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História A Babá - Humilhação


Escrita por: bechoney e EstelaGarcia

Notas do Autor


Olá amores <3
Espero que gostem!

Capítulo 14 - Humilhação


Fanfic / Fanfiction A Babá - Humilhação

Point of View — Lorena Clarkson

Terminei de me vestir, peguei minha bolsa em cima da mesinha da sala. Sai do apartamento e fechei a porta, trancando-a. Entrei no elevador, esperei alguns minutos até o mesmo abrir. Sai dele ajeitando minha bolsa no ombro. Parei em frente a estrada e estiquei o braço, logo um táxi para em minha frente, entrei no mesmo dando o endereço do Justin.

Justin.

Ele me encanta de um jeito que não sei explicar. Ele é um homem bom. Tem um jeito arrogante, porém ele não é. Ele é engraçado, meigo, gentil, amoroso, carinho, entre outras coisas. Suspirei. Bryan está tão apegado a mim, quanto eu a ele. Eu o amo. Ele é uma criança fofa e um anjo na vida das pessoas. Blair é oposto dele. Não somos tão apegadas, apesar de que ela é obrigada a passar tempo comigo. Mas eu gosto dela.

Patricia. Ela não gosta de mim. Eu percebia isso. Percebi quando ela me deu um tapa na cara. Eu não fiz nada, ou então, seria demitida por bater na mãe do chefe. Não é porque estamos ficando que ele não iria me demitir por tal ato. Apesar de ter dormido algumas vezes lá, nunca dormimos juntos, na mesma cama. Nunca.

Sai de meus pensamentos com o taxista me chamando, o paguei e sai do carro. Olhei em meu relógio e vi que dava tempo de dar uma visita à lanchonete. Virei meus tornozelos e andei em direção a mesma. Entrei nela e vi Aaron, andei até ele rapidamente, que só me notou quando se virou. O abracei fortemente. Estava com saudade do mesmo.

— Lorena! Que saudade. — fala ele, rindo. Soltei uma risada baixa o acompanhando. Me separei dele, olhando em volta. Não tinha mudado nada. — Você está mais linda do que antes. — sorri tímida. — Porque não veio antes aqui, hein?

— Consegui o emprego de babá, incrível não? — ele assentiu. — Cadê Kate?

— Dei folga a ela hoje. — respondeu. — Mas diz aí. Como é trabalhar lá?

— Ótimo. É tão incrível, principalmente o Bryan. Ele é uma criança maravilhosa. — disse. Ele me encara com o cenho franzido.

— Mas ele não fala, Lorena. — responde rindo, semicerrei os olhos o encarando. — Não tem como ele ser maravilhoso.

— Alto lá. — digo raivosa. — Não é  porque ele não fala, que ele não seja uma pessoa maravilhosa, Aaron. — aponto o dedo em sua direção. — Eu acho melhor ir embora.

Terminei de falar e me viro, saindo da lanchonete. Odeio que falem mal do Bryan. Respirei lentamente, soltando o ar. Entrei no condomínio, indo em direção a casa de Justin. Toquei a campainha, que logo foi aberta por um Justin de cueca e cabelos bagunçados. Soltei uma risada alta, o encarando da cabeça aos pés. Coloquei a mão na boca abafando um pouco o riso. Entrei na casa, empurrando-o para dentro. Ele me encarava com as bochechas avermelhadas.

— Lorena? — encarou-me confuso. — Oque faz aqui a essa hora?

— Você está atrasado, senhor Justin. — Falo, ele arregala os olhos e bate na própria testa.

— Céus! Vou me arrumar. Se você quiser pode tomar café aqui… — o interrompo.

— Já tomei, não precisa. Vá se arrumar, eu chamo as crianças. — selo a bochecha dele e subo. Justin vinha atrás de mim. Abro a porta das crianças, mas sinto uma mão me puxando. Sinto os lábios dele me tocando de leve. Ele saiu correndo, entrando em seu quarto. Ele havia me dando um simples selinho. Abusado. Entrei no quarto, vendo-os dormindo ainda. Abri as cortinas, deixando o sol entrar. Vou até eles os acordando. — Vamos acordar e tomar banho?

Tia Lorena! — Bryan movimenta as mãos, sorrindo. Dou banho nele primeiro, logo depois em Blair. Os arrumei rapidamente e desci segurando a mão de ambos. Vi Justin tentando ajeitar a gravata, soltei as mãos das crianças e andei até ele, o arrumando. Justin estava com um terno azul. — Está bonito papai.

Bryan movimentou as mãos, indo até ele e o abraçando. Sorri com o ato. Blair faz o mesmo.

