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História A amante do meu marido (Romance lésbico) - Capitulo 42 - FINAL


Escrita por: YoungeWriter

Notas do Autor


A todas(os) que acompanharam a história até o fim quero agradecer do fundo do meu coração apoiaram. Foi uma jornada de descobertas, até porque a maioria me conhece por postar fanfics camren e eu decidi que era hora fazer algo além de camren. Realmente fiquei feliz com o resultado da história e da aceitação de vocês diante de tudo. Muito obrigada de verdade por todo carinho, comentários e likes. Espero que possamos nos encontrar nas minhas histórias futuras. <3

Capítulo 42 - Capitulo 42 - FINAL


Acordei no hospital, podia ouvir a voz de Katarina, que não falava nada baixo, ela parecia discutir com alguém. Assim que fui me situando, os flashes do que aconteceu no meu apartamento começaram a vir e a vontade de chorar foi inevitável. Eu não conseguia me acalmar, eu estava temerosa, sabia que Carlos havia morrido, mas ainda tinha medo dele passar por aquela porta. Os enfermeiros vieram e eu não queria que eles me tocassem, não queria que ninguém me tocasse. Abracei meu próprio corpo em busca de segurança, mas eu sentia cada pedaço dele tremer.

- Mana, eu estou aqui. – Ela colocou as mãos nos meus ombros. – Acabou, você está segura agora.

- Mas e se ele...

- Shii... ele não vai voltar, nunca mais. – Me abraçou. – Você finalmente vai poder ser feliz.

- Vou?

- Vai sim, Carlos está definitivamente morto.

Oito meses depois.

Aos poucos nossas vidas iam entrando nos trilhos. Eu comecei a fazer terapia, eu tinha pesadelos com aquele dia e muitas vezes acabava me trancando no banheiro e ninguém conseguia me tirar de lá, uma vez passei praticamente um dia inteiro, só sai porque Bruna pediu para arrombarem, depois disso comecei a buscar ajuda. Bruna precisou passar por uma cirurgia extensa de reconstrução do nariz, que havia quebrado em três partes, me sentia bastante mal porque por estar traumatizada acabei não cuidando tanto dela como deveria, acabou sendo ao contrario. No fim, a justiça também decretou que todos os bens de Carlos deveriam ser divididos igualmente entre meus filhos e eu, mas eles só teriam acesso à parte deles depois que completassem vinte um anos. Depois de muita conversa, decidimos voltar a morar no meu antigo apartamento em que vivi com Carlos, era maior e Helena voltaria a viver no Rio comigo. Helena e Henrique foram peças chaves nesse longo processo de recuperação, os dois, me ajudaram e me apoiaram muito. Helena tomou a frente do meu negocio de roupas, começou a terceirizar a mão de obra e assim a produzir mais, expandindo os negócios, em breve abriremos uma loja física. Henrique fazia praticamente tudo dentro de casa, estudava, ajudava a irmã e fazia as tarefas de casa, quando eu me sentia indisposta e muito depressiva. Kat e Michele finalmente conseguiram adotar um lindo menininho que elas colocaram o nome de Vitor, as duas também foram muito importante em todo esse processo, assim como Rose, que me auxiliou em tudo, afinal ainda houve um julgamento e todos os tramites jurídicos que precisei comparecer e depor.

- Amor, olha como ele é lindinho. – Bruna e eu ficamos tomando conta de Vitor para Michele e Kat irem a um encontro. As duas também se mudaram para o Rio, se tornando minhas vizinhas de porta. – Tem um carinha de joelho.

- Bruna! – A repreendi.

- É a verdade, mas ele é tão bonitinho. – Bruna dava beijinhos na bochecha do menino. – Esse cheirinho gostoso. – Aquela cena era tão linda, ela beijando e brincando com o pequeno Vitor, coloquei uma mecha de cabelo atrás de sua orelha para poder olhar seu rosto e admirar a beleza da minha namorada. – O que foi? – Ela sorriu sem graça.

- Só estou te admirando. – Acariciei seu rosto. – Você prefere menino ou menina?

- Você quer saber se sou bissexual? – Bruna me perguntou confusa.

- Não, quero saber se tivesse um bebê, iria preferir menino ou menina? – Ri da pergunta idiota dela.

- Eu não tenho preferencia. – Ela acariciou os cabelos ralos de Vitor. – Eu só iria fazer tudo diferente de como minha mãe fez. Acho que iria querer ser uma mãe como você.

- Como eu? – Perguntei surpresa. Eu era uma mãe terrível, deixei meus filhos passarem por tudo isso, como ela poderia querer ser uma mãe como eu.

- Claro. Você é uma ótima mãe. Eu odiava quando diziam que eu parecia sua filha, mas sendo sincera, se eu fosse sua filha eu tenho certeza que nunca teria feito nada disso, não teria sofrido abuso e teria mais chances na vida de ser uma boa pessoa.

