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História A Belieber - IX. Atlanta


Escrita por: MariFeeernandez

Notas do Autor


Amores de Maricotaaaaa, eu voltei!!!
Como foi a semana?
Eu estou atrasada, eu sei, sei também que não postei semana passada, mas eu estava em SP e não tive como.
Tava vendo o "mozão", beijando muuuito na boca e arrumando uma ressada daquelas. hahahahahahahaah
Vamos ao que interessa?
Espero que gostem!
Nos vemos lá em baixo.

NOTAS FINAIS!!!!

Capítulo 10 - IX. Atlanta


Fanfic / Fanfiction A Belieber - IX. Atlanta

Fresno ­— 26/03/2016

San Diego — 29/03/2016

Glendale — 30/03/2016

Salt Lake City — 02/04/2016

Denver — 04/04/2016

Kansas City — 06/04/2016

Tulsa — 07/04/2016

Houston — 09/04/2016

Dallas — 10/04/2016

 

É difícil estar em tantos lugares praticamente ao mesmo tempo, sendo vigiada, monitorada, principalmente com a quantidade de seguranças que nos rodeiam depois do incidente. Maggy havia me contratado um assessor de imagem e compromissos, Jasper Craft, as poucas vezes que nos falamos pelo telefone ele pareceu bom em seu trabalho e engraçado.
A rotina de Justin está pesada, tentamos passar o máximo de tempo juntos, mas os compromissos dele estão nos impedindo.
Me afastei muito depois da noite em Las Vegas, se posso ter um quarto só para mim o faço, mesmo que sinta falta de nossa proximidade e dormir juntos.
Ele tem saído muito com seus amigos que chegaram a uns dois dias, sempre me convida, mas eu sempre nego e dou um jeito de ir para o meu quarto ver séries.

 

Atlanta — 11/04/2016 10:54

 

— Está animado para ver o Chris? — Ryan pergunta a Justin enquanto descemos do jatinho.

— Claro! — murmura meio triste e eu estranho.

Quando pisamos em solo sagrado para Justin o puxo para perto de mim e ele me olha surpreso.

— O que você tem? — pergunto.

— Nada. — fala confuso e eu o solto.

— Hum. — murmuro e me calo.

Talvez não o conheça tão bem quanto pensei.
 Existe um SUV esperando por nós.
 Toda a equipe está voando por uma companhia, queria ter ido com eles, mas Justin não permitiu.
Me acomodo no banco traseiro enquanto os seguranças enchem uma van com nossas bagagens.

— Pode sentar na frente, Katie. — Ryan fala na minha porta.

— Imagina, pode ir conversando com o Justin. — sorriu e ele me olha estranho.

Assim que todos os procedimentos estão finalizados, Justin se acomoda no banco do motorista e trocamos olhares pelo espelho retrovisor.

— O que está fazendo aí atrás? — pergunta e eu dou de ombros.

— Ela quis ser gentil comigo. — informa Ryan.

— Por que você acha que eu prefiro você a minha mulher do meu lado? — pergunta com humor para Ryan.

— Olha como ele me trata Katie, só porque ele tem você, ele acha que não precisa mais dos amigos. — finge choro e eu não resisto rindo.

— Para de ser idiota e vem logo ficar aqui do meu lado, amor. — Chaz brinca.

Depois que troco de lugar com Ryan, Justin pega minha mão a beijando.

— Bem melhor assim, muito mais cheirosa e linda que aquele mané. — sorriu tímida e ele aperta meu nariz.

— Vocês dão nojo! — Ryan reclama nos fazendo rir.

— Somo amigos felizes! — aviso e Justin me olha feio.

— Amigos, sei. — Chaz fala meio baixo nos fazendo rir.

O clima melhorou muito com as brincadeiras dos meninos que nunca terminavam, Justin havia combinado um encontro com Chris e Caitlin no aquário da cidade.
Assim que chegamos uma funcionaria nos levou para conhecer absolutamente tudo e era fantástico, estava admirada, como uma criança.
Justin não soltava a minha mão nem por um segundo e isso estava me incomodando já, ele parecia nervoso, sua mão não sua tanto.

— O que você tem? — pergunto soltando sua mão e secando no meu jeans¹.

