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História A amante do meu marido (Romance lésbico) - Capitulo 36


Escrita por: YoungeWriter

Notas do Autor


Demorei, eu sei, mas era carnaval então estou perdoada certo? kk

O CAPITULO 37 ESTÁ DISPONIVEL NO BLOG (Notas finais)

Capítulo 36 - Capitulo 36


Eu que achava que levaria por volta de um mês para Bruna se mudar, estava completamente enganada. Em uma semana ela já tinha levado todas as roupas e pego grande parte do meu guarda roupas. Três semanas depois, sua mobília chegou, junto com alguns itens domésticos. O que me faltava comprar, foi preenchido pelas coisas de Bruna. Henrique ficou feliz pelo tamanho da TV e pelo fato de que Bruna não se importava que ele ficasse jogando vídeo game nela. Carlos sempre reclamava, dizia que iria queimar ou coisa do gênero. No primeiro mês de convivência, era tudo as mil maravilhas, eu sabia que seria assim. Agora no terceiro mês, as coisas começavam a ficar complicadas, mas nada anormal, ao meu ver. Manias, costumes, coisas normais da vida, começavam a incomodar.

- Bruna, você pode não deixar a toalha molhada na cama? – Era a oitava vez em menos de uma semana. Talvez por ter filhos adolescentes me fez ser mais paciente, mas Bruna parecia só aprendia na base do grito.

- Está do meu lado da cama. – Respondeu.

- É sério? Você vai dormir na cama molhada a partir de agora. – Larguei a toalha onde estava.

- Custa você pegar a toalha quando vê?

- Custa você estender a toalha quando usar? – Respondi da mesma forma.

- Nossa Júlia, você é tão...

- Chata? – Ela revirou os olhos. – Eu não sou sua colega de quarto, apenas torne a convivência mais tolerável. – Apenas sai do quarto e a deixei antes dela falar algo, se não com certeza iria virar uma briga. Para mim aquilo não tinha sido briga, apenas desentendimento bobo, que antes de dormir eram resolvidos.

Quando cheguei na sala, Henrique estava comendo algo, acho que pela minha cara ele sabia que eu havia me desentendido de novo com a Bruna. Ela era um amor na maior parte do tempo, mas tinham pequenas coisas que poderiam melhorar nossa convivência, coisas como largar roupas largadas, sutiã principalmente. Meu filho é um adolescente cheios de hormônios que tem uma madrasta gostosa. É obvio que isso chama a atenção dele e por mais que eu tente conversar, Bruna não entende. Não que Henrique tenha sido desrespeitoso com ela, até penso que seja difícil para ele, afinal Bruna usa roupas bem curtas.

- Mãe, acho que Bruna esqueceu isso aqui na sala. – Me entregou a blusa social dela e o sutiã dela.

- Estava no corredor de novo? – Ele se levantou, não falou nada.

- Pega leve com ela. – Henrique pegou seus livros. – Isso é tudo novo para ela.

- Você acha que eu estou errada?

- Não, mas acho que para Bruna tudo que ela faz é normal, afinal ela sempre viveu sozinha.

- Eu disse a ela que se casar não era fácil. – Henrique riu.

- Ligue para a tia Kat, acho que ela pode te ajudar melhor do que eu. – Ele deu um beijo na minha cabeça e saiu.

Bruna não saiu do quarto, então provavelmente não sairia, ficaria irritada até a hora de dormirmos e fazermos amor. Peguei meu celular, fui para a parte externa do prédio e ligue para Kat. Não chamou duas vezes e ela atendeu.

- Mana! Finalmente lembrou que tem irmã, sua desnaturada.

- Quanto drama, são os hormônios da gravidez. – Nós duas rimos juntas.

- A espera pela resposta da adoção está sim mexendo com meus hormônios, obrigada por perguntar.

- E Michele, como está?

- Acho que estou mais animada do que ela, porque ela anda tendo outras preocupações.

- Aconteceu algo?

- E a proposito, obrigada por nos emprestar sua filha. – Kat soltou uma gargalhada.

- Você quer me dizer algo?

- Ela anda preocupada com a vida sexual da sua filha.

- Oh céus!

- Mas acredito que seja minha culpa, acabei lhe confidenciando que Helena já era sexualmente ativa e bom, Michele não soube lidar com isso.

- Como assim?

- Ela está preocupada, levou Helena ao ginecologista, fez o calendário menstrual dela.

- Eu tento me manter informada através de Bruna, afinal as duas ficaram bastante amigas, mas fico feliz que Michele não esteja deixando ela fazer tudo, porque se dependesse de você...

- Que imagem errada você tem de mim, minha irmã. Mas agora vamos falar do assunto que fez você me ligar no horário que sua mulher está em casa.

- Ando tendo problemas conjugais.

- Normal.

- Bruna é desorganizada, joga roupas em qualquer lugar, usa roupas curtas fora do quarto, acho que ela não entende que Henrique é adolescente.

- A mão dele deve estar calejada.

- Eu nem quero imaginar isso. – Fechei meus olhos. – Eu queria que Bruna entendesse meu lado.

- Sabe, muitas vezes, as pessoas só aprendem quando fazem com ela.

- O que quer dizer?

- Saia de roupas curtas, comece a fazer as coisas que ela faz, coisas que você sabe que não ajudam na convivência de vocês.

- Eu não sei se é uma boa ideia.

- É uma ótima ideia.

- Algo me diz que ela ficará bastante irritada.

- E tenho certeza que vai ser bem divertido.

- Júlia, o que está fazendo aqui fora? – Bruna apareceu. Ela estava usando roupa de dormir, ou seja, short curtíssimo e uma blusa regata, sem sutiã.

