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História A base de mentiras - Nagasaki



Notas do Autor


Oi pessoal! Como estão?
こんにちは! あなたはどうですか?
Hi guys! How are you?
¡Hola, gente! ¿Como estan?
Здраво момци! Како си?

E vc percebe que a pessoa tá sem criatividade quando escreve a mesma frase em cinco línguas diferentes: Português, japonês, inglês, espanhol e sérvio... :')

Boa leitura!

Capítulo 140 - Nagasaki


Fanfic / Fanfiction A base de mentiras - Nagasaki

Kayano

 

- Kay? É você mesmo? – O Nagisa me chama, deixo o susto de lado e me concentro nele.

- Sim, sou eu. – Confirmo, consigo ouvir seus soluços através da ligação. – Agora, você vai respirar fundo, parar de chorar e irá me explicar tudo que está acontecendo.

- Você não tem noção do que aconteceu enquanto você está fora... – Ele afirma, dando uma pequena risada amarga. Se eu fechar os olhos, consigo visualizá-lo limpando as lágrimas do rosto.

- Eu posso estar longe, mas ainda vou te ajudar. – Conto, sem nem me importar com o loiro escutando a conversa, é mais fácil ignorá-lo agora que sei que ele é primo do Nagisa. – Pode desabafar.

- Eu quero desistir de tudo.

Quase perco o equilíbrio, não é possível que a situação esteja tão ruim a ponto do Nagisa estar pensando, novamente, em cometer suicídio.

- Nunca mais repita isso Nagisa! Nem de brincadeira! – Ordeno, sentindo o pânico tomar conta de mim, se ele tentar fazer algo, eu não vou poder impedir.

- Minha memória está uma bagunça. Minha vida é formada apenas por mentiras. Ninguém se importa comigo ou me ama de verdade...

- Eu te amo Nagisa! – Exclamo, começando a chorar, eu estou com medo. – Você é como um irmão para mim! Você me ajudou a suportar os piores momentos da minha vida, e eu quero fazer o mesmo por você!

- Vamos ser realistas, por favor. – Ele pede, com a voz, subitamente, sem emoção. – Durante todos os nossos anos de amizade, você só mentiu para mim...

- Do que está falando?! – Pergunto, com medo do que ele possa ter descoberto, tem muita coisa que eu escondi dele.

- Do fato de você ser filha do maior mafioso do Japão, e também de você ter me escondido que tinha irmãos. – Ele conta, dando outra risada, dessa vez não é amarga, é sinistra. – Diga Kayano, em algum momento, você foi sincera comigo?

- É CLARO QUE EU FUI! – Grito, é horrível escutá-lo falando dessa maneira comigo, como se fossemos dois estranhos. – VOCÊ É UMA DAS ÚNICAS PESSOAS QUE ME CONHECESSEM DE VERDADE!

- Sabe de uma coisa? Vai ser melhor se você esquecer que eu existo. – Ele pronuncia, com a voz tão séria que não existe a possibilidade de ser brincadeira. Tento falar algo, mas ele termina a ligação, deixando-me estática.

Solto um grito e taco o celular no mar, em seguida caio no chão, soluçando.

- O que aconteceu com você? – Soluço a pergunta, encarando o vasto mar a minha frente, não quero aceitar que meu melhor amigo disso isso.

 

Nagisa

 

Desligo o celular e o taco da macieira, sei que a Kin está lá embaixo, também sei que ela ouviu tudo.

- O que deu em você?! – Ela exclama, tenho que olhar para baixo para vê-la, já que ela está no chão e eu na árvore.

- Nada. – Respondo, dando de ombros. – Só não gosto mais dela.

- Ninguém deixa de gostar de um amigo.

- Na verdade, pode deixar de gostar. – Uma voz conhecida afirma, acho que é aquela garota da igreja.

 

Nix

 

Coloco a mão do bolso e tiro as três pedras que roubei dela, que são mais minhas que da Afrodite.

- Por que não dá uma olhada? – Indago baixo, tacando as duas pedras azuis claras para ela. A Afrodite pega-as, sorrio quando ela vê as pedras.

