História A Bela e a Fera - Respira, Bárbara, respira

Respira, Bárbara, respira

Bárbara

- Como aquela rata pode ser irmã de uma pessoa tão legal? – Rosalya perguntou abismada.

- Obrigada pelo elogio – respondi agradecida – Mas, se serve de consolo, vocês não são os primeiros que ela transforma em animais.

- Como assim? – Castiel perguntou.

- Debrah tem essa mania. Eu lembro de uma vez, quando eu tinha seis anos, ela me transformou em um pulga, mas eu entrei dentro do ouvido dela e só sai quando ela disse que me transformaria em humana novamente. Mas eu não consigo me lembrar da porcaria do feitiço – eu disse começando a andar de um lado para outro – Respira, Bárbara, respira e se esforça para lembrar.

- Você não bate muito bem, não é? – Nathaniel perguntou me seguindo com a cabeça.

- Não – respondi – Mas isso também é culpa da Debrah, ela me derrubou de cabeça no chão quando eu tinha dois dias de vida.

- O que? – Rosalya perguntou de boca aberta.

- É, ela tenta me matar desde que eu nasci. Tem um lance nas famílias bruxas que é uma espécie de competição, quando se é filho único, o feiticeiro tem poderes ilimitados. Já, quando são dois filhos ou mais, tem uma competição e o filho que ganhar fica com os poderes, e o que perde fica com um numero limitado de feitiços, que se eu não me engano são dois mil. E pelas minhas contas, ela gastou o último feitiço dela com vocês, ou seja, se eu conseguir quebrá-lo, ela se transformará em pó.

- Ela irá morrer? – Castiel perguntou.

- Exatamente – respondi – Mas, ela deu algum prazo pra vocês? – perguntei.

- Ela nos entregou uma rosa dentro de uma redoma de vidro – Lysandre disse.

- E qual foi o fundamento da maldição?

- Ela disse que eu precisaria me apaixonar por uma garota e fazer a mesma me amar – Castiel explicou.

- Entendi! – exclamei – Ela distorceu a sua aparência para que qualquer garota que entrasse no castelo tivesse medo de você, e ela irá fazer o possível para que o feitiço não seja quebrado.