1. Spirit Fanfics >
  2. A Beautiful Mistake | Larry Stylinson >
  3. FA de (Des)Graças: It's The Great Pumpkin Louis Tomlinson

História A Beautiful Mistake | Larry Stylinson - FA de (Des)Graças: It's The Great Pumpkin Louis Tomlinson


Escrita por: larrywicked

Notas do Autor


Desculpa não ter postado semana passada, como eu disse na att de Love Game eu to com uma preguiça que só por Deus kkk

O título do cap ficou encurtado pq o spirit não cabe então ignora kkk

Espero que gostem e boa leitura!

xoxo

Capítulo 16 - FA de (Des)Graças: It's The Great Pumpkin Louis Tomlinson


Cap 16 – Feliz Ação de (Des)Graças: It's The Great Pumpkin, Louis Tomlinson 

 

[POV Louis]

Havia se passado apenas um mês mas parecia 50 anos. A partir do momento que botei meus pés naquela cidade maldita que era Los Angeles meu dia a dia não teve um único momento de sossego. Eu até pensei que poderia estar sendo rude com Briana e julgando-a precipitadamente, então resolvi me aproximar, querendo ou não ela teria um filho meu. Mas foi só chegar a cidade que meus planos foram por água abaixo.

A principio eu, minha mãe e Lottie voltaríamos no mesmo voo com Briana mas não merecíamos tal castigo, então resolvi ir em outro avião. Ao chegarem as duas se mudaram comigo para Calabasas, um dos poucos bairros calmos e sem presença de urubus – quero dizer, fotógrafos –, mais precisamente para a mansão que tinha comprado com Harry. Que infelizmente ficava a poucos quilômetros da casa da loira.

Desde do dia 1 ela acabou com a minha paciência; ligava de 5 em 5 minutos para combinar de ir á lojas e ver roupinhas, sapatos e coisas para o quarto do bebê, queria que eu a paparicasse comprando coisas completamente desnecessárias (como um cobertor elétrico para a barriga que ela viu na internet), sem dizer das fotos que ela postava da barriga sendo que tinha sido bem específico que queria o máximo de privacidade possível.

Como se não bastasse tive que conhecer a família, o que me fez entender o porquê dela ser assim. Sua mãe Stella era uma daquelas mulheres que representava tudo que eu odiava no mundo: vaidosa, nojenta, antipática, racista e homofóbica; o seu pai, David, também não fugia muito disso. Só Peter, o irmão mais novo, que parecia mais tolerável.

Pela primeira vez não estava animado para a Ação de Graças daquele ano, já que teria que comemorar com o clã Junghwith. E já que o dia ia ser uma droga pensei em falar com Harry antes, até que foi bom, melhorou meu humor mas ainda não era o suficiente.

Saudades do meu Babycakes...

- O que você tá fazendo? – Perguntei a Fizzy quando a vi carregando uma travessa com que parecia ser uma sobremesa.

- Mamãe pediu para tirar a torta de maçã do forno, acho que ela vai levar para lá.

- Qual é a necessidade? Para que vai levar comida para esse povo?

- Sei lá, também achei sem necessidade, acho que ela quer causar uma boa impressão.

- Não precisa, eles não gostam da gente e nunca vão gostar, só estamos indo para que depois a Briana não fique reclamando.

Compreendo que Jay estava tentando fazer com que as coisas melhorassem, sabia que teríamos que conviver com eles não só agora como depois do parto e por toda vida. Mas ela tinha que entender que éramos personas non gratas e qualquer esforço nosso seria em vão.

Mesmo assim só revirei os olhos e terminei de me arrumar, não queria me estressar mais do que já estava. E antes de partimos, dei um aviso aos mais novos (em especial as gêmeas) que não mexessem em nada e se comportassem direitinho. E lá fomos nós até o centro do inferno.

x-LS-x

- Olá queridos, bem vindo a nossa casa – Recepcionou Stella com doses cavalares de falsidade. Dei um rápido abraço – Quem é este rapaz bonito e... Oh, e quem são essas gracinhas?

- Este é o meu marido Daniel e esses são meus filhos Charlotte, Felicité, Phoebe, Daisy, Ernest e Doris.

- Nossa 7 filhos? Quanta criança não? Já dá para montar uma nova Família Dó-Ré-Mi* – Tentou fazer uma piada (bem sem graça por sinal) e já estava pronto para dar uma patada daquelas quando o Dragão apareceu.

[N/A: A Familia Dó-Ré-Mi era uma série sobre uma família que formava um conjunto musical]
 

- Oi LouLou, que bom que você veio – Ela já vinha me beijar na boca quando desviei. Imagine se eu iria sujar minha boca com ela quando uso para chupar o Harry. Nossa, saudades de chupá-lo... Merda não posso ter um ereção aqui, foço Louis.

- Oi Briana – Disse secamente.

- Ah não precisa de formalidades, agora somos pais do nosso filhinho, pode me chamar de Bribri – Nunca tive tanta vontade de cometer um assassinato como naquele momento.

- Não, vou te chamar de Briana, afinal esse é o seu nome certo? – Disse sarcasticamente. Notei que ela ficou sem jeito e tentou brincar com os gêmeos 2 para descontrair.

- Oh, que lindinho, vem com a tia – Ernest começou a chorar assim que ela se aproximou. Esse é meu garoto! – Ah se você ficar chorando titia BriBri não vai te dar o pedaço maior do peru.

