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História A Birthday Party - Happy Halloween


Escrita por: badwitcnl

Notas do Autor


Primeiro: essa fanfic tá um lixo de tão idiota que é porque ela foi escrita há uns três fucking anos lol eu só mudei alguns personagens e fiz algumas mudanças básicas na história;
Segundo: exo e os outros casais/personagens são secundários e apenas mencionados, então... É;
Terceiro: Perdão pela sinopse lixo, fiz na pressa porque eu precisava postar essa fanfic num halloween e ela já tá aqui nos meus documentos pegando poeira há uns 3 halloweens help;
Quarto: a capa tá outro lixoasndkjsckldjhflaskjdgh fiquei tão feliz quando eu terminei ela, mas depois eu fiquei "meh que bosta";
Quinto: espero que essa fanfic seja aturável ou sei lá, que dê pra ler, porque sério, tá muito triste klasdkjcashdfag me desculpem por isso. "Espero que gostem" no caso, que não me matem.

Capítulo 1 - Happy Halloween


 

Jaehyun suspirou pela milionésima vez aquela noite. Porque ele tinha que ser tão confiante de si mesmo? “Tsc, tenho certeza de que eles deram um jeito de trapacear para ganharem a aposta” ele pensou enquanto, inconscientemente, fazia um biquinho e uma cara emburrada.

Um amigo de Chittaphon o convidou para uma festa e o tema da festa seria "festa a fantasia". Se Jaehyun não estava enganado era uma festa de aniversário para um amigo desse amigo de Chittaphon. “Aish, porque eu aceitei ir a essa festa com o Bunny e com o Ten?” ele se perguntou, mas logo se lembrou dos olhares de cãozinho abandonado e dos aegyos que o amigo fez para não ir sozinho...

Mas agora ali estava ele, sozinho. Indo para uma festa onde ele não conhecia ninguém além de Chittaphon e Doyoung, com uma peruca preta lisa que ia até a metade de suas costas e começava a cachear antes das pontas, uma saia preta de cintura alta que ia até a metade de suas coxas, destacando suas longas pernas - “Jesus, isso é super desconfortável” -, uma blusa preta de mangas longas, que tinha um corset com os enchimentos para parecer que tinha seios, obviamente. Uma bota preta - sem salto, “graças a Deus” - que ia até metade de sua canela, uma meia roxa que ia até um pouco acima dos joelhos, uma capa preta presa a blusa e um chapéu pontudo por cima da peruca.

É... Ele estava vestido de bruxa. Bruxa. Por causa da maldita aposta que ele fez com aqueles dois pilantras que se diziam seus amigos ele estava vestido de bruxa e indo a pé para o maldito local da maldita festa. A pé. “O que será que fiz de tão errado assim na vida passada pra merecer isso, Senhor?” ele se perguntava.

Jaehyun atraia olhares por onde passava, e ele não gostava nem um pouco disso “Será que eles notaram que sou um garoto?” ele se perguntava preocupado, estava tão preocupado que não escutava os cochichos e sussurros como “Nossa, ela é tão alta. Será que é ocidental?” ou “Wow, ela deve ser uma modelo. Que linda!”. É, ele estava se preocupando à toa.

Virando mais uma esquina, Jaehyun começou a ver algumas poucas pessoas fantasiadas indo na mesma direção que ele e sorriu aliviado, ele já estava quase lá. Quando chegasse à festa ele procuraria Chittaphon e Doyoung e iria fazer com que ambos sofressem, muito. Distraído com seus pensamentos sádicos, Jaehyun não notou um trio mal encarado no outro lado da rua, vindo no sentido contrário, que o escolheu como presa.

– Nossa, mano, olha só que gata! – o homem que estava andando à esquerda esbarrou levemente o ombro do que estava andando no meio.

– Onde? – o rapaz do meio perguntou.

– Ali do outro lado da rua, cara. Vamos parar ela e brincar um pouco. – o homem da outra ponta respondeu.

– Noooossa, que gostosa velho. – o do meio falou ao bater os olhos na garota, mal sabiam eles.

