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História A árvore secreta - Capítulo 16 - As luzes.


Escrita por: UnknownArcher7

Notas do Autor


Desculpem a demora!! Espero que não esteja chateando nenhum de vocês.

Capítulo 16 - Capítulo 16 - As luzes.


Voltando para a cidade principal da dimensão dos Hikhari, havia um grande tumulto em volta do ponto de volta, já que a notícia da partida de quatro dos dez grandes generais para a primeira dimensão havia se espalhado muito rapidamente.

"O que vocês estão fazendo?!" disse Kuriyama com um tom de voz irritado.

"Ouvimos boatos da saída de vocês! Quatro dos dez generais, e então quisemos saber o motivo de tamanho furdunço"

"Não há nada que se preocupar, senhoras e senhores. Fomos apenas para checar uma informação, que acabou sendo incorreta, vocês já podem voltar para sua rotina—"

Um barulho extremamente alto.

E então, um raio de luz branca surgiu no centro do círculo de pessoas.

Era sem dúvidas uma cena lendária que havia acabado de acontecer diante dos olhos de todos os habitantes daquela dimensão. A ascensão divina, algo que raramente acontecia, era quase tão raro quanto um raio cair na cabeça de um humano no meio de prédios e casas.

Era Iresu Kamuy. A divindade da luz. Iresu Kamuy era a criadora da luz, raios e trovões.

"Moofaza, Kuriyama, Julie e Morpheu, expliquem-se!" disse a Deusa com uma expressão séria enquanto olhava todos os quatro generais.

Todos, com exceção dos quatro generais e Makoto não se ajoelharam diante da Deusa.

"Ora, ora. Então era mesmo verdade?"

"Ei—"

"Silêncio, Morpheu! Ei... Garoto."

"E-Eu?" disse Makoto com uma expressão de confusão.

"Você mesmo. Tire agora essa faixa dos olhos."

"O que voc—"

"Silêncio, Kuriyama!"

E então, Makoto desfez o nó, e deixou a faixa cair no chão, e então, ele abriu seus olhos.

Azul. Tão azul que poderia facilmente ser mais azulado que as águas mais puras e limpas que já existiram em qualquer outro mar, oceano ou rio.

A Deusa deu dois passos para trás com um olhar de surpresa, e em questão de segundos, todos ao redor estavam tão surpresos quanto a própria Deusa.

"Eu achava que isso era impossível, ou que era meramente uma lenda! Expliquem-se, Generais!"

Kuriyama foi a frente e disse:

"Não há explicações para isso, Iresu. É exatamente isso que você está vendo, também não sabíamos sobre esse jovem, ele foi descoberto na dimensão dos homens, por minha filha que com o auxílio dos filhos de Morpheu e Julie trouxeram ele para cá."

"Dimensão dos homens?! E como alguém com—"

"Com licença, Iresu." disse Ann interrompendo a Deusa.

"Primeiramente, peço desculpas por interrompê-la, porém, acho que meus pais não sabem te explicar com exatidão o que aconteceu... Porque nem mesmo eu, a pessoa que foi até a dimensão dos homens, e me infiltrei entre eles, pude compreender como isso aconteceu"

Makoto estava completamente desentendido da situação, e no momento, se encontrava parado feito uma estátua e fitando o vazio.

"Ei, garoto." disse a Deusa.

Sem resposta.

"Você, garoto!"

Ainda sem uma resposta.

"GA—"

"O nome dele é Makoto, Iresu." disse Ann enquanto sorria.

"Ei, Makoto!"

E então, ele piscou seus olhos e desviou seu olhar para a Deusa que por sua vez ao notar que agora tinha a atenção do garoto, disse:

"Como é seu nome, garoto?"

"Makoto Ashiro"

"Você deve saber a verdade, garoto."

"Nã—" gritou Ann

"Sim! Ele deve saber a verdade, e todos vocês sabem disso!"

Makoto já irritado, correu para fora da multidão enquanto carregava em seu rosto uma expressão de raiva, pavor, preocupação e tristeza. 

"Ebisu... Ele é apenas um garoto." disse Moofaza.

"Não, Moofaza! Ele deve amadurecer e ser quem vocês sabem que ele é!"

E então, a Deusa já irritada, voltou para o ponto de onde ela veio, e antes de partir pelo mesmo raio onde veio, disse:

"Dêem um jeito nesse garoto, perde-lo está completamente fora de cogitação."