— O café está pronto. — veio até mim. — Minha mãe irá vir aqui almoçar. — assenti abaixando a cabeça. — Ei… — levantou minha cabeça pelo meu queixo segurando-a com uma mão. — Eu irei vir, ok. Fica calma, está bem, ela não irá fazer nada desta vez.

Balancei a cabeça concordando. Encarei seus olhos caramelado. Tinha um brilho no olhar dele. Justin sobe sua mão para minha maçã do rosto, fazendo um carinho nela de leve. Fechei os olhos automaticamente, aproveitando o carinho. Senti os lábios dele tocando os meus de uma forma carinhosa. Subi minha mão para a nuca dela, o puxando. O beijo não tinha pressa, era com calma. Não tinha língua nele. Terminamos o beijo por conta das risadas de Blair. Escondi meu rosto da curvatura do pescoço dele. Justin ri com ela e me afasta, dando um selinho em meus lábios.

— No almoço estarei aqui. — ditou, e saiu com sua maleta.

— Querem ir ao parque daqui do condomínio? — pergunto. Eles assentem, pego minha carteira, e saímos da casa, peguei nas mãos deles, e andamos um pouco até chegarmos lá. Tinha algumas crianças aqui, junto às suas mães. Soltei as mãos deles e me sentei em um banco.

Passamos algumas horas no parque, até Bryan vir correndo em minha direção enquanto chorava. Peguei ele no colo e limpei as lágrimas que escorriam pelo rosto.

— Que houve meu amor? — pergunto encarando ele. Ele apenas aponta para uma criança. Me levanto com Bryan em meu colo e vou até o menino que parecia ser mais velho que ele. Parei em frente ao mesmo e coloquei Bryan no chão. — O que ele fez, Bryan?

Me jogou no chão. — movimenta as mãos.

— É verdade menino? — ele nega. Suspirei. Logo uma mulher chega ao lado dele, me encarando.

— O que que está havendo aqui? — ela pergunta. Me levantei, pegando Bryan no colo.

— Teu filho empurrou ele. Só quero saber o motivo!

— É verdade? — o menino assente. — Porque o empurrou?

— Eu perguntei algo a ele, e ele não me respondeu. — diz.

— Ele não o respondeu porque ele não fala! — digo. A mulher ao meu lado arregalou os olhos.

— Pede desculpa, agora! — exclama a mulher.

— Desculpa… — assenti e procuro Blair. Chamo ela assim que a vi corre junto a uma menina de cabelo ruivos. Chegamos em casa e me sentei com Bryan no sofá. Olhei as horas e vi que tava quase na hora do almoço, faltava uma hora ainda. Me levantei e subi para o quarto deles, Blair estava ao meu lado, entrei no quarto deles e coloquei ele na cama.

— Tenta dormir um pouco. — falo e ele assente.

(...)

Acordei com um barulho de campainha tocando. Percebi que dormi na cama de Bryan. Acordei os dois, e desci com eles. Olhei em meu relógio e vi que estava na hora do almoço. E ela viria também. Deixei as crianças no sofá e abri a porta. Ela passou reto, esbarrando seu ombro em mim. Respirei fundo. Fechei a porta e andei em direção a sala, me sentei um pouco longe. Vai que ela dá uma de ninja? Pensei.

Bryan saiu de perto dela e se sentou perto de mim, deitando a cabeça em meu colo. Patricia me fulmina com o olhar, mas não fala nada. Deixei Bryan descansando e fui até a cozinha, ajudar Jasmine a colocar tudo na mesa. Depois que terminamos, chamei eles para comer. Me sentei ao lado de Bryan, iria ajudá-lo a comer.

— O que está fazendo? — pergunta Patrícia, me encarando.

— Vou ajudar Bryan a comer… — respondo-a. Ela riu amarga.

— Empregadas comem na cozinha! — disse firme. Engulo a seco.

— Só iria ajudar Bryan a comer, apenas. — digo calma.

— Não querida. Ele já sabe comer. Não tem o porquê dele precisar de ajuda. Principalmente a tua. — Fala. Não disse mais nada e sai dali, indo para a cozinha. Encontrei Jasmine comendo, assim que ela me vê arqueia as sobrancelhas.

— Que houve?

— Empregadas comem na cozinha. — repito as palavras dela. Preparo minha comida, e me sento ao lado de Jas. Isso era uma humilhação. Mas tudo bem. Afinal, eu realmente era uma empregada aqui. Tinha que me impor ao que sou.