— Nada! — fala meio irritado.

— Ok! — ergo minhas mãos e me afasto indo olhar um aquário.

Sinto seu corpo contra a minha parte traseira e suas mãos abraçam minha cintura apertando levemente.

— Você só está me mantendo afastado e eu não estou gostando disso. — sussurra em minha nuca.

— Eu? — me faço de louca.

— Você não sai mais comigo, não dorme comigo e tenta que eu não te toque ao máximo. O que está havendo? — pergunta e eu me viro para ele ficando olho no olho.

— Justin! — uma voz feminina doce soa pelo local e ele se afasta olhando para ela.

Nesse exato momento eu entendo tudo, ele estava nervoso por encontrar Caitlin, e eu compreendo, ela é linda.

— Cait, essa é Katie. — brinca e faço esforço para trocarmos um sorriso.

— Katherine. — estendo minha mão e ela aperta com força demais tentando marcar território.

— Caitlin, muito prazer. — ela não gostou de mim, fica nítido e a tensão se espalha pelo local.

— O prazer é todo meu. — nossos olhos e mãos não se desgrudam.

— Nossa! — Chaz fala sentindo a tensão e ela se afasta, minha vontade era rir, mas faço pose de durona.

Eu ganhei! Me sinto vitoriosa, mas perdedora por ele ter me apresentado como Katie apenas, isso me chateou, mas ele falaria o quê? Essa é minha namorada que eu nunca beijei? Me poupe!

Cumprimento Chris, mas eu não estou mais naquele lugar, eu não me sinto parte daquilo, me sinto intrusa.
Eles tem uma intimidade forte, um amor lindo e eu não pertenço a aquilo.
Justin está tão entretido e alegre que nem percebe que tem que me enturmar e eu também não tento, respeito o momento deles.
Me afasto fingindo olhar os aquários e quando vejo estou do lado de fora sentada em um banco, está frio e eu não estou muito agasalhada.

Oi! — Mad atende meio sonolenta.

— Desculpa, depois nos falamos. — murmuro culpada.

Não se preocupe, estou na pausa do plantão. — explica.

— Como você está? — pergunto.

Eu estou bem, mas pela sua voz alguma coisa aconteceu. — fala mais acordada.

— Está se cuidando? Como está Chanel? — mudo de assunto.

Não tente mudar de assunto, Katherine. — repreende.

— Não estou... — minto.

É tão bom lidar com alguém que nos conhece pela voz.

Onde você está?

— Estou no aquário de Atlanta, aqui é lindo. — conto sincera.

Onde Justin está? — toca na minha ferida.

— Bom, ele está com seus amigos. — explico.

Por isso está chateada? — pergunta confusa.

— Claro que não Madison. — não sou egoísta.

Então o que houve?

— Sabe a irmã do Chris Beadles? — pergunto.

Sei sim...

— Ela está aqui e não está para brincadeira, ela me afastou deles como quem diz: “você não é um membro desta família.” — conto.

Você está com ciúmes do Justin? — pergunta com humor.

— Óbvio que não! — falo irritada.

Estou? Não, não estou! 

Então por que não está com Justin mostrando a ela quem você é? — pergunta.

— Acho que estou de TPM. — confesso.

Eu tenho certeza que está, porque essa não é a minha Kaite que ganhou um milhão numa mesa de pôquer e doou para uma causa social ao ensino de meninas. Você é determinada e tem o que quer! — me lembra e eu me sinto melhor.

— Eu te amo tanto! — me sinto emocionada.

Eu amo muito mais! Agora vá lá e dê um tapa na cara dessa garota com o seu carisma. — fala me fazendo rir.

— Bom trabalho, nos falamos mais tarde.

Beijo. — desliga e eu levanto determinada.

Compro uma garrafa de água para ter a desculpa da ausência e volto para o aquário procurando por eles.
Quando chego perto encontro Justin abraçando Caitlin como fez comigo tempos atrás, ele me vê, mas eu finjo que aquilo não me atingiu como um míssil.  

— Alguém quer água? — ofereço, mas todos negam.

