O que foi que o Reike lhe disse Rosemary? Jellal perguntava enquanto dirigia.
- Rua Jigoku, número 666.
-Filha, você quer ajudar sua amiga ou não? Deixe de gracinhas.
-Na minha opinião, não teve graça nenhuma Rose. Ryn parecia sério.
-Não sei onde disseram que sua opinião era importante Ryn mas, com certeza estavam mentindo.
-Parou vocês dois! Em um momento desses a Erza faz falta *gota*
-Daqui a duas quadras, em uma casa azul com varanda- disse friamente.
-Às vezes ela é assustadora. Disse Jellal, com um frio na espinha.
-Concordo tio.
-Chegamos, até que enfim- disse a ruiva. Cortando a conversa dos dois. Temos algum plano?
-É o seguinte já que você e a Inanna são boas amigas você desce e conversa com ela. Rynn disse parecendo sério outra vez, o sarcasmo dele foi quase imperceptível.
-Andou tomando chá de fita? Boas amigas? eu detesto aquela zinha mais do que uva passa.
O Rynn acabou rindo da forma como a Rosemary falava.
- Você é um espécime muito raro, senhorita Scarlet- disse rindo.
A ruiva, no entanto, perdeu a fala e ficou com os olhos vidrados no chão enquanto, qualquer um que passasse confundiria o escarlate dos seus cabelos com a cor de suas bochechas.
“O primeiro amor, que lindo”... Jellal pensou, poderia até ter dito, mas, nunca adivinharia qual seria a reação da filha, ficou apenas quieto observando a cena.
- Já que não temos plano, vamos todos bater na porta dela darmos boas vindas- disse Jellal, saindo dos seus pensamentos.
-Papai eu não queria dizer isso, mas você é um... idiota claro que não podemos simplesmaetnte fazer isso.
-Ai doeu! Senhorita Scarlet.
-Errr... Rose podemos simplesmente dar um recado do Reike ou algo do tipo entramos na casa, enquanto uma conversa com ela o outro tenta encontrar algo, seu pai fica aqui fora para o caso de não dar certo.
-Pode até ser que funcione Rynn..., mas, grave minhas palavras... VAI DAR MERDA.
-Está bem, eu até deixo você dizer... “ eu avisei” depois.
-Nós já vamos pai- Avisou Rosemary beijando-lhe a bochecha.
-VAGARANHA- disse Rose gritando.
-Pelo amor de Deus Rose, pelo menos finja ser legal- disse o Rynn tocando a campainha.
- Vocês são amigos da Inanna? Disse um homem alto de cabelos roxos, olhos verdes com uma tatuagem estranha no rosto.
-Somos, disse o Rynn calmamente e o senhor é?
-Senhor? Ha ha eu sou o... pensando que poderiam se tratar de pessoas relacionadas ao Natsu a resposta de Bickslow foi mudada… o padrasto da Inanna.
-Ah, e ela está? Rosemary parecia impaciente.
-Sim, podem entrar eu aviso que vocês estão aqui.
-Inanna, minha querida enteada, enfatizando a última palavra, alguns amigos da escola vieram vê-la.
-Tudo bem, Bickslow já estou indo.
-Podem esperar sentados na sala, eu estou de saída.
-Senhor, desculpe incomoda-lo, mas, onde está a sua mulher? Rosemary estava curiosa.
-Bem, ela saiu foi fazer umas compras sabe... nada muito demorado ela deve voltar antes do pôr do sol. Se cuidem crianças- disse batendo a porta.
-Você vai procurar por pistas e eu converso com a barbie falsificada- disse Rose autoritária como sempre.
-Por que não o contrário? - Ryn perguntou confuso.
-Não quero você conversando com esse projeto de oferenda.
-Ciúmes? Disse o azulado erguendo uma das sobrancelhas.
-Ah Ryn..me poupe, se poupe e nos poupe... faz logo o que eu mandei.
-Certo, Rapunzel.
-An? Rose parecia não se lembrar da peça.
-Esquece.
