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História A Batalha dos Escolhidos - Somos uma equipe


Escrita por: Thataa

Notas do Autor


Olha só o milagre do fim de ano, eu postando um novo capítulo! KKKKKKK

Amigos, se der tudo certo, postarei no natal o último capítulo desse ano. Portanto, preparem vossos corações!

Capítulo 14 - Somos uma equipe


Fanfic / Fanfiction A Batalha dos Escolhidos - Somos uma equipe

Adrien foi acordado com cheiro horrível do queijo de Plagg. O Kwami tentou a acordá-lo três vezes depois que o despertador tocou, mas o loiro nem se mexeu na cama. Vendo que não obtinha sucesso, o gato preto apelou para a sua melhor arma, seu manjar dos deuses, que por algum motivo não agradava menino. Segurou com as patinhas a comida e posicionou embaixo do nariz do garoto.

– Argh! Plagg, que nojo!

– Não há tempo para reclamar Adrien, você têm prova hoje!

Adrien arregalou os olhos, descobriu-se rapidamente jogando Plagg para longe, movia-se afobado recolhendo algumas peças de roupas jogadas no quarto. Fez sua higiene matinal, pegou a mochila e partiu para a limosine onde  Gorila o aguardava.

Nathalie perguntava a razão para tamanho cansaço do garoto, visto que ele havia ido para o quarto muito cedo na noite anterior. Adrien deu uma desculpa esfarrapada e começou a ler o resumo em seu caderno. A mulher continuava a falar, mas ele nada ouvia, mantinha sua atenção nas fórmulas de física.

– Seu pai achou uma ótima escolha – disse ela mexendo no celular.

“Sabendo que dois corpos estão em velocidade constante...”

– Você deve experimentar na quinta-feira para últimos ajustes.

“Mas o corpo A encontra-se a 30 metros e o corpo B a 15 metros do poste 1”

– Adrien?

“Quanto tempo levaria para...”

– Adrien!

O garoto a olhou perdido.

– Você ouviu o que eu disse?

– Hã, claro – fez cara de entendido.

Nathalie semicerrou os olhos.

– ...Quer dizer, não. Desculpa Nathalie.

Nathalie deu uma longa inspirada, fez uma pinça com o dedo indicador e o polegar pressionando-os entre as sobrancelhas.

– Seu pai quer se você prove seu smoking do Baile de Primavera nesta quinta para os últimos ajustes.

Adrien bateu a mão na cabeça. Com tudo que acontecera nos últimos dias havia esquecido completamente do baile e o pior, ainda estava sem par. O menino não esperou que Gorila estacionasse devidamente no guarde reio, abriu a porta do carro e correu para o portão principal da escola. Subiu a escada e adentrou na sala.

Todos estavam sentados fazendo suas provas, a Srta. Bustier fez um gesto pedindo cautela enquanto o mesmo tomava o seu lugar. Adrien consentiu com a cabeça e cuidadosamente andou até o seu assento. Antes de se sentar olhou para Marinette, que se encontrava na fileira de trás, notou que ela desviou o olhar assim que o viu fitando-a.

Sentou no banco e iniciou o seu teste.

Assim que o sinal soou a professora recolheu as provas e liberou os alunos. Nino queria comentar os resultados da prova com o colega, mas Adrien o deixou no vácuo quando viu que Marinette saia apressadamente da sala.

– Rapidão, depois a gente se fala! – disse ele recolhendo a bolsa e se enfiou no meio da fila dos alunos que saiam da sala.

Marinette havia descido as escadas juntamente com Alya, Adrien as seguiu com o olhar, desceu as escadas em pulos e chamou pela amiga. Marinette parou de súbito e virou lentamente, quase como um robô em curto circuito.

– Tudo certo Adrien? – Alya acenou de longe.

– Tudo sim Alya – disse sorrindo.

Adrien voltou a olhar Marinette. Alya olhou para os dois sem muito entender, sua amiga segurava os livros nos braços com tanta força que as folhas estavam começando a amassar e quanto ao Adrien, tinha uma expressão que ela nunca tinha visto nele: vergonha. Havia uma tensão rolando ali e com certeza não queria estar presente.

– Err, vou pegar de volta a caneta que emprestei pro Nino. Até mais gente.

Alya fez menção de sair, mas Marinette segurou seu pulso e a olhou suplicante. Não queria ficar ali sozinha com ele. Alya continuou sem entender o modo como a amiga agia, porque queria que ficasse? Finalmente poderia conversar a sós com o seu príncipe encantado.

