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História A Besta - Capitulo 7


Escrita por: Marrentinho_per

Notas do Autor


Vou postar todas as partes do Julian ja que estão prontas okay

Capítulo 8 - Capitulo 7


Julian

         “Um novo dia surgia nas frias terras do norte Central, me levanto com a maior preguiça de ter que aturar o príncipe mimado pelos pais, como eu fui me meter nessa furada, me levanto com pouco animo de tomar café, então faço a seguinte coisa, peço para uma criada levar um bilhete dizendo que eu estava meio indisposto, sim a palavra chave para tudo, quer cativar seus pais? Use indisposto que eles vão saber que você esta doente, bem voltando ao assunto mandei o bilhete e pedi para que trouxessem meu café no quarto, minutos depois um bilhete chegou dos reis do norte dizendo que estava tudo bem e perguntando se eu precisava de algo e tudo mais, mando outro bilhete dizendo que é so um mal estar passageiro e que ficava grato  pela atenção do rei do norte comigo, continuo em minha cama com um livro que eu havia trazido em minha bagagem, o livro contava historias sobre os mundos mágicos, onde os animais eram encantados e seu rei era o antigo Cervo Branco o ser mais encantado existente, fico pensando como devia ser encontrar um ser encantado na minha frente acho que ficaria sem reação ou sem saber o que falar para ele, depois de algumas horas em meu quarto lendo nem percebo que já estávamos quase na metade do dia, paro de dar atenção ao meu livro, pois a porta estava sendo batida, digo para que a pessoa entre, mas logo me arrependo ao ver a figura de cabelo castanhos e pele branca entrar pela porta do meu (quarto que não é tão meu), olho para o garoto e digo sem animo:

- Ah é você. – digo parando de olhar para o garoto e voltando a olhar para o livro.

- Sim eu. – disse em um suspiro e continuou – você devia ser mais educado e me dar atenção eu estou tentando ter uma conversa civilizada com você. – disse com uma voz um tanto meio irônica.

- Por que eu devia me dar ao luxo de te dar atenção a uma pessoa que me denominou como fútil, e mesquinha sem conhecer? Me de um bom argumento? – perguntei mais irônico ainda.

- Por que estou aqui para me redimir. – disse com voz cansada.

- Por quê? O que faz você mudar de opinião. – disse com certo remorso da resposta, pois me senti feliz ao saber que ele queria tentar ser meu amigo foi como se algo em meu peito me fizesse feliz por um instante, coisa que eu não sinto á muito tempo, vejo certa demora de ele me responder então com anciã de sua resposta o apresso – anda diga.

- Meus pais. – disse suspirando

         Senti-me um lixo total, sabia que ele era igual a todos os outros e ainda tem a moral de falar de mim, como pude ser tão idiota a ponto de acreditar que ele queria ser meu amigo realmente eu sou muito trouxa, mas e a vida, sinto que ele esta empurrado a isso então farei o melhor por nos manter ele longe de mim antes que eu falasse algo que machucasse não só a mim, mas a  ele também, então disse:

- Saia daqui! – exclamei com certa aspereza na voz.

- Como é? – perguntou incrédulo.

- Eu disse para sair, não ouviu o que eu falei garoto, não preciso da sua pena, não preciso ser seu amigo, não preciso de pessoas como você, então guarde esse seu papel de bom filho para quando estiver na frente de seus pais, fingimos sermos amigos e trabalho feito não precisa ser obrigado a aturar o fútil aqui. – disse com ira na voz, sinto que foi demais, pois vejo no canto de seu olho gotinhas cristalinas de água, ah não fiz ele chorar que merda.

- Ótimo. – disse ele com uma voz embargada e continuou – espero que se sinta feliz aqui sozinho, ainda me pergunto por que eu tento sendo que você é igual a todos e no fundo eu tinha razão, você também tem, pois e verdade você não é digno nem de pena, por isso pessoas como você me dão repulsa, com licença. – disse se retirando mais quando estava na porta ele voltou sua atenção para mim e disse – ah e o garoto aqui tem nome e é Felipe então use, por favor, ah e lembre-se que o hospede aqui é você Príncipe Julian. – disse saindo pela porta batendo-a com força.

