Elsa escutou aquelas palavras encarando o vazio, logo disse que iria voando e desligou a ligação. Correu até a porta pedindo para Emma trancar seu escritório enquanto ela entrava pelo elevador.
Seu corpo estava inquieto enquanto esperava o elevador chegar no andar principal, parecia que socava o botão que estava escrito um ‘’P’’ ao seu lado com intenção de o elevador descer mais rápido, mesmo sabendo que era inútil.
Saiu as pressas, deixando de cumprimentar as pessoas e logo procurou envolta procurando sua moto que era um meio de locomoção mais rápido, abrindo um sorriso ao ver que sua moto MV Agusta F4 Tamburini na cor vermelha estava ali aonde tinha deixado da última vez. E logo subindo colocando o capacete preto e acelerando na rua em frente a sua empresa.
Ultrapassa todo e qualquer carro a sua frente, Elsa dirigia moto como ninguém, era muito melhor do que dirigindo carro. Mas começou a andar de carro pelos equipamentos que carregava de sua casa ao trabalho todos os dias.
Avistou de longe a Boate de dona Anny estacionando a moto de qualquer jeito na frente da mesma, e logo quando tirou o capacete em pé ao lado da moto sentiu um abraço, que era de Anna, logo deixando seu capacete apoiado a moto e retribuiu o abraço.
— Oque houve baby? — Pergunta Elsa
— Kristoff.. ele.. — Logo os olhos de Elsa que esboçavam carinho se foram para olhos de raiva — .. Quando eu cheguei ele estava ameaçando as pessoas.. eu tive tempo de me esconder sem ele me ver e chamei a policia, mas ele fugiu — Disse apertando o abraço em Elsa
— Ele oque?! Você está bem? — Disse Elsa quebrando o abraço a encarando
— Sim.. mas — Elsa se assustou ao ver lágrimas caírem do rosto de Anna — Minha tia está no hospital com uma bala no peito, POR MINHA CULPA. Não me deixaram ir com ela...
— Não é por sua culpa Anna.. — Disse a empresária colocando um dedo sobre os lábios de Anna, e limpou sua lágrimas a puxando para outro abraço, ela não podia deixar aquilo ficar desse jeito, ela acharia Kristoff — Vou te levar para ver sua tia... — Cochichou e Anna só assentiu com a cabeça
Então Elsa deu seu capacete para Anna vestir lhe perguntando o endereço do hospital, logo acelerando bruscamente em direção a ele, que era poucas quadras dali. A loira dirigiu quase quebrando o acelerador da moto de tanta força, seus cabelos voavam, ofuscando seu olhar de fúria que estava sendo feito naquele momento. Foi no exato momento que em um cruzamento em que teve que parar a moto para esperar o sinal, viu um carro preto passando na rua em frente e olhou no vidro quem menos queria ver, o carro acelerava rapidamente se perdendo entre os outros. Que pena, pois Elsa gravou aquela placa como se fosse uma episódio de sua série favorita.
Não demorou muito para estacionar em frente ao hospital, e entrou de mãos dadas com Anna procurando saber notícias de Anny, sabendo em seguida que ela estava numa cirurgia oque fez as duas esperarem na sala de espera. O coração de Anna estava em pedaços pelo oque aconteceu, esperava aquilo de todas as pessoas menos do cara que pretendia casar. Aquilo parecia um tapa da realidade no seu rosto. Enquanto Elsa estava dividida em ir atrás daquele carro ou ficar ali com Anna, sua raiva dominava todo seu semblante, mas não deixaria aquilo domina-la, Anna precisava dela acima de tudo naquele momento.
Ficaram durante uma hora sem notícias, Elsa convenceu Anna que chorar não seria a solução, ficou abraçada com Anna durante todo o momento de espera, então lhe deu um selinho cheio de ternura a fazendo soltar um leve sorriso que foi quando o médico cirurgião se aproximou dela dando a melhor notícias de todas, fazendo Anna correr como uma criança até o quarto da tia, ‘’Ela está bem, que bom, aquela dona é durona’’ — Pensou Elsa esboçando um sorriso enquanto se aproximava da porta em que Anna havia entrado, a vendo em seguida sentada ao lado da tia que estava apenas desacordada entre as cobertas.
As balas haviam perfurado sua barriga, mas não causando ferimentos letais, pelo alivio das duas.
— Elsa.. — Cochichou fazendo Elsa sentar na poltrona ao lado da Anna — Obrigado.. Você foi correndo me ajudar, eu devo ter atrapalhado seu trabalho... — Ela disse esboçando um bico de tristeza que Elsa achava muito fofo
— Está tudo bem, eu vou estar ao seu lado, e quanto ao trabalho, eu não devo satisfação a nenhum patrão, fique tranquila — Piscou fazendo Anna soltar um sorriso, ver a tia bem a deixou bem mais alegre — E aposto que está com fome — Disse Elsa abrindo um sorriso sínico
— Como você acertou hein? — Perguntou erguendo uma sobrancelha
— Você está com cara de cachorro olhando o frango assado na padaria — Disse a loira rindo cutando as bochechas da ruiva
— Ok, ok, quando eu começo a te zuar você pede pinico — Disse retribuindo apertando as bochechas da loira, que logo interrompe segurando as mãos da mesma
— Prove — Disse a loira em um tom desafiador e foi surpreendida com uma chuva de cócegas — AH NÃO, COCEGAS NAO VALE, PARE — Disse Elsa logo levantando se afastando das cocegas da Anna — Okey, você venceu, mas sabe que cócegas não valem — Sorrio dando um selinho na ruiva em seguida e se aproximou da porta — Vou pegar algo pra comermos
Anna apenas concordou com a cabeça rindo da cena, Elsa sabia que agora podia se afastar, apenas para buscar comida, agora tia de Anna estava bem, e ela não vai querer deixa-la em nenhum um momento, e passaria fome se fosse preciso. Pelo pouco que conheceu de Anna, sabia que ela considerava a tia mais importante até que ela mesma.
Enquanto esperava ansiosamente o pão ser feito na lanchonete, olhava o movimento do hospital, aquela parte ficava centralizada na área infantil, e Elsa viu mais crianças ali que comercial do natal no final do ano. A loira não era muito amante de crianças, nunca foi muito paciente, muito menos amorosa ou algo do tipo. Por não ter crescido perto de nenhuma criança, achava aquilo o maior teste de paciência de todos, esses foi um dos motivos para Elsa colocar um não nos planos de ter filhos.
Assim que o lanche ficou pronto, voltou rapidamente para o quarto de Anny, e assim que entrou viu Anna encarando a janela segurando as mãos da tia, que logo foi largada quando Elsa colocou um prato de sanduíche encima de seu colo, a fazendo come-lo, ou melhor dizer, devora-lo.
— Olha só que monstrinha — Disse a loira enquanto comia o seu na poltrona ao lado
— Cala a boca Elsa! — Retrucou rindo com a boca cheia
Elsa não conseguia colocar em palavras oque aquela ruiva a fazia sentir, um misto de felicidade, jurava que podia fazer de tudo para vê-la feliz, oque era para ser uma boa transa estava tomando uma proporção que ela não controlava, na realidade, no fundo ela não queria controlar. Aquele sentimento novo estava sendo bom para ela, na verdade para ambas. E todo aquele sentimento aumentava ainda mais a fúria que sentia quando pensava em Kristoff, jurava que o viu naquele carro no cruzamento, e aquilo não saia de sua cabeça. Elsa faria kristoff pagar por aquilo, por bem ou por mal.
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