– Se você correr consegue pegá-lo na sala ainda – disse ele.

Alya olhou mais uma vez para a amiga e depois seguiu para as escadas. Adrien sentiu-se mal pelo silêncio entre os dois, nunca imaginaria estar nessa situação. Marinette continuava a olhar para seus pés contemplando suas sapatilhas.

– Podemos conversar ali?

Apontou para um banco ao longe onde não havia alunos por perto.

– A-Adrien, a-acho melhor eu ir...

– Marinette…

A menina uniu toda a coragem que tinha, retirou o olhar do chão e olhou para o colega.

–...por favor.

Marinette assentiu e juntos andaram para o canto afastado. Adrien ofereceu o assento, ela hesitou num primeiro momento, mas depois sentou, mesmo que  bem na ponta. A outra ponta do banco fora preenchida por ele, deixando uma distância segura entre os dois.

– Acho que precisamos conversar sobre ontem.

Marinette segurava as mãos no colo.

– E-Eu prefiro que não.

Adrien colocou-se mais para frente fazendo com que a menina recuasse o corpo.

– Marinette nós temos que falar sobre isso, não tem como fingir que nada aconteceu.

– Tem sim, conseguimos até agora viver e tudo dava bem certo.

– Isso não quer dizer que agora que sabemos as coisas vão dar errado.

A azulada fechou os punhos com força.

– Vão sim!

Marinette voltou a olhar para suas mãos no colo. Não queria falar com Adrien tão cedo, estava com medo. Cat Noir acabou se tornando seu confidente, parceiro, melhor amigo. Sabia que poderia contar suas angústias da vida dupla, porque ele passava pela mesma coisa. Não conseguia aceitar que poderia ter a mesma relação com Adrien, mesmo sabendo que ambos eram a mesma pessoa.

Lembrou-se da visita do gato em sua varanda. Apertou os dedos das mãos. Era muito mais embaraçoso pensar na cena agora que sabia da identidade secreta do parceiro. Cat Noir viu as fotos do Adrien no quarto, mas agora ela sabia que Adrien era o Cat Noir, então Adrien via ele próprio espalhado pelo quarto.

“ Deus...que humilhante”

– Eu preciso falar sobre isso.

Adrien aproximou um pouco mais, Marinette não conseguiu recuar mais, o espaço do banco havia acabado.

– Olha, eu entendo que você está receosa porque descobriu que ele sou eu - seu rosto corou levemente - Nós sabemos como é a nossa relação. A verdade é que...

Marinette levantou-se abruptamente.

– Olha eu realmente tenho que ir, tchau! – disse saindo correndo pelo pátio e sumindo na multidão de alunos.

Adrien sentiu um gosto amargo na boca. Pensou em ir atrás da colega e insistir na conversa, mas desistiu. Começava a achar que talvez não tivesse sido uma boa ideia terem descoberto a identidade um do outro. Seria assim sempre? Ter a amiga esquivando-se dele pelo resto de suas vidas? Era um preço muito alto a se pagar.

– ADRIEEEN!

Chloé chamou com sua voz elétrica do outro lado do pátio, tirando-o de seus pensamentos. A loira aproximou-se dando-lhe um abraço apertado no pescoço.

– Ah, oi Chloé.

Adrien conseguiu se desvencilhar com muito custo.

– Sabe o que chegou hoje em casa?

O garoto continuava com um olhar vago na multidão.

– Não.

– Meu vestido para o baile! Não é demais?! Vamos estar deslumbrantes nessa sexta.

O loiro fez uma careta confuso. Havia ouvido certo?

– “Vamos”?

Chloé fez uma careta.

– Claro querido, com quem mais eu iria? Você, você ia me convidar não é?

Adrien olhou para a amiga de infância, que tinha um olhar choroso no rosto. Por mais irritante que ela fosse com os outros, ainda sim era sua amiga. Decidiu seguir o conselho de Ladybug, não, da Marinette, quer dizer...De qualquer forma! Iria convidar alguém que teria certeza que iria com ele.

– Claro. Seremos sim.

Chloé comemorou e mais uma vez agarrou seu pescoço beijando-lhe as bochechas repetidas vezes.

– Ai ai que tudo! Vou ligar agorinha para o papai! Cadê a Sabrina hein?

A loira olhou para os lados a procura de sua serva e saiu gritando pelo pátio seu nome. Adrien largou-se no banco.

– Agora é certo, você vai ao baile – Plagg estava com a cabeça para fora da bolsa.

– É...vou.

