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História A Ascensão de um Mago - A Nova Jornada


Escrita por: jardelpsi

Notas do Autor


Demorou, mas chegou! Eis aqui mais um capítulo da saga de Rauthar, o mago em ascensão.

Obrigado a todos que estão acompanhando, comentando e favoritando, isso me dá forças para continuar a história e já tenho mais uns 4 capítulos programados.

Caso veja algum erro, comente abaixo para que eu possa arrumar.

Muito obrigado!

Capítulo 5 - A Nova Jornada


Rauthar, eu sei que você está confuso com tudo o que está acontecendo com você, mas não se desespere, todo o conhecimento de que precisa está nessas prateleiras cheias de livros, tente ler com calma. A minha morte não era esperada, eu já estava velho e cansado, mas ainda tinha muitos anos pela frente. Infelizmente as coisas não funcionam como queremos.

Recentemente descobri uma conspiração dos Daedra contra o povo de Skyrim, por isso precisei fugir e me esconder. Eles me encontraram e o resultado você já sabe. Querem tomar Skyrim, querem tudo sob o poder deles, quando conseguirem, irão tomar conta de toda Tamriel, você precisa detê-los. O Jarl de Whiterun, na verdade, é um Daedra disfarçado, eles já tem controle sobre algumas províncias: Markath, Morthal e Whiterun.

Você precisa ir até o colégio dos magos em Whinterhold, apesar de ninguém o habitar mais, você precisa encontrar o poder que está escondido lá, isso irá te ajudar a derrotar os Daedra.

Tudo o que tem aqui nesse esconderijo é seu agora, adquira conhecimento e isso lhe ajudará. Espero que consiga, pois o mundo está em grande perigo.

 

Farengar.

 

Rauthar ficou confuso sobre o que tinha acabado de ler e precisou de alguns momentos para assimilar todas as palavras. Era preciso dar continuidade ao trabalho de Farengar, somente assim sua morte não teria sido em vão. “Se o mundo está em perigo, eu preciso usar os meus poderes para ajudar a salvá-lo!”. E assim, o jovem mago decidiu que iria estudar tudo o que poderia para enfrentar os Daedra e evitar o controle de Tamriel.

Começou a ler livros sobre o poder da magia e outros assuntos, descobrindo muitas coisas que ainda não tinha conhecimento. Encontrou textos sobre os Daedra, habitantes de Oblivion, geralmente são maus e são especializados em mentiras, conspirações, desilusões e toda forma de maldade. Os mais influentes, que tem até cultos em seu nome, são os príncipes daédricos, que possuem várias formas, mas podem se passar por seres normais.

Sobre a Magicka, que é a energia usada para realizar os feitiços e magias, aprendeu que ela é limitada, mas que pode ser aumentada de acordo com que o mago vai se fortalecendo. Cada vez que um tipo de magia é usado, a habilidade vai melhorando e vai aumentando o nível de conhecimento sobre ela. Sendo assim, quanto mais Magicka for usada, mais será a sua quantidade quando o mago necessitar.

Aprendeu novas magias ilusórias, magias de alteração material, magias de restauração da saúde e escudos mágicos, mas focou em magias de destruição como lanças de gelo, raios de energia, explosões de fogo. Algumas magias eram muito fortes para o seu nível de habilidade e exigiam muito poder e concentração para serem realizadas, logo, não eram para ser usadas a todo momento.

Conseguiu encantar alguns objetos para ajudar na sua missão: duas adagas que também infligiam dano de fogo, sua túnica aumentava a capacidade de regenerar Magicka, as luvas diminuíam a quantidade de Magicka gasta em magias de destruição, os sapatos davam uma resistência a mais contra magia e o capuz aumentava a quantidade de Magicka.

Um dia, enquanto procurava algo para ler, encontrou o diário do Farengar, uma espécie de caderno no qual ele anotava seus pensamentos e resumos diários. Ficou claro para Rauthar que Farengar o havia descoberto como mago há algum tempo. Desse modo, Farengar tentou fazer contato muitas vezes com Rauthar, mas todas sem sucesso, o que explicou os pesadelos, até que conseguiu aquele dia em Whiterun, após gastar uma imensa quantidade de poder. No diário, Farengar dizia que Rauthar era peça chave para a resolução dos eventos contra os Daedra e que ele precisaria ajudar de qualquer maneira.

