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História A Beautiful Mistake | Larry Stylinson - Gotcha!


Escrita por: larrywicked

Notas do Autor


Estão preparados? Espero que sim...

E eu, eu não morri kkkk

Bom leitura

xoxo

PS: capítulo dedicado a Bianca 😉

Capítulo 19 - Gotcha!


Cap 19 – Gotcha! 

[POV Harry]

- Aqui está sua marguerita, acho que vou para parte de trás pegar um sol... Harry?

- Que? Ah sim, obrigado.

- O que houve? Você está bem? – Kendall se sentou no meu lado.

- Sim, eu só... Estou com saudades do Louis – Menti. Na verdade ainda estava preocupado com nossa conversa no Natal. Não que eu não concordasse com querer dar a criança, apenas não queria que ele fizesse nada que pudesse se arrepender depois.

E menti também porque Kendall não sabia sobre a gravidez do Louis, apenas contei sobre Briana, não queria botá-la em perigo, justo naquele momento que estávamos fazendo stunt em um iate, em LA.

- Ah querido, não fica assim, logo você vai voltar para casa e ficar com ele. Á proposito, eu olhei umas fotos dele recentemente, ele tá estranho, meio gordinho. – Tentei não ficar tenso mas foi automático – O que ele tem?

- Hã... É... Ele engordou um pouco, acho que é estresse mas continua comendo besteira, eu já avisei mas ele não me ouve – Ri nervosamente para distrair.

- Ainda bem que não é modelo, senão já tinha sido despedido nos primeiros 2 kg ganhos – A morena comentou, deitando a cabeça no meu ombro e soltando um longo suspiro – Se bem que daria tudo para estar no seu lugar e ter um ursinho para abraçar.

- Mas e a Cara? Vocês...

- Nós tentamos mas... Não dá certo. Eu não a culpo, ela não gosta de compromissos e eu acabei me envolvendo demais. Mas ainda somos amigas.

- Nossa, que chato. E pensar que eu juntei vocês duas, me sinto até culpado também. – Passei meu braço, fazendo carinho em seus cabelos.

- Que isso Haz, não se sinta assim, quem poderia prever? Essas coisas acontecem, vou ficar bem. Só preciso achar alguém que queira algo sério mas parece que eu tenho um imã para mulheres erradas.

- Ora, elas não têm culpa se você é gostosa – Levei um tapinha da modelo, quase derrubando minha marguerita – Falando sério, não fique assim, veja isso como uma vantagem.

- Vantagem?

- Sim, vá se divertindo com as erradas até achar a certa.

- E foi assim que achou o Louis? – Falou debochada.

- Não, no meu caso é que estávamos predestinados um ao outro, como almas gêmeas – Respondi sorridente, no fundo meio que acreditava nisso.

- Mas que coisa mais cafona, e olha que já vi suas roupas!

- Como é? Cafona é a mãe! Vou te jogar desse iate agora sua ridícula! – Ameacei carregá-la no colo e ela ficou gritando histericamente.

Enquanto isso, notei ao longe algumas câmeras, provavelmente fotografando nossa “romântica folga paradisíaca” que logo estariam nas capas de revistas e nas primeiras páginas de fofocas.

Agora entendo quando dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras.

x-LS-x

[POV Louis]

“Faltam três dias! Feliz ano novo, são os votos da ITV!”

- Lottie, abaixa essa TV, eu estou no telefone! – A loira fez o que foi pedido e só então consegui entender a pessoa do outro lado da linha – Mas para que seria?

- Na verdade apenas queremos acertar algumas coisas com relação ao bebê e você. – Paul esclareceu.

“Mereço, anti-anti véspera de ano novo e o pessoal da Modest querendo falar de babygate...”

- Ok, eu passo aí. Tudo bem, ás 15h. Tá, tchau. – Desliguei o telefone sem vontade e bufando.

- O que houve?

- A equipe da Modest quer falar sobre o Freddie, até arrisco sobre o que pode ser; colocar uma câmera uterina na Briana na hora do parto, assim eles não perdem nenhum momento – A garota gargalhou tanto que ficou vermelha. – É melhor eu me arrumar logo porque eu não quero demorar muito, qualquer coisa ligue no meu celular.

Ela assentiu e antes de eu sair, estranhamente, me deu um abraço forte.

Peguei o carro em direção ao escritório da gestão. A viagem até foi tranquila, mesmo com a barriga pesada e sabendo que não poderia dirigir por muito mais tempo, pelo menos o trajeto foi curto pois tinha pouca neve.

