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História A Arte Escondida Dentro do Baú - A Descoberta: A Primeira Chave


Escrita por: myltonfranklyn_

Notas do Autor


Imagens sempre chocam mais que palavras. Imaginem bastante!!!

Capítulo 1 - A Descoberta: A Primeira Chave


Fanfic / Fanfiction A Arte Escondida Dentro do Baú - A Descoberta: A Primeira Chave

A lei da vida é viver e morrer. Morte... isso me alegra! Poderia passar o dia inteiro recitando poemas sobre essa palavra que, para mim, vai além de cinco letras. Excita-me! Faz-me viver, mesmo que em um círculo paradoxal que, sem abandonar as figuras de linguagem, atinge-me como um raio diretamente na cabeça. As linhas, as curvas... são perfeitas! Poderia aproveitar mais, porém sempre fui ansioso para o ápice, para o fim, para a revelação. Tomo a minha coleção de pontas em teu corpo branco arrepiado, pretendo organizar o casamento da mais alta burguesia com a prole. Minha mão é grande, mas faço caber. Vejo que você sente, quero-te acordada a todo mundo. Você deve sentir, meu bem! Não está aqui por nada. Hoje és meu grande trunfo da noite. Foi tão difícil achar alguém tão perfeita... sei que já disse que amo os fins, mas do que adianta pressa para algo que demorou e precisou de tanta calma para se concretizar? A noite é rápida, mas é precisa. É silenciosa, é maravilhosa... maravilhosa para eu te ter, meu novo amor!

A escola sempre foi um ambiente bastante hostil para mim. Achava as pessoas, sem exceções, umas verdadeiras idiotas. Sempre escutava comentários sobre mim e meu jeito de ser. Tudo bem, admito que não sou o mais sociável das pessoas, porém o que vai adiantar forçar algo em um mundo que eu odeio? Um mundo que está cada vez mais descontrolado? Um mundo cada vez mais violento e sem sentido? Esse mundo está acabando pouco a pouco. Serão mínimos os dias e máximas as noites. Sou alguém que fará isso acontecer gradativamente. Minha convicção é das mais ambiciosas, mas não por dinheiro, e sim por gente. Por carne. Por sangue.

O que me agrada me faz vivo. A morte me agrada. Mas a morte em si não é suficiente para uma refeição cheia e bem servida. Precisa de bons acompanhamentos, boas doses de bebidas caras e molhos picantes e vermelhos. Precisa mostrar seu interior, precisa sujar minhas mãos, precisa me fazer suspirar até algo se tornar rígido em minhas calças. Precisa presenciar meu direito e perceber que estou ali para retirar algo que por muitos anos não fez sentido. Seus membros serão meus enquanto se movimentarem. Seus orifícios serão pontos de liberdade para meus fetiches. Não sou uma pessoa com ideias fracas. Sem bem aproveitar a mente que Deus me deu. É por isso que não existe culpa no que eu faço, existem apenas leis que foram difundidas em uma sociedade que as infringem todos os dias.   

Meu entendimento vai além daquilo que é certo ou errado. Não sou estúpido o bastante para não saber que o que eu faço é visto com olhos de tormento e desprezo pela sociedade. Mas egoísta como for, a sociedade nem se compara a mim. Sou capaz de fazer coisas inimagináveis. Encomendar o sofrimento ao meu favor como uma pizza entregue pelo entregador. Banhar-me em águas laranjas e vermelhas, bebendo delas, alimentando-me e sentindo o bom gosto da satisfação.

Prazer puro. Obras, olhos de admiração e o poder de fazer aquilo que quiser. É nesse espaço, nessa pequena garagem que não há espaço para luzes e holofotes. A plateia sou eu, e quem faz o show também sou eu. Sou capaz de entreter a mim mesmo e ter consciência disso. Não consigo imaginar como isso poderia ser ruim.