– Eu num disse? – o da ponta esquerda voltou a falar enquanto ria. Então o trio atravessou a rua e passou a segui-lo.

Após alguns instantes  Jaehyun notou que haviam pessoas andando atrás dele, mas não deu muita bola, pois talvez eles estivessem indo na mesma direção. Porém ele começou a escutar os “elogios” dos homens atrás dele e, por Deus, ele era a única “mulher” ali pra quem eles poderiam estar direcionando esses “elogios”. Logo o rapaz começou a suar frio, desejando chegar ao local da festa logo, e apertou o passo.

– Caramba, que pernas... – um dos homens disse em um tom malicioso. – Adoraria senti-las em volta da minha cintura.

Ouvindo isso, Jaehyun empalideceu e apertou mais o passo, deveria chegar a algum lugar seguro logo. De preferência à festa para poder matar Chittaphon e Doyoung por terem o feito passar por isso, mas antes que Jaehyun pudesse virar mais uma esquina e correr por sua vida, o homem que parecia ser o líder do trio segurou seu ombro e o virou com certa força.

– Onde pensa que vai tão rápido assim, gracinha? – o homem segurou o queixo de Jaehyun, gesto que mandou arrepios nada agradáveis pela espinha do mesmo.  – Você é linda sabia? – ele acariciou a bochecha de Jaehyun com o polegar, fazendo os outros rapazes rirem enquanto admiravam Jaehyun, que julgavam ser uma garotinha linda e indefesa.

Assustado, Jaehyun pensou em dizer algo, mas nada saiu por causa do medo. Sim, estava com medo. Ele estava numa rua aparentemente deserta - “onde estão aquelas pessoas fantasiadas que vi agora pouco?” Jaehyun se perguntou - e com três caras de aparência perigosa e suspeita o cercando e achando que ele era uma garota.

Se ele abrisse a boca agora eles descobririam que ele, na verdade, é um garoto, as coisas poderiam ficar mais feias para o seu lado... Se bem que a situação agora já não era nada bonita e poderia piorar se ele continuasse ali. Então Jaehyun tentou dar dois passos para trás, porém o homem que estava tocando seu rosto segundos atrás passou seu braço livre por sua cintura e o puxou de volta.

“Ai meu Deus, ai meu Deus. Alguém, por favor, me ajuda!” Jaehyun gritava mentalmente em pânico, fechando os olhos com força e encolhendo os ombros enquanto tentava empurrar o homem pelos ombros para se afastar dele – mesmo sendo mais alto que o homem que o segurava, infelizmente não era mais forte  – enquanto o trio ria e achava graça da menina e a provocavam perguntando se o gato tinha comido sua língua e dizendo que queriam ouvir sua voz.

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Youngho voltava da loja depois de comprar duas caixas de refrigerante em lata e bufou, como podiam se esquecer das pessoas certinhas que ele tinha na roda de amigos e o mandarem comprar refrigerantes? Sendo que a festa não era sua e muito menos fora sua ideia preparar tal. Os contras de ser amigo próximo dos “organizadores” e do aniversariante.

Fora um completo mico ir à loja vestido de drácula. Não que ele estivesse ridículo, nada disso, ele estava lindo e deslumbrante como sempre, mas... Não, ‘pera. Então por que ele estava reclamando mesmo?

No caminho de volta, ele notou três caras mal-encarados cercando uma garota um tanto alta no outro lado da rua e franziu o cenho. Ele viu o homem, que parecia ser o líder dos três, tocar o rosto da menina e, notando o olhar aflito e amedrontado da mesma, não pensou duas vezes antes de atravessar a rua e ir em direção a eles. Youngho conseguiu ver a menina dar dois passos para trás e o homem a puxar de volta e essa foi a gota d’água para ele – parecia que o trio não o viu se aproximar deles, mesmo ele vindo por trás da menina, de tão distraídos que estavam com a mesma.