Como alguém que te chama de minha mulher, minha garota, dorme na mesma cama que você, age dessa maneira?
Eu sinto como se estivesse lidando com alguém pior que Benji, ele pelo menos fez pelas minhas costas.
O pensamento é doloroso e ridículo.

— Gente, eu preciso visitar uma das joalherias da minha família aqui, encontro vocês depois. Divirtam-se. — invento uma desculpa me despedindo e sumindo.

Saiu do local o mais rápido possível e pego um táxi indo em direção a joalheria.
Minha cabeça está explodindo e começo a sentir uma cólica forte, procuro remédio em minha bolsa, mas não há nada.
O local não é tão longe do aquário, pago o taxi e entro.

— Bom dia! — falo tirando meus óculos.

— Bom dia, no que podemos ajudar?! — uma das atendentes muito bem vestidas com o uniforme me saúda.

— Eu sou Katherine Chermont, Rachel está me aguardando. — falo simpática.

— Oh claro, me acompanhe senhorita Chermont. — a sigo para uma sala.

— Obrigada. — sorriu e ela retribui.

— Posso fazer algo por você? — pergunta educada.

— Preciso de um analgésico, por favor. — ela assente saindo da sala e logo volta com o mesmo.

 

Minha reunião é bastante produtiva e pego outro taxi em direção ao hotel.
Meu celular toca e eu não quero atender, mas o faço por superioridade.

— Alô! — falo com uma falsa alegria.

Onde você está? — pergunta na defensiva.

— Acabei de sair de uma reunião e estou indo para o hotel. — conto de má vontade.

Estamos indo almoçar na casa do Chris, não quer se juntar a nós? — pergunta.

— Não, obrigada! — tento soar normal, mas acho que falho.

Me desculpe! — pede.

— Por? — finjo ignorância.

Você sabe... — as desculpas não são sinceras.

— Na verdade não sei, Justin. — quase riu com ironia.

— Precisa de mais alguma coisa? — pergunto querendo me livrar dele.

Nossa! — reclama.

— Eu não estou entendendo o que você quer e nem suas desculpas. Eu não estou me sentindo bem, não quero almoçar com ninguém, eu só preciso me deitar. — falo de mau humor.

Eu vou para o hotel te encontrar!

— Não! — quase grito.

Por que não?

— Porque eu não quero! — encerro a chamada.

Minha cabeça está explodindo e minha cólica não está atrás, assim que chego ao hotel vou direto para o meu quarto.
Tomo um banho bem quente e me deito.

 

Acordo com batidas na porta interna do quarto e se a tv não estivesse ligada fingiria que não estava lá, mas me levanto e abro a porta voltando para a cama.
Ele me faz agir de forma tão imatura. Reviro meus olhos para mim mesma.
Olho para o relógio e passa das 18hrs.

— Trouxe comida. — fala a colocando na mesa do quarto.

— Não estou com fome. — falo com os olhos na tela do meu celular.

— Quais as notícias você vai aprovar para a Bella essa semana? — mudo de assunto.

— Você está magoada? — pergunta se deitando ao meu lado na cama.

Isso me irrita muito, porque eu não quero o perfume daquela vaca na minha cama.

— Magoada? — o olho rapidamente e volto para o celular.

— Eu estou com cólica. — conto.

— Hum. Vou deixar você sozinha. — se levanta indo em direção a porta e meu coração dói, mas não o impeço.

— Feche a porta quando sair, por favor. — falo com um nó na garganta.

— Por que está agindo dessa maneira? — tira o celular das minhas mãos e eu o olho feio.

— Justin, não acho que seja o melhor momento para conversarmos. — admito.

— Você pode ser sincera com os seus sentimentos? — pergunta.

— Não depois de vê-lo com uma garota em Las Vegas e hoje com Caitlin, eu não confio meus sentimentos a você mais. Uma pessoa que diz gostar de mim como você diz gostar, não age como você. — falo de uma vez como a mulher madura que sou, sem jogos.

— Mas Katherine...

— Eu sou uma mulher Justin, não uma menina, eu não aceito esse tipo de atitude, para mim simplesmente quebra o encanto e machuca. — confesso.

— Me desculpe! — fala sincero e eu assinto.

— Claro que desculpo, mas eu não estou preparada para você. — me levanto.