- Estou falando com Kat.

- Mande um oi para minha cunhadinha ciumenta.

- Kat está te mandando um oi.

- Deixa eu mandar um oi para ela. – Estendeu a mão para pegar o celular.

- Uhhh... – Katarina riu.

- Isso é necessário? – Acho que depois de pensar melhor, ela abaixou a mão.

- Mande um oi para ela.

- Bruna lhe mandou um oi. Kat, vou desligar, mande um beijo para minha filha, amo você irmã.

Subimos em silêncio, eu não queria que as coisas continuassem da mesma forma. Entramos em casa, Henrique estava no quarto, então elas decidiram ir também. Bruna havia recolhido tudo que era dela, colocado roupa suja para lavar e os sapatos na sapateira. Fui escovar os dentes, quando voltei ela foi em seguida. Fiquei esperando por ela, acho que ela também queria conversar comigo.

- Bruna, não dá para continuar assim. – Fui sincera.

- Eu sei.

- Precisamos ter maturidade para as pequenas coisas, se não são essas coisas que vão nos desgastar.

- Júlia, você tem muitas regras...

- Eu só tenho as regras simples para uma convivência em grupo. – Bruna respirou fundo.

- Você pode me ajudar com isso?

- Você precisa me ouvir, você reclama quando te trato como meus filhos adolescentes, mas você age como eles em alguns casos. Eu amo você, Bruna. – Fiz carinho no rosto dela. – Tenta só me ajudar colaborando.

- Você quer que eu ajude mais nas tarefas de casa? – Bruna fazia sua parte, nesse sentindo não tinha o que reclamar dela.

- Você tem feito sua parte em casa, não é disso que eu falo. É mais como você se veste na frente de Henrique e pequenas coisas como, deixar toalha molhada na cama, largar sapatos pela casa, seu sutiã ou sair se despindo pelo corredor. Temos um rapaz em casa e ele sente interesse por você, eu tenho certeza que meu filho jamais fará algo, mas ele se interessa por você.

- Está com ciúmes? – Bruna riu.

- E se fosse ao contrario Bruna? Se eu usasse roupas curtas na frente de um irmão seu ou um primo.

- Eu não tenho...

- Apenas coloque-se no meu lugar Bruna, por um minuto. – Ela suspirou, parecia pensar.

- Eu iria ficar irritada, muito irritada. Assim como fiquei quando saiu para falar no celular. – Bruna colocou as mãos na cabeça. – Eu não faço por mal as vezes, mas eu sei que isso te chateia.

- Apenas tente pensar ‘e se fosse ao contrário?’.

- As vezes eu consigo pensar assim, mas tem vezes que o ciúmes é mais rápido e mais forte que isso. Eu tenho muito medo de te perder, amor.

- Eu também sinto ciúmes e medo de te perder, mas eu consigo dosar. Se lembra semana passada quando saiu com seus amigos da faculdade, o que incluía aquele rapaz que você estava aos beijos no seu apartamento, eu fiquei incomodada, enciumada, mas ainda assim eu confio em você.

- Você acha que eu devo buscar uma terapia?

- Não, você pode lidar com isso, só pensar antes de falar ou agir. – Ela concordou.

- Me desculpe, acho que todo esse tempo tenho sido bastante egoísta. Prometo que irei usar roupas mais comportadas, pelo menos fora do nosso quarto. – Eu ri da ultima parte.

- Muito bom... – Me deitei e a puxei para se deitar comigo. – Sabe o conselho que Kat me deu?

- Tenho medo de perguntar.

- Ela disse para eu começar a usar roupas curtas como você.

- Há-Há... excelente conselho. Se você usar essas roupas dentro do nosso quarto, só para mim. Ainda bem que em alguns casos você não ouve sua irmã, porque se não eu acho que iria morrer.

- Ciúmes?

- Eu as vezes queria que você pudesse sentir só um pouquinho do que eu sinto. Não sei se comecei a construir isso. Quando Carlos falava de você, era como se você fosse um bicho preso dentro de uma gaiola, sem senso de moda, que não se arrumava para ele, que nem se importava mais com seu marido. Depois que te conheci, aos poucos eu ia vendo mais e mais qualidades e quando me dei conta eu já estava pensando em você como mulher, o quanto era bonita, o quanto era sensual e que me atraia sem nem ao menos usar roupas curtas ou provocantes, na verdade você nunca tentou me seduzir, mas conseguia tão fácil.

- Como eu consegui isso? – Bruna riu e me deu um selinho, olhou dentro dos meus olhos.

- Você foi só você, sem pretensão de me agradar, sem forçar nada e nem pedir nada em troca. – A puxei para ficar sobre meu corpo e dei um beijo em seu pescoço. – Júlia, você tem um imã para homens e nem sabe disso. – Bruna falou baixo, mas eu consegui ouvir. – E isso é o que me irrita, você não faz nada, mas todos aqueles safados ficam ali te olhando, como se fosse um pedaço de carne.

- Você quer realmente falar sobre isso? – Capturei seus lábios.

- Eu só queria mostrar quanta raiva eu sinto desses malditos.

- Você já demonstra xingando eles. – Mordi de leve seu lábio inferior.

- Hoje só eu vou poder brincar com você. – Sugou fortemente minha língua.

- Ah... – Protestei.

- Prometo que farei você se divertir. – Ela foi descendo os beijos, puxou minha blusa para cima e beijou minha barriga, fazendo com que meus pelos do local ficassem arrepiados.

- Espero que você cumpra sua promessa. – Eu já começava a apertar o forro da cama, pois as mãos de Bruna estavam massageando meus seios por baixo da blusa.

- Pode apostar que vou te dar um ótimo sexo oral.


Notas Finais




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