Point of View — Justin Bieber

Assim que o elevador se abriu, saí dele retirando minha gravata. Entrei em meu carro, deixando minha maleta no passageiro. Olhei as horas e vi que estava atrasado para o almoço. Parei em um sinal e respirei fundo. Eu espero que minha mãe não tenha feito nada a Lorena. Acelerei o carro quando o sinal se abriu. Batuquei meus dedos sobre o volante, e cantarolei alguma música que veio em minha mente, eu não sabia o nome da música. Depois de um tempo na estrada, cheguei em casa, deixei o carro no jardim e sai do mesmo, fechando a porta e peguei minha maleta pela a outra. Entrei em casa, e tudo estava silencioso. Até eu ouvir uma conversa:

Lorena e minha mãe.

Cheguei mais perto da cozinha, e me escondi.

— Empregadas comem na cozinha. — diz minha mãe.

— Só iria ajudar Bryan a comer, apenas. — Lorena fala.

Desde algum tempo Lorena começou a comer comigo e com meus filhos. Não via problema com isso. Sai de meus pensamentos quando ouvi minha mãe dizer tais palavras:

— Não querida, ele já sabe comer. Não tem o porquê dele precisar de ajuda, principalmente da tua.

Sim, ele precisa de ajuda para comer. Vi Lorena sair e ir para a cozinha. Neguei com a cabeça, suspirei baixo. Entrei onde minha mãe estava, ela sorri assim que me vê. Mas seu sorriso muda ao ver minha feição. Eu realmente não acredito que ela fez isso.

— Você tem que parar de humilhar a Lorena. — digo firme.

— Ela é uma empregada qualquer, assim como todas. E ela deve comer onde os mesmo comem: na cozinha. — diz fria.

— A casa é minha, eu trato minhas empregadas como eu quiser. — aponto para mim. — E não será você que vai mudar nada aqui! Você não tem essa moral toda. Não aqui em minha casa.

Lorena entra na sala de jantar, e me encarou dando um sorriso fraco.

— Entenda de uma vez, eu gosto da Lorena! Se você não gosta dela, não tem o porquê de vir aqui.

— Eu venho ver meus netos.

— Então venha quando eu estiver aqui. — falo firme. — Não venha me ver quando eu não estiver aqui, entendeu?

— Justin… — Lorena sussurra.

— Não Lorena, agora vou dizer tudo.

Parem! — ouço Bryan grita.

Paraliso. Prendo o ar.

E a segunda coisa que ele diz, sem ser: Ebá. Céus.

— Meu amor, diz de novo, uh. — Lorena se agacha na altura dele. Ele nega. Assim como na outra vez. Ele começa a chorar. Lorena olha para mim com os olhos esbugalhados. — Ei anjo, calma. Tudo bem. Respira, tá. Eu tô aqui. — passou a mão sobre a cabeça dele. — Está melhor?

Não gritem. — movimentou as mãos. — Eu não quero mais ela aqui. Ela sempre trata a Lolo mal. — apontou para a minha mãe, que ficou estática após ele dizer isso. — Ela é má com a Lolo, pai.

— Olha o que você fez. Agora ele não te quer mais aqui. Entende a gravidade disso, mãe? — digo olhando ela.

Minha mãe se levanta com tudo,  e assusta Blair que estava ao lado dela, fazendo-a se encolher na cadeira.

— É ela que faz a cabeça dele, Justin. — ela aponta para Lorena, que agora continha Bryan entre seus braços.

— Não quero discutir com a senhora, pode ir embora, por favor? — peço, ela assente mesmo relutante, beija a testa de Blair, e assim que se aproxima de Bryan ele se encolhe. Ela suspira e sai, deixando apenas nos quatro. — Vamos comer?

— Tudo bem. — Lorena diz por fim. Comemos em silêncio, a não ser pelos talheres baterem no prato.

— Parecemos uma família feliz…

Ouvi a voz de Blair. Encaro ela que estava com sorriso em seus lábios. E verdade, parecíamos uma, e bem feliz por sinal. A não ser pela minha mãe, que perturba a Lorena.Não importa o que aconteça, sempre seremos uma família.

Eu não deixaria você, porque você é aquela garota que me faz ficar.


Notas Finais


Bryan falou? Foi isso mesmo? Sim. Como eu disse eu não falará muito, poucas palavras, na verdade. Ele está "aprendendo" a falar, não muito, mas está.
Um pergunta: Estão realmente gostando do rumo da estória?
Eu preciso saber, entendem? Mesmo que seja um continue, eu agradeço desde já, ok. Digo isso muitas vezes: A fanfic não e movida a comentários, mas adoraria recebe-los.

Betagem feita pela Bleah (BD)

Roupa da Lorena: http://www.gotceleb.com/wp-content/uploads/photos/priyanka-chopra/out-in-paris/Priyanka-Chopra-out-in-Paris--04-300x420.jpg


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