História A Árvore de Cerejeira - O Jantar

Sakura on

Eu usava um vestido branco com bolinhas vermelhas, ele era um pouco rodado e era cinco dedos acima do joelho. Eu estava um pouco nervosa eu conheço minha família muito bem, minha mãe é louca, e meu pai tenho medo das perguntas que ele pode fazer para o Sasori.

Comecei a descer as escadas e pude ouvi vozes na cozinha deve ser meus pais conversando. Ouvi a campainha tocar deve ser o Sasori. Corri para abrir a porta e era ele, quando me viu ele ficou parado como se tivesse entrado em transe.

-Não vai falar nada Sasori? - ele balançou a cabeça como se tivesse saindo do transe.

-Claro. - ele sorriu e veio até mim e me beijou. - Você está muito linda hoje princesa. - eu sorri para ele.

Abri espaço para que ele entrasse, ele parecia um pouco estranho, talvez seja pela conversa que ele teve com o pai dele, depois eu vou perguntar para ele sobre o que era, ficamos parados na sala em silêncio.

-Sabe ainda dá tempo de desistir. - sussurrei para ele.

-Acho que não dá mais tempo. - ele sorriu para mim, e olhou para frente.

-Então você é o famoso Sasori? - eu me virei quando ouvi a voz de meu pai.

-É um prazer conhecer o senhor. - Sasori ergueu o braço para comprimentar meu pai.

-Ah que bom te conhecer, não sabe o quanto Sakura fala de você. - minha mãe como sempre me matando de vergonha.

-Ah eu não sabia. - ele me olhou de canto, e aposto que eu fiquei vermelha.

-Porque não sentamos. - eu me pronunciei, to vendo que a noite vai ser longa.

-Ah claro porque não vamo para cozinha. - minha mãe puxou Sasori pelo braço, ela estava muito animada. - eu não sabia do que você gostava de comer então fiz um pouco de tudo. - Sasori me olhou de canto e eu balancei a cabeça.

Ah nem quero ver no que vai dar este jantar. Passei a mão pelos cabelos, e caminhei pra cozinha, me sentei ao lado de Sasori na mesa e meus pais estavam na nossa frente. Sasori não estava muito acostumado com o convívio da família, então acho que ele estava um pouco perdido.

-Sakura me disse que você está fazendo medicina. - o questionário do meu pai começou. - e que está quase para terminar.

-Sim, é verdade, logo vou começar a procurar estágio. - ele passou a mão nos cabelos.

-Ah espero que goste querido. - minha mãe colocou as panelas na mesa. - fique a vontade e pode se servir. - Sasori sorriu para ela, o que para minha mãe foi como um sim.

-Então ainda não trabalha? - meu pai encarou Sasori.

-Ainda não, mas se tudo der certo, esse ano eu começo. - ele parecia um pouco desconfortável.

-Sabe que Sakura só tem 17 anos? - meu pai ergueu a sobrancelha, vi que Sasori ficou mudo.

-Pai faço aniversário mês que vem. - eu encarei meu pai, que bufou.

-Só quero saber se ele tem consciência disso, que você é bem mais nova que ele. - meu pai encarou Sasori.

-Eu sei sim senhor. - Sasori pegou minha mão por debaixo da mesa. - e quero que o senhor saiba que minhas intenções com sua filha sao as melhores. - meu pai revirou os olhos, e eu sorri para Sasori.

-Ele sabe sim, não é querido. - minha mãe olhou para meu pai.

-Isso é o que eu quero ver. - meu pai começou a comer. - Não esqueça que eu já tive a sua idade rapaz.

E assim foi o jantar minha mãe ficou paparicando Sasori o tempo todo, já meu pai de vez enquanto fazia alguma pergunta desagradável, como: “Você tem filhos? No que seus pais trabalham? Quantas namoradas você já teve? Pretende se casar algum dia? Acha que consegue sustentar uma família? Tem muitos amigos?” e muitas outras que nem merece comentário, acho que nem  preciso falar como Sasori ficou desconfortável com essas perguntas.

-Não liga para ele não. - eu me aproximei dele e dei um selinho nele, estávamos sozinhos na sala finalmente. - eles são loucos. - fiz careta o que fez ele sorrir.

-Eu entendo ele princesa. - ele passou a mão nos meus cabelos. - você é a única filha dele, e você é muito linda, - ele começou a se aproximar - na realidade - ele começou a acariciar meu rosto - a mais linda - ele chegou mais perto, o que fez meu coração acelerar - que eu já vi. - ficamos bem próximos a ponto de ouvirmos a respiração um do outro, fechei os olhos esperando um beijo.