- Você é uma pessoa.

- Você me tornou uma boa pessoa. – Bruna me deu um selinho rápido. – Então sim, gostaria de ser uma mãe como você, dedicada, amorosa, responsável, que vira leoa para proteger seus filhos. Não Vitinho, diz para a dinda o quanto ela é linda e especial. Dinda você é linda e especial. – Bruna fez uma voz fininha e eu cai na gargalhada. Michele e Kat escolheram a mim para ser madrinha de Vitor, na verdade Rose e eu erámos madrinhas, não houve um batizado real na igreja, mas elas nos nomearam madrinhas, Bruna ficou um pouco enciumada, por conta de Rose, mas logo foi superado. – Ah... Vitinho, que fedor. Tem cheiro de gente grande. Vou trocar ele lá no quarto, já que deixamos tudo lá.

- Tudo bem. – Bruna saiu com Vitor para o quarto, dei um tempo e depois fui atrás dela. Fiquei na porta observando os dois.

- Menino, que fedor. O que suas mães tão dando para você? – Bruna ia conversando com o pequeno enquanto o trocava. – Sua dinda e eu somos um casal, não sua dinda e a sua outra dinda Rose, não esquece. Dinda Júlia e tia Bruna, não dinda Júlia e dinda Rose. – Apenas neguei. Quando ela terminou, andei devagar e abracei por trás. Bruna deu um pequeno pulinho de susto. – Amor você me assustou.

- Percebi. – Beijei sua bochecha. – Vamos ter um?

- Um o quê?

- Um bebê nosso.

- O quê? – Bruna se virou rapidamente para mim.

- Um bebê, seu e meu. – Vi os olhos dela se encherem de lagrimas.

- Sério? Você disse que não queria mais crianças, que dois foram o suficiente.

- Aquela era a antiga Júlia, a nova Júlia quer ter um bebê e...

- E?

- Quero me casar com você no papel.

- Você quer?

- Claro. Quero iniciar uma família da maneira certa. – Ela me abraçou apertado, sentia suas lagrimas molhando minha blusa.

- Obrigada Júlia.

- Amor, não precisa agradecer, eu faço isso porque eu te amo.

- Eu nunca tive uma família de verdade e você e seus filhos, sua irmã, sua cunhada, seu sobrinho, até mesmo Rose, me tratam como se eu fizesse parte de um de vocês.

- Você faz parte da nossa família. – Selei nossos lábios. – Futuramente vai ser de papel passado.

Cinco anos depois.

A vida muitas vezes nos presenteia de maneira estranha, ultimamente era o que eu pensava. Eu nunca pensei que poderia ser plenamente feliz, que poderia me amar e ter alguém que me ama, que poderia ter uma nova família. Antes me via presa a um homem pelo resto da minha vida, uma vida infeliz, afinal ele não me amava e eu, era apenas uma mulher obcecada desesperada pelo amor dele. Terminei de por a mesa, era natal, decidimos fazer a festa em nossa casa, minha e de Bruna. Meus filhos mais velhos estavam com suas vidas, mesmo Henrique ainda morando conosco, o tempo que ele passa em casa era pouco. Helena decidiu morar de vez em São Paulo, está dividindo o apartamento com Alana, uma cearense que foi para São Paula estudar relações publicas.

- Henrique chegou. – Bruna passou pela porta, a passos lentos, estava com uma barriga enorme, mas estava linda. – Junto com a namorada. – Fez uma careta. Eu apenas ri, não iria entrar novamente naquele assunto, afinal nos rendeu algumas pequenas discussões. Henrique havia arrumado uma namorada que mais parecia irmã mais nova de Bruna, isso claramente gerou ciúmes em minha esposa, afinal ela era uma versão mais nova dela e que, para Bruna, tinha muita intimidade comigo. Eu não faço o papel de sogra má, até porque Sasha é uma boa garota e cuida do meu filho, no fundo sei que o que Bruna sente é apenas insegurança, ainda mais depois que conseguimos engravidar.

- Benção, mãe. – Henrique entrou na cozinha de mãos dadas com Sasha.

- Olá sogrinha. – Sasha me abraçou. – Trouxemos o seu vinho preferido. – Bruna me encarou e eu apenas ri. – E trouxemos Nutella para você Bruna.

- Obrigada.

- Quer ajuda? – Sasha perguntou.

- Não, já terminei tudo, agora só falta todos chegarem para colocar as coisas na mesa.

- Henrique vai chamar seu irmão, desde que ganhou aquele jogo novo ele não sai do quarto.

- Pode deixar. – Henrique saiu correndo pela casa.

- Seu parto vai ser normal? – Sasha perguntou para Bruna.