– Adrien você está precisando de uma injeção de ânimo. Que tal comermos um bom queijo em casa?

Adrien sorriu de canto, não conseguia ficar tão para baixo com um comentário daquele, porque no fundo sabia que Plagg se preocupava com seu bem estar, mesmo que esse “bem” fosse sempre relacionado a queijo.

– Agradeço pela oferta, mas vou ter que recusar. Que tal uma partida de videogame depois do almoço?

Plagg sorriu travesso.

– Fechado, mas já aviso que o Kwami aqui é cheio das habilidades.

– Você nem alcança os botões no controle.

– Não preciso alcançá-los para vencer você.

Adrien sorriu.

– Definitivamente você é o ser mais sarcástico que conheço.

– E isso é só uma das minhas qualidades!

Os dois riram juntos e foram embora do colégio prontos para sua aventura no mundo virtual.


 

A semana de Marinette se resumiu a ficar se escondendo de Adrien, fosse na escola, dando a desculpa que tinha que ir para casa terminar seus trabalhos ou na forma de Ladybug simplesmente sumindo de cena assim que liberava o akuma. Após dois dias fazendo isso, Adrien parou de procurá-la o que a deixou aliviada e triste ao mesmo tempo. Desejava poder contar tudo a Alya e pedir por um conselho, sua angústia a corroía por dentro, tinha que se abrir para alguém, desabafar sobre toda aquela ansiedade que sentia.

Deitada em sua cama, uma luz iluminou suas ideias caóticas.

“Queeny”

Por algum motivo a garota sabia que podia se abrir com Queeny, não sabia dizer se seria pelo fato de ambas serem heroínas ou por ela ser mais velha e, portanto, em teoria mais experiente. Pediu a ajuda Tikki sobre o assunto recebendo o total apoio pela ideia.

Há uns três dias recebera uma mensagem da parisiense informando seu endereço temporário, mas não se atreveu a visita-lá. Tinha medo de que Cat Noir tivesse a mesma ideia. Digitou uma mensagem para a amiga. Aguardou a resposta durante uma hora. Nada.

“Devo ir assim mesmo?”

Marinette não queria ser indelicada e chegar de surpresa, mas por outro lado estava muito ansiosa com tudo que estava acontecendo, precisava de ajuda urgentemente. Após matutar um tempo, decidiu seguir com a ideia, transformou-se em Ladybug e partiu em busca do endereço.


 

O bairro era bem calmo, algumas crianças brincavam na rua andando de bicicleta. Ladybug esgueirou-se nas plantas, não queria chamar a atenção, ainda abaixada dirigiu-se a porta dos fundos da casa e deu duas batidas na porta. Sussurrou.

– Queeny? É a Ladybug.

Ninguém abriu.

Ladybug repetiu o gesto, mas antes que desse a segunda batida a porta foi aberta revelando uma linda moça em traje amarelo e um tanto surpresa.

– Ladybug?

Ladybug sorriu sem jeito, começava a se arrepender de ter incomodado a amiga.

– Desculpa aparecer assim. É… acho melhor eu ir embora, desculpa, você deve estar muito ocupada e eu aqui...

Queen Bee interrompeu.

– Que isso! Lógico que não, venha, vamos entrando. Quero que conheça a minha nova casa.

Queen Bee indicou com o braço para que a colega adentra-se. Assim que ela o fez, a loira fechou a porta.

A casa era muito bem decorada, bem simples, mas aconchegante. Olhando para ela Marinette se lembrou da casa de campo que passava as férias com os pais. Queeny indicou o sofá da sala para a amiga, havia algo de diferente em seu olhar. Ladybug estranhou não conhecer o resto da casa, tendo em vista que a colega gostava de mostrar suas artes na decoração.

Ambas se sentaram.

– Então - começou a mais velha - o que te traz aqui?

Ladybug engoliu seco e desviou o olhar.

– É-é, nada, só queria conhecer seu cantinho - sorriu sem jeito.

Queen Bee notou a melancolia da menina.

– Hum...sei. E então?

Ladybug a olhou confusa.

– E então o quê?

– O que achou?

– Ah! Ah! Muito bonito! - falou ela desconcertada pela gafe - bem bonito mesmo.

A sala ficou silenciosa. Queen Bee sabia que a amiga queria falar de algo sério ou então não a teria procurado. Levantou-se de sua poltrona e serviu chá em duas xícaras, dando uma delas para Ladybug, que agradeceu.

– Então, me diga, o que realmente te trouxe aqui.

