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História A Ambiguidade do Gene - O Encontro


Escrita por: Panda_Neko

Notas do Autor


Olá gente!! Não resisti e postei outra parte. Como estou escrevendo outra história, pretendo postar os capítulos dessa o mais rápido possível. Espero que gostem! ^-^

Capítulo 2 - O Encontro


            Despedida. Esse certamente seria seu fim, caso ela não fosse a excelente profissional que era. Ília havia conseguido fechar negócio com uma das maiores multinacionais do país. Apesar de toda a tensão devido ao atraso, ela falou com a maior calma e profissionalismo possíveis, além disso, a proposta de projeto que havia elaborado era irrecusável. O sucesso foi tanto que teve seu emprego salvo.

            Já eram cerca de cinco horas quando ela saiu do trabalho, estava tão empolgada quando deixou o prédio que se quer avistou quem a aguardava nos bancos da entrada externa da empresa. A jovem se encaminhava para o meio fio da calçada quando foi interrompida por um timbre familiar que a congelou, “Onde você pensa que vai...?”. Era ele. Ília rotacionou seu corpo até visualizar a figura em sua frente. No mesmo instante um instigado sorriso surgiu em seus doces lábios vermelhos, que logo em seguida abriram espaço para a curiosidade que brotava em seu cérebro, “O que você faz aqui?” perguntou. Ele automaticamente abriu um delicado sorriso e estendeu um pequeno objeto brilhante na direção das pequenas mãos femininas da moça. Era a presilha de pérolas que havia sido esquecida por ela enquanto saía em disparada para a sua reunião de negócios. Ela estava extremamente grata a ele porque o acessório havia sido dado por sua já falecida avó, então significava muito. Ília perguntou ao rapaz como poderia agradecer ou pagar, e já pegava sua bolsa quando foi surpreendida pela resposta que veio juntamente com um sorriso caloroso. “Bem, eu gostaria muitíssimo de vossa companhia em um passeio, “ãhn” ... como é mesmo vosso nome minha dama?”, disse ele soltando uma divertida risada. Ela ficou empolgada e seu coração acelerou devido à resposta inusitada. “Ília, meu nome é Ília. A propósito, vós também não me dissestes vosso nome, meu caro cavalheiro...” disse ela se divertindo com a formalidade utilizada que mais lembrava um diálogo de época. “Richard, Gabriel Richard...mas e quanto ao meu convite?”, disse ele com brilho nos olhos esperando pela resposta. ““Hm”, tudo bem, irei com vós, mas só se comermos um cachorro quente no caminho. Estou faminta.” Desabafou ela rindo. Automaticamente o sol surgiu nos lábios de Richard iluminando seu enorme sorriso, deixando-o ainda mais atraente do que parecia possível. Então, como um verdadeiro cavalheiro, deu-lhe o braço, e saíram para caminhar.

Enquanto andavam aproveitaram para se conhecer, e Ília apenas se deixou levar pelos caminhos. Os dois estavam se afastando do centro da cidade e ela começou a ficar preocupada pois não conhecia o perímetro. Sua espinha se arrepiou quando a memória de olhos cinzas que lhe causaram medo, enquanto estava na estação, percorreram sua mente. Mesmo que a maravilhosa presença ao seu lado a deixava muito confortável, a lembrança assustadora não saía de sua mente, então, por segurança, resolveu perguntar aonde estavam indo. Richard se recusou a contar afirmando que estragaria a surpresa, além do mais, ela provaria um dos melhores cachorros quentes do mundo, a poucos metros de distância. Ainda que um tanto contrariada, ela continuou o percurso. Valeu a pena. Cerca de 42 passos depois, se depararam com um simples carrinho feito de metal, onde um pequeno cachorro “salsicha” se encontrava desenhado do lado esquerdo. O melhor “hot-dog” do mundo! Essa foi a conclusão que chegaram após comerem, se lambuzando com molho de cachorro quente, dois lanches cada um e ainda queriam mais, por isso compraram outro para dividir. E assim prosseguiram juntos, rindo muito com as histórias que contavam. Dez minutos depois não se viam muitas construções, o local era bastante isolado. Mas não era o suficiente para Richard, que fez ela entrar em uma pequena trilha que iniciava ao lado de um posto de combustível e levava a um bosque. A considerar a grande cidade que viviam, o local parecia algo completamente deslocado, quanto mais adentravam na mata, mais mágico tudo se tornava. A copa das árvores quase cobria totalmente o lugar, no entanto, alguns poucos raios luminosos insistiam em desobedecer e entrar, criando desenhos no chão que se movimentavam como ninfas dançantes. O farfalhar das folhas com a passagem da brisa criava uma atmosfera tranquila que era composta juntamente com os tons amarelados e esverdeados das folhas que, tinham as mais diversas formas. Era impossível não se maravilhar, tanto que, Ília se quer percebeu quando pararam bem próximos de algo que parecia ser o fim da pequena estrada. Richard contou a ela que deveria fechar seus olhos, pois a surpresa estava para vir. O suspense misturado a curiosidade fizeram calafrios percorrerem seu dorso, mas era uma sensação boa. Então, fechou-os e foi cuidadosamente conduzida pelo seu homem cortês até abandonarem as árvores. Poucos passos depois de a luz ter aumentado, pararam, ela finalmente poderia olhar...


Notas Finais


PS: As partes com conteúdo mais pesado apenas iniciarão no próximo capítulo. Até o próximo! ^-^


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