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História A Bela e a Fera - Capítulo 05


Escrita por: luari

Notas do Autor


HEEEEY GUYS VOLTEEEEEEEEEI ♥

Primeiramente queria pedir mil desculpas, com a correria de fim de ano não consegui escrever, e confesso tbm que fiquei com preguiça. Mas a vontade voltou e escrevi um capitulo relativamente longo, e prometo não ficar dois meses quase sem postar, até pq não é justo com vc né

*LEMBRA QUE EU DISSE NAS NOTAS DO CAPITULO ANTERIOR QUE ESSE CAPITULO PARTIRCULARMENTE É O QUE EU MAIS GOSTO ATÉ AGORA? ENTÃO ELE É MESMO. O PQ? SÓ LENDO PARA DESCOBRIR

BORA LER? ♥

Capítulo 6 - Capítulo 05


Fanfic / Fanfiction A Bela e a Fera - Capítulo 05

 (Leiam as notas iniciais)

 Sua pele cremosa refletia a luz do sol. Juro que não consigo desviar meu olho dela... daquele corpo perfeito. Acho ele muito nova para ter um corpo desse porte. Seu rosto é angelical como um de uma criança e seu corpo quase de uma pessoa adulta. Confesso que pela a primeira vez na minha vida tenho vontade de sair dessa maldita casa, e ir lá vê-la um pouco mais de perto, com mais detalhes.

Ela e sua amiga loira jogavam água uma na outra, e eu não consigo desviar a droga do meu olho dela. É como se eu tivesse uma visão perfeita, uma visão com cores mais lindas e deslumbrantes. Ela é realmente muito linda.

Luna Valente

-Vamos dar uma trégua ok? - Coloquei minha mão em frente ao meu rosto na intenção de me proteger das jorradas de água que Âmbar provocava.

-Ok, ok. - Ela me diz e eu limpo o meu rosto do excesso de água.

-Âmbar... - Simón se aproxima de do lago e vejo a as bochechas dela ganherem cor. Ela abaixa mais na água de modo que seus seios fossem totalmente  cobertos, o que não resolveu muito pois a água era tão limpa que mostrava seu corpo submerso por inteiro. -Er... sua mãe está te chamando, ela precisa da sua ajuda.

Ele coça sua nuca desviando seus olhos dela.

-Ok, avise-a que já estou indo. - Simón assente antes de sair.

-O que foi isso? - Falo com um sorriso enorme.

-O que foi isso, o quê? - Âmbar se faz de desentendida, saindo da água colocando suas roupas.

-Vai me dizer que  não viu o jeito que ele te olhou, como ele ficou? - Sorrio mais ainda mais tendo a certeza do que ela tem medo de admitir.

-Você está ficando louca, não tem nada haver isso que você está falando Luna. - Vejo ela revirar os olhos, espremendo a água de seus cabelos.

-Ok, ok. Não vou discutir com você loira. - Falo mergulhando rapidamente.

-Você vai ficar aí? - Ela me pergunta.

-Vou sim, pode ir. Mais tarde te procuro, e tente sobreviver sem mim. - A loira mostra sua língua me fazendo gargalhar. 

Depois de alguns segundos ela desaparece, me deixando sozinha com meus pensamentos. Não entendo qual é a dificuldade de assumir um sentimento, ainda mais sabendo que é recíproco. Às vezes queria estar no lugar da Âmbar, não pelo o Simón e sim para saber,  como é estar apaixonada, ainda mais sendo correspondido. Queria saber como meu corpo reagiria se esse sentimento habitasse em meu coração. Pelo o que pude perceber deve ser ótimo, simples e sem complicações. É um dos sentimentos mais nobres que existem, pelo menos é o que algumas pessoas desse vilarejo dizem.

Uma grande minoria daqui pensa assim. A maioria é quase imcapaz de ter esse sentimento. Papai sempre me dizia que todos já sentiram o amor, mas algo fez com que eles deixassem de acreditar, o que consequentemente resultou em um coração congelado, e atitudes frias e grosseria. Papai me disse também que isso é "normal", é uma forma de escudo protetor que elas criam, para evitar que o que aconteceu no passado aconteça de novo. Isso sim é complicado de entender. Se a vida te derruba, você tem que levantar e tentar outra vez.

A verdade é que o próprio ser humano complica as coisas simples da vida, e isso se tornou um hábito praticado por todos, em diferentes situações, até mesmo eu complico as coisas de vez em quando. Não estou me exaltando por fazer isso "poucas" vezes, mas a questão é reconhecer, e deixar o orgulho de lado. Esta aí outro problema das pessoa, o orgulho.

Assim que olho minhas mãos percebo que estou a tempo demais na água. Me retiro do lago, colocando meu vestido novamente, sem me importar se o molharia o não. Quando estou retirando o excesso de água do meu cabelo, ouço um galho se quebrar, como se alguém tivesse pisado. E está próximo pelo o volume do som. Percorro meu olhar, entre as árvores e arbustos ali em volta.

-Oi? Alguém está aí? - Entro mais na mata, e avisto um homem, cujo seu rosto estava coberto pela a sombra que a árvore projetava.

Ele pareceu se assustar, pois tentou recuar, antes de bater as costas numa árvore atrás dele. Não evito rir com a cena.

-Oi, quem é você? - Digo me aproximando.

