1. Spirit Fanfics >
  2. A Batalha dos Escolhidos >
  3. Força

História A Batalha dos Escolhidos - Força


Escrita por: Thataa

Notas do Autor


Acharam que eu tinha desistido da fic né?
Nuuuuuunca!

Sim amigos, reconheço o meu grande vacilo com vocês por ter demorado tanto para aparecer de novo (mais de um mês sem postar capítulo algum), mas como já os havia alertado, sou estudante de faculdade e tenho corrido muito com os meus trabalhos.

"Mas, Thaís você não encontrou nenhum tempinho para postar nadinha?"
1 - sim, meu nome é Thaís para aqueles que não sabem
2 - Pois é, infelizmente eu não tive tempo para postar nada, até porque tenho que revisar o capítulo antes de mandar por no ar, por motivos de, quero que meus leitores recebam o melhor de mim e não qualquer coisa inacabada.

Queridos, o curso que faço na faculdade vai um pouco além de ficar fazendo os trabalhos no notebook e tals, revelo a vocês que faço Cinema. Sim, Cinema. E por isso muitas vezes tenho partir em viagens para realizar as filmagens. É um período muito cansativo e confesso que o tempo que tive "sobrando" usei para dormir, afinal se não fizesse isso eu provavelmente teria infartado kkkkk

De qualquer forma, a boa notícia é que estou de férias e trouxe um novo capítulo para vocês.

Beijos carinhosos da Thataa :D

Capítulo 13 - Força


Fanfic / Fanfiction A Batalha dos Escolhidos - Força

Três vezes.

Foi o número de vezes que Marinette tentou falar algo para o garoto na sua frente. Tudo o que saiu de sua boca foram monossílabas como “Eu...quê?...você...como?” Olhou para seus braços, que ainda estavam sendo segurados pelas mãos de Adrien, não fazia sentido algum. Sua cabeça estava uma bagunça, sentia uma pontada forte do lado esquerdo como se algo a tentasse impedir de lembrar das coisas.

Foi então que tudo veio de uma vez só. Um enxurrada de imagens se mostrando simultaneamente em sua mente.

Um galpão escuro.

Cat e ela correndo por corredores estranhos.

Fumaça.

Um grito? Sim, ela se lembrava disso, um grito desesperado. Lembrava de ter capturado o akuma e logo depois um impacto forte na região do abdômen. A visão ficou embaçada, um estalo no ouvido...zuuum...Cat Noir?...ele falava alguma coisa...zuuum...sentiu as pernas fraquejarem e daí...preto. Entrou em profunda e imensa escuridão.

 

Marinette andava por uma dimensão totalmente vazia. Vazia de exatamente TUDO, matéria, luz, duvidava até mesmo que tivesse ar. O que deixava a situação ainda mais bizarra porque como ela estaria respirando?

Andou…

“Onde estou?”

Andou mais rápido…

– CAT!

Mas, ninguém respondeu. Chamou mais alto.

– CAT!

Correu. Correu o mais rápido que pode, gritando o nome do parceiro. Nada. Assim como tudo ali, não tinha nada. Marinette se jogou no chão aos prantos.

“Não me deixa...”

Sua roupa estava molhada pelas lágrimas que escorriam do rosto. Estava encolhida em posição fetal, querendo acreditar que tudo não passava de um sonho, não, um delírio da sua cabeça.

Uma brisa bateu em seu cabelo. De onde vinha? Ainda pouco não parecia nem ter ar. Marinette cessou o choro, mas continuou imóvel. Mais uma vez sentiu a brisa, porém desta vez acompanhada por uma voz. Levantou-se, e permaneceu em pé, aguardando.

A voz parecia estar mais longe, precisava segui-lá! Seja lá como fizesse isso. Sem nem ao menos pensar no que fazia a garota correu em frente e sentiu a brisa se intensificar. A cada passo que dava o vento ficava mais forte, assim como a voz.

“Por favor” repetia a voz.

“Por favor” escutou mais alto.

“Por favor” Marinette sentia o corpo ganhar mais força.

Correu, correu e um clarão branco a engoliu.

Estava tudo escuro, novamente. Entretanto, sentia de alguma forma que havia conseguido sair daquele lugar sinistro. Inspirou de leve, conhecia aquele cheiro.