Ryn entrou em um quarto que aparentava ser de casal, enquanto procurava alguma coisa.
-Ah, é você Rose..Rosebarraqueira. Disse Inanna entrando na sala, totalmente arrumada.
-Eu vim tratar de assuntos sérios então, por favor se sente e pare de pagar micão.
-Eu ein- disse a albina se sentando.
-É sobre meu irmão, não acredito que ele possa realizar a peça...sabe ele está muito doente.
-Mas, vai demorar muito para a peça... e eu preciso arrasar! A minha dupla terá que ser a melhor não importa com quem deverei contracenar.
-Tem dívida com o micão?
-Que?
-Então, para de pagar... continuando, ele é um garoto muito gentil ficou preocupado com você e se sentiu triste, até disse que tentaria ir para escola por você- (me desculpe Reike, preciso distraí-la).
Durante a conversa um tanto...estranha Ryn procurava em todas as gavetas alguma coisa, até que encontrou um álbum antigo coberto por poeira, nada interessante, julgou ele...apenas algumas fotografias da Inanna quando era pequena...realmente muito fofa, parecia feliz ao lado dos “pais”. O garoto já ia guardá-lo de volta quando percebeu que caiu de dentro dele um bilhete que datava uns dez anos atrás.
“Lisanna, meu amor não seja cruel me deixe se aproximar da menina, olhe eu sei que você ama o Natsu e nunca o esqueceu, mas, eu gosto muito de você e da Inanna não quero deixa-las sozinhas eu farei tudo que você quiser. ” Ass: Bickslow.
-Esse bilhete não deixa claro que o Bickslow é o pai biológico da menina, no entanto, ele ama a Lisanna... talvez ele possa vir a se tornar nosso aliado- disse guardando o bilhete no bolso.
~Na sala~
-Abre o jogo garota eu sei que você quer o Storm...
-Quee? Tá louca? Sai da minha casa agora!
Ryn que ouvia tudo do quarto não conseguia imaginar como a conversa teria tomado tal rumo. Pulando a janela... resolveu tocar a campainha para evitar maiores desastres.
-Mas, você está certa... eu faria qualquer coisa para ter todos os meninos da nossa classe comendo na minha mão- disse Inanna descaradamente.- Imagina tudo seria mais fácil pra mim e sabe como o Storm está me dando trabalho eu pensei...porque não o irmão dele? Ele é um gato.
-Repete. Sua ridícula.
-Isso mesmo que você ouviu.
A ruiva estava pronta para bater na Inanna...outra vez quando ouviu a campainha tocar. Inanna abriu a porta rapidamente.
-Oi, irmão do Storm quer alguma coisa?
-Sim, a Rosemery.
-Que? Rosemery quase engasgou em seco.
-Eu estava te procurando o sol já está se pondo... precisamos combinar umas coisas sabe- disse piscando para ela.
-Ah sim, tchau projeto de piranha.
-O que você disse? Perguntou Inanna.
-Eu estava dando boa noite- sorriu cínica.
~Já do lado de fora
-Ryn Fullbuster o que aconteceu? Disse Rosemary visualmente indignada.
-Bom... seu pai me ligou e disse que precisou ir para casa porque não queria que sua mãe se zangasse então ele pediu que eu te levasse para casa.
-De bicicleta? Ainda incrédula.
-Bom, eu sou menor de idade creio que seja o único veículo que posso dirigir, a carruagem vai ter que esperar Rapunzel- ele ainda tentava lembrar a garota da peça.
-Está certo, mas, vai devagar... disse sentando na garupa com o máximo de distância de Ryn que ela poderia conseguir.
O azulado estava incomodado com a distância da ruiva e pedalou o mais rápido que pode a forçando a o abraçar pela cintura.
-Seu maluco! Nós vamos cair.
-Se você segurar eu juro que não vou te deixar cair Rapunzel, deixe de bobagem olha só o pôr-do-sol.. Não é lindo?
Os últimos raios de sol pareciam entorpecer a garota, ela só conseguia sorrir enquanto, agarrada ao “amigo” se sentia segura.
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