sorri.

- Na verdade não, eu tenho um carro, queria compartilhar ele com você. Na verdade, com a bonificação de fim de ano, ando pensando em dar entrada em um carro novo.

- Acha mesmo necessário agora?

- Queria um carro maior e mais confortável para nós.

- Esse é o suficiente, só não se esqueça de fazer revisão.

- Eu fiz no inicio de Dezembro, mas antes de pegarmos a estrada eu vou verificar tudo.

- Então a senhorita entende de carros?

- Só o básico. – Ela sorriu e me arrastou até uma loja.

Bruna acabou me comprando coisas também, queria saber de onde ela tirava tanto dinheiro. Será que Carlos havia lhe dado uma poupança bastante generosa, afinal sua renda não parecia ter fim. Tudo bem que ela vive só, não gasta muito com comida, mas ainda assim, tem um padrão de vida alto.

- Eu vou comprar um sorvete, quer?

- Não, vou indo para o carro te esperar. – Ela me entregou a chave.

- Tudo bem.

Fui para o estacionamento, Bruna não iria demorar, mas admito que esqueci onde ela havia deixado o carro, eu era péssima nisso, acho que se viesse sozinha iria ter que esperar até todos os carros saírem para poder descobrir onde eu havia estacionado. Fui passando de sessão por sessão. Algumas pessoas conversavam animadas, o shopping estava relativamente cheio, época de final de ano era assim.

- Júlia? – Me virei quando ouvi alguém chamar meu nome, foi por puro reflexo. O arrependimento bateu na hora, lá estava Carlos, parecia cansado, um pouco mais acabado, mas ainda assim era um homem charmoso. Ele sorriu, nem parecia o homem que bateu em mim e nos meus filhos, eu só não consegui entender porque meu corpo não se movia para longe dele. – Você...

- Desculpa a demora, estava cheio, eu trouxe um para você também, amor. – Bruna não havia percebido que Carlos estava ali, mas quando seu olhar cruzou com o dele, eu vi algo estranho, não tinha medo, nem nada, eu podia notar que tinha um ar irônico.

 


Notas Finais




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