- Isso não é possível.

- O mais interessante é que eu quase não interferi. – Afirmo, pensei que a menina fosse mais fraca que o Nagisa, mas ela resistiu bem mais que ele. Bastou deixar uma arma naquela igreja e matar aquela mulher que o resto o Nagisa se encarregou de fazer por conta própria. – Sua alma e coração se partiram por conta própria.

- Não é isso. – Ela diz, tirando os olhos das pedras. – A alma não quebrou, ela rachou.

- Uma alma não racha. Ou ela se parte ou fica inteira. – Conto, a Afrodite só deve estar tentando se enganar, a verdade é que eu consegui o que queria.

- Olha aqui. – Ela pede, vindo pro meu lado e apontando para a pedra na sua mão. – O brilho diminuiu, mas ainda brilha. E, se prestar atenção, dá para ver que tem uma parte que não brilha, formando uma espécie de linha. A linha não contorna toda a pedra, quer dizer que a alma dele rachou, mas não partiu.

 

Nagisa

 

Fecho os olhos e ignoro completamente a conversa que as duas estão tendo lá embaixo. Quero paz. Quero ficar longe de qualquer pessoa. Acabo adormecendo.

 

Sonho on:

 

Abro os olhos, na mesma hora percebo que estou sonhando.

- Acho que, agora, vou ter paz. – Afirmo, para o céu azul claro, que se estende até além da minha visão. Deito na grama e fecho os olhos, aproveitando a luz quentinha do sol. 

- NÃO VALE SE ESCONDER NA GRAMA!

Abro os olhos, com vontade de esganar a pessoa que gritou. Levanto e fico sentado, viro a cabeça e avisto uma menina não muito longe de mim, com as mãos em torno da boca, provavelmente para aumentar a voz.

- ISSO NÃO TÁ DANDO CERTO. NÃO QUERO MAIS BRINCAR. – A menina diz, andando na minha direção. – APARECE LOGO! ESTÁ MUITO ESCURO PARA BRINCARMOS DE ESCONDE-ESCONDE!

Para piorar, essa menina ainda é louca, a luz do sol está tão forte que está quase me cegando. Será que, se eu tentar, consigo excluir ela do meu sonho?

Fecho os olhos e tento fazer isso, mal fecho os olhos e algo caí no meu colo.

- D-Desculpe. – Ela pede, abro os olhos e vejo a menina caída sobre as minhas pernas. Se não fosse a voz e o vestido, poderia jurar que é um menino. – E-Eu não te vi e...

Fico encarando-a, tentando lembrar de onde a conheço. Ela para de falar e cobre a boca com as mãos. Ela sai apressada do meu colo e se ajoelha na minha frente, em seguida se curva até a sua cabeça encostar no chão. Tudo bem ela querer se desculpar, mas isso já está indo um pouco longe demais.

- Senhora, por favor, me perdoe por ter falado! – Ela exclama, continuando nessa posição, aparentemente, desconfortável.

- Eu sou um garoto. – Conto de maneira ríspida, não quero ouvir mais ninguém me chamando pelo feminino, não importa se a pessoa me conhece ou não.

- Eu não quis desrespeitá-lo, sinto muitíssimo pelo constrangimento. – Ela pede novamente, movendo levemente a cabeça, fazendo a luz do sol bater em um pequeno objeto na sua orelha, um brinco de pedra branca, quase transparente.

- Você é a Nagasaki. – Não é uma pergunta, é uma afirmação, essa é a menina que me enviou a mensagem de agradecimento. Ela levantou seu corpo devagar, até a sua coluna voltar a ficar reta.

- Você é Shiota Nagisa? – Ela questiona, pelo visto é ela mesma, que estranho eu sonhar com essa garota.

- Sim, eu sou. – Respondo, enquanto analiso-a. Apesar dela estar ajoelhada, a Nagasaki não aparenta ser muito alta. O cabelo dela é azul um pouco escuro, cortado bem curto e, claramente, com pouco cuidado, já que algumas partes estão mais curtas que outras. Seus olhos são de uma cor semelhante ao do cabelo, mas são um pouco mais escuros.

