1. Spirit Fanfics >
  2. A Brisa Gélida do Inverno >
  3. Um casal improvável

História A Brisa Gélida do Inverno - Um casal improvável


Escrita por: Arthemisax

Notas do Autor


Desculpem por ter atrasado, terminei esse capítulo hoje ainda...

Capítulo 7 - Um casal improvável


Luna (on)

O sol estava se pondo tão lindamente, apesar do dia estar gélido, o sol podia ser visto de tal maneira quando eu permanecia totalmente vidrada naquela cena... quando um certo moreno que até então, calado tomava ares de poeta, gritou apontando para o horizonte:

- Olha lá, Lu o Ryn está chegando com a Rosemary provavelmente trazendo notícias, vamos anime-se.

-Storm Fullbuster, você calado é um poeta.

O garoto pouco entendeu o que eu pretendia lhe falar, apenas com um semblante esperançoso acompanhava o movimento dos pés do irmão na bicicleta.

-Você quase me matou- disse Rosemary descendo da bicicleta.

-Menos, Rose bem menos- Ryn sorria.

-Vocês têm alguma novidade? - Perguntei, enquanto levantava apressadamente da calçada.

-Eu gostaria de reunir toda a galera, em algum lugar calmo de preferência para poder contar o que eu descobri, mas, vou logo adiantando não foi lá grande coisa. Ryn dizia seriamente.

-Você quer dizer todo mundo...tipo nossos pais, mães, cachorros e afins. Storm parecia realmente confuso apesar, da ironia.

-Só nós, nossa turma não é suficiente, irmão?

-Odeio quando você tenta ser mais maduro que eu. Storm fingiu estar chateado.

-Você também não ajuda- disse segurando a gargalhada.

Algumas mensagens de texto e logo todos se encontraríamos no quintal da casa do Gale, no dia seguinte, iriamos passa um tempo lá, a casa dele era bem grande e o quintal então, nem se fala.

(Luna off)

-Acampar? Em um domingo de inverno? Luna você tem certeza? Lucy perguntava a filha enquanto preparava o jantar.

-Ah mãe, o inverno começou agora e... parou de nevar ontem o dia estava perfeitamente claro, por favor quero ficar um pouco com os meus amigos, além disso não vamos acampar, eu vou dormir em casa.

Lucy estava receosa, mas, não poderia tirar da filha o direito de se divertir, afinal eram tempos difíceis.

-O Nash vai também? Perguntou a loira.

-Sim, mãe ele até já fez as malas.

-Nossa, quanto entusiasmo, riu levemente. E olha que não vão dormir lá.

 

O dia de domingo começou calmamente, a nevasca não havia voltado, mas, ainda sobravam resquícios sobre o gramado. Luna acordou tarde, no entanto, o clima um tanto sombrio fazia parecer que era mais cedo. Se arrastou até a cozinha onde pode ver sua mãe lavando louça apaticamente.

- O Nash já se acordou mãe?

-Sim, minha filha ele já tomou o café da manhã e se trancou no quarto, disse para chamá-lo quando fosse até a casa do Gale.

-Ele me esperou? Luna parecia surpresa.

-Toma seu café logo, não quero ter que lavar mais louça- apesar, do tom ser de brincadeira Lucy parecia séria.

Luna apenas, pegou uma maçã e comeu rapidamente, indo chamar seu irmão sem ao menos trocar uma palavra com a mãe. Por outro lado, Lucy esperava a saída dos seus filhos para, sozinha, poder desabar.

-Maninho! Luna, chamava Nash enquanto batia em sua porta.

-Espera Lu, já vou- disse o loiro se aproximando da porta.

-Por que você está vestindo essa camiseta?

-Ué, e gosto dela.

-Mas, é um cachimbo.

-Não, é uma ilustração de um cachimbo.

-Andou lendo a culpa é das estrelas de novo maninho.

-Sim, aliás eu vou dar o livro de presente para a Syl, ela nunca leu só viu o filme.

-E o que há de especial em dar esse livro?

-Você sabe que é meu livro favorito, e além do mais dentro dele tem uma carta com minha opinião sobre o livro. Eu sei que ela ama o filme imagina o livro.

Luna estava com os olhos marejados, sem entender o porquê.

-Aconteceu alguma coisa Lu?

-Meu irmãozinho é o homem perfeito, qualquer garota que tiver você terá muita sorte.

-Por que está dizendo isso? - Disse corado- eu só tenho catorze anos.

-Logo, logo será seu aniversário... sabe eu te amo muito, me perdoe se eu não digo as vezes ou se eu simplesmente te deixo sozinho no seu mundinho cor-de-rosa.

-Não tem problema- disse fugando... e cor-de-rosa? Ah falou a de cabelo de algodão doce.

-O que foi olhos coloridos, imitação de Lysandre, loiro do banheiro.

Os dois irmãos passaram pela mãe deferindo entre si apelidos, no entanto, entre eles era uma forma de carinho. Lucy sorriu, vendo a amizade dos filhos enquanto, mais uma vez pensava se o que ela havia feito era o certo.

~Na casa dos Redfox~

-Então foi assim que eu me livrei daquela mala da Aya- Gale conversava com a Nova, não havia chegado ninguém além dela.

-Eu não imaginava você com ela mesmo, aliás ela era bem mais nova que você.