Youngho deixou as caixas de refrigerante em um canto e pegou a menina pelo braço, puxando-a para si e passando o braço em volta de sua cintura possessivamente, o que fez a mesma sobressaltar levemente e o olhar assustada. Ele se distraiu por alguns instantes com a beleza da garota antes e lançar um olhar aterrorizante para o trio – e Youngho conseguia ser mais alto que a menina e que os três caras, então isso com certeza o fazia parecer bastante ameaçador, mesmo que ele não fosse mais forte que aqueles três caras juntos.

– Finalmente achei você, amor. – Youngho disse voltando a olhar para a garota, julgando pelas roupas da mesma ela estava indo para a festa que estava. – Achei que já estivesse na festa, me desculpe não ter conseguido ir te buscar e ter feito você vir sozinha. – a garota o olhava confusa, então ele sorriu levemente para a mesma e piscou um dos olhos, assegurando que estava ali para ajudá-la. Logo ele voltou o olhar para o trio, que o olhava assustado. Voltando a lançar o olhar ameaçador de antes e usando um tom de voz mais sério. – Quem são seus amigos? E o que eles estavam fazendo? – ele perguntou sem tirar os olhos do trio.

Antes que Jaehyun pudesse pensar em algo, o líder do trio respondeu gaguejando:

– N-n-nós somos ape-penas amigos de faculdade, né? Hahahaha... – ele riu nervosamente, sendo acompanhado pelos outros dois caras, ao notar que o moreno não estava acreditando e que o olhar do mesmo ficava mais estreito e mais sombrio a cada segundo. – Então... Hehehe, tenham uma boa festa. – ele deu um sorriso nervoso e três passos para trás, antes de virar em seus calcanhares e correr, sendo seguido pelos outros dois.

–... Você está bem? – Johnny perguntou ao se virar para a menina, que assentiu levemente com a cabeça. – Eles fizeram algo com você? – ele perguntou de novo e observou a menina balançar a cabeça negativamente após alguns segundos.

“Não, graças a você que chegou na hora” Jaehyun queria responder, mas achou melhor não abrir a boca, pois aquele rapaz também deve estar achando que ele é uma menina. Notando o olhar do moreno em si, Jaehyun corou levemente e abaixou o rosto, temendo que se o moreno continuasse o encarando ele descobriria que Jaehyun, na verdade, é um menino.

Nóia da cabeça dele.

– Você não vai dizer nada? – o moreno perguntou, fazendo Jaehyun olhar para o mesmo por alguns segundos e voltar a olhar para o chão, onde chutava pedrinhas. Johnny riu levemente. – Tudo bem, eu causo esse efeito nas pessoas.

Jaehyun rolou os olhos e teve que se controlar pra não deixar um risinho escapar. “Que cara convencido”, ele pensou, “mas mesmo assim eu devia dar um jeito de agradecê-lo”.

– Posso te acompanhar até a festa? – Johnny voltou a perguntar, recebendo um olhar perdido da garota, que logo sorriu e assentiu.

Johnny caminhou até onde tinha deixado as caixas de refrigerante, pegou-as e acenou com a cabeça para a menina.

– Vamos? – ele perguntou e voltou a caminhar em direção a festa, sendo seguido pela menina.

Logo o moreno sentiu a manga de sua blusa ser puxada levemente, então ele voltou sua atenção para a menina a tempo de ver a mesma pegar uma das caixas que estava em seus braços. Youngho abriu a boca para protestar, mas acabou sem dizer nada, pois viu a garota colocar o indicador sobre os próprios lábios e soltar um baixo “shhh”. Então ele apenas balançou a cabeça negativamente e deixou um sorriso de canto escapar, achando o ato adorável.

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Enquanto caminhavam, Johnny deixava seu olhar se desviar para a garota que caminhava ao seu lado, que agora estava sorrindo levemente. Com certeza ela devia estar feliz por ele ter aparecido na hora certa, digamos assim, e ele deixaria por isso. Talvez ele pedisse o número do celular dela para convidá-la para sair algum dia... Talvez ele fizesse isso depois da festa, só talvez. Por que agora ele estava ocupado demais observando a morena fazer expressões diferentes devido aos pensamentos que ela devia estar tendo e aproveitando o silêncio confortável que pairava entre eles.