- Oi! – Ela exclama, com um sorriso que ocupa metade do seu rosto. – Eu nunca pensei que nós fossemos nos conhecer!

- Digo o mesmo. – Conto, saindo do chão, não estou com vontade de ficar conversando com essa garota.

- Você poderia me descrever a sua aparência? – Ela pede, me fazendo olhar para baixo, onde ela continua ajoelhada.

- Por que? – Interrogo, enquanto ela esfrega os dois olhos com as mãos, em seguida olha para mim, piscando freneticamente os olhos azuis.

- Está muito escuro, eu não estou conseguindo enxergar você direito. – Ela conta, suspiro, pensando se descrevo minha aparência ou não.

- Tenho quinze anos. Sou baixo e magro. Tenho olhos e cabelos azuis claros. – Falo rapidamente, mas fico curioso em relação a Nagasaki. – Você tem algum problema de visão?

- Não, mas as vezes minha visão fica muito embaçada e eu fico com dificuldade de enxergar... Principalmente à noite. – Ela explica, ficando em pé, ela consegue ser bem mais baixa que eu.

- Não sei se percebeu, mas está de dia. – Relato, vendo que ela parece pensar que estamos no meio da noite.

- Então minha visão está péssima. – Ela afirma, sem parecer nem um pouco preocupada, o que me deixa incomodado.

- Não vai fazer um escândalo? Começar a chorar por que não está enxergando? Se desesperar? Acusar-me de estar mentindo? – Interrogo, se eu estivesse no lugar dela, já teria feito, pelo menos, uma dessas coisas.

- Não, por que eu faria isso? – Ela indaga, não acredito que alguém seja tão inocente a esse ponto.

- Porque você pode estar ficando cega! – Respondo, porque não é nem um pouco normal alguém não enxergar um garoto da minha altura sentado no chão.

-Não fale isso!  – Ela exclama, botando um dedo na frente do meu rosto e sacudindo ele de um lado ao outro. – Temos sempre que pensar positivamente! De que adianta sempre pensarmos na pior possibilidade?

- Pensar na pior possibilidade pode prevenir várias coisas ruins. – Afirmo, porém ela parece me ignorar, a única resposta que me dá é um sorriso.

- Você é uma pessoa muito negativa. – Ela fala, ficando na pontinha dos pés. – Tem que colocar um sorriso nesse rosto!

Ela puxa a ponta dos meus lábios para o lado, forjando um sorriso no meu rosto. Pessoas sorridentes me irritam, ainda mais hoje que não estou de bom humor. Agarro suas duas mãos e as afasto com força, a menina cambaleia e cai.

Olho para baixo, para uma parte da sua perna que está exposta, porque a saia do vestido subiu um pouco. Noto uma estranha marca ali, mas não consigo ver direito devido ao ângulo em que está a perna dela.

- O que tem na sua perna? – Pergunto, me agachando para ver melhor. A Nagasaki recolhe as duas pernas para perto do corpo e levanta, fazendo o tecido cobrir novamente as pernas dela. Ela, estranhamente, sai correndo.

Dou as costas para a Nagasaki e começo a andar calmamente para a direção oposta, mas, uma pequena parte de mim, grita para eu dar meia volta e ver o que aconteceu com ela.

- Francamente, eu deveria aprender a me importar menos com os outros. – Resmungo, escutando a pequena parte de mim que me manda ir atrás dela. Viro-me, mas a garota não está mais no meu campo de visão.

 

# Quebra de tempo #

 

- CENTO E OITO!

Olho para frente quando escuto-a gritar, consigo ver uma figura magra mais ao longe, com certeza é ela.

- CENTO E OITO! – Ela torna a gritar, quero entender o que a menina pretende gritando um número aleatório no meio de um campo, praticamente, deserto.

- Você não sabe falar sem gritar? – Questiono, tapando os ouvidos quando me aproximo muito dela.

- Estou tentando achar a minha amiga. – Ela conta, sem se virar para mim. – CENTO E OITO!

