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História A Beautiful Mistake | Larry Stylinson - The Beard and The Crib


Escrita por: larrywicked

Notas do Autor


Olá, ainda tem alguém aí?

Eu peço desculpas pela demora, eu estou adiantando os caps das duas fics então se eu demorar saibam que é por causa disso

E nesse cap vai entrar uma personagem muito especial...

Espero que gostem e boa leitura

xoxo

Capítulo 17 - The Beard and The Crib


 Cap 17 – The Beard and The Crib

 

[POV Louis]

- Olá senhores, bem vindos a Baby Stuff...

- Oi, eu sou Briana Junghwith, mãe do filho de Louis Tomlinson, sabe, da One Direction...

- Ela já sabe disso – Respondi – Oi senhora, estamos procurando um berço para o... Nosso bebê – Droga, como me doía dizer aquela palavra, não pelo Freddie mas por ter que compartilhá-lo com ela.

Passado o jantar de Ação de Graças (e o “chega pra lá” que dei na família), as coisas até melhoram um pouco entre mim e a Briana, mesmo com ela no meu pé a todo o momento e tentando se aparecer, como no dia em que eu, ela e nossas mães fomos á uma loja de artigos para bebês.

- Bom, e vocês tem algumas preferência por cor ou modelo?

- Eu quero o mais caro da loja! – Apenas dei um olhar repreensor e ela logo se encolheu.

- Pode nos mostrar os modelos mais bonitos por favor? – Minha mãe se manifestou e logo seguimos a vendedora.

Olhamos vários modelos para meninos, alguns bonitos, outros nem tanto mas nenhum que se encaixasse com que queríamos. A loira gostou de um com vários babados espalhafatosos; já eu adorei um com detalhes náuticos; minha mãe preferiu um com gavetas nas laterais mas cuja cor era horrível; Stella queria um berço que era realmente muito bonito mas muito caro.

- Gente, estamos aqui há 1 hora e nem escolhemos nada. – Bufei. Minhas costas estavam começando a doer por ficar em pé por muito tempo e por conta do peso da barriga. Aliás, naquela época, como estava bem visível, tive que mentir que tinha engordado, mesmo com todos me olhando como se fosse alguma morsa gigante saindo das profundezas.

Agora sei como o Liam se sentia.

- Ai eu também estou cansada, não aguento ficar mais aqui – Até poderia dar um coice na stylist se não tivesse concordado.

- Olha, podemos fazer assim: vamos ao um restaurante aqui perto e depois passamos em outra loja com mais calma, que tal? – Stella sugeriu e todos concordaram. Não sei o que tinha dado nas duas para estarem falando tanta coisa certa em único dia.

Mas é claro que isso não durou muito tempo.

Depois do almoço, entramos em outra loja e logo uma jovem veio nos recepcionar. Ela não deveria ter mais que 18 anos, cabelos cacheados, olhos amendoados e traços marcantes.

E negra.

- Boa tarde senhores, precisam de... ajuda? – Logicamente a garota paralisou ao ter me reconhecido.

- É... você pode nos mostrar alguns modelos de berços? – A matriarca dos Junghwith mediu a garota de cima a baixo com certo desdém.

- Nós queremos um modelo, de preferencia azul como... Aquele – Apontei para um que tinha ursinhos e fui até ele, ainda com um olho no móvel e outro na atendente que ainda insistia me olhar.

- Esse é muito lindo filho.

- Ah eu não gostei de cor, muito clarinho. Pode nos ver se tem um mais escuro? – Briana se manifestou e embora eu achasse que ela estava errada, deixei que fizesse, ela também tinha o direito de opinar. 

A garota confirmou, gaguejante, que pegaria a paleta de cores e se retirou ainda meio atordoada. Achava engraçado quando fãs nos olhavam assim, como se fossemos seres de outro planeta. Mesmo com toda a fama, no fundo éramos 4 garotos interioranos do Reino Unido.

Entretanto ela acabou atendendo outros dois casais que também chegaram, demorando um pouco. Depois de um tempo ela voltou com as paletas.

- Bom, nós temos aqui essas paletas verdes e...

- Não pedi paletas verdes – A grávida olhou confusa e com um ar arrogante.

- Ah me desculpe e-eu me confundi, com licença, eu vou trocar.

- Ei, garota, volte aqui – Stella exclamou e a menina retornou aflita – Qual é o seu nome?

- Normani, senhora.

- E há quanto tempo você trabalha aqui Normani?

- Há... Há 1 ano. – Respondeu vacilante enquanto nós três ainda olhávamos sem entender nada.

- Nossa, você trabalha há 1 ano aqui e, além de demorar para nos atender, deixando minha filha grávida ficar aqui em pé todo esse tempo ainda volta com a cor errada? Não sabe a diferença de verde para azul? Por acaso é daltônica? Ou só é burra mesmo?

