1. Spirit Fanfics >
  2. A beleza não existe sem a dor >
  3. Capítulo Único

História A beleza não existe sem a dor - Capítulo Único


Escrita por: JhinCarry

Notas do Autor


Inspirada no conto "O homem com a bengala de ferro"

Capítulo 1 - Capítulo Único


Jhin acordou pela manhã com um barulho na porta de sua oficina, a mesma oficina na qual ele montou sua bengala de ferro e sussurro e seus outros “pinceis”. Quando Jhin desce de seu quarto para ver o que era se depara com um espelho a sua frente e percebe o quanto a apresentação da noite passada tinha sido grandiosa, ele estava exausto, afinal, transformar carruagens que transportavam armamentos para Noxus em arte não era nada fácil, mas aquilo havia de ser relevante; Jhin faria tudo pela arte. Para sua surpresa ao chegar na porta da oficina Jhin encontra uma carta enviada em anonimato de alguns membros políticos do conselho Ioniano, ele sabia que era do conselho pois o símbolo mostrado na carta lhe era familiar, requisitaram Jhin para uma performance maçante em um vilarejo que ficava ao sul de Ionia, essa performance precisaria ser feita em oito dias; essa performance havia de ser perfeita.

 

Ao ler a carta Jhin percebeu que havia um Senador de um partido político de Ionia andava vazando informações internas para alguém, Jhin precisava descobrir para quem esse membro trabalhava e é claro, ele precisava deixar esse indivíduo mais “belo”...

 

Jhin trabalhou por quatro dias seguidos, no primeiro dia Jhin construiu 16 bombas de laminas em formato de flores de lótus, apenas para deixar a audiência de sua performance mais cativa. No segundo dia ele poliu sua bengala de ferro quatro vezes e calibrou seu disparo para que seja executado com perfeição. No terceiro dia Jhin construiu mais quatro balas para sussurro e equipou quatro granadas dançantes em seu ombro. E no quarto dia ele planejou sua apresentação meticulosamente, faltavam quatro dias, ele não queria desapontar seus novos patrões.

 

Jhin estava levando em sua carruagem três máscaras na qual expressavam “Pavor, Alegria, Tristeza” além da que ele estava usando no momento que indicava “preocupação”. Jhin demorou dois dias para chegar a esse vilarejo no sul, ele ainda tinha dois dias para projetar sua apresentação, as quatro horas da manhã do primeiro dia ele posicionou quatro bombas em cada saída do vilarejo (Norte, sul, leste e oeste) elas seriam ativadas em 19 horas e 59 minutos, as oito horas ele colocou quatro alto falantes em lugares estratégicos do vilarejo, as doze horas ele sentou na cobertura do prédio mais alto desse vilarejo e observou a movimentação, a rotina da cidade, as pessoas pareciam marionetes em um sistema previamente formulado, Jhin colocou sua máscara de alegria sinalizando euforia,  tudo estava perfeitamente calculado, tudo estava em seu lugar... mas essa performance precisaria de mais tchum.

 

A meia noite do último dia do prazo que haviam posto pra Jhin uma música clássica começa a tocar nos alto falantes no vilarejo, as pessoas começam a sair de suas casas para ver o que é, Jhin estava nervoso, para ele era normal ficar nervoso antes de cada performance ainda mais em uma obra dessa escala; ele precisava disso, Jhin estava em uma capa de chuva preta e observava no conforto de sua máscara que sinaliza pavor em meio à multidão esperando encontrar o senador. Quando o senador sai de sua casa com sua esposa e filho Jhin retira sua máscara de pavor e coloca sua máscara de tristeza, pois Jhin acredita que o momento antes do disparo e doloroso e então ele da inicio ao seu espetáculo, ele arremessa as quatro granadas em seu ombro esquerdo para que comecem a dançar no meio da multidão causando explosões, no total são 16 explosões ao redor de Jhin deixando caminho apenas para o senador e sua família, as explosões matam centenas de pessoas e fazendo com que membros saíssem voando por todos os lados e sujassem a capa de chuva de Jhin de sangue, as pessoas que sobreviveram as granadas dançantes saíram correndo principalmente para o norte ativando assim as armadilhas de lótus trucidando o corpo dessas pessoas, Jhin retira sua capa de chuva; se o traje de Jhin sujasse ele ficaria tão aborrecido; mas isso não abalaria Jhin naquele exato momento ele precisava terminar sua performance, Jhin vai lentamente em direção ao senador cantarolando “um, dois, três, quatro, dois, dois, três, quatro” e então o senador olha para Jhin e percebe o que está acontecendo,

- O demônio dourado ? o que você ta fazendo aqui ?- ele diz com a voz tremula.

-Requisitaram-me para fazer tantas performances maçantes em meus conterrâneos- retruca Jhin

 

Então, empunhando a sussurro Jhin dispara contra o braço do senador fazendo com que seu sangue brilhe com uma cor dourada enquanto esguicha, um. Depois ele dispara na perna da esposa do senador fazendo-a ficar de joelhos, dois. Jhin se aproxima da mulher sendo aparado por gritos, chegando a frente da mulher Jhin diz:

- A beleza não existe sem a dor. Efetuando assim o terceiro disparo na cabeça da mulher fazendo com que borboletas saiam do ferimento, três. Então o filho do senador começa a correr o mais rápido possível para escapar do demônio dourado, um pensamento leviano ocupa a cabeça de Jhin por um momento “Ele voltaria para vingar sua mãe daqui uns anos e tentaria me matar?” mas a arte não pode ser contida, correndo em direção a saída leste o filho do senador pisa em uma das armadilhas de lótus trucidando seu corpo e fazendo com que espirre sangue por todo lado, inclusive na roupa de Jhin.

 

Jhin fica enfurecido, e diz apenas uma frase.

-Corra, tocarei seu coração. Então o senador começa a correr para a saída norte onde não aviam mais armadilhas de lótus, Jhin sussurra “Esperto”, e então tira a bengala de ferro com sua mão direita e com um leve movimento ele executou um disparo com perfeição no qual atravessa o senador ao meio, já era de se esperar, Quatro.

 

Jhin estava saindo da casa do senador com um bilhete, um bilhete que revela informações secretas do governo de ionia, informações na qual o Jhin poderia usar contra seus patrões mas eles haviam sido tão generosos com Jhin, ao guardar o bilhete em seu traje lhe passou levemente o pensamento “matar: ionianos, noxianos e transformar tudo em uma grande obra de arte e ser pago por isso, da pra não gostar?”, ele havia decidido entregar o bilhete para seus patrões. A performance de Jhin estava chegando no final, Jhin foi na mesma cobertura do prédio mais alto desse vilarejo no qual ele tinha observado a movimentação anteriormente, agora ele precisava dar o toque final, ele conectou sussurro na bengala de ferro e então conectou no seu ombro, aguardou um momento em quanto admirava o vilarejo em seus instantes finais (um, dois, três, quatro, dois, dois, três, quatro)

 

“Não a nada para mim além disso”.

 

O bilhete do senador tinha como destino o instituto de Zed, ele já até poderia prever para quem faria sua próxima apresentação, Zed já ameaçara ionia diversas vezes, essa performance havia de ser sua obra prima.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...