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História A Bailarina - The best part of me


Escrita por: Loving_Demi

Notas do Autor


Oi Oi Oi.. I'm here! Vocês estão gostando da fic???

Obrigada pelos comentários meus amores!! E eu tive um número baixo de favoritos esse cap :(

Por que essa louca já está cobrando a gente? Eu sei me desculpem! Mas a fic vai ser curta por isso que eu estou falando isso. Então quem puder favoritar e comentar eu agradeceria muito <3

Capítulo 4 - The best part of me


Fanfic / Fanfiction A Bailarina - The best part of me


Justin Pov
Eu entro naquele hospital como um desesperado, eu sabia que era o culpado de tudo aquilo e esse sentimento estava me matando por dentro, mas eu merecia, merecia sofrer pelo o que tinha feito à ela, minha cupcake. Se algo lhe acontecesse..eu... nunca mais irei me perdoar.
—Mãe.- falo assim que vejo Dona Pattie aflita.
—Ah querido.- ela me abraça e eu não consigo mais segurar as lágrimas.
—É tudo minha culpa!- confesso.
—Mas é claro que não meu amor.- minha mãe diz.
—É sim, nós discutimos antes dela sofrer o acidente, se eu tivesse ido atrás dela, tudo estaria bem.- digo com as lágrimas escorrendo pelo meu rosto.
—Vai ficar tudo bem querido.- minha mãe me consola.
—Eu..eu preciso vê-la.- digo.
—Vou ver se você pode entrar.- minha mãe fala e logo vai até a secretária. Passo a mão no meu cabelo em um ato de nervosismo e fungo tentando me recuperar. —Você pode entrar. Trezentos e seis.- ela diz


..
Assim que entro no quarto meu coração para. Sua imagem machucada e pálida me atinge fazendo com que as lágrimas caiam dos meus olhos desesperadamente. A saudade, a culpa e o arrependimento estão misturados com a dor fazendo com que meu coração fique completamente confuso. Daria tudo para Felicity acordar e me perdoar.
—Ei minha cupcake.- acaricio seu rosto gelado. —Promete que volta para mim?- peço. —Preciso de você.. eu te amo muito Felicity, por favor não me abandone!
—Então agora não vamos nos separar nunca.
—Promete.
—Prometo.

—Desculpe-me.- me debruço na cama e choro. Choro por quebrar minha promessa. Por quebrar seu coração. Por não ter impedido ela. Por ela estar entre a vida e a morte.


..
—Sinto muito.- Chaz e Ryan falam tentando me consolar. Mas nada me faria ficar bem, só ela.

 



Alguns dias depois.
—Querido, eu trouxe um café para você.- minha mãe fala entrando no quarto. —Para você também Genevieve.- ela diz olhando para sua melhor amiga.
—Estou sem fome.- a voz da mãe de Felicity está fraca. Ela diz segurando a mão da filha e sem tirar os olhos da mesma. Minha mãe me olha e suspira. 
—Filho, você precisa voltar para a escola.- minha mãe fala e eu nego.
—Não, preciso estar aqui quando ela acordar.- digo e minha mãe respira fundo.
—A Felicity não ia gostar de saber que você está deixando o seu sonho de lado.- ela diz e meus olhos lacrimejam.
—Não posso deixá-la.- falo. —Fiz isso uma vez e olha o que aconteceu? Era para eu estou cuidando dela e..
—Não se culpe Justin.- a mãe de Felicity me interrompe. —A culpa é toda minha.- diz, mal ela sabe que eu sou o motivo da sua filha ter saído de carro naquela noite.
—É minha.- digo. —Eu não a impedi de ter saído, eu podia ter feito isso. Só de pensar que..- um nó sobe na minha garganta.
—Não podemos mudar o passado.- Genevieve diz. —Está na hora de você voltar para a escola, escute a sua mãe.- diz. —Ela ainda tem o direito de te ver formado.- ela diz com uma voz embargada e eu suspiro.
—Volto segunda-feira.- falo para minha mãe que concorda.

 


~'~


Havia se passado três meses desde o acidente de Felicity. E não ela não havia acordado. O médico nos deu a terrível notícia de que talvez isso nunca aconteceria. Eu estava desolado, todos estavam desolados. Seu pai agora vivia para o trabalho, sua irmã tentava cuidar da mãe essa que entrou em uma depressão profunda e que não saia mais do próprio quarto. E eu? Bem, eu me isolei de todos, meus amigos e minha namorada. Somente ia para as aulas e voltava para o quarto, apenas saia para visitar Felicity. Eu não tinha mais animo para nada, minha vida estava incompleta e meu coração estava completamente vazio. O sofrimento parece não me abandonar nunca, juntamente com a culpa que me acorrenta toda vez que deito em minha cama e encosto a cabeça no travesseiro, este que por incrível que parece ainda tinha o cheiro de morango da minha Felicity. Eu só a queria de volta.

