1. Spirit Fanfics >
  2. A Ambiguidade do Gene >
  3. Corpos em Chamas

História A Ambiguidade do Gene - Corpos em Chamas


Escrita por: Panda_Neko

Notas do Autor


Olá! ^-^ Bom, finalmente as coisas começam a esquentar...espero que gostem! Estou aberta a qualquer sugestão, crítica e pedidos. Um beijo da Panda.

Capítulo 3 - Corpos em Chamas


" Então, fechou-os e foi cuidadosamente conduzida pelo seu homem cortês até abandonarem as árvores. Poucos passos depois de a luz ter aumentado, pararam, ela finalmente poderia olhar..."

Completamente perplexa e fascinada. Essa foi sua reação que, não poderia ser diferente. Um preguiçoso sol ia se despedindo deixando um rastro morno de cores no céu: Escarlate, dourado, salmão...inúmeras tonalidades pintavam o belíssimo céu anil. Logo abaixo dessa tela real estava um lago de águas claras que, refletia tudo ao seu redor. Pequenos arbustos adornavam a margem oposta aos dois corpos que se extasiavam com a cena. Em momento algum de sua vida ela pensou que esse paraíso pudesse existir na cidade a qual vivia. Os dois se sentaram lado a lado para observar a lenta passagem solar. Devido à queda de temperatura, decorrente do anoitecer, Ília sentia cada vez mais frio e tremia consideravelmente. Ao perceber isso, Richard aproximou-se ainda mais, apoiando suavemente o braço em seus ombros, envolvendo-a em um aconchegante abraço que fez seus corpos se aquecerem rapidamente devido à proximidade. E ali ficaram até escurecer um pouco mais, então partiram dando adeus ao conto de fadas que encontraram.

Enquanto retornavam, Gabriel contava a ela como havia encontrado o lugar ainda criança e de como era incrível a maneira como tudo se conservou mesmo ao longo de tantos anos. Quando estavam propínquos do centro, Ília disse que seguiria sozinha, obviamente, Richard discordou completamente e quase a obrigou a ir no carro dele, porque já estava escuro e seria muito perigoso se arriscar dessa forma. “Nunca se sabe quando um psicopata pode aparecer”, afirmou com um semblante sério. De tanto insistir ela por fim aceita...

            Quase trinta minutos. Esse foi o tempo que levaram até chegar. Ele estacionou em uma vaga automobilística em frente ao portão da casa que, apesar de não ser a maior de todas, trazia consigo uma elaboradíssima estrutura com janelas amplas que proporcionavam uma aparência moderna. Os dois desceram do carro e foram até a porta de entrada. Ao chegarem ali, hesitavam pela despedida, seus olhares permaneciam baixos, então, quando finalmente se encararam, uma centelha brotou de seus olhos e, por alguma razão, não conseguiam desviá-los. Uma atração quase incontrolável tomou conta de suas almas. Em um impulso inconsciente se beijaram. Um beijo quente e avassalador. Rick puxou o corpo (agora vacilante) de Ília de encontro ao seu, percorreu com suas mãos grandes, toda a extensão das costas dela, fazendo-a perder o raciocínio, os dois completamente loucos pelos desejos selvagens que os invadiam, esqueceram de todo o restante do mundo, entrando rapidamente na casa.

Richard empurrou a porta com o pé para fechar, logo em seguida levantou-a com seus braços fortes de modo que ela pudesse enlaçar suas pernas em torno dele, então colocou-a contra a parede ao lado da porta. Se beijavam cada vez mais intensamente, fazendo-a perder o fôlego e a vontade enlouquecedora envolvia-os cada vez mais. O sofá foi o primeiro local que encontraram, sendo assim, ele a carregou até chegar perto o suficiente para deitá-la no sofá de veludo, indo assim para cima dela que, não conseguia pensar em mais nada além de como ansiava por aquele homem. Ília se sentou e suas mãos se direcionaram à jaqueta de couro que ele usava, retirando-a, em seguida para a camisa azul que ficava um tanto colada no corpo dele, exibindo uma leve silhueta do que cobria. A cada centímetro deslocado da peça, um corpo forte e sexy ia sendo revelado. Ele tinha a pele cor de caramelo, e o aroma envolvente de sândalo ia se tornando mais forte, penetrando na cabeça de Ília, deixando-a completamente anestesiada. Quando finalmente a roupa foi ao chão, um peitoral definido e lascivo ficou completamente exposto, fazendo assim com que ela entrasse em completo êxtase. Ele tinha uma curiosa tatuagem tribal em seu braço direito, que o tornava ainda mais interessante. Em seguida, Íli involuntariamente tocou o peitoral dele, sentindo o quão tórrido estava. Empurrou-o para o sofá, ficando sobre ele para assim poder percorrer cada milímetro do corpo másculo à sua frente. Primeiro, beijou-lhe o pescoço deixando-o totalmente arrepiado, por seguinte prosseguiu descendo com os lábios por toda a linha de seus músculos, até chegar no abdômen onde acariciou a área em torno dos gomos firmes e sinuosos que tinha. Richard ficava cada vez mais excitado até o ponto em que a agarrou, puxando-a para si. Deu-lhe beijos ardentes até que ficasse completamente derretida. Fazendo ela se sentar em seu colo, retirou sua camisa de cetim com mangas longas, deixando seus seios avantajados cobertos apenas pelo sutiã rendado. Então, completamente enfeitiçado, tocou suas costas descendo até sua cintura, puxando-a de forma que nada ficasse entre eles. Corpo com corpo, carne na carne, pele na pele, com um ardente fogo invadindo-os enquanto se beijavam insanamente, trocavam carícias intensas, percorrendo tudo que podiam. Seus corpos se enlaçavam perfeitamente, seus corações acelerados palpitavam em conjunto, fazendo-os parecer um único ser. Rick tocava a parte interior das coxas de Ília que, apesar de ainda usar calças, sentia seus dedos subindo por entre suas pernas indo até sua virilha, fazendo-a perder a razão. No instante em que ela tentou retirar as últimas peças de roupa que usavam, foi impedida. Mesmo estando faminto, Richard não poderia transar com ela. Não na primeira noite. Ele havia gostado dela, queria algo sério, por isso esperaria até realmente ser a hora. Ela ficou um tanto triste por ansiar por esse momento, mas compreendeu e ficou ainda mais encantada. Ficaram abraçados no sofá conversando, enquanto trocavam carícias mais calmas. Tempo depois, já era muito tarde e ele se despediu dando-lhe um doce beijo na testa e um suave “Boa noite, minha pequena flor de lótus...”. Mal sabia ela que aquela noite mudaria completamente sua vida...



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...