A cada livro lido o poder de Rauthar aumentava, tanto no conhecimento de novos feitiços, quanto na quantidade de poder em que ele acumulava. O conhecimento é a base da magia, então o jovem mago só parava com os livros para se alimentar e descansar. Após algumas semanas, ele finalmente resolveu sair para sua próxima jornada, pegou alguns frascos de poção que ajudariam na recuperação de saúde e Magicka, mantimentos para uma longa viajem e saiu do esconderijo. Após tantos dias dentro daquela caverna, seus olhos estranharam a luminosidade do sol, mas logo que sua visão se estabilizou, traçou seu curso para o colégio dos magos em Whinterhold, onde sempre era inverno.

Enquanto viajava rumo ao norte, tentava evitar o máximo de perigos que fosse possível, porém foi necessário enfrentar alguns lobos e até um urso. No segundo dia de viajem, ao descansar sob uma árvore, percebeu passos acelerados e um rosnado estranho sendo que, momentos depois um grande urso pardo veio em sua direção, atacando de todas as maneiras possíveis. Rauthar pôde sentir o feitiço de raiva presente no urso, não era normal. Se protegendo com um escudo de energia, preparou o feitiço de calma e acertou em cheio o urso. O urso parou de atacar, exausto, e caiu no chão. Após se recuperar do susto, tentou encontrar quem poderia ter enfeitiçado o bicho, mas não encontrou ninguém.

Quanto mais perto ele ficava de Whinterhold, mais o frio aumentava. Alguns dias depois, ao chegar no vilarejo, foi direto para a taverna se aquecer um pouco na fogueira. Perguntou à moça que estava servindo as bebidas em qual direção ele deveria ir para chegar ao famoso Colégio dos Magos, obtendo uma resposta nada amigável:

- O que você quer lá? Já não basta toda a desgraça que esse maldito colégio trouxe até nós? Esses magos são todos uns perversos!

Rauthar não entendeu bem o que ela quis dizer com “toda a desgraça”, mas preferiu não prolongar o assunto, pelo menos não com ela. Levantou de sua mesa e foi até o balcão, um elfo carrancudo e baixinho que não parecia muito amigável o atendeu:

- Espero que não esteja aqui procurando essas tolices sobre magia – disse rancoroso enquanto lustrava algumas canecas.

- Por que as pessoas daqui não gostam de coisas sobre magia ou da escola de magia?

- Esses magos foram e são uma desgraça para nós. Há muito tempo acharam que mexer com o desconhecido era algo legal de se fazer, se meteram com um tal Olho de Magnus que causou inveja e soberba de poder em um deles, um Thalmor chamado Ancano! - nesse momento o elfo quase quebrou uma caneca enquanto a colocou na prateleira, parecia estar com muita raiva, mas continuou falando – Depois de quase destruírem a escola e matar o Arquimago, o líder deles, vários seres e criaturas estranhas aparecem aqui em Whinterhold, matando violentamente boa parte da população, deixando apenas alguns para contar a história. Depois de alguns anos não aguentando mais esses absurdos, conseguimos os expulsar daqui e temos vivido tempos de paz! Muitas gente perdeu pessoas importantes, pais, mães, filhos, esposas... - o taverneiro olhou triste para uma placa na parede “em memória de Faera, amada mãe e esposa”.

- Me desculpe, eu não queria perturbar. Eu gostaria de alugar um quarto.

- Você pode pegar o último da esquerda, vou pedir a Gaena para acender a lenha da chaminé.

Rauthar voltou para a mesa e pediu uma refeição quente, enquanto escutava um bardo cantar uma linda canção sobre a Nascida dos Dragões. Após devorar a sopa de patas de coelho com algumas fatias de pão, dirigiu-se ao quarto alugado para descansar de sua longa viajem no clima gelado daquela região. Apesar de estar muito cansado, demorou para conseguir dormir e no meio da noite sentiu uma presença dentro do pequeno quarto.

