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História A Batalha dos Escolhidos - Cat Noir e o livro dos Miraculous


Escrita por: Thataa

Notas do Autor


Aproveitem leitores!

Capítulo 3 - Cat Noir e o livro dos Miraculous


Fanfic / Fanfiction A Batalha dos Escolhidos - Cat Noir e o livro dos Miraculous

Como combinado, às 19:30 Cat Noir e Ladybug se encontraram na torre. Depois partiram para a casa do Mestre Fu.

Mestre Fu recebeu os dois com um grande sorriso no rosto e ao contrário de Marinette, Adrien se lembrou de ter ajudado o velho. Obviamente, Mestre Fu continuou ocultando a identidade de ambos, tudo que a garota soube foi que o Cat Noir havia ajudado o senhor na rua.

Wayzz apareceu na sala dando boa noite aos convidados, Cat Noir achou o Kwami fantástico e chegou a perguntar se ele comia queijo camembert para se restabelecer. “Eca, acho aquilo um horror” respondeu Wayzz desgostoso e Cat praguejou baixinho pela falta de sorte de seu Kwami ter um paladar tão diferenciado e mau cheiroso.

– Bem, eu pedi para que a Ladybug te chamasse aqui porque tenho uma longa história para lhe contar Cat Noir.

Cat estava sentado em uma almofada ao lado de Ladybug, ele pensou em fazer uma piada para descontrair a todos, mas mudou de ideia quando viu sua lady um olhar tão sério encarando o Mestre Fu.

– Sou todo ouvidos.

– Pois bem, tudo começa com isso aqui – Mestre Fu retirou o livro dos Miraculous do chão e pôs na mesa.

– Meu livro! – Cat Noir falou contente, mas logo se corrigiu – q-quer d-dizer um livro antigo! Muito antigo.

Cat esperou que Ladybug reagisse de alguma forma, como ela nada o fez subtendeu que a dama não estivesse prestando atenção. Sorte a dele.

– Esse é o livro dos Miraculous, aqui contém toda a história da relação entre humanos e Kwamis. É um livro muito especial que estava perdido e agora finalmente voltou para as nossas mãos.

Adrien estava com a cabeça a mil. Se aquele livro era de fato algo tão especial, porque guardado no cofre de seu pai? E como que agora o livro estava na posse de Mestre Fu? Ladybug teria levado no dia anterior? Adrien sabia que não podia soltar um simples “Olha, esse livro estava na minha bolsa e depois sumiu. Como você o achou? Aliás, meu nome é Adrien Agreste caso você queira conferir que a bolsa realmente era minha” Não, teria que pensar em outra maneira de descobrir a verdade.

– Preciso contar a você toda a história que contei a Ladybug ontem.

Cat Noir ouviu atentamente cada palavra do Mestre Fu. Quando o senhor terminou, Cat estava meio encolhido em suas pernas encarando o livro a frente.

– Sei que não é muito fácil digerir isso tudo – Ladybug colocou a mão em seu ombro tentando consolá-lo.

Cat Noir redirecionou seu olhar para o anel em seu dedo. Quantos Cat Noir haveriam tido antes dele? Será que eles puderam abrir mão do seu Miraculous ainda com vida ou foram mortos e obrigados a passar Plagg para outra pessoa? Além de estar preocupado com a busca dos outros dois Kwamis, Adrien não conseguia parar de pensar no cofre de seu pai. O que ele escondia? Ou melhor, de quem.

– Cat? Fala alguma coisa, está me assustando ver você quieto – Ladybug riu sem graça.

Cat Noir olhou para Ladybug e conseguiu dar um meio sorriso.

– É. Realmente é muita coisa para digerir.

Os dois ficaram se olhando por um tempo perdidos um no olhar do outro. Haviam passado por tantas coisas salvando a cidade e agora estariam se preparando para uma grande guerra em proporção mundial.

– Nossa prioridade é salvar Nooroo das garras do Hawk Moth. Enquanto isso acerto os detalhes sobre a Assembleia Lendária.

Cat Noir apoiou um dos joelhos no chão e se pôs em pé. Girou o anel em sua mão e sorriu confiante.

– Pode contar comigo Mestre Fu – Cat mostrou a mão – porque de garras eu entendo.

 

Adrien chegou em casa e correu para o chuveiro. Talvez um bom banho clarearia sua mente e traria as soluções para seus problemas. Ledo engano. Apesar de ficar limpo e cheiroso, as dúvidas sobre seu pai e a Assembleia Lendária continuavam pairando sobre a sua cabeça.

Plagg notou que o amigo estava um tanto quanto quieto e enquanto comia seu pedaço de queijo, sentou na colcha da cama onde Adrien encontrava-se deitado fitando o teto.

