História A Aposta! (*Ziam) - Ten!!!!!

POV’S Zayn

-Zayn você não faz ideia do quanto o Harry é fofo, ele é a melhor pessoa do mundo. Ah eu já te contei da surpresa que ele preparou pra mim.... – Louis não parava de falar em Harry, eu já estou quase morrendo aqui.

Estamos na hora do intervalo, o pior de tudo e que as minha primeiras aulas foram junto com Louis então tive que aturar ele falando de como o Harry e romântico e fofo a manhã inteira.

-Sim Louis, você já me falou isso tudo. – Falei morrendo de tedio. – Me falou ate coisas que eu não preciso saber.

- Eu só estou falando a verdade, o pênis do meu namorado é grande isso não é mentira.

-Louis! – Exclamo e logo depois caímos na gargalhada.

-Malik. – Olho para trás e vejo a secretaria do diretor me encarando.

-Pois não, Sr. Garcia? – Pergunto.

-Tivemos uma ligação do hospital e sua mãe deu entrada lá hoje de manhã. – Ela falou calma como se aquilo fosse qualquer coisa.

Meu coração começou a acelerar, minha vista começou a embaçar, minha mãe pode ser tudo de ruim, pode me xingar de qualquer coisa, mais ela é minha mãe e eu amo ela.

-Em que hospital ela está? – Me levantai rapidamente.

-Zayn fica calmo. – Louis se levantou e deu a volta ficando ao meu lado.

-Aqui está o endereço. – Ela esticou um pedaço de papel e eu peguei. – O Diretor já autorizou a sua saída.

-Eu posso ir com ele? – Perguntou Louis e a mulher o encarou seria. – Ele não está em condições de ir sozinho.

-Não. – Ela respondeu seria. – Licença. – A mulher se virou e sais pisando duro.

Depois de mentir para Louis, falando que eu estava bem eu sai da escola e peguei um taxi indo até o hospital, não aguentei segurar as lagrimas. Eu amo minha mãe demais e me preocupo com ela, meu coração se aperta cada vez que eu penso em algo de ruim que poderia ter acontecido com ela.

Entro as presas no hospital e vou direto na recepção.

-Olá. – Falo rápido e a mocinha me olha e me dá um sorriso. – Eu quero saber sobre uma paciente que deu entrada aqui. Eh, Trisha. Trisha Malik. – A mulher que aparenta ser apenas uns três anos mais velha que eu, procura algo no computador e logo depois levanta o olhar para mim.

-Sim, ela deu entrada aqui sim. – Ela olha no computador e volta a olhar para mim. – Aqui diz que ela foi atropela.

-O-oque? – Eu começo a tremer.

-Você é parente dela?

-Sim, sim. Sou filho.

-Tudo bem. Você poderia preencher essa fixa, alguns dados ficaram faltando.

Após preencher os dados eu fui até a sala de espera. Eu fico andando de um lado para o outro, tento ligar para minha irmã Safaa mais só cai na caixa postal, deixo alguns recados para ela.

Essa demora de notícia faz com que eu fique mais preocupado, eu não sei mais o que fazer nem pensar.

-Zayn. – Olho para trás e Liam vem em minha direção e em abraça, pela primeira vez no dia eu me sinto seguro e protegido. – Louis por alto o que aconteceu e eu fiquei preocupado. Está tudo bem com ela?

-Eu não sei Liam. – Falei entre o choro. – Ninguém fala nada, eu já não aquento mais tanta espera. – Ele me abraça de novo me passando carinho.

Um homem de meia idade e jaleco branco se aproxima.

-Família de Trisha Malik?

-Sim, sou filho dela. - Me coloco a frente e enxugo as lagrimas. – Como ela está doutor?

-As notícias não são boas. – Ele suspira pesado e eu sinto minha pernas vacilarem, Liam me abraça de lado e deposita um beijo em minha testa. – Pelo o que consta ela estava muito bêbada quando foi atropelada. O estado dela é grave, ela perdeu muito sangue e ela não está reagindo aos remédios, fizemos uma cirurgia às pressas, mais o caso dela é difícil, a pancada foi muito forte.  Ela está na CTI agora e as últimas vinte e quatro horas serão decisivas para ela.

-Eu posso ver ela? – Falei me soltando dos braços de Liam. – Por favor me deixe ver ela.

-Venha comigo. Mais eu te peço que seja rápido. – Eu acompanho ele ate um corredor que não parece ter fim.

Ele para em frente a uma porta e a abre eu entro e ele a fecha, vou em direção a cama, meu corpo extreme-se ao vê-la nesse estado, eu não aquento e caio no choro outro vez. Ela abre os olhos devagar e fica me encarando por um bom tempo.