Mas chegando lá, dei de cara não só com Paul e Angelica mas também com ele.

Simon Cowell.

“Boa coisa não pode ser.”

- Olá Louis – Disse com um sorrisinho sarcástico indo em minha direção. Não sabia por que minha barriga começou a doer mas disfarcei.

- Porque você está aqui? Pensei que era reunião só com eles. – Me referi aos dois presentes.

- E seria. Mas depois que eles me contaram que descobriram algumas coisas achei que não podia ficar de fora.

Minha garganta falhou por um momento, temia o pior.

- O-o... Do que você está falando? – Angelica entregou um envelope com alguns papeis para meu chefe.

- Você sabe quem é Bianca Laverne?

“Oh meu Deus, não!”

- E-eu, eu... Não sei quem é...

- Pois é, eu também não mas o engraçado é que sua cara demostra o contrário – Ele abriu o envelope enquanto engolia em seco – Alguém da contabilidade notou algo incomum ao fazer o balanço anual das contas médicas dos nossos funcionários. Aqui diz que essa tal de Bianca é uma funcionária da Syco que fez várias consultas obstetras entre os meses de agosto e dezembro. Acontece que quando fomos conferir nossa folha de pagamento, não consta nenhuma Bianca Laverne. Estranho não?

Eu não conseguia responder nada, apenas pensava em como eu tinha sido tão burro ao ponto de deixar algo assim passar batido.

- Mas então pensamos, porque alguém se registraria com um nome fantasma para se consultar com um médico que cuida de grávidas? – Angelica se questionou ironicamente – Será que alguém estaria escondendo algo de nós?

- E então começamos a reparar que justamente nos períodos que as consultas foram realizadas você começou a ficar mais... Gordinho? – Paul arqueou o olhar e naquele momento eu já não fazia questão de esconder meu desespero em forma de choro. – E uma ideia louca me passou pela cabeça, será que Louis Tomlinson estaria grávido? Ha, mas não era possível, homens não engravidam!

- A não ser homens com Transtorno de Copperfield. – Angelica completou. – Liguei para a clinica e pedi uma cópia das suas consultas.

- “Paciente: Louis William Tomlinson, nascido em 24/12/1991, blá blá blá” Tá, isso não é interessante – Simon remexeu nas folhas até encontrar o que queria – Aqui. “Fica atestado que o paciente encontra-se sob a condição de gestante de período de 9 semanas, sendo resultado da gestação excepcional o diagnostico de Transtorno de Copperfield”. Que pesquisando na internet – o que provavelmente você já deve ter feito – é um transtorno que faz os homens desenvolverem útero e possibilitam que eles engravidem, certo? – Me mantive em silêncio, chorando baixinho – Eu te fiz uma pergunta!

- Si-sim.

Passei meses tentando encobrir e me esconder, protegendo todos ao mesmo redor. Tudo em vão. Finalmente minha casa tinha caído e eu não podia fazer nada.

- Por quanto tempo mais você achou que iria nos enganar Tomlinson!? – Ele explodiu, jogando os papeis no chão e com o dedo em riste em minha direção – Você acha que eu sou idiota? Acha que é mais esperto do que eu!? E depois de tudo que fiz por você... Quanta ingratidão! Será que devo te lembrar que fui eu que te fiz, que te tornei famoso? Tudo que você tem é graças a mim, até mesmo aquele nojentinho de merda do Harry!

- NÃO OUSE FALAR ASSIM DO HARRY! – Agora eu o ameacei, mesmo sabendo que estava em desvantagem e qualquer empurrão do mais velho podia me desarmar – Você não me fez porra nenhuma! Você destruiu minha vida, a vida dos meus amigos, do meu namorado! Um dos motivos por eu estar sofrendo agora é por sua causa e por causa dessa merda de gestão. E talvez um dia eu acreditei que era para o meu bem e pelo bem da banda mas eu não acredito mais em você Simon! EU TE ODEIO!

- Ah é mesmo? E desde quando eu te forcei a algo? Você assinou os contratos por livre e espontânea vontade, nunca te obriguei a nada!

- Nunca me forçou? Você me coagiu! Disse que ia acabar comigo se não fizesse, ameaçou até machucar o Harry! E pelo que vejo não cumpriu com sua promessa já que continua nos machucando!

- Por favor, você fala como se tivéssemos te torturado e te trancafiado num cativeiro a pão e água. Você fez sua escolha, foi só você e mais ninguém! – Ele olhava para minha barriga com asco e ela começou a doer novamente – Segundo minhas contas você está de quase 8.