— Você está terminando comigo?

— Terminando? Terminar amizade? Jamais! Eu estou me colocando no meu lugar, sua fã, que está aqui a trabalho, gravar web séries que modéstia parte são um sucesso. Não estou aqui para estar na sua cama e viver uma vida que não é minha. Você não pode esperar por mim, e eu te entendo, mas peço que me respeite, eu não vou ser feita de idiota para o mundo.

— Feita de idiota? — fala irritado.

— Você é contraditório, nem você sabe o que sente por mim, você pensa que gosta de mim, mas está louco pelo desafio de me ter na sua cama, porque não é fácil como as outras. Eu não sou um jogo, eu nutri sentimentos verdadeiros por você e você os feriu com sua imaturidade.

— Imaturidade? — ri com ironia.

— Me chamar de minha mulher, minha garota para as pessoas e depois abraçar outras mulheres e pegar o telefone delas, para mim é imaturidade sendo que estava falando em casamento e que esperaria por mim.

— Mas eu penso e sinto essas coisas, Katherine, eu não estive com nenhuma mulher em Las Vegas, elas apenas se aproximavam, e Caitlin é minha amiga de infância, nós não temos nada. — fala indignado.

— Você abraça sua amiga de infância como sua “namorada” e na frente dela? — faço aspas com as mãos.

— “Namorada” não, namorada! — fala irritado.

— Quero que saia do meu quarto! — abro e seguro a porta e ele se deita em minha cama.

— Eu não vou a lugar algum, você só está tendo uma crise de ciúmes e não enxerga. — põem suas mãos atrás da cabeça me irritando.

— Para isso funcionar, você precisa confiar em mim! — me fala mexendo em meu celular.

Bato a porta com força e vou para o banheiro tentar me acalmar.

— Coma alguma coisa, seu humor fica ainda pior quando está com fome. — fala alto do quarto.

— Vai se foder! — grito e ouço sua risada.

Minha TPM tinha mudado da sensibilidade para a irritação extrema, eu poderia matar alguém.

— O pessoal quer ir para uma balada, o que você acha? — pergunta da porta do banheiro.

— Não! — rosno e ele ri.

— Vou avisar que nós vamos. — reviro meus olhos.

Justin entra no banheiro e me prensa na parede com seu quadril segurando meus braços no azulejo frio.

— O que está fazendo? — tento me soltar, mas ele aperta mais.

Seu rosto vem em minha direção, mas ele beija meu pescoço, morde minha orelha, sobe para a mandíbula, sinto sua ereção contra mim me excitando, morde meu queixo me deixando louca, mas se afasta saindo do banheiro. Vou atrás dele indignada e ele sorri para mim.

— Seria muito fácil te manipular assim, eu não vou beija-la, você o fará. — avisa se deitando em minha cama.

— Se você vai deitar na minha cama, faça o favor de ir tomar um banho, não quero o cheiro daquela... Garota na minha cama. — me contenho e ele ri.

— Eu vou tomar banho, mas você vai comer o lanche que eu comprei para você. — tenta negociar e eu concordo.

 

Justin e eu colocamos um filme e assistimos abraçados, é bom estar assim com ele de novo, eu sou uma mulher segura, não vai ser uma ex filha da puta que vai estragar isso. Eu preciso confiar nele!

— Tão linda com ciúmes. — fala rindo e eu reviro os olhos.

— Eu não estava com ciúmes. — minto e ele ri.

Em questão de segundos ele está em cima de mim me fazendo cócegas e não me deixando ir para longe dele.

— Admite que estava com ciúmes! — aperta minha barriga fazendo com que eu gargalhe alto e me contorça.

— Nunca! — grito e ele ri comigo.

— Se você não admitir vai piorar... — ameaça me apertando mais.

— Tudo bem, eu admito! — grito não aguentando mais e ele ri se sentando em cima do meu quadril.

— Admite o quê? — pergunta.

Em um movimento rápido inverto nossas posições e ele ri.

— Quem está ganhando agora? — pergunto prendendo seus braços ao lado na cabeça e aproximando meu rosto do dele.

— Ainda sou eu... — fala por como estou perto dele e eu gargalho.