Queeny disse direta enquanto segurava seu chá. De repente, Marinette achou fascinante olhar para o líquido na xícara.

– Já disse, queria conhecer a sua…

– Ladybug…

A azulada olhou para a mulher a sua frente pouco convencida do seu argumento. Respirou profundo, colocou seu pires na mesa e começou a falar.

– Eu..eu estou com um problema.

Queen Bee assentiu com a cabeça. Colocou seu pires na mesa e adicionou duas colheradas de açúcar. Ladybug pegou novamente seu chá e voltou a tomá-lo, pelo menos assim teria uma desculpa por não falar nada.

– Certo - Queeny falava enquanto mexia o chá - e esse “problema” atende pelo nome de Cat Noir?

Ladybug cuspiu o chá da boca. Limpou o rosto babado com o guardanapo, tentando ao máximo minimizar a situação ridícula a qual estava exposta. Antes que pudesse falar algo Queen Bee continuou, com a xícara em mãos.

– Fui na casa do Foxy ontem e ele apareceu por lá. Estava bem abatido. E, ao julgar que ambos estão sozinhos, só liguei os pontos.

Um som de porta sendo batida veio do corredor. Queen Bee rapidamente se pôs de pé, nervosa. Uma voz se pronunciou.

– Queeny você sabe onde eu deixei…

– AH! - gritou ela.

Antes que Ladybug pudesse ver quem era, a heroína de amarelo jogou a colcha do sofá em cima da pessoa, que usava apenas uma toalha enrolada na cintura

– SANTO CRISTO! QUE ISSO?!

Disse o encoberto. Marinette reconheceu a voz.

– Foxy?

O encoberto parou de súbito.

– Ladybug?

Queen Bee sorriu sem graça.

– Tcharãn…

Tocou o ombro do rapaz.

– É melhor você se transformar.

Sem saber muito como prosseguir, Foxy assentiu e guiado pela loira entrou na primeira porta do corredor. Queen Bee fechou a porta e encarou a colega.

– Precisamos falar sobre isso.

Cinco segundos depois, saí de trás da porta o Foxy conhecido, com sua roupa laranja.

– Er, oi, Ladybug - acenou sem  jeito.

Ladybug retribuiu com a cabeça o aceno. Queen Bee e o parceiro andaram até duas poltronas e cada um sentou em uma. O clima entre os três estava denso.

– Bom, vou te explicar tudo, mas antes quero saber da sua história.

Ladybug olhou para a água recém cuspida em sua xícara. A menina pareceu relutar com a ideia, mas eram dois contra um. Teria que fazer uma troca de informações se quisesse saber o que estava acontecendo ali.

– Você e o Cat brigaram? - perguntou Queen Bee.

Marinette olhou para o vaso ao lado do sofá.

– É complicado.

Foxy e Queeny trocaram olhares.

– Uma resposta tão vaga quanto a dele. - disse o rapaz.

Ladybug olhou para ele curiosa. Foxy continuou.

– Ele esteve lá em casa ontem, também estava estranho. Quando perguntei só falou “Tá um clima meio estranho entre a gente”. Achei que  fosse chorar.

Ladybug entristeceu-se. Já era difícil aguentar seu próprio sofrimento e ao saber sobre o estado de Cat Noir isso a deixou ainda pior. Não queria que as coisas acontecessem desse jeito, desejou ter o relógio de Alix para voltar no tempo e concertar tudo. Sem perceber lágrimas, escorreram-se do seu rosto mesmo sem a sua permissão. Queen Bee a abraçou.

Ladybug afundou o rosto no ombro dela e chorou. Foxy não soube muito bem como proceder então apenas colocou a mão no ombro da menina e incentivou-a a deixar tudo sair, toda a angústia que vinha prendendo a dias. Marinette soluçou algumas vezes, depois acalmou e afastou-se limpando as lágrimas.

– Desculpa gente.

– Que isso não precisa se desculpar por nada. – Queeny falou num tom materno.

– Pode contar para gente  – encorajou Foxy – talvez possamos ajudar.

Marinette inspirou profundo e contou a história do dia do galpão, ocultando somente os nomes originais deles. O casal a ouviu prestando a atenção em cada detalhe. Quando terminou, Queen Bee olhou para Foxy, segurou a sua mão e voltou a fitar Ladybug.

– Querida, você fez o certo em nos procurar. Nós já passamos por isso.

Ladybug olhou-a confusa. Foxy tomou a frente.