- Ele não pode comer peru, ele tem 1 ano e 9 meses – Fizzy respondeu incrédula. Sério que aquela garota não tinha algum retardo mental?

- Eu acho melhor todos nós irmos para a sala de jantar – Stella também notou o clima “agradável” e então fomos.

Não vou dizer que a casa da loira era feia, pelo contrário era até muito grande e chique para quem fazia bicos de stylist.

- Grande Tommo, que prazer em vê-lo e que família linda!

- Prazer em vê-lo também David – Respondi sem vontade. Logo ele cumprimentou todos, pelo menos não fez comentários estúpidos.

- Olhe que família enorme – Constatou ao ver todos sentados a mesa – Logo terá uma família como essa Louis.

“Deus me livre!”

- Não, acho que vou parar só no Freddie, um está de bom tamanho. – Me referi ao bebê, que soube que é menino na semana passada, quando Briana me mostrou os exames. De certa forma fiquei feliz porque sempre quis ter um casal e até mesmo Harry me ajudou com os nomes assim que soube o sexo (já que quando revelei que a mãe queria colocar nomes como John Keverson e Sidney Rain ele quase surtou). Fiquei em dúvida sobre Dylan, Michael ou Frederick e ele sugeriu o terceiro pelo significado – “rei da paz”.

Esperava mesmo que ele nos trouxesse paz.

- Se bem que acho meio difícil, vai que você puxou a genética da sua mãe? – Aquela mulherzinha começou a me irritar.

- E qual é o problema? É melhor ter vários filhos bem criados do que um que não faz nada da vida e tem que ficar vivendo as custas dos outros não acha? – Bebi meu suco com um sorriso de vitória enquanto os pais se mantiveram em silêncio.

Se eles achavam que estavam lidando com um idiota... Agora não acham mais.

x-LS-x

Várias horas de conversas entediantes e comidas refinadas se passaram e eu já estava quase babando na cadeira, se não fosse Briana me cutucando toda hora para falar mais coisas entediantes, quando um outro assunto veio a tona.

- Então Louis, confesso que fiquei surpreso quando nossa garotinha falou que estava grávida de você, ouvi boatos de que você era gay, ainda bem que eram só boatos não? – O patriarca bebeu um gole do seu conhaque com certo escarnio no olhar.

- Mas não são boatos, eu sou de fato gay – Quase fiz o velho se engasgar com a bebida – Eu namoro há 5 anos com Harry, meu colega de banda. Sabe, o mais alto, cabeludo e – desculpa a modéstia – o mais bonito.

- O QUE? VO-VOCÊ SÓ PODE ESTAR BRINCANDO? – Stella estava consternada, enquanto as meninas riam e meus pais ficaram de boca aberta.

- Espera, sua filha não contou? Poxa BriBri que vacilo!

- É mentira, ele está brincando! Não é amor? – Seu desespero estava mais delicioso que a torta de maçã da minha mãe.

- Não é não e, por favor, para de forçar a barra me chamando de amor. Aqui, essa foto é de quando comemoramos o aniversário dele em 2014 – Mostrei uma foto no celular em que estávamos cortando o bolo e dando um selinho. – Essa outra aqui – Mostrei uma selfie nossa fazendo palhaçada – E essa aqui, particularmente minha favorita – Uma em que ele estava deitado no meu peito me olhando docilmente.

- Como pode ser gay... Você...

- Ora minha senhora é simples, sabe quando você sente atração amorosa e sexual por alguém do mesmo sexo? Caso não tenha aprendido na sua escola chique de Bel Air isso se chama homossexualidade.

- Mas então como então você... – David me olhava com nojo e era tudo que eu queria.

- É o seguinte, eu não sei que história Briana contou a vocês mas a verdade é que transamos porque tinha me separado do Harry por um tempo e estava bêbado e bom, depois da meia noite e uns 7 copos de bebida qualquer coisa tá valendo né?

- COMO É QUE É? – David se alterou mas logo me impus.

- Ah tenha dó, não aja como se sua filha fosse alguma freira de escola dominical, ela sabia muito bem com quem estava se metendo. Se dormiu comigo foi porque quis, não peguei ninguém a força! E também não é como se ela estive apaixonada por mim, todos aqui sabe o motivo dela ter dormido comigo. E, aliás, quero lembrar que fui bem especifico que daria suporte apenas ao Freddie e que estou aqui única exclusivamente por ele. E ninguém mais. Então não pensem que vou me casar com sua filhinha mimada e comprar um castelo para ela, nem mesmo ter que ficar aguentando desaforo de vocês só porque ela engravidou. Cuidarei dele e darei todo o amor e todos os bens possíveis, agora vocês... Não esperem nem um desejo de Feliz Natal.

Silêncio e tensão total no local que foi quebrado por Doris.

- Gandi bobóra Achuoo!

- Como é? – Disse sem entender nada.

- Achuoo tem gandi bobóra na baíga! – Repetiu apontando para baixo. Foi então que eu notei o que ela quis dizer e antes que todos olhassem para minha barriga respondi.

- É o episodio do Charlie Brown, ela adora! – Dei uma risada fraca e minha família começou a rir para disfarçar. Logo todos começaram a rir gradativamente.

Escapei por pouco.


Notas Finais


Nada mais apropriado postar esse samba do louis bem no Carnaval!

Até semana que vem e bom Carnaval à todos!

Twitter: @Krla_Barbosa


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...