         Ótimo, o que eu mais queria evitar aconteceu eu briguei com aquele garoto de novo, não acredito que o quase o fiz chorar, acho que sou mesmo um monstro indigno ate de pena, como posso ser assim tão desalmado sem pensar para falar acabei magoando alguém, parabéns Julian conseguiu de novo, agora você vai ter que concertar a merda que você faz, por que eu não consigo calar a merda da minha boca? O deus sai do meu quarto às pressas e sigo os corredores do palácio adentro sem me importar com quem vou esbarrar, procuro por qualquer rastro do Felipe, mas nada encontro então vou aonde sei que seria o melhor lugar para se ficar sozinho, sigo meus instintos e vou para aonde eu tive meu primeiro encontro com Felipe a grande Biblioteca, entro no cômodo sem a menor cerimônia, e sem fazer barulho sigo em passos silenciosos pela sala, a procura de uma pista ou algo de Felipe, então eu paro quando escuto um choro bem baixo quase inaudível  aos ouvidos alheios, mais sei que esse choro e de uma pessoa que magoei, sem ao menos pensar como ele ficaria, me aproximo da sala sem fazer barulho, e vejo que ele esta sussurrando algo para si mesmo e me pego ouvindo ele falar:

- Porque eu me importo com ele? Eu estava certo mais uma vez ele é igual a todos, eu sou muito burro, porque eu menti? Se eu tivesse falado a verdade será que ele teria feito às pazes? Será que poderíamos ter recomeçado? Não, pois do jeito que ele é sinto que nunca poderíamos ter ao menos uma amizade, acho que feri seu ego não sei, mais ele não precisava ter falado daquele jeito, acho que ele não sabe o quanto as palavras magoam, acho que ele deve ser tão frio quanto o gelo, acho que o gelo e mais quente que ele, deve esquece ló é o que eu deve fazer para preservar o resto de dignidade que falta em mim. – disse Felipe com voz chorosa de dar pena.

         Com aquela declaração eu percebo o quão burro eu fui ao tratá-lo daquele jeito, se eu tivesse ao menos a paciência de entender os lados dos outros, só que mais uma vez eu fui egocêntrico e me preocupei só com o meu maldito ego, por mais que eu quisesse fazer ele se sentir inferior a mim acho que de nada importaria, pois seu coração é puro como o de uma pessoa que só carrega amor em sua alma, diferente de mim aonde o amor nunca habitou em mim, não é um sentimento que as pessoas praticam comigo, perdido nesses pensamentos me pego chorando, acabo abafando as lagrimas e encostando-se à parede, pensado em como eu podia arranjar uma maneira de fazer as pazes com Felipe, só que o que eu fiz foi chorar e compartilhar a dor dele silenciosamente com a minha, quando eu estava quase indo embora eu vejo Felipe indo embora da sala e para que ele não soubesse que eu estava o bisbilhotando eu simplesmente o esperei sair, para poder soltar meu choro um pouco mais alto sou desperto do meu choro quando escuto uma voz ao meu lado :

- Julian. – disse um garoto frágil ao meu lado com seus olhos vermelho coitado só mais uma vitima das minhas crises egocêntricas, o garoto com vergonha e medo de eu ter ouvido algo que não devia, saiu correndo para fora da sala mais antes dele sair eu agarro seu pulso e o pressiono na parede

- Desculpa. – foi tudo o que consegui soltar antes que eu caísse no chão e começasse a chorar de novo.

- Acho que isso não será o suficiente para que eu possa olha para você de novo. – disse se retirando.