E distraído demais pensando em como iniciar uma conversa com a garota, Youngho só percebeu que chegaram ao local da festa assim que ouviu a música alta, que era abafada pelas paredes da casa, e ao sentir um peso amais em seus braços. Era a morena devolvendo a caixa de refrigerante. Johnny franziu o cenho. Como ele iria abrir a porta? E porque a garota estava pegando o celular? Será que ela está digitando uma mensagem para avisar alguém que já chegou à festa? Ele se perguntava até perceber que o celular da outra estava quase colado em sua cara, o obrigando a afastar um pouco o rosto. Erguendo as sobrancelhas levemente ao ler a mensagem que estava escrita ali.

“thank you very much!! ^^ ♡~~~”

Assim que a menina afastou o celular de seu rosto, Johnny podia jurar que viu o sorriso mais bonito que já viu em toda sua vida, acompanhado de covinhas e tudo mais, depois a morena se curvou em um perfeito ângulo de noventa graus em agradecimento, voltando a sorrir para o moreno assim que voltou a ficar de pé e entrando na casa em seguida de forma apressada. Johnny observou a garota até ela sumir de sua vista e suspirou pesadamente, entrando na casa e fechando a porta com o pé, o moreno seguiu para a cozinha e deixou as caixas de refrigerante lá.

 

– Os refrigerantes já estão lá na cozinha pros certinhos. – Youngho comentou assim que se sentou no sofá ao lado de Chanyeol, que estava vestido de Joker.

– Como é que foi comprar refrigerantes vestido de vampiro, hein? – o príncipe encantado, Suho, perguntou com um tom zombeteiro.

– Foi incrível. – Johnny respondeu, quase sem emoção nenhuma na voz e com uma pitada generosa de ironia, lembrando dos olhares estranhos que recebeu e da cantada de pedreiro, digo, cantada barata que recebeu da caixa da loja. – Por que eu tive que ir comprar os refrigerantes mesmo?

– Por que o aniversariante e eu estávamos ocupados. – Chanyeol respondeu.

– Eu nem sou o aniversariante, portanto eu deveria ter ficado aqui com meus amigos. Além do mais a casa é sua e você quem planejou essa festa pro seu namorado. Você devia ter cuidado disso... – o moreno reclamou e fez uma longa pausa antes de voltar a falar. – E você não estava ocupado.

– Estava sim. – o Joker retrucou.

– Você realmente não consegue ficar um minuto sem ficar chupando beiço ou com as mãos longe do seu namorado, né? – caçoou Sehun, que estava vestido de pequeno príncipe, o que arrancou risada dos que estavam ali.

– Você fala como se você e o Kai não trepassem como coelhos em temporada de reprodução! – Hansol, ironicamente fantasiado de Han Solo, retrucou, arrancando uma expressão assustada de Kai e mais risadas de quem estava ali na rodinha.

– Só estamos fazendo isso porque semana que vem ele já vai viajar e no aniversário mesmo dele, ele vai estar na China comemorando com a família e eu não vou poder ir. – defendeu-se Chanyeol.

Johnny ignorou a música alta e conversa, que agora era uma discussão sobre o relacionamento de seus amigos, e passou os olhos pela pista de dança improvisada ali perto e pelas pessoas que passavam, na esperança de encontrar a garota alta de mais cedo.

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Doyoung encolheu os ombros ao sentir uma aura maligna se aproximar por trás de si, sobressaltou levemente ao sentir mãos grandes pousarem de forma pesada em seu ombro e colocou um sorriso inocente no rosto ao ser virado por essa pessoa que portava a aura assassina no momento, já sabendo de quem se tratava.

– Heeey, Jaehyun! Você veio. – ele cumprimentou o mais alto, ignorando o olhar mortífero que o mesmo lhe lançava e a fuga da menina com quem estava conversando segundos atrás.