Apesar do horror que era a escola, eu tinha uma amiga. Uma pessoa extremamente boa. Não sei se o mundo viu alguém mais puro que ela. Uma menina cheia de sonhos e de almejos. Passava o dia pensando em como seria ser uma astronauta. Com 16 anos, estudava como uma condenada para ter o conhecimento suficiente para passar em engenharia espacial na universidade. Infelizmente, adquiriu um câncer chamado de leucemia. Resistiu por mais de 1 ano, mas sua luta acabou rápido. Adquiriu muito conhecimento em sua vida, mas para realizar seu sonho, tudo foi em vão. Alguém como eu, que apresentava esse comportamento considerado “anormal” pela sociedade, precisava de um motivo para me realizar como pessoa. Um motivo para matar! Era isso que eu procurava. Matar alguém por matar é estranho, até para mim. Percebi que a vida não servia para nada se seu sonho não fosse possível. Percebi que o mundo era cruel principalmente para as pessoas boas, para aquelas que não merecem. O mundo faz sofrer, faz doer! Por isso estou aqui. Para acabar com o sofrimento das pessoas infelizes consigo mesmas. Trago a morte até elas e a satisfação a mim, pois sou humano e possuo minhas necessidades. A primeira pessoa que salvei foi a minha professora. Eu a salvei de seu marido e, acima de tudo, sua vida monótona, chata e sem desejos. Uma pessoa parada na vida, estagnada, esperando apenas o ônibus para levá-la a algum lugar no qual não existisse sonhos nem almejos. Uma pessoa que estudou apenas por obrigação dos pais. Sim, eu sei isso tudo sobre ela. Roubei seu diário.

Minha obra humana se baseia em muita pesquisa e discussão. Preciso conhecer ao máximo aquele ou aquela que libertarei deste cárcere infernal. Era uma mulher bonita. Sempre bem vestida e arrumada. Grandes seios, mas nádegas pequenas. Todos os dias, eu a via saindo de seu apartamento. Precisava planejar meu trabalho. Seu apartamento era bastante perto minha casa. Quando a vi passando, desejei-a por todo o seu trajeto. Precisava explorar cada centímetro daquele corpo. No momento que passou pela minha casa, gritei seu nome e a chamei para entrar. Pedi por ajuda. Quando ela entrou, a bati na cabeça com uma garrafa. No momento que ela acordou, percebi pelos seus olhos a quanto assustada ela estava. Olhou para os dois lados e notou duas amarras improvisadas reforçadas com fitas adesivas. Sua roupa estava no chão. Estava totalmente pelada. Olhou para a frente e viu que suas pernas estavam abertas com sua vagina a amostra e totalmente virada para mim. Não estava com muitos pelos e tinha um gosto maravilhoso. Não era aquele gosto de produto químico que faz qualquer homem perder a vontade de prosseguir.

Não conseguia parar de olhar para aquela vagina. Meu membro estava ao passo de rasgar minha calça. Minha vontade era penetrá-la com toda a minha força. Queria sentir a umidade daquela maravilha em contado com minha pele. Masturbei-a escutando seu gemido somado a gritos de desespero e socorro que eram imediatamente abafadas pela fita em sua boca. Sentia-me cada vez mais excitado. Ela tentava falar algo, mas eu não entendia, até que resolvi retirar a fita. A primeira reação foi de gritos histéricos e movimentos que visavam a saída daquela situação. Felizmente, para mim, estávamos em um local extremamente longínquo das nossas casas. Uma casa localizada na zona rural, perto do rio principal da cidade e de relevos montanhosos. Não havia a mínima chance de alguém escutar todo aquele histerismo. Percebi que ela já havia aceitado o fato de que ninguém viria por ela. Nem mesmo se estivesse na cidade. Nem sequer seu marido parecia aquele que iria salvá-la das garras daquele psicopata. Os gritos pararam. Escutei sua voz dizendo “Por favor! Deixe-me ir embora. Eu farei tudo que você quiser, mas por favor, deixe-me ir embora daqui! ”. Minha resposta foi clara e verdadeira. Afirmei que ela já estava fazendo aquilo que eu queria e, se por acaso recusasse, eu a mataria.