Abriu os olhos. Ainda estava no galpão de Volpina. Seu corpo estava mole, havia algo a mantinha longe do chão. Cat Noir. Reconheceu o cabelo loiro amassado em parte do seu rosto.

Ele estava...chorando? Por quê? Chamou seu nome.

O choro parou.

Cat se desgrudou dela com um imenso sorriso no rosto, mas para a sua surpresa Marinette não encarou uma máscara preta e orelhas de gato. Na sua frente via Adrien com os olhos marejados e com o cabelo todo bagunçado.

Adrien pareceu tão surpreso quanto ela e foi nesse momento que ela notou que não estava na sua forma transformada. Depois do insucesso de dizer algo, Adrien se pronunciou.

– Você...esse tempo todo, era você.

Marinette engoliu seco, mas não conseguiu responder. Adrien soltou as mãos, ajeitou-se ficando de joelhos ainda olhando para sua lady.

– Você! Ai meu Deus sempre foi você! Isso explica tudo!

Marinette piscou algumas vezes, e finalmente disse algo, mesmo que um pouco rouca.

– Explica o quê?

Adrien vibrava com a situação.

– Tudo! A sensação de me sentir próximo, o carinho, as conversas, todas as nossas lutas...

De repente as engrenagens começaram a se encaixar na cabeça de Marinette.

“Todas as nossas lutas” ecoou na sua mente. Sentiu seu rosto queimar. Lembrou-se de todas as recuadas, flertes em relação ao parceiro e principalmente o dia que em lutaram contra o Cupido Negro.

O beijo.

“Ai meu Deus”

Nem em um milhão de anos ela sonharia que embaixo das orelhas de gatinho e da máscara preta estava seu amor platônico! Sua pressão parecia estar caindo novamente, iria desmaiar.

– Marinette? – chamou Adrien – tá passando mal?

“Estar bem com certeza eu não to”

A garota queria ter o poder de teletransporte, porque sem dúvida aquele era o momento mais constrangedor de toda a sua vida.

– Adrien… eu não sei o que falar.

- Eu sei. É bem estranho mesmo – Adrien levantou do chão e estendeu para a amiga – vem.

Marinette aceitou a ajuda e se pôs de pé. Deu alguns passos para trás aumentando a distância entre os dois.

– Plagg! – Tikki abraçou o outro Kwami animada.

– Tikki! – o gato preto retribuiu o abraço.

Os jovens nem haviam percebido a presença de seus Kwamis. Ambos estavam muito felizes de se encontrarem. Assim que se separaram do abraço Adrien olhou para o gato nanico e depois para Marinette.

– Marinette, quero que conheça o Plagg.

Plagg voou até a menina, puxou sua mão e beijou-a.

Une madame de plaisir.

Adrien revirou os olhos. Marinette sorriu.

– O prazer é todo meu gatinho.

– Ei! – interferiu Adrien – esse apelido é meu.

– Não enche Adrien, você sabe muito bem que o gato original sou eu – Plagg mostrou a língua.

– É muito bom conhecer você pessoalmente Adrien – Tikki falou.

Adrien estendeu a mão deixando-a sentar.

– Você é muito linda, sabia?

Tikki corou e se virou para Marinette.

– Tem razão Marinette, ele é um fofo.

– H-hã, quê? E-eu não disse nada.

Adrien riu divertido. Plagg se adiantou.

– Agora falando sério, é melhor vocês conversarem. Venha Tikki vou te mostrar a melhor comida da face dessa Terra! Uma dádiva divina – Plagg olhou para Adrien que jogou um pedaço de queijo para o seu Kwami.

Os dois Kwamis saíram voando pelo galpão animados colocando o papo em dia. Marinette e Adrien continuaram em seus lugares, olhando para o chão contando as formigas que passavam.

– E então? – perguntou ele.

– E então o quê? – repetiu ela sem entender.

– Você não tem nada pra falar?

– Eu não sei o que falar.

– Fala qualquer coisa! - insistiu o menino.

Pressionada pelo colega Marinette começou a despejar as palavras, andava de um lado a outro pronta para fazer um buraco no chão.

– Sei lá! É-é tudo muito novo, nós estudamos juntos não só no mesmo colégio, mas na mesma sala! Temos amigos em comum, gostos em comum e agora descubro que o meu parceiro de combate é o mesmo menino que vejo todos os dias na escola e que tenho uma imensa paix – Marinette cobriu a boca.