- Ah, me desculpa senhora é que eu estava distraída...

- Não querida, não precisa se desculpar, sabemos que é típico da “sua gente” fazer serviço ineficiente. Chame o gerente por favor.

- Mas senho...

- CHAME O GERENTE AGORA OU EU MESMA CHAMO! – A mais velha se alterou e Normani nem precisou chamá-lo, já que com a confusão o próprio apareceu.

E foi ali que eu não aguentei.

- Olá, algum problema?

- SIM ESSA...

- Na verdade senhor, sua funcionária confundiu as paletas de cores porque estava distraída, provavelmente por minha causa.

- Desculpa mas... Eu acho que te conheço de algum lugar – O gerente me analisou por um momento – O senhor não é daquela banda...

- Sim, sou da One Direction. Louis Tomlinson, prazer – Cumprimentei – Continuando, quero esclarecer que a culpa não é dela, tenho certeza que ela não fez por mal.

- Isso é verdade Normani?

- Sim Sr. é que... Eu sou muito fã da banda e o Louis é meu favorito e não sabia que ele estava aqui e... Eu peço mil desculpas...

- Já disse, não precisa se desculpar, eu que atrapalhei seu serviço. Olha, se quiser, eu posso tirar uma foto com você como desculpas.

- AI MEU DEUS EU... CLARO EU... – Ela praticamente surtou e logo pegou seu celular mas estava tão tremula que mal conseguia abrir o ícone da câmera.

- Espere, precisamos fazer isso direito. Stella querida, você pode tirar a foto? Aposto que se a “sua gente” consegue ser tão ridícula a ponto de discriminar alguém por causa da cor da pele pode fazer algo simples como isso não? – A mulher ainda me encarou incrédula mas eu reafirmei com o olhar, fazendo-a tirar a foto.

- Ah Louis... Quero dizer senhor, muito obrigada – A garota me abraçava fortemente e eu retribui – Ah e eu vou trazer a paleta correta senhora, com licença – A menina ia se virando quando eu cheguei perto do seu ouvido.

- Hey, adorei a case do celular – Me referi á capa que era uma foto Larry. Dei uma piscadela e seu sorriso dobrou de tamanho e novamente ela saiu sem reação. – E Stella, da próxima vez tente se lembrar de depositar dejetos no vaso sanitário, não na boca. – Dei um sorriso irônico e minha mãe tentava se segurar para não rir com toda aquela cena.

x-LS-x

[POV Harry]

Aquelas semanas não tinham sido as melhores. Além de me recuperar da ressaca horrível do Dia de Ação de Graças (do qual eu Liam, Niall e eu ficamos até às 4 da manhã bebendo e relembrando os velhos tempos), quase perdi meu voo para Londres e, para completar, ainda peguei um resfriado. Além, claro, da saudade que sentia do meu pequeno e minha filhinha.

Estava tomando o elevador, em direção a mais uma reunião com a gestão para acertar meu stunt, pelo menos para alguma coisa servia aquela semana de merda: iria finalmente conhecer minha “beard”.

“Que não seja a Taylor de novo, que não seja a Taylor de novo, que não seja a Taylor de novo”.

Ao abrir a porta, encontrei uma pessoa sentada com a cadeira virada de costas para mim e as pernas apoiadas na mesa.

Eu conhecia aquelas pernas finas de vara pau!

- Kendall Graveto Jenner! – Assim que ouviu minha voz ela se virou e foi em minha direção, praticamente se jogando em meus braços.

- Harry Queima-Rosca Styles, quanto tempo!

- Eu não acredito, então você é minha beard de inverno? Ainda bem, estava torcendo para que não fosse a Palmito de novo.

- Jesus, de novo não! Seria muita judiação – Abri uma gargalhada gostosa, ainda bem que compartilhávamos do mesmo ódio – Não sei como a Gigi suporta aquela garota, Deus me livre.

- Por falar nela, é verdade que ela e o Zayn estão namorando?

- Namorando? Estão quase casando, isso sim. Do jeito que eles estão num grude só, nem dá mais atenção pra mim. E já que você tocou no assunto casal, como vai você e Louis? Soube que ele vai ser pai, não entendi direito.

- Longa história, depois te conto – Notei que a gestão havia chegado, sentamos e começamos a reunião.

Confesso que um peso de preocupação foi tirado de mim, afinal Kendall era uma das minhas melhores amigas; nos conhecíamos há anos e ela sempre foi uma das pessoas que mais me apoiava com Tommo. É claro que nossa amizade foi romantizada pela mídia, a ponto de até ele acreditar que tínhamos algo, mesmo negando mil vezes o mais baixo ainda não olhava ela com bons olhos.

Terminada a reunião, ficamos mais um pouco na sala botando o papo em dia.

- Minha vida está uma loucura Haz, é ensaio pra cá, promoção de cosméticos com a Kylie pra lá, sem contar o desfile que eu vou fazer ano que vem da Victoria’s Secret.