- Por que raios está gritando um número?! – Exclamo, depois vou perguntar para a Kin se a Nagasaki regula bem, porque não parece.

- Não importa o motivo. – Ela responde, gritando novamente o número. Acabo de perceber uma coisa, esse sonho está me lembrando aquele que tive com Karma, porque a Nagasaki não parece ser fruto do meu subconsciente. Saio dos meus pensamentos quando algo começa a se enroscar nos meus pés, começando a subir pelas minhas pernas.

- O que é isso? – Interrogo, olho para baixo e vejo uma cobra, até aqui eu vejo cobras.

- Cento e oito! – Exclama a menina, se virando para mim e focando os olhos na cobra. – Eu estou te procurando há muito tempo!

- Só consegui te localizar agora. – Explica uma voz, demoro, mas me dou conta de que quem falou foi a cobra. – Quem é esse?

- Você não conhece. – Ela responde, como se fosse a coisa mais normal do mundo.

- Você não acha nem um pouco estranho uma cobra falar?! – Pergunto, um pouco arrepiado por isso. A cobra desce das minhas pernas e vai na direção da Nagasaki, que se mantem calma.

- O que é uma cobra? – Ela faz outra pergunta, essa é a gota d’água. Já achei a Nagasaki, já conferi se ela estava bem, então já posso ir para um lugar bem longe dela. – Por favor, não vá!

Paro com o seu pedido, ela vem pro meu lado.

- Eu gosto de conversar e, ultimamente, a única pessoa que eu tenho para conversar é a cento e oito. – A Nagasaki conta e eu, simplesmente, não consigo me afastar dela, ela desperta a minha curiosidade.

- Tudo bem. – Suspiro, sentando no chão. – Mas já vou avisando que estou sem paciência alguma, mais uma pergunta idiota e eu vou embora.

- Você parece estar triste e com raiva. – Ela diz, descrevendo exatamente como me sinto. Ela se senta na minha frente, tendo o cuidado de ajeitar a saia sobre as pernas. – Por que você está assim?

- Porque minha vida é horrível. – Respondo sem hesitar, ela reage tão rápido quanto eu.

- Duvido que sua vida seja ruim. – Ela afirma, dou uma risada amarga, mas a Nagasaki não parece mudar de ideia. – Posso te provar que tem uma vida boa.

- Pode tentar, mas não vai me convencer. – Falo, numa espécie de desafio, que ela parece aceitar com gosto.

- Você tem um quarto com uma cama? – Ela questiona, começando com uma pergunta bem simples.

- Tenho. – Confirmo, isso é, praticamente, o básico para se viver.

- Tem um grande amigo ou amiga?

Lembro da minha discussão com a Kayano, a verdade é que nem sei o motivo de ter dito aquilo para ela, foi meio que um surto.

- Tenho. – Falo, não é uma discussão que vai destruir nossa amizade, que já é indestrutível.

- Existe alguém que, só de se lembrar dela, te faz sorrir? – Ela indaga, paro para pensar. – Não precisa responder, seu rosto já denunciou.

Quando ela diz isso percebo que, involuntariamente, comecei a sorrir.

- Agora a última pergunta. – Ela anuncia, fazendo uma pausa dramática. – Você é amado?

Nesse momento, começo a chorar. Sem perceber, comecei a reclamar da minha própria vida. Minha vida não é perfeita, mas está longe de ser ruim. Minhas lágrimas caem com ainda mais intensidade quando dou-me conta que tenho tudo que uma pessoa possa desejar, e uma menina de 13 anos precisou abrir meus olhos para esse fato.

- Sua vida é maravilhosa. Só você que não vê isso. – Ela afirma gentilmente, sem repreender ou brigar. Se eu prestar atenção, vejo que a Nagasaki também chora.

- Você está chorando. – Conto para ela, a garota logo se apressa em limpar as próprias lágrimas, o que não adianta, pois ela continua chorando. – Por que está chorando?

- Nada demais. – Ela explica, botando um sorriso no rosto, que só treme um pouco nas bordas. – É que você me lembra de uma amiga. – A Nagasaki conta, firmando o sorriso. – A última vez que fiz essas perguntas foi para ela e, quando eu terminei de perguntar, ela também começou a chorar, igual a você.