– Sabemos sobre a importância da regra das identidades, mas com o tempo vai ficando impossível esconder um do outro. Quando tínhamos 17 anos escolhemos conhecer a pessoa que vivia por trás da máscara. Obviamente, ninguém nunca soube disso, sabemos que o Mestre Fu desconfiou na época, mas não falou nada.

– Até porque, ele meio que já sabia – Queeny completou corada.

– Sabia o quê? – perguntou Ladybug.

– Que nós dois tínhamos, bem, um lance – ela sorriu boba – Mestre Fu prometeu guardar o nosso segredo desde que fossemos discretos. Então para todos os efeitos até hoje continuamos anônimos.

– É claro alguns Escolhidos mais tarde ficaram sabendo da gente, mas ninguém nos dedurou, porque no fundo todos sabemos que é uma bosta ter que conviver com essa regra para sempre. – Concluiu Foxy.

Queeny segurou a mão de Ladybug com carinho.

– Não é o fim do mundo Ladybug. Thomas Jefferson já dizia “Se uma lei é injusta, um homem está não apenas certo em desobedece-la, ele é obrigado a fazê-lo”?

– Vocês são parceiros – disse Foxy – sempre serão.

Ladybug sorriu. Era muito bom poder partilhar tudo aquilo. Sabia que podia confiar neles.

– Inclusive, acabo de ter uma ideia! – a loira levantou-se animada – chega de segredos. Vamos acabar com isso.

Foxy e Ladybug a olharam curiosos.

– Nós quatro nos revelar um ao outro!

Ladybug quase deixou a xícara ir ao chão, não conseguia nem seguir em frente sabendo que Cat Noir era Adrien e agora Queen Bee queria revelar a sua identidade e a de Foxy?

– Mas nós não...

– Esqueça o que o Mestre Fu disse – Foxy ficou ao lado da namorada – tenho certeza que ele aprova a nossa decisão, mas não faremos isso agora. Que tal no sábado? Você e o Cat Noir virão aqui para um jantar e resolveremos tudo.

– Ótima ideia!

Queeny bateu palminhas.

Ladybug animou-se, os dois estavam certos. Teria que acertar as coisas com Cat Noir, afinal eles eram uma equipe! E pelo menos no jantar não estaria sozinha, teria os dois para auxiliarem na reconciliação.

– Fechado! – declarou Ladybug.

Os três comemoram o novo acordo. Ladybug terminou o café da tarde com os amigos e depois seguiu para casa.

 

Chegando em seu quarto sentou na cama para ler a imensa quantidade de mensagens que Alya havia mandado horas antes.

“Miga, tá bom assim?”

(Foto de Alya num vestido laranja)

“Ou melhor esse?”

(Foto de Alya num vestido azul)

“ME LIGA!”

Marinette teclou o número de Alya e aguardou no telefone.

– “Finalmente Marinette!”

– Oi Alya, boa noite pra você também – riu

“Não consigo decidir nada pra amanhã”

– Eu gostei mais do laranja, pega aquele seu sapato preto.

– “O que lancinho na ponta?”

– Não. O outro.

– “Ok. Já pensou no que usar com aquele seu vestido bafônico do Gabriel Agreste?”

Marinette olhou de longe para os esboços em cima de sua mesa.

– Acho que sim, andei desenhando algumas coisas.

“Você viu que mandaram um email dizendo que não vai ter aula amanhã? Só vamos nos ver no baile mesmo”

– Aposto que a Chloé ligou para o pai dela pedindo por isso. Aquela menina precisa de uns três dias para se arrumar.

Alya riu do outro lado da linha.

– “Pelo menos dessa vez não foi só ela que saiu ganhando”

– Verdade. Aliás, com quem ela vai?

Alya esperou um tempo antes de responder.

– “Adrien...”

– Hum. Ela deve estar nas nuvens.

– “É. Bom, vou dormir porque preciso estar bem descansada para a agitação de amanhã.”

– Está certa. Nos vemos amanhã à noite.

– “Até amanhã! Beijo!”

–  Beijo!

Marinette desligou o celular e o colocou para carregar. Tomou banho, vestiu seu pijama e foi deitar. Tikki flutou até o seu travesseiro sentando-se nele.

– Sinto que amanhã o dia vai ser muito bom.

Marinette sorriu com o positivismo da Kwami.

– Espero que esteja certa Tikki.

– Não sei dizer ao certo o que, mas sei que vai ser bom.

Marinette bocejou de sono.

– Seja o que for – aconchegou-se no travesseiro – eu aceito de bom grado.

E adormeceu.

 


Notas Finais


Até mais lindos da Thataa!


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