Saiu de cima dele e me deito de novo.
Acordo com o despertador de Justin, assim que ele desliga caiu no sono de novo com ele voltando a dormir também.
Não sei quanto tempo se passou, mas seu celular toca e ele o atende.

— Alô?! — fala sonolento.

— Sim, estamos. — sussurra.

— Ué, eu e a Katie. — nesse momento desperto, mas continuo fingir estar dormindo.

— Normal dormirmos na mesma cama de quem namoramos. — ele está falando com ela.

— Eu estou muito cansado, não vou sair. — informa grosso e eu reprimo um sorriso.

— Sim, tem razão. Vou conversar com Katie e te aviso. Boa noite. — encerra a chamada e me abraça de conchinha beijando meu ombro.

— Acorda dorminhoca. — sussurra e eu me viro beijando seu peito.

— O que ela queria? — pergunto sem delongas.

— Nos convidar para uma balada super legal daqui, o que acha de irmos?

— Podemos ir sim. — falo com preguiça e ele ri.

— Parece que a onça se transformou em um gatinho. — ri levemente e eu reviro meus olhos.

Justin me abraça apertado e beija minha cabeça.

— Você me assustou hoje à tarde, não faça mais isso, por favor. — pede e eu o olho pela primeira vez.

— Eu não gosto do que fiz, mas você precisa se comportar, eu não gosto de ser ciumenta e não quero isso para mim, eu não sou assim. — admito e ele sorri.

— Não se sinta vitorioso por eu sentir ciúmes, não é um bom sentimento, muito menos saudável, os relacionamentos se esgotam assim. — ele assente.

— Vou me esforçar para ser um bom rapaz. — sorriu e ele devolve.

— Agora vai tomar banho sua remelenta. — fala em tom de brincadeira e eu mostro minha língua para ele levantando.

 

 

Quando chegamos a balada existe uma fila imensa esperando para entrar, mas nós temos um camarote reservado, então logo estamos dentro.
A hostess do local dá em cima de Justin descaradamente, mesmo que ele esteja de mão dada comigo, ela finge que eu não existo.
O camarote é gigante, tem uma vista para toda a casa e todos ali estão eufóricos por Justin Bieber e um deslize.

— Comporte-se! — sussurro em seu ouvido e ele assente entendendo o meu recado.

Não muito tempo depois os meninos chegam com Caitlin e o clima fica pesado imediatamente.

Ela me cumprimenta de má vontade e eu também não faço muita questão.

— O que vamos beber? — Ryan pergunta.

— Whisky? — Justin se direciona a mim e eu concordo.

— Você sabe que eu não bebo, Justin! — fala tocando seu braço e eu reviro os olhos por seu jogo baixo.

— Peça o que você bebe também, não tem problema. — se esquiva e eu reprimo uma risada.

— Você está muito linda com esse vestido¹! — sussurra em meu ouvido e meu corpo se arrepia.

— Queria estar à altura de Justin Bieber! — brinco e ele ri.

— Eu tenho que estar à sua altura Katie. — beija minha bochecha e me sinto tímida.

— Você sempre está! — roço meu nariz no dele e ele beija a ponta do meu.

— Existe uma forma de não me apaixonar por você todos os dias? — pergunta beijando a minha mão e eu sorriu.

— Eu me faço essa pergunta todos os dias. — me refiro a ele que sorri tímido para mim.

O garçom chega com as bebidas e Justin nos serve vindo em minha direção observar o movimento na pista de dança.

— Você quer dançar? — pergunta perto do meu ouvido por conta do som alto.

— Talvez mais tarde. — ele assente e me entrega o copo com whisky.

— Sem vexames! — brindamos e bebemos.

 

A noite seguiu agradável, Caitlin manteve distância, Justin brincava e ria como eu gosto de vê-lo sempre.

— Podemos ir dançar? — pergunto e ele confirma imediatamente.

— Eu e Katie vamos dançar, vocês não vem? — pergunta e todos nos acompanham para fora do camarote.

Eu segui na frente e Justin grudado em minha cintura, quando já estava em um bom lugar parei e todos ficamos próximos.

— Eu vou a caça! — Ryan se despede sumindo na multidão.