-Z-ayn.... – Ela me chama com muita dificuldade, eu me aproximo mais e me sento na beirada da cama.

-Mãe, não precisa falar nada, você não pode mover esforosos, você vai ficar bem.

-Me-meu.... filho, m-me..... per-do...e. – Ela respira fundo.

-Mãe....

-Só-só.... m-me.... perdoe.... po-por, tu-tudo.... que..... e-eu fale.... – Ela da uma pausa para respirar. – O-ou.... fi-fiz.....

-Você não precisa.... – Eu tento me conter mais as lagrimas não param de cair.

-Po-por favor, e-eeu.... te-tenho....mu-mui-to orgulho de vo-você...... só-só.... me diz que-que....me perdoa.

-Sim mãe. Eu te perdoa. – Eu seguro sua mão. – Você vai ficar bem, eu vou estar aqui ao seu lado.

-Me-me.... diga.... que-que.... você va-vai.... fica..... be-bem..... eu.....

-Mãe me escuta, você vai sair dessa, eu não preciso te prometar nada porque você vai esta do meu lado para me fazer ficar bem. – Levei sua mão ate minha boca e dei um beijo. Ela sorri com lagrimas nos olhos.

-Eu-eu..... te.... amo. – Ela fecha os olhos, fico esperando ela falar alguma coisa mais ela não fala.

-Mãe? Mãe, por favor não faz isso. Mãe. – Me deito em sua barriga e começo a chorar mais. – Não..... mãe, não me deixa...... Po-por fa-vor........

Sinto alguém me segurar, não sou atenção a única coisa que eu faço e agarrar ela e pedir para ela não me deixar.

-Meu querido, sinto muito. – Agora percebo que é o médico. – Enfermeira trás um calmante para ele, ele está muito abalado......

-Não... eu.... não quero nada. – Grito. – Eu só quero minha mãe..... eu só quero ela.....

Sinto outras pessoas me segurarem e me tirarem de perto dela, começo a gritar. Eu não quero sair de perto dele, eu não aceito dela me deixar assim, eu quero ela, eu preciso dela.

Quando já estou fora do quarto os enfermeiros me soltam e eu caio de joelhos no chão e me permito chorar mais.

-Oh Zayn. – Liam corre até mim e se joga no chão para me abraçar.

-Porque Liam? Porque ela? – Abraço ela de volta. Ele não fala nada somente me aconchega em seus braços e acaricia minhas costas.

Estou sentindo um vazio imenso agora, nem Deus sabe a dor que eu estou sentindo. Ela poderia me xingar me bater me escorraçar, fazer tudo de ruim para mim, mais no fundo eu sabia que ela me amava e eu esperava que eu dia ela dissesse isso para mim, mais eu não queria que fosse desse jeito, não assim.

-Vem, vou te levar para casa. – Liam me soltou, parecia que metade de mim também estava indo embora. – Você precisa de um banho. Você quer que eu veja as coisas do enterro? você não está com cabeça para isso. – Assinto com a cabeça.

-ZAYN! – Minha irmã vem correndo em minha direção. – Z, o que ouve, como a mãe esta?

-Safaa..... – Tento falar mais não consigo. – Ela..... ela......

-Não..... – Ela começa a chorar e me abraça. Agarro ela forte para que ela saiba que eu sempre estarei com ela.

(.)

-Preparei algumas coisas para vocês comerem. – Liam fala quando eu e Safaa entramos na cozinha.

Nós viemos para casa para tomarmos um banho e depois irmos para o enterro. Eu ainda não consigo aceitar, mil coisas passam pela minha cabeça, eu estou uma bagunça. Eu ainda espero que minha mãe passe pela aquela porta com uma garrafa de vodca na mão e me xingando, pelo menos ela ainda estaria aqui comigo.

Começo a chorar novamente, Liam vem em minha direção e me abraça. Safaa se senta em uma cadeira e chora também.

-Obrigado Liam. – Olho nos olhos dele e acaricio suas bochechas.

-Não precisa agradecer. – Ele joga uma mexa de cabelo rebelde que caia em meu rosto para trás. – Eu sempre estarei do seu lado, saiba disso. – Ele junta nossos lábios em um beijo calmo. Por um momento eu me esqueço de tudo, por um momento só existe eu e Liam, por um momento tudo está bem, mais um choque de realidade cai e destrói tudo, ai eu lembro de tudo que aconteceu e volto a chorar, pois é a única coisa que me resta.