Mais uma vez era sábado, ultimamente não estava fazendo muita diferença para mim. Eu havia adquirido a mesma rotina. Hospital, lanchonete e faculdade. Entro naquele grande edifício e logo as paredes brancas aparecem na minha vista. Aceno para a secretária e ela apenas corresponde com a cabeça. Eu não precisava mais de identificação, quase todos os funcionários já me conheciam por aqui. Vou até a porta do quarto de Felicity, mas antes de abri-la paro escutando vozes.
—Pense bem Constance.- era uma voz de homem. —As chances de sua irmã acordar são praticamente nulas. Você sabe o quanto de pessoas precisam de doação de órgãos. Ela pode salvar várias vidas.- doação de órgãos? Não, eles não podem fazer isso.
—Agora não Adam.- ela diz cansada.
—Por favor, pense.- ele diz antes de sair e trombar comigo.
—Desculpe.- murmuro e entro rapidamente no quarto olhando para Constance.
—Você não pode fazer isso!- elevo minha voz e ela me olha surpresa. —Você não pode desligar os aparelhos.-  suspira.
—Por que você pensa que eu faria isso?- ela me olha duramente. —Olha Justin, eu sei que eu sou médica e sei o quanto de vidas que a Felicity salvaria... Quando eu tinha um paciente com um caso desse era a primeira coisa que eu pedia e achava o cúmulo eles não aceitarem, mas.. mas agora eu estou no lado deles e sei o sentimento egoísta que nós temos. E mesmo que.. mesmo que  a Felicity nunca acorde, esses aparelhos só vão ser desligados quando o coração dela parar de bater por vontade própria. Eu a amo, ela é minha irmãzinha e vou continuar sendo egoísta e não vou deixar ela partir.- diz.
—Desculpe.- falo. —Eu só me assustei com a possibilidade de você fazer isso.
—Fique tranquilo, isso não vai acontecer.- ela diz. —Agora que você está aqui vou tomar um café.- ela diz mas antes de sair a chamo.
—Constance.- digo. —Obrigado.- ela sorri minimamente e sai.
—Somos só nós dois novamente cupcake.- falo e dou um beijo na sua testa.

 


Seis meses depois...
Os dias passaram demoradamente, parecia que os segundos estavam sendo arrastados, meu humor não havia melhorado e muito menos a minha rotina, todo dia era mesmo coisa.. faculdade hospital, hospital faculdade. A saudade que eu sentia dela já não cabia mais em mim, ela é tudo para mim, sinto falta do seu sorriso, seus longos cabelos loiros, os olhos azuis, o cheiro de morango. Sinto falta da minha bailarina, minha melhor amiga, minha cupcake. Eu já não sabia mais o que fazer da vida. E as lembranças eram como uma facada no peito.
Flash back.
—Boo, você não sabe.- ela diz animada com o seu tutu na cintura. —A professora Dianna é sensacional eu estou amando isso aqui.- ela sorri.
—E tenho certeza que Juliard também está amando você.- digo.
—Ai desculpa.- ela põe a mão na testa. —Nem te perguntei como foi o seu primeiro dia.- diz e eu sorrio.
—Foi bom, tem muitos talentos na sala e o professor é ótimo também.- digo. —Ele até me elogiou, não fez isso com todos.- digo e ela sorri contente.
—Isso porque você é o melhor.- ela diz e pula no meu colo me fazendo sentir o seu cheirinho.
—Sou mesmo.- digo convencido e ela ri. —E tenho muita sorte de ter a melhor bailarina do mundo ao meu lado.- falo colocando ela no chão. Felicity sorri para mim.
—Te amo Boo.- me abraça.
—Eu te amo mais cup cake.