— Vamos Chaz? — Chris pergunta e ele o segue sumindo também.

Caitlin fica nos olhando com uma cara entediada e eu reviro meus olhos.

— Vamos dançar? — pergunto a ela.

Ela se rende aos meus encantos e segura minha mão entrando no ritmo da música. Justin brinca com a gente enquanto dançamos e acho que posso me dar bem com ela, por ele, mas só se ela me respeitar.
Um rapaz se aproxima de Caitlin e eu me afasto indo para os braços de Justin que beija minha testa.

— Preciso ir ao banheiro. — falo em seu ouvido sentindo um aperto forte.

— Tudo bem! — ele ri por meu desespero e me guia até o local.

Seu celular toca e ele atende.

— Oi Ryan! — grita sob a música.

— Eu não estou te ouvindo. — grita mais e eu o observo preocupada.

— Briga? — fala confuso.

—Vai, vai... — falo nervosa.

— Mas e você? — pergunta preocupado.

— Eu te encontro no camarote, não se envolva em problemas! — lhe dou um beijo na bochecha e entro no banheiro desesperada por uma cabine vazia.

Quando termino, as luzes do banheiro começam a piscar e eu fico imediatamente nervosa, abrindo a porta em um rompante, a luz apaga, pego meu celular acendendo a lanterna e em um vermelho vibrante no espelho em letras garrafais está escrito: “Vadia”. Meu coração dispara e eu procuro pelo interruptor sem sucesso. Como não existe uma mulher dentro de um banheiro de balada quando preciso. O pânico me consome e eu vou até a porta tentando sair, mas está trancada, sinto que vou chorar então começo a respirar fundo.
Disco o número de Justin que toca até cair na caixa postal, me deixando mais desesperada ainda.
Esmurro a porta com força, mas quem vai ouvir minhas suplicas com essa música alta?

— Socorro! — grito frustrada.

— Socorro? — uma voz soa atrás de mim e eu entro em choque.

— Quem é? — me encosto a porta procurando com a lanterna.

— Que pergunta estupida, Katherine! — ri com malicia me apavorando mais ainda.

— O que você quer comigo? — pergunto tentando ser firme.

A porta é empurrada em minhas costas e a luz se acende me aliviando.

— Tudo bem Katie? — Caitlin pergunta me assustando.

— Graças a Deus! — abraço ela que não entende nada.

— O que houve? — retribui de mal jeito.

— Me trancaram no banheiro com a luz apagada e olha o que escreveram no espelho... — aponto e ela fica chocada.

— Vamos sair daqui, agora! — fala nervosa me empurrando para fora.

Caitlin me arrasta entre a multidão e muitas pessoas nos xingam. Subimos as escadas de dois em dois degraus e Justin nos olha preocupado.

— Vocês estão brancas, o que houve? — vem em nossa direção.

— Trancaram a Katie no banheiro com a luz apagada e escreveram Vadia no espelho. — explica por mim que só tremo.

— Como assim? — fala confuso.

— Vamos sair daqui agora! — Caitlin fala mandona.

— Essa pessoa não está de brincadeira. — acrescenta.

Justin pega seu celular me abraçando, eu nem ouço o que ele fala no telefone, eu me sinto em choque, isto está indo longe demais. Porque ela me ameaçaria?

 

Quando todos estávamos dentro do carro eu me senti segura de novo e relaxei.

— Você não acha que deveríamos ir a uma delegacia? — Caitlin pergunta e eu sinto a cor fugir do meu rosto.

— Não! — quase imploro.

— Seria uma exposição desnecessária para o Justin, tirando o fato de como vão localizar alguém naquela multidão de pessoas? — acrescento.

— Ela está certa. — Ryan fica do meu lado.

Eu só preciso ir para a cama. — peço e Justin assente.

 

Continua...


