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História A Ambiguidade do Gene - Olhos Cinzas


Escrita por: Panda_Neko

Notas do Autor


Esta é a primeira vez que posto aqui algo que escrevi. A história já está completa e foi escrita em um texto só, no entanto, enquanto escrevia me empolguei e fiz sete páginas...kkk...por isso decidi dividir em pequenas partes, postando-as a cada uma, ou duas semanas. Boa leitura a todos!! ^-^

Capítulo 1 - Olhos Cinzas


Fanfic / Fanfiction A Ambiguidade do Gene - Olhos Cinzas

Seu corpo se encontrava estirado em meio a uma poça de sangue febril, sua cabeça “girava”, em partes pela agoniante dor que a estava sufocando e por outro lado devido a velocidade com que os fatos aconteceram. Poucos instantes depois sua visão começou a ficar turva, a última visão que teve foi a de sua vulva despedaçada que estava abandonada ao lado de seu corpo nu. Logo em seguida tudo se tornou escuro...

            Naquela fria manhã do outono europeu, Ília corria para pegar o trem. Estava atrasada. Quando finalmente entrou no vagão, sentou-se no primeiro assento livre que encontrou e começou a observar as pessoas que atravessavam a estação. Sua visão pousou em um misterioso homem encostado em uma das colunas que sustentavam a antiga estrutura do século XIX. Misteriosos olhos acinzentados cruzaram com os seus e uma sensação estranha, que misturava curiosidade e, por alguma razão desconhecida, medo, percorreu sua espinha, fazendo-a ter um calafrio. O trem começou a andar e a instigante figura ficou para trás.

            Ao chegar em seu destino, saiu da estação e caminhou cerca de quatro quarteirões, quando estava quase no seu trabalho percebeu que estava sendo seguida e acelerou o passo para o quanto antes se distanciar, mas à medida que sua velocidade aumentava os passos daquele que a seguia se tornavam mais fortes e mais próximos, até que de repente, ela pisou em seu cadarço. “É o fim, certamente serei atacada!”, pensou enquanto ia de encontro ao chão, no entanto, como num passe de mágica, seu corpo parou. Ília demorou a compreender o que havia acontecido. Braços fortes e quentes envolviam seu corpo impedindo que o mesmo colidisse com o frio cimento da calçada. Lentamente foi afastada do solo até encostar no tórax do misterioso homem que exalava um delirante aroma de sândalo. Ela despertou de seu transe quando uma voz grave e sensual sussurrou em seu ouvido “Essa foi por pouco...”. Automaticamente suas pernas falharam e se não fosse pelo misterioso herói segurando-a, ela certamente teria caído. Ao perceber isso, ele soltou uma suave risada e lentamente a girou até ficarem face a face. Ília levou um susto quando percebeu que olhos cinzas cintilantes, como estrelas durante a noite, observavam-na atenciosamente. “É ele! O homem da estação!”, pensou ela. Surpreendentemente, a sensação que teve foi diferente, sentia-se segura em seus braços e o sentimento de medo foi substituído pelo desejo que a invadiu de permanecer exatamente ali, imóvel, no aconchegante calor emanado por ele. No exato instante que olhou para os sedutores lábios sorridentes, que se encontravam a poucos centímetros dos seus, corou pensando nos enlouquecedores beijos que os mesmos deveriam dar. Aparentemente a irresistível figura se deliciava com os efeitos que causava nela, e certamente sentiu-se atraído por Ília também. Ela era uma jovem moça na casa dos 22 anos, trazia consigo fartos cabelos cor de canela que combinavam perfeitamente com um belo par de olhos cor de jade, que aparentavam ter delicados filamentos de ouro e eram emoldurados por uma densa floresta negra de cílios. Se não bastasse isso, sua angelical face era composta por lábios macios e vermelhos como morango, que davam um enorme contraste na suave pele branca como neve que tinha. Nesse instante, passava pela cabeça dela que apenas poderia ser coisa do destino esse magnífico homem estar por perto para segurá-la. No entanto, o que ocorreu é que ele era o perseguidor, que, na verdade, veio em sua direção para entregar a presilha com pérolas que ela havia perdido enquanto caminhava e, por sorte, estava próximo o suficiente para salvá-la da provável queda. Assim que o rapaz contou a Ília o motivo de estar perseguindo-a, um celular tocou. Era o chefe dela que estava furioso querendo encontrá-la. Quando o telefone foi atendido, ela percebeu que estava extremamente encrencada. Haviam se passado vinte minutos desde que seu trabalho havia iniciado e, para piorar, uma importantíssima reunião esperava por ela para começar. Correr. Apenas nisso pensou quando foi em disparada para a empresa que trabalhava, ela mal se despediu dos belos olhos cinzas e saiu como se um tsunami viesse em sua direção para engoli-la...


Notas Finais


E aí? O que acharam da primeira parte dessa história? Espero que tenham gostado! Em breve trarei o próximo capítulo. Beijoos da Panda_Neko ^-^.


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