- Estou na dúvida se você é real ou não. – Digo, essa menina é tão perfeita que nem parece existir. – Você se lembra de ir dormir?

- Não... Por que? – Ela indaga, bastante confusa.

- Porque isso é um sonho. E você só sonha quando está dormindo. – Respondo, a Nagasaki se levanta mais rápida que um raio, olhando para todas as direções.

- Eu não posso dormir, não posso! – Ela exclama, parecendo em pânico. - Eu tenho muita coisa para fazer... Eu preciso acordar.

- Calma, seus pais não vão te matar por você ter dormido um pouco. – Afirmo, tentando acalmá-la, afinal não se é fácil acordar quando já está sonhando.

- Você precisa me ajudar. – Ela pede, se ajoelhando na minha frente e puxando minhas mãos, em um aperto desesperado. – Eu nunca sonhei antes, não sei como voltar para a minha realidade.

- Eu também não sei. – Falo, sempre acordei espontaneamente. – Se você tem algo tão importante assim para fazer, tenho certeza que irão te acordar.

- Esse é meu medo... – Ela murmura, tão baixo que quase pensei que fosse minha imaginação.

- Não há nada que possamos fazer. – Afirmo, me levantando. – Já que nós dois estamos presos aqui, como recompensa por você ter me alegrado, eu aceito brincar de qualquer coisa com você.

- A única brincadeira que eu conheço é esconde-esconde, mas eu não consigo brincar disso, porque não estou enxergando direito. – Ela conta, não acredito que só conheça uma brincadeira.

- Vou te ensinar algumas brincadeiras.

 

Kin

 

- Meu Zeus... – Sussurro, caindo ajoelhada no chão, não acredito nisso.

- Qual é o drama dessa vez? – Pergunta a Nix, com extremo desdém, mas nem ela consegue me tirar do sério nesse momento.

- A alma dele foi remendada. E o coração parece estar se curando. – Conto, sem temer o que ela possa fazer, uma hora a Nix descobriria.

- Um coração não se recupera tão rápido. E, mesmo que a alma seja apenas rachada, é impossível remendá-la. Nem os deuses tem essa capacidade. – Ela retruca e, para provar que falo a verdade, taco as pedras azuis aos seus pés.

- Ele não pode ter se curado sozinho, e como ele continua dormindo... – Falo, dando-me conta de quem fez tal ato. – A única que pode ter feito isso é a Nagasaki.

- Ela não pode ter feito isso. – Ela afirma, pisando sobre as pedras, em um ato de raiva. - Uma mortal não pode fazer algo que um imortal não consegue.

- Sim , ela pode. – Retruco, lembrando-me de como é a Nagasaki. – Se você a conhecesse de verdade... Perceberia que ela é a menina mais otimista e bondosa que já pisou na Terra. A Nagasaki consegue alegrar qualquer um, ela é sim capaz de remendar uma alma.

- ELA NÃO DEVE SER ASSIM! – A Nix perde o controle, gritando, pela primeira vez, na minha frente. – VOCÊ, QUANDO A CRIOU, COLOCOU APENAS LUZ NELA!

- Eu não fiz isso! – Exclamo, levantando do chão para me defender. – Na época, eu ainda fazia tudo o que você mandava! Eu criei ela com a mesma quantidade de luz e escuridão que eu boto em todos os mortais! Não é culpa minha se a luz dela se sobrepujou a escuridão!

- Isso não terá importância porque, quando o coração dela se partir, só restarão as trevas dentro dela.


Notas Finais


Karma: Nagi, quebrei meu pé...

Nagisa: Como Karma?

Karma: Eu estava andando e bom

Nagisa: '-'

Karma: :')

Nagisa: Eu só queria um namorado menos idiota, é pedir demais?

Karma: Pelo menos eu tento ser carinhoso ;-;

Co-autora: E é isso por hojeeeee!
Espero que tenham gostadooo :3
A palavra de hoje é "Bulamandra"
Kissus


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