Ann sabia que ela era responsável por aquilo, Ann apenas sentira que devia salvar Makoto de estar ali, porque sentira sua presença desde o dia em que ela acabou indo parar na dimensão dos homens enquanto treinava suas viagens interdimensionais, mas não fazia ideia de que ele era quem ela apenas cogitou a possibilidade no primeiro dia em que se viram.

"Ayato e Noah, não me sigam, papai, mamãe, Morpheu e Julie, não se atrevam a me seguir, eu devo trazê-lo de volta, eu fui a responsável por isso e devo arcar com as consequências!"

E em menos de um segundo, ela liberou um macro e desapareceu dali. Ann sabia onde Makoto estaria, porque foi ela quem mostrara o lugar. Chegando lá, não havia duvidas, ele estava lá, encostado no guarda corpo da parte mais alta dos territórios dos Hikhari enquanto olhava toda a imensidão da cidade.

E mais outra vez, Makoto ouvira a voz em que já havia acalmado sua mente todas as outras vezes dizendo:

"Eu sabia que você estaria aqui."

"Com certeza, afinal foi você que me mostrou esse lugar..."

"Ei, Makoto. Olhe aqui."

Makoto se virou para a fonte daquela doce voz e lá estava ela, Ann. Linda e cintilante como sempre, com seus cabelos alaranjados, seus olhos cor âmbar e sua armadura dourada e nas suas costas, sua capa branca.

"Makoto, para mim, você representa todos os mistérios desse universo, você sabia?"

"Nã—"

"Nada disso, sou eu quem está falando agora." Interrompendo a resposta de Makoto.

"Desde a primeira vez que eu pisei na dimensão dos homens acidentalmente, eu senti você. Senti como se estivesse apenas a alguns metros de mim, e quanto mais tempo eu ficava nessa dimensão, mais eu conseguia sentir você."

E então, Ann se aproximou ainda mais de Makoto.

"Era como se fôssemos um ímã, e eu precisasse te encontrar."

Ela se aproximou ainda mais, estando agora a apenas alguns centímetros.

Seus lábios eram vermelhos, e carnudos, seu cheiro era doce e sua aparência tão bela que faria qualquer pessoa ficar paralisada.

"Eu não faço ideia do que isso vai me trazer, o que vou me tornar por estar ao seu lado ou se você vai me aguentar por perto quando

começarmos a termos nossos próprios desentendimentos."

"Voc—"

"Shhhhh." enquanto colocava seu indicador direito no centro dos lábios de Makoto.

Makoto então agarrou o dedo de Ann, e levantou sua mão esquerda e disse:

"Faça essas luzes irem embora" e estalou seus dedos.

Em um piscar de olhos, o dia virou noite.

"Uma ilusão? É... Você realmente aprende rápido" disse Ann enquanto sorria. "Quem imaginaria que você aprenderia a criar um cenário alternativo só usando como referência a árvore secreta"

"Eu levei um tempo até entender como faria a projeção, a luz, o cenário e barulhos de maneira realista, mas depois de um tempo, ficou claro"

"Ei, Makoto..." disse Ann enquanto olhava para baixo.

"Diga."

E então, Ann levantou seu rosto na direção dos olhos azuis de Makoto, que por sua vez, pôde ver a beleza dos olhos azuis sem muita luz por perto. Era como olhar o mar a noite. Seus olhos travaram olhando nos olhos do garoto. E logo em seguida, notando que havia ficado muito tempo sem falar e só olhando os olhos daquele garoto.

E então, ela sentiu o polegar e indicador direito do garoto em seu queixo, segurando de maneira leve e fazendo com que ela olhasse para seus olhos outra vez, e logo em seguida, sua mão esquerda foi agarrada pelo calor das mãos daquele garoto diante a ela.

Soltando a mão da garota, Makoto a agarrou pela cintura e puxou para bem próximo de si mesmo, e ainda com uma de suas mãos em sua cintura, colocou seu indicador logo abaixo dos lábios inferiores de Ann, e desceu lentamente até seu queixo, e abriu sua mão que cobriu grande parte da bochecha esquerda de Ann. Ele se aproximou, e quando estava a apenas alguns centímetros do rosto da garota, disse:

"Você é tão linda. É como se fosse um anjo que caiu diretamente do céu no meio dos meus braços. Você acha mesmo que eu vou deixar você para trás? Não importa o que eu vou descobrir em algumas horas ou alguns meses, nada mudará o fato do que eu sinto quando estou com você é real."

Ann arregalou seus olhos e sua bochecha ficou quente e avermelhada.

Um beijo.
 



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