- Não tenho passagem, então terei que fazer cesariana. Mês que vem nossa pequena Angélica estará conosco.

- Estou bastante ansiosa. – Admiti.

- Olha quem chegou, o anti social da família. – Henrique estava com nosso filho Cléber nos ombros e depois colocou ele no chão.

- Ele nem me deixou salvar o jogo. – O menino negro, cabelos raspado, estava com a mesma roupa do dia anterior. Adotamos o Cléber quando ele tinha quatro anos, ele não teve uma vida fácil, vivia na rua com a mãe desde que nasceu, uma mulher viciada em drogas. Pouco tempo depois de conseguirmos definitivamente adotar. Conseguimos também colocar nossos nomes em sua certidão de nascimento, ou seja, somos ambas mães dele.

- Você realmente vai passar o natal sem tomar banho? – Brinquei.

- Eu nem tive tempo de tomar banho. – O menino reclamou.

- Você não teve tempo desde ontem? – Bruna implicou com ele. – Vai lá porquinho, vai tomar um banho. Daqui a pouco sua irmã está aqui e suas tias também. – Cleber saiu resmungando e logo em seguida Henrique e Sasha saíram também, creio que eles iriam trocar seus presentes.

- Que nora boazinha você tem. – Bruna estava sentada na mesa comendo sua nutella. – Trouxe seu vinho preferido.

- Por que tem tanto ciúmes de Sasha, ela é apenas uma menina aos meus olhos.

- Eu também era.

- Eu vou interpretar seus ciúmes como hormônios da gravidez. – Dei um rápido selinho nela.

- Me desculpe, sei que estou pirando, mas é que eu me sinto tão gorda, feia e nem um pouco atraente para você.

- Eu já estive grávida, duas vezes. – Peguei uma cadeira e me sentei na sua frente. – Sei que está insegura por conta do seu corpo está passando por mudanças, mas eu te amo e eu disse isso no dia que nos casamos.

O dia estava nublado, até mesmo um pouco frio, Bruna parecia meio desanimada por conta dessa surpresa, mas no fim não precisamos ir para a Argentina nos casar, conseguimos uma união estável no Brasil. Era uma cerimonia intima, apenas para amigos próximos e família.

- Então estamos finalmente casadas. – Falei sorridente enquanto dançávamos.

- Ahhh! – Bruna soltou um gritinho e eu soltei uma gargalhada. – Eu nunca disse isso, mas... antes mesmo de termos algo concreto eu me imaginava casada com você. – Bruna corou. – Mas minha imaginação não chega nem perto da realidade, nunca pensei que pudesse me sentir tão feliz.

- Eu também nunca achei que me sentiria tão feliz. Me desculpe dificultar seu caminho.

- Você acha que valeu a pena?

- Faria tudo de novo sem pensar duas vezes. – Vi os olhos de Bruna marejarem. – Eu amo você. – A beijei, Bruna retribuiu. Ela sabia que eu não gostava de ficar demonstrando afeto em público, ainda mais depois de uma situação bem chata que aconteceu no shopping, a uma vendedora se recusar a nos atender por sermos homossexual. Meu medo era que alguém fazer alguma coisa com Bruna, afinal ela rebatia.

- Você me ensinou o que era amar e ser amada.

Ao longo do dia, todos chegaram. Minha irmã e sua família, minha filha e sua amiga, Rose e sua nova esposa. Todos estavam animados, Bruna principalmente, ela era uma ótima anfitriã e adorava ter a casa cheia, mesmo eu sabendo que aquela barriga deveria estar bem pesada. Percebi Bruna fazendo caretas, parecia estar sentindo dor.

- Amor, que tal sentar um pouco? – A tirei do meio de uma conversa entre Kat, Michele e a esposa de Rose, que se chama Cinthia.

- Eu acho que vou mesmo. – Bruna veio caminhando devagar comigo e sentou no sofá. Estava um pouco ofegante.

- Está tudo bem?

- Está sim, deve ser apenas uma cólica.

- Cólica?

- Sim, estava fraca mais cedo, mas parece estar aumentando. Só não queria falar nada para não estragar nosso natal.

- Bruna, precisamos ir para o hospital. Cléber! – Chamei meu filho mais novo. – Segura a mão da sua mãe, eu já volto.

- O que houve? – Ele perguntou.

- Sua irmãzinha vai nascer, então não deixa sua mãe sozinha.

Antes de ir para o quarto avisei a todos e pedi calma, minha filha estava nascendo prematuramente, mas ainda assim tínhamos tempo, porque as contrações estavam com um intervalo grande. Arrumei tudo, liguei para a clinica e quando voltei só tinha Lena me esperando.

- Mãe, todo mundo já estão nos carros, só falta a gente. Ainda bem que Alana e eu compramos um carro. – Lena parecia ter suspirado aliviada e logo que percebeu o que falou parecia assustada.