- Não se aproxime. - A voz grossa e firme me faz parar, com um pequeno susto. - Nunca ouvi sua voz, nesse pequeno vilarejo, por acaso é novo por essas bandas?

Pergunto sem me mover do meu lugar, como ele havia pedido. Ele não me responde, será que é tímido. Bem, ele não me parece tímido, ainda mais com essa altura, e sua estatura.

-Você é bem tímido, para alguém com esse tamanho. - Riu levemente.

-E você fala demais pra alguém com esse tamainho. - Ele me diz, e eu não vi graça. Reviro meus olhos, cruzando os braços.

-Vai sair daí pra mim te ver ou não? - Falo já impaciente.

-Porque quer me ver? - Não encontro resposta para suas palavras nada gentis.

-Quer saber, se não quiser sair não sai, eu já vou indo.

Falo me virando pra sair.

-Não espera... - O homem me diz, me fazendo virar para sua direção novamente. A brecha de luz iluminou seu rosto... belo rosto.

Minhas pupilas se dilataram, e um sorriso cresceu em meu rosto. Meu coração acelerou, e quase suspirei. Ele era demasiado lindo, e familiar também.

-Nos conhecemos? Pergunto me aproximando dele, e dessa vez o mesmo não recua.

-O que? Acho que não. - O homem gagueja, o deixando adorável.

-Sendo assim, sou Luna Valente. E qual seu nome? - Falo alegremente.

-Você é bem curiosa não? - Ele não responde a minha pergunta. Vejo seus olhos escanearem meu corpo, e sinto um formigamento estranho em minha barriga.

-Às vezes. - Digo sem jeito.

-Bem se te interessa mesmo, sou Mattias. - Ele me fala de uma forma estranha, tipo ele meio que pensou antes de falar.

-Luna??? -  A voz familiar da Âmbar ecoa, quando me viro ela está se aproximando. - Luna sua louca, com quem falava?

- Com Matt... - Me viro novamente e ele sumiu.

-Com quem? - A loira me pergunta, e eu peço para que ela esqueça, a mesma assente me dizendo que tinhamos que voltar para o vilarejo.

(...)

Voltamos ao vilarejo, mas ainda não tinha passado em casa, fiquei mais um tempão conversando com a Âmbar sobre Simón, antes de finalmente decidir ir pra casa. Acho que estou passando tempo demais longe do meu pai e da Delf, acho que devo gastar maia meu tempo dentro de casa intergindo com eles, até mesmo com aquela chata que eu amo.

Entre em casa, e logo dei de cara com meu pai que estava com uma carranca, e minha irmã ao seu lado, sorrindo de uma maneira estranha.

-Luna precisamos conversar. - Meu pai diz.

-Claro papai, sou toda ouvidos. - Digo me sentando numa cadeira ali. Minhas pernas estão me matando. 

-Porque quebrou o Cisnei de Cristal? - Estou confusa, mais o quê? - Luna você sabe que aquele Cisnei era muito importante pra mim, porque fez isso?

O tom de voz de Miguel aumenta me fazendo sentir uma vontade imensa de chorar.

-Pai, eu não quebrei nada. - Me defendo, porque é a verdade.

-Ela está mentindo pai. Porque acha que hoje ela ficou mais tempo fora? Pra tentar se safar do castigo e da bronca que iria levar se o senhor descobrisse. - Delfina diz, e agora entendo tudo.

-Não quebrei nada papai, juro. - Minha voz já começa a embargar.

Meu pai suspira tentando manter a calma, enquanto Delfina mantém sua pose de santinha.

-Luna, tudo bem se foi um acidente, mas preciso que me conte a verdade. - Eu não estou acreditando que ele está acreditando nas mentiras da Delfina. Mas é claro, era de se esperar.

Meu pai sempre a viu como perfeita e responsável só pelo o fato de ser a mais velha.

-Papai, e juro eu não quebrei seu cisnei. Sei que era a única lembrança que tinha da mamãe, e nem mesmo sem querer o quebraria. Acredite em mim, por favor. - A água em meus olhos começa a acumular.

-Luna não me deixa outra escolha a não castigá-la. Você não irá mais sair de casa, por tempo indeterminado. - Não isso não pode estar acontecendo. Olho para Delfina e noto o grande esforço que ela está fazendo para não rir de mim. - Me desculpe, mas se tivesse assumido seu erro não teria te castigado.

-Não vou assumir algo que eu não fiz. - Falo tentando evitar que as lágrimas caiam.

-Chega com isso Luna. Não vai mais sair e ponto! - Miguel estala, e minhas lágrimas começam a escorrer, e meus punhos cerram.

-EU TE ODEIO DELFINA, EU TE ODEIO POR INVENTAR ESSA MENTIRA. - Grito, tentando por pra fora a raiva que estou sentindo dela.

-Luna não fale assim com a sua irmã. - Meu pai a defende.

-Quer saber, vão pro inferno! - Grito deixando meu pai e ela de boca aberta.

Corro pra fora da minha casa, enquanto as lágrimas embaçam minha vista, dificultando enxergar para onde estou indo. Vejo a árvore em que eu e Âmbar costumamos conversar. Antes que pudesse perceber tropeço em uma pedra, e caio bruscamente no chão. Sinto uma dor imensa em meu tornozelo.

As lágrimas eram cada vez mais abundantes. De repente, sinto alguém me envolver e finalmente me carregar. 


Notas Finais


Perdão os erros, amo vcs e até a próxima ♥


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