Adrien ficou a espera do término da frase, mas não veio.

– Imensa...? – insistiu ele.

– Não importa. Nós quebramos a regra principal, precisamos contar para o Mestre Fu.

– Você tá falando sério? Você estava morrendo a cinco minutos atrás! Marinette essa é a melhor coisa que poderia ter acontecido com a gente! Sem mais segredos, agora nós pode...

– Não, não é! – bradou ela.

Adrien recuou surpreso.

– Desculpa, mas é melhor esquecermos que isso realmente aconteceu.

O garoto revirou os olhos.

– A menos que você tenha um feitiço de memória no seu iô iô acho que vai ser meio impossível.

Marinette continuou firme.

– Temos que tentar - coçou as têmporas ansiosa e continuou a falar -  Olha, nós precisamos descansar um pouco. Vamos levar a Lila daqui antes que acorde e nos veja assim.

Adrien concordou. Plagg e Tikki voltaram do passeio.

– Tikki, melhor irmos embora.

A Kwami voou até a ela enquanto Plagg parou ao lado de Adrien.

– Amanhã nos falamos? – perguntou ele.

Marinette não respondeu, apenas concordou timidamente com a cabeça

– Tikki, TRANSFORMAR!

Ladybug  estava de volta. Pegou Lila caída no chão e voou pela janela quebrada. Adrien permaneceu no seu lugar.

– Tá muito quieto Adrien. Desembucha.

– Não sei se vou conseguir dormir esta noite – Adrien olhou para o Kwami – não consigo entender o que aconteceu agora pouco. Plagg, ela estava morta. E pior que isso, eu a matei! Não faz sentido.

– Ah Adrien...tem muitas coisas que você não entende. Existem forças muito maiores no mundo. Forças bem maiores que o poder dos Kwamis inclusive.

– O que quer dizer?

– Quero dizer que tudo o que aconteceu aqui não foi por acaso e só aconteceu dessa forma porque eram vocês dois, se não provavelmente não funcionaria.

– Plagg, continua não fazendo sentido.

Plagg revirou os olhos.

– Esquece. Vamos logo para casa, preciso de queijo.

– Eu acabei de te dar um!

– Adrien se você reclamar de mais alguma coisa te deixo aqui e vou embora sozinho.

– É bom saber que sempre posso contar com você “amigo”.

Adrien tornou-se Cat Noir, saiu do galpão escuro e deixou-se iluminar pelo brilho da lua.


 

Assim que pousou em sua varanda Ladybug voltou a ser Marinette. Caminhou pelo quarto diretamente para o banheiro onde tomou um bom banho quente. Ainda de toalha sentou na cama cansada. Tikki avistou uma caixa na ponta da cama, havia um bilhete colado na tampa.

– Olha Marinette é pra você!

Marinette olhou a caixa enfeitada, retirou a tampa e viu um cartão.

“Desculpe pelo transtorno Srta.Cheng

Espero que seja do seu agrado.

Ass.Gabriel Agreste”

– É do Sr.Agreste!

Marinette retirou o papel seda que embrulhava algo e ficou de queixo caído ao ver um lindo vestido vermelho.

– É a sua cara Marinette! – Tikki estava tão encantada quanto.

– Eu adorei!

A menina colocou o vestido frente ao corpo e girou pelo quarto como se dançasse com a roupa. Olhou-se no espelho feliz com o seu presente.

– Use do Baile de Primavera – sugeriu Tikki.

– Você acha?

Tikki assentiu.

Então irei com ele!

Depois de ficar uma meia hora namorando seu vestido, Marinette finalmente trocou-se para dormir e não demorou muito para cair no sono. Tikki a olhava com ternura lembrando que momentos antes a Escolhida estava a beira da morte. A Kwami sabia que o seu poder não teria sido o suficiente para impedir a morte da garota. Não, algo muito maior agiu naquela noite. Algo que expandiu o seu poder da criação, potencializando-o.

“Amor”

E Tikki tinha certeza que foi somente por ele que a garota dormia tranquilamente na cama, sã e salva.


Notas Finais


Até o próximo capítulo queridos.
PS: Senti muita falta de vocês *-*


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...