- Obrigada filha. – Beijei sua testa e a abracei. – Ela parece ser uma mulher incrível, eu estou orgulhosa de você.

- Bruna te contou?

- Ela sabia? – Lena concordou e eu apenas ri. – Ela me contou indiretamente, mas só agora consegui perceber.

Depois disso descemos, meu maior orgulho foi ver Cléber segurando a mão de Bruna, ele não saiu do lado dela e isso me deixava muito feliz. Quando chegamos no hospital ela foi direto se preparar para fazer a cesariana e eu também fui. Bruna estava chorando e por mais que eu quisesse dizer que aquela dor era apenas 1/3 da verdadeira dor de ter um bebê, eu não pude porque vê-la daquela forma me deixava bastante preocupada, eu acabei até chorando junto com ela.

- Amor, nossa filha está bem, não está? – Bruna ficava repetindo isso diversas vezes.

- Está sim, ela só é apressada. – Acariciei seu rosto. – Como a mãe dela.

Pouco tempo depois a cesariana foi iniciada, durou por volta de quarenta e cinco minutos, Bruna estava muito apreensiva e eu tentava fazer ela relaxar. Nossa filha ficou apenas dez segundos com ela e comigo, foi direto para incubadora, o que era normal para bebê prematuros. Bruna pediu para eu acompanhar nossa filha e ficar de olho nela, a maternidade só tinha nossa família. Eu admito que estava chorando vendo aquele pequeno ser ali dentro, uma pequena parte da mulher que eu amo, minha filha. Nossa família agora estava completa, tinha todos meus filhos em casa, uma esposa amorosa e que cuida de mim, minha irmã e a sua família podem fazer parte da minha vida e eu ganhei uma irmã mais velha, Rose. Eu fui de uma mulher solitária, sem auto estima, depressiva, que era obcecada para que seu casamento desse certo, mesmo que isso gerasse minha infelicidade, a uma mulher plenamente feliz.

- Ela é linda. – Henrique passou o braço pelo meu ombro.

- Tem a os olhos da Bruna. – Lena se aproximou e eu a abracei. Cléber ficou um pouco afastado e Lena o puxou, se ela não fizesse eu teria feito. Minha filha mais velha adorava o irmão mais novo, implicava com ele, mas estava sempre o levando para passar férias com ela em São Paulo. – Vem cá, moleque. É o momento da família, tem que ficar junto.

- Mãe eu quero ter um filho. – Henrique falou e todos olharam para ele.

- Nem inventa garoto!

- Não inventa mesmo. – Sasha rebateu e todos começaram a rir.

Quando Bruna acordou, levaram a pequena Angélica que estava chorando de fome. Eu a ajudei a dar de mamar, porque Bruna era mãe de primeira viagem, então nem imaginava que tinha um jeito certo para fazer isso. Angélica sugava com força, a pobrezinha devia estar realmente com muita fome. Instrui Bruna a não falar para a recuperação da cesariana, coisa que a enfermeira reforçou depois, mas minha esposa era teimosa.

- Depois de tantas perdes, quase desisti. Obrigada por ter me feito tentar mais uma vez. Agora temos nossa pequena Angélica.

- Nosso anjinho. Nosso milagre. – Bruna me deu um selinho.

- Posso te perguntar uma coisa? – Concordei. – Você se arrepende de algo?

- Arrependimentos? – Pensei. Será que haviam arrependimentos na minha vida? Carlos? Mas sem ele não teria Helena e Henrique. Ter insistido tanto num relacionamento fracassado? Sem isso não teria conhecido Bruna. Perdoar facilmente ela depois de saber que ela usava nosso relacionamento para chantagear Carlos? Provavelmente se tivesse terminado não teria tudo que tenho hoje. – Não, nenhum arrependimento, como já disse, se para ter um final feliz com você, passaria por tudo sem pensar duas vezes. – Abracei Bruna cautelosamente para não atrapalhar nossa filha e tendo cuidado com seus pontos.

Olhando para trás e vendo como era improvável eu me envolver com Bruna, tanto por ser mulher e ser amente do meu marido, hoje eu fico rindo sozinha como o mundo da voltas, hoje eu fico rindo como uma mulher treze anos mais nova que eu conseguiu mudar tanto minha vida e me ensinou como ser amada é bom. Hoje temos uma família, repleta de amor, cuidado, respeito e confiança, coisa que nunca tive, nem mesmo com meus pais. Um lar não é formado apenas por um homem e uma mulher, e sim por pessoas que se amam, que se respeitam e cuidam uma da outra. Hoje eu sei o que é uma família, graças a Bruna, a ex amante do meu marido.

“Agradeço a todos os desencontros que tive em minha vida, sem eles, não teria sido possível te conhecer”



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