No momento, apenas se escutava o silêncio enquanto eu lambia sua boceta e a chupava como no pornô que eu havia assistido. Percebi que amava aquilo, mas algo não me deixava quieto. Como será ser chupado também? Mandei-a abrir a boca a ameacei com uma faca extremamente afiada. Estava disposto a matá-la se não fizesse o que eu mandasse, mas, pelo que me pareceu, ela entendeu o recado. A sensação foi maravilhosa. Fui sortudo! Meu primeiro oral recebido foi um dos melhores que recebi até hoje. No momento, surgiu-me uma dúvida sobre a vida dela. “Você tem sonhos? ”. “Não”. “Por que vives, então? ”. “Porque tenho medo da morte.”. Disse-lhe que a vida por si só é a pior das coisas que existem no mundo. O ato de viver é controlado por essa sociedade ideologicamente capitalista que põe na cabeça das pessoas a ideia de trabalhar para viver. E isso era exatamente o que a professora fazia. Ela percebeu que a vida não fazia sentido. Disse-me que já tentou se matar inúmera vezes ao longo dos seus 40 anos. Afirmou-me que já procurou ajuda em todos os psiquiatras da cidade, tomou os mais diversos tipos de remédio, mas nunca melhorou. A verdade é que existem pessoas que nascem para sofrer. Percebi mais uma vez que meus motivos para matar eram bem mais sucintos que pareciam. Que aquilo realmente existia na prática. Vê-la daquele jeito, sem roupa e com meu dedo em sua vagina, fez-me ver a vontade de matá-la e libertá-la desse mundo cruel era muito grande. Mas algo veio em cima dessa vontade.

Uma sede de sangue imensa. Uma vontade ver aquele liquido vermelho escorrendo e manchando todo aquele local. Surgiu-me uma vontade de me banhar em meio ao sangue, fundir-me e tornar-me mais forte. Era aquilo que eu precisava para viver! Meu ego estava prestes a saciar sua sede, mas não de água ou muito menos orgulho, mas de sangue.

Quando a cortei, bebi seu sangue direto do corte. Senti um gosto de ferro em minha garganta. Senti-me mais forte. Meu pênis conseguiu ficar mais duro que antes. Fiz-lhe mais um corte. Ela não gritava, nem sequer esboçava uma reação. Parecia que eu estava bebendo o sangue de uma estátua. À medida que eu a via sangrar, mais meu membro respondia. Mas algo me dizia que aquela não era a hora. Que eu deveria esperar um pouco mais. Depois de vários cortes deferidos contra seu corpo, deixando-a repleta de sangue, beijei-a. Minha boca também estava com muito sangue, mas professora esboçou um sorriso após o beijo. Perguntei-me o porquê daquilo, disse-me que pela primeira vez recebeu a atenção que tanto necessitava. Disse-me mais que nunca alguém tinha a tratado com tanto carinho quanto naquele dia. Decidi acabar com tudo aquilo naquele momento. Despedi-me desejando uma boa viagem para onde sequer ela tenha ido. Preferi acreditar que foi para um lugar bom e acolhedor, típico de passagens bíblicas. Desferi o último golpe com a faca em seu pescoço. Muito sangue corria por ele. Utilizei-me daquele sangue como um óleo para me masturbar. Minha excitação chegou a aumentar, percebi que gostava daquilo.

Ao ver que a vida já havia saído do seu corpo, e ao ver o cadáver, surgiu-me uma vontade incrível de fazer sexo com ele. Vê-la naquele estado, morta, com os olhos fixos no teto e boca aberta, fez meu pênis ir a um tamanho que nunca havia atingido antes. Eu sou um necrófilo. Que coisa! Lambendo seu sangue ao mesmo tempo que chupava a buceta, eu gemia como se estivesse em uma montanha russa. Seu corpo ficava frio e aquilo me deixou louco. Precisava penetrá-la. Quando o fiz, seu corpo expressou uma pequena movimentação motora. Parecia até que iria voltar a vida. Já havia bebido bastante sangue, mas ainda estava metendo no com o cadáver... Até que gozei. Gozei dentro dela. Acho que nunca tinha gozado tanto na minha vida. Foi incrível! Fiquei decidido a repedir a experiência quantas vezes fossem necessárias.

Limpei seu corpo e o coloquei em um freezer que pertencia ao meu pai quando ele vendia peixes no centro da cidade. O freezer tem cadeado. Guardei a chave e fui embora após fechar a garagem. De alguma maneira, permaneci ligado aquele local. Notei que ali guardaria muitas histórias que preencheria minha vida com mais saciedade. Senti-me mais completo. Mais histórico. Mais vivo! Obrigado, professora Lucy!


Notas Finais


Entendo o drama sombrio, porém, procurem abstrair as questões filosóficas que rodeiam a história. Imaginem o máximo!!


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