-Espero não estar atrapalhando. - nos afastamos rápido.

-Claro que não pai. - eu falei ironicamente, ele bufou e sentou na poltrona um pouco afastado do sofá (não acredito que ele vai ficar aqui)

Sasori me olhou pelo canto do olho, e pegou em minha mão.

-Então como foi a conversa com seu pai? - eu o encarei.

-Ah mesma coisa de sempre, ele está insistindo que eu vá para Europa - ele me olhou.

-Não sabia que seu pai queria que você fosse para Europa. - ergue a sobrancelha e ele sorriu sem graça.

-Pois é, a sede da empresa dele, fica na Espanha, então ele vai se mudar para lá, e quer que eu vá com ele. - ele apertou minha mão. - mais acho que já falei que não me dou muito bem com ele.

-Sim, sim. - eu desviei os olhos.- acho que você já comentou alguma coisa do tipo.

-Sakura, queria muito falar com você. - eu o encarei e ele sorriu.

-Pode falar Sasori. - eu sorri para ele.

-Acho que aqui não é um bom lugar. - ele olhou para meu pai.

-Ah sim entendo. - eu encostei a cabeça no ombro dele.

-Podemos marcar para ir numa sorveteria amanhã, ai conversamos. - ele passou a mão em meus cabelos e eu assenti.

Meu pai não saiu da sala nem por um minuto sequer o que me deixou com uma tremenda raiva, queria ficar sozinha com Sasori mais não, meu querido pai estava lá, e sempre que Sasori ia me beijar, meu pai fazia algum barulho para me lembrar que estava lá.

-Acho que já vou indo, foi um prazer conhecer os senhores. - Sasori comprimentou meus pais. Minha mãe estava muito sorridente já meu pai não posso falar o mesmo.

-Estou de olho em você rapaz. - meu pai fez sinal para ele, que assentiu.

-O jantar estava ótimo. - começamos a andar para fora de casa.

-Fico feliz que tenha gostado. - eu falava enquanto me balançava com as mãos para trás. - ah espero que meus pais não tenham te assustado. - eu sorri.

-Só um pouquinho. - ele fez sinal com a mão. - sabe nada nessa vida faria eu desistir de algo tão maravilhoso como você. Aquilo que eu falei para seu pai é verdade.

Eu abaixei a cabeça de tão envergonhada que eu estava, nunca tinha ouvido palavras tão bonitas, então ele levantou meu rosto e foi então que nossos olhos se cruzaram fomos lentamente nos aproximando, até que numa dose de doce paixão nossos lábios se encontraram, foi como se meu corpo não me obedecesse mas, não resistia aquele encontro de desejos.

Meu Deus o que eu estou sentindo, fechei a porta e me encostei nela, torcendo que isso não fosse um sonho, talvez só talvez eu consiga tirar o Sasuke da minha cabeça.

-Então você gosta mesmo desse cara. - meu pai falou me tirando dos meus pensamentos.

-Ai pai, claro que gosto dele - eu fui até ele. - mais suponho que voce nao gostou muito dele, estou errada. - ergui a sobrancelha.

-Não quero que se precipite - ele olhou em volta, como se procurasse alguém. - só porque sua mãe, ou sua madrinha falam que já está na hora de você namorar, não significa que está. - ele sussurrou, acho que ele não queria que minha mãe ouvisse ele falando.

-Eu sei disso pai, e pode ter certeza que não vou apressar nada, vou deixar as coisas fluírem. - eu o abracei.

-Só quero te ver feliz boneca - ele apertou minha bochecha. - e se ele te faz feliz o que posso fazer. Mais se ele te magoar eu...

-Pai não se preocupou tanto comigo, já sou uma mulher, não está vendo? - fiz posse o que fez ele sorrir.

-Sim querida, é isso que me preocupa, mas quero que saiba que você sempre vai continuar sendo meu bebê. - ele beijou minha testa e começou a subir as escadas. - Boa noite boneca.

As vezes acho que meu pai e muito protetor, mas não tem o que fazer, aos poucos ele vai conhecer melhor o Sasori e sei que eles vão se dar bem (eu creio), ah como eu queria conversa com Sasuke, falar a ele como eu estou me sentindo, pedir um conselho, mais sempre que eu falo de Sasori ele fica nervoso, e diz que não gosta dele. A porque o Sasuke sempre tem que estar em meus pensamentos? Porque eu simplesmente não o esqueço?