-Nova? - Gale se segurava para não soltar uma piada level praça é nossa.

-Ah pelo amor de Deus, não vem com essa piada bosta.

-Eu não ia falar isso- tentou disfarçar.

Não demorou muito para que chegassem Reike e Rosemary, batendo na porta como loucos, bom na verdade era só a Rosemary.

-Pensei que você estava doente Reike- disse Gale abrindo a porta.

-Eu sou alérgico a garotas superficiais.

-Ele quis dizer alérgico a putianes- disse Rosemary o corrigindo.

Gale fez uma cara de foda-se bem típica dele, e disse para entrarem.

Os irmãos Fernandéz ficaram confusos ao verem uma certa loira na casa do Gale e Rosemary “delicadamente” falou.

-Ela por acaso foi convidada?

-Eu convidei, não precisa se preocupar ela é de confiança.

-Que eu saiba ela é sobrinha da tal de Lisanna- Rosemary falou contrariada.

-Sou sobrinha dela sim, mas, não concordo com o que ela fez e nem ouse falar que aquela ridícula é minha prima, todo dia sinto um enorme desgosto, chega até a me dar náuseas.

-Nossa, gostei de você é das minhas- A ruiva parecia convencida.

-Nossa, como seu irmão é bonito... nunca tinha reparado.

-Sério? Valeu- Reike não pareceu estar nervoso ou vermelho.

-E eu não sou? - Gale parecia enciumado.

-Claro que é, Nova disse o abraçando.

Nesse momento chegaram os outros, todos olhavam para os dois uma cara de paisagem, até que a Rosemary mais uma vez perguntou.

-O que que está rolando entre vocês dois?

- Estamos se pegando- disseram os dois em uníssono.

-Apesar da forma como vocês falam não ser nem um pouco romântica, vocês dois realmente combinam- Sylvia sorriu docemente.

-Parou a melação eu quero saber o que o Ryn descobriu- disse Luna.

-Ah sim, Lu. Primeiro quero que todos se sentem na grama eu vou contar tudo o que presenciei naquela casa.

Todos obedeceram Ryn instantaneamente, até mesmo seu irmão mais velho mesmo que relutante. Em pouco tempo estavam organizados em um círculo Gale, Nova, Reike, Nash, Sylvia, Rosemary, Luna e Storm. Ryn se encontrava no centro.

-É o seguinte, não pude encontrar muita coisa porque a Rose começou a bater boca com a Inanna e nós tivemos que dar no pé.

-EEEEI- Rose parecia querer protestar.

-Silêncio, ainda não acabei.

O mais surpreendente foi que a mesma não protestou...

-Eu encontrei um bilhete do Bickslow ele é o...

-Marido da Lisanna- Nova completou.

-Sim, aparentemente ele ama ela, mas, Lisanna não esqueceu o Natsu...infelizmente não consegui provas de que Bickslow é o pai biológico da Inanna.

-Não ajudou muito- Luna parecia desapontada.

-Eu disse que não era muito, sinto muito.

-Ei Lu não precisa ficar assim podemos falar com ele- disse o Storm tentando animá-la.

-Não acho que vai ajudar- Nash falou secamente enquanto, Sylvia ao seu lado apenas observava em silêncio.

-Ah galera, parem de ser tão pessimistas. Pensem bem o Bickslow ama a Lisanna. Os sentimentos dele podem ser fortes o suficiente para fazerem com que ele nos ajude.

-Como você pode ter tanta certeza? - Perguntou Reike que até então estava em silêncio.

-Por que por mais que um homem ame uma mulher, ele não suporta ouvi-la dizer que ama outro. Ele faria qualquer coisa para que a mesma esquecesse o amor do passado e passasse a amá-lo.

-Como você sabe disso, você ama alguém? - Sylvia o perguntou.

-Eu acho que sim- disse calmamente.

Storm ficou surpreso com a maturidade do seu irmão mais novo, afinal ele teve coragem de dizer na frente de todos que amava alguém embora não dissesse quem.

-O que vocês acham de contarmos histórias de terror, acendermos uma fogueira, essas coisas- Rose parecia não se importar nem um pouco com o que Ryn acabara de falar, mesmo que seus olhos dissessem o contrário.

-Claro- Ryn parecia desapontado.

-Legal, o que vocês acham Nova e Gale? - Sylvia perguntou.

Todos viraram para os dois que deixaram todo mundo perplexo, eles estavam se beijando e dando um belo foda-se para tudo o que estava acontecendo. A menina, dois anos mais velha que ele parecia não se importar com a diferença de idade.

Notava-se uma expressão de vergonha nas meninas, enquanto os meninos gritavam:

-TIROU BV, TIROU BV.

Gale ficou levemente constrangido com a situação, já Nova parecia não se importar.

-É, vamos brincar de alguma coisa- Gale quis desconversar.

-Verdade ou desafio- Reike falou, o ruivo adorava saber segredos obscuros de seus amigos.

-Que clichê!- Rosemary tentava fugir da brincadeira.

-Não tem problema, adoro clichês- Nova disse provocativa.


Notas Finais


Então, parece que vamos ter uma linda e clichê brincadeira de verdade ou desafio no próximo capítulo, ou mais que isso? Espero mesmo que tenham gostado e desculpem qualquer erro. Beijos da tia kookie ahuahua


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...