– Você e o Ten são carnes mortas. Onde ele está? Pra eu acabar com vocês de uma vez só. – Jaehyun falou alto o suficiente apenas para o mais baixo ouvir.

– O príncipe da Tailândia sumiu com um ninja de cabelos brancos aí, aposto que devem estar se pegando loucamente em algum lugar. – ele comentou debochado. – Mas como conseguiu me encontrar nessa festa? – Doyoung perguntou curioso.

– Por sorte você é o único Harry Potter da festa. – Jaehyun respondeu enquanto jogava uma mecha da peruca, que estava lhe incomodando, sobre o ombro. E isso fez com que ele ficasse ciente de como estava vestido. – Mas então, de que forma eu devo torturar vocês dois?

– De nenhum- – Potter foi interrompido.

– Isso foi uma pergunta retórica, Doyoung. – a bruxa rolou os olhos e voltou a falar depois de alguns segundos, com um sorriso maligno. – Vou começar por você, do Ten eu me vingo depois.

– O que vai fazer? – o mais baixo perguntou com um tom desconfiado, mas na verdade estava começando a se sentir ameaçado pelo sorriso maligno do maior.

Jaehyun balançou a cabeça negativamente e abanou uma das mãos, em um sinal para que o outro deixasse isso para lá. Então nisso Doyoung tirou uns instantes para observar o mais alto. Concluindo que ele, vestido do jeito que estava, conseguia se passar muito bem por uma garota, já que os traços de seu rosto eram suaves e a gola alta que cobria seu pescoço escondia seu pomo de adão – na verdade ele estava parecendo uma versão mais alta da própria irmã.

– Sabia você está mesmo parecido com uma garota nessas roupas? Quem te vê não diz que é um cara. – Doyoung comentou, vendo o rosto do maior corar e se arrependendo por ter feito esse comentário devido ao tapa forte que recebeu no ombro depois.

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De alguma forma Doyoung conseguiu despistá-lo e escapar de si, sumindo por entre multidão. Tinha esbarrado com Ten também, que também conseguiu dar um jeito de sumir com o ninja que Doyoung tinha mencionado mais cedo. Jaehyun já estava começando a se arrepender e achar que havia sido um erro concordar em vir à festa, se não tivesse concordado não teria passado por aquela aposta estúpida e não estaria sozinho novamente naquele lugar vestido do jeito que estava. Então o menino suspirou pesadamente, não estava conseguindo aproveitar a festa como achava que iria, antes de ter feito a aposta claro.

Yoonoh tentava evitar ao máximo as pessoas ali e ter interação com as mesmas, tudo bem que era uma festa a fantasia e ele já esbarrou com algumas várias pessoas caracterizadas como o sexo oposto, porém todos estavam escrachados, sem nenhum cuidado para realmente se parecer com tal, diferente dele - culpe sua irmã mais velha, que ficou toda animada com a ideia dele se vestir de menina que se voluntariou para fazer sua maquiagem. - Então dizer que ele estava com medo de ser mal interpretado era de se entender.

Distraído em suas próprias preocupações, Jaehyun foi tirado de seus devaneios quando alguém esbarrou em si no corredor pelo qual estava passando à procura de Doyoung, o que causou com que as mãos alheias parassem em sua cintura para lhe impedir de cair.

– Ah, justo quem eu estava procurando! – ouviu uma voz um tanto familiar e animada, vendo que era o rapaz de mais cedo. – Acho que não nos apresentamos mais cedo, não é? Eu sou Youngho, mas todos me chamam de Johnny. E você é...?

Jaehyun olhou para o mais alto um tanto espantado, não esperava reencontrá-lo, muito menos que ele tentasse uma conversa consigo, sendo que esse último era o mais previsível. O menino entreabriu os lábios brevemente sem saber o que fazer, o que pareceu distrair o outro por alguns instantes. Se falasse algo o maior descobriria que era um rapaz e as coisas de repente poderiam acabar não tão bem.