– Está bravo comigo? – perguntou Plagg.

Adrien olhou para o Kwami com uma careta.

– Quê? Não, claro que não. Porque estaria?

– Bem, não te contei nada sobre a história dos Miraculous, nem sobre o livro. Eu não contava que iriam roubá-lo da sua mochila, pretendia te levar para o Mestre Fu nesse fim de semana.

– Sei que você não teve culpa Plagg. É um segredo entre vocês e eu respeito isso – Adrien se virou na cama apoiando um dos braços na cabeça para enxergar melhor o gato preto – Estou pensando no meu pai. Será que a maneira como ele age e trata as pessoas têm alguma relação com esse livro?

Plagg baixou os olhos por um minuto e depois voltou a olhar o amigo.

– Não vou negar que acho estranho, mas Adrien não se precipite. Não sabemos o porque daquelas coisas do cofre, mesmo assim, se seu pai as colocou lá é porque tem um bom motivo.

– Você tem razão – Adrien voltou a deitar com a barriga para cima – só queria saber qual.

 

Marinette estava na manhã seguinte no parque, ao lado de Alya lamentando por não ter coragem de convidar Adrien para o Baile de Primavera. Sua amiga tentou consolá-la sugerindo que tentasse enviar o convite por mensagem mesmo, mas Marinette tremia toda vez que digitava as letras, até mesmo mandou uma mensagem errada para sua mãe escrita “Vc quer iwr ao balão domingo?”

– Esquece Alya, eu não vou conseguir – a mestiça largou o corpo no banco como uma morta.

– Para com isso Marinette! É só uma simples frase, melhor tentar e perder do que perder sem tentar – Alya falava em tom encorajador.

– Vou perder de qualquer jeito então – soltou seu último lamento colocando as mãos no rosto tampando os olhos.

Houve um breve silêncio, depois Alya cutucou o braço da amiga e apontou para o outro lado do parque onde estava Lila e Chloé conversando animadas.

– Essas duas juntas? É bom ficarmos de alerta. – disse Alya cruzando os braços.

 

Adrien não aguentava mais ter que fugir das meninas da escola que tentavam aborda-lo. Seu único refúgio foi a biblioteca entre o setor M ao R. Nino estava com ele sentado no chão dividindo o almoço.

– Cara você não pode passar o dia inteiro aqui não.

– Eu sei – olhou para a sua comida como se tivesse perdido o apetite – mas é muito difícil dar um fora em uma garota.

– As garotas você quis dizer – implicou Nino divertido.

Adrien revirou os olhos. Nino continuou.

– Simples então, diz que já tem um par. Aí quando você realmente escolher quem convidar vai lá, convida e pronto.

Adrien refletiu. Não era uma ideia honesta, mas podia funcionar provisoriamente.

 

A turma da sala estava escolhendo o tema do baile e cabia a Marinette, como representante da classe, passar um formulário para cada aluno com as opções. Quando chegou na última fileira, onde estava Lila, a aluna nova lhe segurou o braço.

– Você é a Marinette certo?

Marinette ficou parada sem muito entender, mas concordou com a cabeça.

– Meu nome é Lila – Lila falava constrangida retirando a mão do braço dela.

– Sei quem você é – disse Marinette seca.

Lila pareceu ficar magoada com o tom da colega, tentou disfarçar enrolando nos dedos uma mecha do seu cabelo.

– Bom, estive conversando com algumas pessoas da sala e me disseram que você é excelente na arte da costura.

Marinette ficou surpresa. Esperava alguma frase maligna saindo da boca da ex akumatizada. Qualquer coisa. Talvez até mesmo algo referente ao Adrien.

– Ah. Bom, eu me viro bem – ela sorriu meio sem graça.

Os olhos de Lila se encheram de um brilho de esperança.

– Você...poderia me ajudar com a minha roupa para o baile? Queria colocar no meu vestido algo que fosse a minha marca sabe?

Marinette ficou pensativa. Ela não podia desconsiderar as atitudes de Lila como Volpina, mas também não poderia ficar condenando-a eternamente por isso. Afinal, todos seus amigos da classe já haviam sido akumatizados uma vez. “O passado ficou no passado” pensou ela satisfeita. A mestiça sorriu para Lila e deu uma piscadela.

– Pode deixar, vamos criar algo bem legal!

Lila abriu um sorriso largou e agradeceu a colega. Marinette voltou para seu lugar, Alya a olhava intrigada.

– O que ela queria? – sussurrou.

Marinette deu uma última olhada para trás onde via Lila escrevendo em seu caderno toda feliz.

– Uma amiga, eu acho.

E a aula começou.


Notas Finais


A narrativa se desenvolve meio lenta, mas garanto que valerá a pena!


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