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História A amante do meu marido (Romance lésbico) - Capitulo 33


Escrita por: YoungeWriter

Notas do Autor


Então aqui estou eu. Ansiosas? Nervosas? Espero que gostem do capitulo <3

O CAPITULO 34 ESTÁ DISPONIVEL NO BLOG (NOTAS FINAIS)

Capítulo 33 - Capitulo 33


Decidi que pela primeira vez tomaria as rédeas da situação. A beijei ardentemente, queria que Bruna soubesse que eu a desejava, que ela me atraia, porque recentemente ela tem andado bastante insegura. Agarrei sua cintura e colei nossos corpos, sem desgrudar nossas bocas, eu não de oportunidade para ela responder sobre o desejo, porque meu corpo estava em ebulição para sentir o seu.

- Meu primeiro desejo... é... – Ela falou ofegante. – Faça o que quiser comigo.

A deitei na cama, com delicadeza, claro que por mais tomada de prazer que eu estivesse, nunca seria rude com Bruna, isso não fazia parte da minha natureza. Beijei seu pescoço, a torturei por um tempo, podia senti-la impaciente embaixo de mim.

- Tira... – Ela tentou abrir meu corpete. A ajudei, queria me livrar das roupas e sentir logo seu corpo. – Oh... isso. – Ela apertou meus seios com suas mãos macias, gemi baixo, mas alto o suficiente para ela ouvir. Estava sentada sobre sua cintara, tratei de rebolar para esfregar meu sexo no dela. Tirei sua blusa, fiz o mesmo que ela fez comigo, apertei seus seios, mas levei minha boca até eles, dando atenção merecida para ambos. Bruna gemia sem pudores embaixo de mim, rebolava, na tentava de fazer nossos sexos se tocarem, mesmo por cima da calcinha. Desci os beijos para sua barriga e admito que senti borboletas no estomago, seria a primeira vez que iria fazer sexo oral nela. – Você não... precisa... se não quiser... – Bruna levantou a cabeça. – Mas seria muito bom... – Ela deitou novamente. Eu não voltaria atrás agora, voltei uma vez, mas dessa vez não, eu iria satisfazer minha namorada como ela merecia. Lentamente puxei sua calcinha para revelar seu sexo perfeitamente depilado. Dei alguns beijinhos ali abri suas pernas e beijei o interior delas. Bruna cada vez mais ofegante, parecia bem ansiosa, a primeira coisa que fiz foi abrir seu sexo com meus dedos e passei a língua lentamente, senti meu próprio sexo pulsar. A cada vez que minha língua subia e descia, Bruna gemia meu nome, rebolava na minha boca, comecei a me sentir mais confiante, ao invés de só lamber, comecei a sugar e fazer o que ela fazia comigo. – Ohh isso... círculos... Ohh amor... – Era a primeira vez que a ouvia gemer daquele jeito, sua mão na minha cabeça, guiava o ritmo, as vezes dava leve apertões, que eram seguidos de gemidos mais alto. Resolvi ousar um pouco mais e a penetrei com um dedo, Bruna se arqueou brevemente na cama, comecei a sugar um pouco mais forte seu clitóris enquanto a penetrava mais rápido. Pouco tempo depois Bruna chegou ao seu ápice, gemendo gostosamente meu nome. Fui subindo por seu corpo, aplicando alguns beijos pelo caminho. Finalizei com um estalinho em seus lábios. Ela estava de olhos fechados, ofegante, com o braço sobre o rosto.

- Você está bem? – Sussurrei em seu ouvido.

- Uhum...só preciso me recuperar.

- O tempo que precisar. – Eu ia me deitar ao seu lado, mas seu outro braço me impediu.

- Círculos, ein? – Ela falou divertida. – The L Word? – Concordei. – Ainda bem que te fiz assistir essa série.

- Então você gostou?

- Essa pergunta não pode ser séria. – Ela soltou uma gargalhada rouca. – Eu amei. – Bruna me deu um selinho.