- Uau, quer dizer que você finalmente conseguiu o bendito contrato com a Victoria’s!

- É... Conseguir não foi bem a palavra, na verdade meus empresários, junto com sua gestão é que arranjaram para mim, como um “pagamento” pelo stunt. E cá entre nós, eu sei que não sou uma boa modelo e muito do que eu conquisto é por causa do nome da minha família. Mas gosto do que faço, sou bem paga então, que mal tem?

- Então porque você aceitou esse contrato?

- Porque eu não sabia quem eles poderiam te arrumar, fiquei com medo que contratassem alguém que você não gostasse, até mesmo a Palmito. Então se você vai fazer isso com quem melhor do que sua amiguinha linda do coração? – Ela fez uma cara adorável de criança inocente.

- Ah Kay, juro que se eu não fosse gay eu namorava com você.

- Digo o mesmo – Abrimos uma gargalhada escandalosa que até doeu em nossos ouvidos – Mas no seu caso é mentira, porque se você não fosse gay ainda sim se apaixonaria pelo Louis e viraria gay por ele – Concordei me recuperando de crise de risos – Aliás você não me contou sobre o que aconteceu entre vocês dois.

- Bom, a historia é a seguinte... – Respirei e comecei a contar.

x-LS-x

[POV Louis]

Depois do incidente, resolvemos levar o berço, cuja cor seria azul marinho. Enquanto as mães e Briana terminavam de acertar tudo, me afastei e comecei a rodar pela loja sozinho, passeando até me dar conta que estava na seção feminina.

Comecei a olhar para berços, carrinhos e utensílios, todos com bordados em rosa, lilás, amarelo e vermelho, desenhos delicados de fadas, flores, joaninhas, estrelas. E no meio deles um me chamou a atenção: um body azul e branco, de tom bem clarinho, com uma corda entrelaçada á uma ancora. Peguei a peça e fiquei alisando por um tempo, pensando em como ela ficaria linda em Olivia.

E por um momento a tristeza me corrompeu, pensando que aquela tarde indo de loja em loja com a minha mãe poderia ser dedicada a minha filha, no chá de bebê com todos reunidos, nas fotos do crescimento da minha barriga que eu poderia postar, nas perguntas que os fãs fariam ao me verem de barrigão, de como as pessoas ficariam felizes todas as vezes que ela chutasse.

Na hora do parto, em que todos me dariam suporte e minha família e amigos estariam lá.

Na minha felicidade e do Harry ao anunciar que finalmente éramos pais de uma linda menina e que pai e filha passam bem.

Ela não teria nada disso.

Claro, o enxoval dela já estava quase pronto, tínhamos um quartinho todo decorado em casa, Harry também disse que ele estava terminando a decoração na casa da família dele. Ela teria tudo que o Freddie teria.

Mas ela não teria uma única coisa: aceitação. Igual aos pais.

Aos olhos alheios, ambos são frutos de um erro mas só Olivia seria tratada com uma aberração, como uma pária. Enquanto ela fosse pequena daria pra esconder do mundo mas e depois? Como faria para colocá-la na escola? Para educá-la? Como iria ao menos sair com ela na rua? Não poderia falar para todos que ela era minha priminha ou do Harry quando ela seria nossa semelhança esculpida. Como faria para contar tudo isso ao Freddie?

A menos que ela tivesse uma família de verdade, que realmente tivesse condição de lhe dar amor e estrutura e não uma vida clandestina.

- Desculpa filinha, se o papai não puder ficar com você. Você entende? Eu não posso... Simplesmente não posso – Comecei a chorar baixinho, agarrado ao body que eu jamais poderia comprar.

- Louis? – Tomei um susto ao olhar Briana parada – Está tudo bem?

- Que? Sim! Está, eu só... Fiquei emocionado com... Essa roupinha pro nosso filho. – Disfarcei, enxugando as lágrimas.

- Mas porque você está na seção feminina?

- Oh, essa é a seção feminina? Nem tinha percebido! Como vim parar aqui? Enfim vamos... Ai! – Senti um chute forte, seguida de uma dor rápida mas aguda, fazendo com que me segurasse na loira.

- Lou? O que foi?

- O que vocês estão fazendo ai? Louis, vo-você está bem querido? – Mamãe veio tentando não mostrar preocupação.

- Sim, eu só... Foi um mal estar rápido, acho que é a correria de hoje, nada de mais. – Fui andando na frente, mesmo sentido um pouco de dor.

Seria um sinal de que Olivia queria ficar comigo?


Notas Finais


Sim, vai ter Hendall mas fiquem tranquilos!

E preparem suas meias para o Papai Noel, porque semana que vem o Natal vai chegar para os Larry!

Até a semana que vem (ou quando minha criatividade permitir)

Twitter: @Krla_Barbosa


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