História A Bela e a Fera - Ela nunca me olhará como olho para ela

Ela nunca me olhará como olho para ela

Castiel

Jantei em companhia de Bárbara e depois cada um seguiu para o seu quarto.

No dia seguinte acorde com a luz do sol em minha cara. Me levantei e caminhei até a sacada e olhei para o jardim e vi Bárbara cavalgando em um cavalo negro.

Ela estava linda. Seus cabelos brancos esvoaçavam com o vento assim como seu vestido vermelho.

Ouvi um som e me virei para trás, vendo Nathaniel entrando e caminhando até a sacada.

- O que está observando? – disse saltando sobre o parapeito e olhando para baixo – Ah! – me olhou de modo estranho.

- Por que está me olhando assim? – perguntei.

- Você está apaixonado por ela, não está? – perguntou.

- Você está louco – neguei com a cabeça.

- Não minta pra mim, te conheço desde que nasceu. Você esta apaixonado por ela e não adianta negar – ele disse eu suspirei.

- Tudo bem, eu estou apaixonado por ela – admiti – Mas ela nunca me olhará como eu olho para ela – disse a observando acariciando a cabeça do corcel.

Mas de repente, ela virou a cabeça para a mata e começou a caminhar até ali.

- O que ela está fazendo? – Nathaniel perguntou.

- Não sei, mas vou descobrir – digo saindo do quarto.

Bárbara

Estava acariciando a cabeça de tempestade quando ouço o som de uma risada, infelizmente muito conhecida por mim.

Comecei a caminhar até entrar na floresta. Vi um volto passando correndo e o segui. Chegando a uma clareira, o perdi em meio as árvores, mas ouvi a voz nojenta da minha irmã.

- Vejo que minha irmãzinha está tentando reverter o feitiço que fiz naqueles imbecis.

- Se sempre se disse tão corajosa, por que não aparece? – a enfrentei.

- Você esta mostrando as garrinhas – debochou – Mas ainda não é hora de nos enfrentarmos. Por enquanto, continue com as suas inúteis tentativas de desfazer o feitiço.

A voz sumiu e eu suspirei, ouvi um som atrás de mim e vi Lysandre se aproximando aos saltos.

- Aconteceu alguma coisa? Por que entrou na mata?

- Nada de mais, achei que tinha visto uma cobra, fiquei com medo dela atacar Tempestade – inventei uma mentira qualquer.

- Você daria conta da cobra sozinha? – perguntou.

- Quando se mora sozinha, tem que aprender a se virar de um jeito ou de outro – comentei e ele riu – Vamos voltar para o castelo? – perguntei e assentiu, me acompanhando.