—Idiota.- falo pegando o controle da TV e tacando na parede. Como eu pude perdê-la?
—Ei, ei..- Chaz e Ryan entram no quarto.
—O que vocês estão fazendo aqui?- pergunto.
—Viemos te tirar daqui.- Ryan diz.
—Não.- falo sentando em minha cama.
—Você precisa espairecer.- Chaz diz.
—Eu não vou.- falo e eles suspiram.
—Você não pode parar sua vida por causa..- Ryan começa a fala e eu o interrompo.
—Não se atreva a dizer isso.- falo. —Vocês não entendem.- digo sentindo as lágrimas escorrerem pelo meu rosto. —Ela é a minha melhor amiga, a pessoa que eu mais amo no mundo. A melhor parte de mim. Sem ela, eu não sou nada.
—Estamos aqui para te apoiar.- Ryan diz.
—E eu agradeço muito isso.- falo. —Eu não suportaria isso sem vocês.- suspiro. —Mas sem ela nada tem sentido.- digo. 
—Estamos preocupados com você.- Chaz fala.
—Eu só quero sofrer em paz.- digo e eles suspiram.
—Tudo bem.- fala. —Vamos sair, mas se mudar de ideia é só nos ligar.- eu concordo.
—Fica bem.- é a última coisa que eu escuto antes de estar sozinho novamente. Levanto da cama e saio do quarto caminhando pelo corredor. Paro no meu refúgio e bato na porta. Rebecca abre.
—Oi.- falo. —Eu..
—Já sei.- ela diz. —Quer ficar aqui no meu quarto e de Felicity como das outras vezes e bla bla bla. - fala.—Fecha a porta quando sair.- ela diz indo embora, provavelmente em uma festa. Vou até a cama de Felicity e sento encarando uma foto nossa na comoda ao lado da cama.
—Sinto sua falta.- digo e deito permitindo que sei cheiro me domine. Hoje era para ser o nosso dia.
— Vamos fazer uma promessa.Toda sexta, não importa o que tiver, vamos faze-la o nosso dia. Vamos passar a sexta toda juntos.
—Eu queria que você estivesse aqui comigo. Podíamos assistir o seu filme preferido. Eu faria pipoca e acabaria adormecendo com você nos meus braços.- fungo. —Mas agora eu tento me contentar com a dor da solidão. De não ouvir mais a sua risada e nem poder me aconchegar nos seus braços..- eu simplesmente não aguentava mais ficar sem ela. Escuto meu celular tocar e vejo ser minha mãe no visor.
—Filho?- ela fala.
—Oi.- tento soar minha voz firme. Mas tenho certeza que não vai dar certo.
—Ah querido, vem para casa.- ela diz. —Eu vou cuidar de você.- ela fala e eu concordo. É tudo que eu mais precisava o aconchego do colo de minha mãe.
..


Acordo com várias batidas na minha porta. Eu acabei dormindo no colo de minha mãe, ela cantou uma música de ninar e acariciou meus cabelos, exatamente igual quando eu era crianças. E provavelmente saiu de fininho do meu quarto sem querer me acordar, como sempre fez. Se meus pais não estivessem ao meu lado eu não suportaria continuar.
Vou até a porta e a abro dando de cara com Hillary. Reviro os olhos internamente.
—Justin eu te liguei ontem a noite toda e nada! Parece que você não tem namorada.- ela diz e eu bufo, quando a voz dela se tornou tão irritante?
—Eu precisava ficar sozinho.- digo.
—Você está precisando ficar muito sozinho ultimamente.- ela diz.
—Você queria o que?- digo.
—Justin meu amor, esquece o passado.- ela diz. —Bola para frente.- respiro fundo tentando me controlar.
—Não acredito que você está dizendo isso.- falo.
—Você não pode ficar de luto para sempre.- diz.
—Ela não está morta!- elevo minha voz e ela suspira.
—Justin.- ela fala mais calma. —Eu sei que você está sofrendo, mas puxa.. você não pode esquecer do resto da minha vida.- diz.
—Sem ela eu não tenho mais vida.- digo.
—Você só pode estar de brincadeira!- diz. —Eu não aguento mais te ver assim, você não sai mais e nem me da mais atenção.- diz com um bico no rosto.
—Eu sinto muito Hillary, muito mesmo. Mas eu não consigo sem ela.- falo.
—Para com isso!- diz. —Você precisa viver, precis..- ela para de falar assim que minha mãe entra no quarto.
—Desculpem, mas Justin eu preciso de você.- minha mãe fala.
—Não vai dar Pattie, estamos tendo uma conversa importante.- Hillary diz.
—Creio que isso seja muito mais importante.- ela diz com um sorriso enorme no rosto.
—O que aconteceu mãe?- pergunto e ela sorri mais ainda.
—A Felicity.. acordou.- e meu mundo voltou a ter cor.
 


Notas Finais


Obrigada e até o próximo cap <3


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