Notas Finais


Look Aquario: https://www.polyvore.com/chegada_atlanta/set?id=219944196
Look Balada: https://www.polyvore.com/balada_atlanta/set?id=219995199
Uhhhhhh, quem será a maluca?
Vadia? Meio forte né?!
A Katie parece saber de quem se trata, estranho né?!
Daqui a pouco eu posto mais um capítulo frexxxxquinho. <3
Comentem o que acharam, pufavô!!
Tem fanfic nova na áreas e uma criminal!!! Estou apaixonada por essa hóstia e sim eu sou a maluca que se mete em 4, isso mesmo QUATRO projetos ao mesmo tempo. Tem horários para escrever, dias da semana, só ando produzindo, minha bunda já está quadrada, mas espero que deem uma chance e gostem.
A capa da fanfic nova está FODA modéstia parte, então deem uma olhada, pq não é só a capa :0

Redes Sociais:
Instagram: fernandesmariana_
Grupo no wpp das minhas fanfics: 11#99522-9194#
Grupo Facebook: https://www.facebook.com/groups/424346807724932/


Deem uma passada nas minhas outras fanfics:

Guns of Love Sinopse:
Será que vou sobreviver a toda dor e escuridão?
Um passado marcado por dor.
Um presente doloroso.
Ele revive todas as brigas, dores e a escuridão como se fosse ontem.
Ela sente como se tudo ainda estivesse acontecendo.
Não é como se existisse uma maneira de esquecer.
É como se as lembranças fossem fantasmas que atormentam.
Mas o amor com todas as suas armas deixa tudo melhor.
Afinal...
O amor é o sentimento mais puro que existe.
Ou não?!

Link Guns of Love:
https://spiritfanfics.com/historia/guns-of-love-10349889

Faith Sinopse (TERMINADA):
Tenho um corpo cheio de vodka e cocaína
Tenho o demônio em meus olhos e uma faca em mãos
Tenho cílios de gatinha e ao mesmo tempo a capa do Drácula
Tenho uma obsessão deliciosa pela morte, mas não gosto de aparentar ser tão má quanto sou
Sou o lobo na pele de cordeiro
Sou o apagão no fim do túnel e a sua perda de esperança
Sou tão sombria quanto corvos cruéis, mas tenho a pele brilhante como o Sol
Sou o seu desejo e medo mais profundo
Sou o lado negativo de toda a situação
Mas você vai me seguir aonde eu for, porque eu vou me tornar a sua necessidade, a sua respiração
Demônio e anjo em um corpo só
Concebida pelo bem e o mal na busca de trazer equilíbrio ao mundo
Perfeitamente imperfeita
O amor nunca fez sentido até o ter dentro de mim e sentir seus doces lábios em contato com o puro veneno dos meus
Ele é o único imune a mim
Faith ironia ou não
Será que a minha fé pode habitar as profundezas do inferno?

Link Faith: https://spiritfanfics.com/historia/faith-2943982


Writer Sinopse:
Nos tempos atuais, o amor é o sentimento mais rejeitado que existe. Principalmente quando você se apaixona pelo seu melhor amigo.
Sua maior insegurança é que essa amizade seja destruída por uma bobagem que vocês sabem que não dará certo, afinal, quando o amor é gentil com alguém? Além dos contos de fadas é claro.
A vida real destrói tudo, mas não a culpe pelos seus erros, as decisões são tomas por você.
História de amor que tenta fugir ao máximo do clichê, mas o que seria da vida se o bendito clichê não existisse? Nada!
Porque o amor e a dor são grandes clichês.
Deixe-se envolver pelo amor e pela dor de um casal.
Ela, fugitiva de seus próprios sentimentos.
Ele, cafajeste por apenas respirar.
Eles, melhores amigos.
Ela, não quer sua amante, quer ser o seu amor.
Ele, quer conseguir ficar apenas com ela.
Eles, tem problemas demais.
O que o futuro reserva a eles?

Link Writer (PRIMEIRA TEMPORADA FINALIZADA):
https://spiritfanfics.com/historia/writer-5003298


Patience Sinopse:

Justin Bieber é um homem casado agora, mas ninguém sabe disso.
Ele e sua esposa resolveram guardar esse segredo do mundo, afinal, porque dividir uma doce conquista que será brevemente arruinada e deturpada pela mídia?
Será que esse casamento vai resistir ao segredo e a distância de agendas cheias?
Paciência, uma sabedoria concedida pelos deuses.

Link Patience: https://spiritfanfics.com/historia/patience-4746065/capitulo7

Até já mores <3


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