Me desculpe
Bárbara
Chegamos ao castelo e Castiel me levou até a sala de estar. Me colocou sentada em uma poltrona e gritou:
- Lysandre! – disse e logo o coelho branco entrou na sala.
- Chamou, meu senhor? – perguntou.
- Sim, quero que traga o kit de primeiros socorros – ela disse e o coelho assentiu, saindo da sala e voltando poucos minutos depois com uma caixinha.
Castiel pegou a caixinha e a abriu, tentando pegar um pedaço algodão, o que não deu muito certo, já que o algodão enroscada nas suas garras. Eu ri e tirei a caixinha das suas mãos.
- Deixa que eu faço isso – ergui a saia do vestido e comecei a cuidar do meu tornozelo.
- Me desculpe – ele disse depois de um tempo.
- Pelo que? – perguntei enrolando uma faixa no machucado.
- Por ter gritado com você daquele jeito, não sei o que me deu – ele disse.
- Não tem problema – eu disse cuidando da mordida no meu braço. Por fim, evoquei um espelho com a minha varinha e cuidei do machucado no meu olho.
Estava terminando de desinfetá-lo, quando a sala foi invadida por cinco pequenas criaturinhas.
- Meu Deus! – Rosa exclamou.
- Você foi pra guerra? – Nathaniel disse.
- Pode se dizer que sim – comentei – Nunca mais transformo um lobo em um esquilo.
- Você transformou um lobo em um esquilo? – Alexy perguntou.
- Transformei. Um foi fácil, os que vieram depois que foram o problema.
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