– Sabe, eu sei que essa situação deve ser bem chata... – o mais alto começou a falar antes que pudesse pensar em algo. – Você ter sido assediada na rua e agora outro cara vir te encher o saco numa festa, mas eu não sou que nem aqueles babacas. – Jaehyun ouviu o moreno tagarelar e sentiu um leve cheiro de álcool vindo do mesmo. – Eu só achei você bonita e queria te conhecer melhor, talvez...

Enquanto o maior falava, Jaehyun olhava em volta e procurava um jeito de escapar daquela situação, até que fitou o rosto do outro e fitou os lábios do mesmo, que ainda se movimentavam falando coisas que não estava prestando atenção no momento por ter tido uma ideia: que outra maneira melhor de calar alguém sem precisar usar palavras? E foi por causa dessa pergunta que Yoonoh se pegou segurando o rosto do Drácula entre as mãos e trazendo para si, colando seus lábios aos dele, o que calou o outro com sucesso.

Johnny só podia estar sonhando ou já estar muito louco do álcool, sendo que ele só tomou dois copos e sua imunidade ao álcool é em alta, mas ele ainda não estava acreditando no que estava acontecendo. Aquela garota havia o puxado para um beijo. Ficou estático ali por alguns instantes até a ficha cair e rodear a cintura alheia com seus braços e aperta-los levemente, passando a língua sobre os lábios macios, querendo um contato mais profundo.

O menor hesitou por alguns instantes antes de entreabrir os lábios e conceder a passagem para a língua de Youngho, que logo descobriu ser bem hábil, porque claro, por que não? E Jaehyun estava começando a pensar que talvez não tivesse sido tão ruim assim ter vindo à festa. Após alguns instantes ele se viu prensado contra a parede recebendo o melhor beijo e, talvez, o melhor amasso que já teve em sua vida; poucos minutos depois Johnny já estava com os lábios em seu pescoço lhe arrancando suspiros e arrepios e as mãos do mesmo descendo por sua cintura até sua bunda para apertá-la sobre a saia rodada que usava. E foi quando um gemido ameaçou sair por sua garganta que Jaehyun se lembrou de que o rapaz a sua frente pensava que ele era uma garota e seu gemido não soava nada feminino, e também porque sua roupa íntima já estava começando a ficar um tanto apertada. Levou suas mãos, que em algum momento foram parar nos cabelos de Johnny, até o peitoral do mesmo e o empurrou, recebendo um olhar confuso do mesmo.

Youngho, então, percebeu a expressão assustada da bruxinha e imaginou que talvez tivesse passado dos limites, quando estava prestes a se desculpar, recebeu um breve selar da mesma antes de observá-la sair dali com certa pressa, o que lhe deixou ainda mais confuso. Porém ele conhecia alguém que talvez pudesse lhe dizer quem era a garota. Após procurar um pouco pela festa, encontrou Ten conversando com Taeyong, os dois pareciam meio alterados pela bebida, mas Ten parecia sóbrio o suficiente para lhe responder.

– Não sabia que já se conheciam. – foi a primeira coisa que disse ao se aproximar dos dois.

– A gente já tinha se esbarrado por aí algumas vezes, mas foi só hoje que deu pra gente se conhecer melhor.  – Ten respondeu meio enrolado e movendo ambas as sobrancelhas algumas vezes para cima e para baixo.

– Sem informações demais, Ten. Eu tô aqui pra saber de outra coisa. – ele viu o tailandês balançar positivamente a cabeça e então continuou. – Você por acaso conhece alguma garota que veio fantasiada de bruxa hoje?

– Mais detalhes, vieram, tipo, umas quatro ou cinco meninas de bruxa hoje, pelo que eu vi. – Ten pediu.

– Hmm... Cabelo preto na altura da cintura, a fantasia era toda preta... E com umas meias roxas? – respondeu meio incerto.

–... Ah... Aaah... – Ten fez ao se lembrar que era assim que tinha vestido Jaehyun, tentando disfarçar a expressão que era um misto entre preocupado e receoso. – Acho que conheço sim, por quê?