Nos minutos seguintes, ficamos apenas trocando alguns selinhos, risadas e carinhos. Não tinha muito o que ser dito, apenas aproveitar o momento era o que queríamos. Não faz muito tempo, mas eu comecei a aprender que intimidade é uma das melhores coisas que podemos ter com quem amamos, saber que a pessoa não finge ser algo para te agradar, se sentir confortável com a nudez, com os toques ou com o silencio. Escondi meu rosto no seu pescoço e absorvi seu cheiro, uma mistura de perfume com seu cheiro natural. Eu nunca me senti assim, por mais que um dia tivesse amado Carlos, o que hoje sinto por Bruna estava num patamar mais elevado, era como se ela me completasse em tudo, meu coração se sentia em casa quando estava nos braços dela.

- Eu nunca me senti amada antes... – Bruna sussurrou, como se tivesse me contado um segredo. – Até que te conheci. No inicio achei que você só estava sendo legal porque queria que eu te ajudasse, mas depois eu percebi que você, era você. – Bruna tinha um tom sério, um tom sincero. – Quando eu percebi, eu já estava me abrindo para você, você não pediu permissão, nem me alertou que tentaria entrar no meu coração, só entrou. Eu era uma bagunça, toda em pedaços, quebrada, ferida, cheia de machucados não cicatrizados e pouco a pouco você foi cuidando de cada um deles. Depois que descobri que realmente tinha sentimentos por você, eu me recriminei, não podia, eu ia estragar tudo... eu sei que ia, eu sempre estranho tudo, eu sou como Rei Midas, mas ao invés de transformar as coisas em ouro, eu destruo elas. Não faço por mal, as vezes tomo decisões erradas, precipitadas, sou muito impulsiva, mas eu sinceramente não faço por mal. Hoje eu percebo que daria o que tenho de mais valor, que é a minha vida e pode parecer loucura, talvez seja, mas eu descobri que é assim que eu amo, se não for para amar por inteiro, qual o sentindo de amar? Eu sei que você vai me odiar...

- Por quê?

- Eu sei que vai... – Bruna começou a chorar. Eu fechei os olhos, não era para ela estar entrando nesse assunto agora, era para comemorarmos o aniversário dela. Eu já sabia, não tudo, mas o que Carlos me falou era verdade, porque sempre que questionada, Bruna não conseguia disfarçar, era evasiva, respostas pensadas e curtas.

- Não precisamos falar sobre isso agora... – Eu fechei fortemente meus olhos.

- Eu não posso mais fazer isso com você, isso está me ferindo dia após dia. Eu me sinto culpada e é por isso que as vezes eu choro do nada. Só promete que não vai sair dos meus braços até eu terminar de contar tudo?

- Prometo.

- Eu fiquei grávida de Carlos, obviamente ele não queria o filho, disse que eu era uma vagabunda e que queria empurrar o filho de outro para ele, mas que me daria o dinheiro para abortar, eu recusei, mas acabei abortando algumas semanas depois. Foi algo bem difícil, porque eu tinha acabado de fazer sexo com ele e parecia que ele estava mais bruto de proposito, eu até pedi para ele ir mais devagar, eu juro que pedi...

- Shiii... – Troquei nossas posições, ficando agora por baixo e abraçando ela. – Está tudo bem, se não quiser falar, não precisa. – Sim, eu não queria que ela falasse, até porque eu teria que ter um posicionamento e hoje eu não estava preparada para isso, porque vim planejando passar uma noite cheia de amor e carinho com minha namorada, que mentiu para mim, mas ainda assim era a namorada que eu amava.

- Eu jurei que me vingaria, faria de tudo para acabar com ela, com a única coisa que ele amava, pelo menos um pouco mais amava... era a família dele. Não era para ser assim Júlia, eu só ia te enviar fotos nossas, vídeos, conversas, eu juro que não queria usar você, mas... eu fiz uma merda gigantesca, eu te envolvi nisso tudo, te manipulei, me perdoa... me perdoa amor – Ela chorava bastante. – Eu fiz... – Bruna hesitou. – Eu... estava extorquindo Carlos, dizia que iria postar um vídeo intimo seu e meu na internet, eu mandei um pequeno trecho de nós duas nos beijando para ele, mas era só para vê-lo sofrer. Foi por isso que ele sumiu de casa. – Eu me afastei dela, não estava acreditando, ela havia feito mais do que eu podia imaginar e isso deixava uma grande questão dentro de mim que era: Quem realmente é a Bruna?


Notas Finais




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