- Para que você quer saber? O que você quer com ela? – Protegi minha barriga.

- Ah é uma menina? Meus parabéns, pelo menos não vai nascer bicha como os pais, já não posso dizer o mesmo do outro né? Mas não se preocupe, arrumaremos um lar de gente decente para ela.

- O que? Não, vocês... Vocês não podem...

- Não só podemos como vamos. Ou você acha mesmo que vai ficar com essa bastarda?

- NÃO CHAMA MINHA FILHA ASSIM! – Minha fúria atingiu o pico e tentei lhe dar um tapa mas Simon segurou minha mão.

- Ou que? O que você vai fazer Louis? Vai chamar a policia? Vai me processar? – Ele deu uma gargalhada estridente e soltou minha mão com força, me fazendo chocar com o chão. – Você não pode fazer nada, seu inútil! Ou você me dá a criança ou vou fazer da sua vida um inferno maior do que já é! – Ele se agachou em minha frente e eu recuei de seu olhar diabólico – Você não me conhece Louis, você não sabe do que eu posso ser capaz. Não tente lutar contra mim. Ou você até pode lutar mas digamos que posso arruinar sua carreira, seus contratos e sua fama perante ao público ou... Sua irmã Charlotte, por exemplo, pode, sei lá, sofrer algum “pequeno” acidente, ou sua adorada mãe perder o emprego... Quem sabe uma bomba no iate pode fazer com que Harry vá falar com São Pedro mais cedo. Ou mesmo sua filhinha.

- NÃO, NÃO! POR FAVOR, NÃO FAÇA ISSO! MINHA FAMILIA NÃO! – Fiquei desesperado ao pensar nas atrocidades que poderia acontecer.

- Ah, agora você está com medinho né? Veja bem, você só precisa fazer uma única coisa Louis, e ninguém sai machucado. Está tudo em suas mãos. Seja esperto.

Me levantei, ainda trêmulo e fraco, olhei bem no fundo dos seus olhos.

- Não, na minha filha nem na minha família você não toca! Você pode fazer o que quiser comigo, eu não me importo mas neles você não vai botar um dedo sujo seu! VOCÊ NÃO VAI! – Saí da sala correndo transtornado.

x-LS-x

Fazia horas que estava rodando com o carro, não queria voltar para casa, estava confuso, com medo, aterrorizado. Apenas queria fugir de tudo aquilo, ir para algum lugar que eu estivesse em paz.

A noite estava caindo e eu já nem sabia mais para onde eu estava indo, tudo que via era estradas e mais estradas com neve. Meu celular estava descarregado, minha cabeça doía fodidamente, sentia frio, fome e raiva. Quando notei, minha gasolina também estava quase no final. Parei o carro num acostamento e me pus a chorar.

Antes eu ainda podia esconder porque eu tinha a quem me apoiar, mas naquele momento me encontrava sozinho e perdido. Qualquer que fosse minha decisão eu iria acabar coma vida de alguém, era como fazer a escolha de Sofia*. Mesmo que eu desse Olivia a Simon quem me garantiria que ela ficaria bem? Ele poderia muito bem largá-la em algum orfanato horrível ou mesmo matá-la sem dó nem piedade. Ele arruinou minha vida, não seria difícil acabar com a vida de um pequeno bebê.

Eu não sabia mais o que fazer, eu não sabia mais para quem correr, eu estava a ponto de surtar.

E foi quando forcei meus olhos para uma plaquinha, escrito “Monte de Westwood á 100 km”.

E me lembrei do que eu vi hoje de manhã na internet.

Os chalés de Westwood.

Eu sabia quem poderia me ajudar.

x-LS-x

[POV ?]

Estava relaxando depois de um dia incrível esquiando com minha namorada quando a campainha tocou desesperadamente.

- Mas quem será uma hora dessas? – Disse a mim mesmo – Já vai!

Ao abrir a porta, quase cai para trás. Uma figura baixinha, tremendo e com os olhos inchados de choro estava parada a minha frente. Mas o que mais me chamou atenção foi sua barriga que estava muito grande.

- Louis, o-o... Que faz aqui?

- Oi Zayn, eu... Posso ficar aqui essa noite?


Notas Finais


*A Escolha de Sofia é uma filme onde a personagem título precisa escolher entre duas pessoas em meio a 2ª Guerra Mundial.

Espero que não me matem e que tenham gostado 😊

Até algum dia

Twitter: @Krla_Barbosa


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