– Ótimo, maravilha, onde eu posso encontrá-la? – perguntou tentando conter a animação.

– Bem....

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No dia seguinte Yoonoh estava rindo de Ten que jogava seu tronco sobre o balcão após entregar o último pedido, por hora, e grunhia.

– Acho que eu exagerei na bebida dessa vez. – o tailandês reclamou, o som de sua voz saindo abafado por seu rosto estar afundado em seus braços.

– Você sempre exagera e sempre diz que não vai beber tanto e na próxima festa que tem a oportunidade de ir faz a mesma coisa. – o coreano revirou os olhos. – Já tomou remédio pelo menos?

– Fica quieto, moomin. – mandou, fazendo uma careta de dor em seguida que arrancou uma risadinha de Jaehyun. – Quem ri por último ri melhor, tá. – o mais baixo ameaçou, parecendo que sabia de algo que ele não sabia.

E como num passe de mágica, ou magia negra no caso, o sino que ficava sobre a porta do pequeno café que trabalhavam tocou e a atenção de ambos se voltou para quem entrava. Chittaphon cumprimentou de longe o rapaz que adentrava a loja e Jaehyun sentiu todo seu sangue gelar.

– Eu vou ver se tem remédio pra dor de cabeça lá atrás. – Ten falou um tanto quanto alto e, antes que Jaehyun pudesse protestar e pedir para que o amigo ficasse em seu lugar, o mesmo se afastou escondendo uma risadinha maligna com a mão e o cliente que entrara já estava a sua frente.

 – B-bom dia, o que o senh- – antes que Jaehyun pudesse terminar de falar o rapaz o interrompeu.

– Você me é familiar, já nos vimos antes? – ele perguntou com uma expressão sugestiva e apoiando um dos braços sobre o balcão, na frente da caixa registradora.

No momento, Yoonoh estava com um misto de emoções e um turbilhão de pensamentos, não sabia se estava querendo que um buraco surgisse sob seus pés e lhe engolisse, se queria sair dali correndo e gritando em desespero ou se apenas se agachava em posição fetal ali e chorava; seu corpo também parecia estar em pane, não sabendo como reagia, suava frio, seu coração estava acelerado e não tinha certeza se estava pálido ou corando. Porque ali na sua frente estava o rapaz que havia beijado na festa de ontem.

– Eu, uh... E-eu não acho q-que- – ele começou, mas novamente foi interrompido pelo mais alto, que agora apoiava ambos os braços no balcão e se inclinava em sua direção.

– Mesmo? Eu achei ter te visto numa festa que fui ontem... – Johnny disse com um sorriso de canto e, quando Jaehyun abriu a boca para protestar ele voltou a falar. – E achei também que foi você quem eu beijei, um beijo muito bom por sinal. – ele falou, soltando uma risada baixa ao ver o rosto alheio ficar completamente vermelho.

Então o maior tirava do bolso uma caneta e pegou um dos panfletos que ficavam ali no balcão para os clientes e escreveu no verso branco do mesmo o número de seu celular, pegando umas notas de dinheiro depois de guardar a caneta e entregando tudo para o outro.

– Não se preocupe, Ten me contou tudo ontem quando perguntei de você pra ele. – Youngho explicou. – Seu número de volta e um Americano, por favor. – ele fez o pedido e saiu, não sem antes lançar uma piscadinha para o menor.

De alguma forma o mais novo conseguiu registrar o pedido antes de se deixar deslizar até o chão, pois suas pernas pareciam gelatina no momento, e escondeu o rosto entre suas mãos, tentando se recuperar do que havia acabado de acontecer e decidindo que primeiro iria abraçar Chittaphon e agradecê-lo antes de mata-lo por ter o feito passar por algo desse tipo. 

 

Fin.


Notas Finais


Sim, o final também foi apressado, perdão por esse final lixo.
Trouxe mais outra JohnJae pra vocês e pah, uma pena que essa fic é toda idiota assim akjnkjsnckjsdng Talvez ela seja modificada no futuro ou sei lá...
Desculpa e vlw flw até a próxima.


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