         Não podia deixa-lo partir seria mais um que me ignoraria em minha medíocre vida, não posso deixa-la mais vazia do que ela já é isso não pode acontecer então eu seguro sua mão e uma onda de choque passou pelo meu corpo ao segurar sua mão o forcei a parar e olhar para trás, e disse:

- Você mesmo disse que devíamos recomeçar desculpa se eu sou grosso, às vezes não sei controlar minhas palavras, meu orgulho vem à frente do meu coração, não sei usar dos sentimentos na minha vida mais sei que te magoei e não quero que isso aconteça de novo, pois sei que você é diferente, me desculpa Felipe mais eu não sei o que é ter amigos meu coração e ferido e sem amor sou sozinho desde criança, nunca tive amor paterno e materno, meus empregados muito menos, nunca sei se estou fazendo as coisas certas ou erradas, mais quero concertar as coisas na minha vida, não posso deixa-la mais vazia do que é só busco uma coisa com você, mesmo que depois você nunca mais olhe na minha cara, perdão. – disse abaixando minha cabeça.

         Felipe simplesmente pegou pelo queixo com a ponta do dedo e levantou minha cabeça para cima e eu vi um sorriso sincero coisa que a muito tempo eu não via a muito tempo, pois não via muitos sorrisos nos rostos das pessoas, mais aquele sorriso, foi o que me fez ter certeza de que ainda havia salvação para mim, que eu podia recomeçar a minha história, e dar a ela um final diferente, Felipe olhou no fundo dos meus olhos e disse para mim palavras que eu jamais esquecerei:

- Eu te perdoo, não porque você esta se humilhando mais por que você soube que errou e achou a maneira correta de se perdoar não só a mim  mas a si mesmo . – disse com voz terna.

         Então por impulso fiz algo que pensei que nunca faria na vida, eu o abracei e foi a melhor coisa que havia feito em minha vida, pois foi o gesto de carinho mais bonito que senti em mim, ele retribuiu o abraço e ficamos nele por alguns minutos que para mim pareceram segundos, ele olhou em meus olhos de novo e ainda havia uma água acumulada do choro, mais não de tristeza, mais sim de alegria por ter sido aceito e não rejeitado como todas as outras vezes, ele pegou seu polegar e enxugou as lagrimas que estavam em meus olhos, eu ri e limpei meu rosto, então o resto do dia, passamos juntos, nós conhecendo mais e percebemos que tínhamos muitas coisas em comum, e quanto mais nos conhecíamos mais sabíamos e riamos, soube que Felipe adorava doce, detestava coisas amargas, ele ama animais, gosta da natureza, ama musica e fora que tem o sonho de viajar o mundo, Contei a ele coisas sobre mim também como, por exemplo, que não gostava de doces, amo musica clássica, animais só domésticos, o fiz rir dizendo isso, e fora outras muitas coisas.

         Nem havia percebido que estava de noite quando estávamos de volta ao salão de jantar, nossos pais conversavam calmamente sobre assuntos burocráticos que eu particularmente detesto, Felipe mais ainda  foi um dos pontos aonde mais concordamos, entramos na sala e rimos como se não percebêssemos a presença de nossos pais, eles porem nos observaram com muita admiração por termos feito amizade, coisa que creio eu que ambos os lados pensavam que não aconteceria, pois eu e Felipe temos temperamentos fortes, mas vi a felicidade principalmente no rosto do meu pai que sempre insistiu para que eu tivesse mais contato com os príncipes dos reinos, nos sentamos a mesa do jantar para comermos nossa refeição, enquanto jantávamos o rei Victor fez um comunicado para nós:

- Bom já que estão todos felizes acho que posso anunciar que o solstício de inverno esta chegando então para celebrar isso faremos um baile de mascaras o que acham da ideia? – perguntou o rei com um olhar misterioso.

- Acho maravilhoso pai. – disse Felipe com muita felicitação em seu rosto.

- Eu também acho a ideia maravilhosa. – disse com um sorriso no rosto.

- Ótimo então se preparem, pois amanha será um longo dia. – disse o rei Victor com um semblante de uma criança que estava para aprontar algo.

         Eu pensei que ir para o reino do norte não faria diferença em minha vida, mas percebo que estava muito enganado, pois em ano não me sinto tão feliz e preenchido em minha vida só espero que essa felicidade não va embora tão cedo”.

 

 

 



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