Aquela sensação era indescritível (esta até existia descrição, porém seria explicada de maneira estranha e incompreensível por mim, uma pessoa idiota, diga-se de passagem.) que passava por cada célula de meu corpo, me dando ânsia a cada passo que dava para dentro daquela exorbitante construção.
Realmente, escola não é um lugar abençoado por Deus. Muito menos, presenteado por Satã. Acreditem, esse lugar faz parte do nada. Ele é, incrivelmente, um zero à esquerda. Ele não é bom, nem é ruim. Ele é mediano, medíocre.
Um lugar de decisões. Nele, os jovens decidem qual caminho seguir. No meu caso, não preciso nem pensar. Seguirei o caminho por qual achar mais desafiante. Aquele que tiver mais pedras, mais obstáculos, será meu escolhido.
Eu adoro um desafio. E, acreditem, os desafios me adoram.
Seguirei risonha por dentro, mascarada com a indiferença. No entanto, alguém com certeza verá meus dentes contornados por meus rachados lábios. Porém, esse alguém terá que conhecer-me desde o começo, quando eu sorria por tudo e por nada.
Esse alguém terá que cativar-me.
Se tu me cativas, por que não cativar-te?
Assim, tu serás para mim, único no mundo. E, eu serei para ti, única no mundo.
Continua no próximo capítulo...
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