Virou-se e levantou-se num único movimento enquanto o fogo já queimava na mão. A lenha da chaminé já tinha se apagado e o fogo em sua mão iluminou um rosto pálido, com olhos e cabelos igualmente escuros.

- Eu sabia que você era um mago! - A mulher parecia estar entusiasmada com o fato.

- Fale baixo, a não ser que queira ver meu sangue espalhado no chão – fez um gesto de silêncio com o dedo na frente da boca.

- O que você veio fazer aqui? Eu quero te ajudar, também sei fazer algumas magias, por favor, me leve com você eu não posso mais ficar presa com meu pai aqui. Eu não aguento mais segurar a magia dentro de mim, meu pai me mataria se soubesse disso – a moça se emocionou e sentou na beira da cama.

- O que? Como assim? Como você se chama? - indagou, se sentando ao lado dela.

- Meu nome é Tylea, meu pai é o dono desta estalagem, ele não me deixa sair, diz que é muito perigoso. Se ele souber que possuo o poder da magia, não sei do que ele seria capaz. O que você está fazendo aqui? Por que está tão interessado na história do Colégio de Magos? O que está acontecendo?

- Estou em uma missão, preciso encontrar algo escondido dentro do colégio – respondeu Rauthar, sem querer dar muitos detalhes.

- Eu te ajudo! Juro que farei o que disser para não atrapalhar, mas não posso ficar mais aqui e não sei se consigo me virar sozinha. Eu treino alguns feitiços escondida, no porão, eu sei alguns truques, posso te ajudar, por favor! - Tylea estava empolgada com a possibilidade de se ver livre da prisão imposta pelo pai, mas sentiu que o rapaz não estava convencido.

- Eu não sei, não posso me responsabilizar por você, eu não sei o que encontrarei pela frente, pode ser perigoso, aliás, tenho certeza que será perigoso. Me desculpe, mas não posso fazer isso, é uma responsabilidade muito grande.

- Então acho que não será dessa vez que eu me verei livre, me desculpe por incomodar – uma lágrima escorreu de seu rosto e ela saiu do quarto, sem fazer barulho, mas era visível seu choro.

Rauthar voltou a dormir após pensar um pouco sobre a triste situação da moça, mas ele não poderia colocar uma vida em risco, ele deveria ser responsável apenas por ele mesmo. O dia amanheceu e o jovem se sentia bem disposto para seguir a sua jornada. Comeu um pão e tomou uma caneca de leite, comprou mais alguns mantimentos com o dono da estalagem, agradeceu a estadia e saiu. Para o seu azar, estava nevando intensamente, o frio cortava a pele. Resolveu passar no comerciante que tinha mais a frente para comprar alguma coisa que o ajudasse a se esquentar.

Entrou na pequena loja e perguntou à mulher se havia algo que pudesse o ajudar a superar o frio, já que ele estava apenas com uma túnica. A mulher abriu um baú e pegou uma grande capa, bem grossa, luvas de tecido e botas reforçadas. Rauthar se vestiu com as novas peças e saiu da loja após pagar uma boa quantia em ouro.

Fechou os olhos para ver o caminho a ser seguido e descobriu que não estava muito longe, mas a neve iria o atrasar mais do ele gostaria. Seguiu pela estrada principal e, após andar por uma hora lentamente, chegou no que parecia ser o portal de entrada do Colégio de Magos. Ao ultrapassar o portal, Rauthar sentiu um poder, algo que ele ainda não havia sentido, um poder sombrio e aterrorizante que o fez sentir um calafrio. “Eu não posso desistir agora, cheguei muito longe para jogar tudo pro alto e voltar sem nada ter feito”, se encorajou e seguiu em frente, sem saber o que o esperava.


Notas Finais


A trama está se complicando cada vez mais, Rauthar não sabe o que o destino lhe reserva.

Favoritem a história para não perder nenhum capítulo, agora, toda sexta-feira terá um capítulo novo!

Muito obrigado!


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