História A Bruxa de Huntedport - Contando a história da Bruxa

O celular de todos ali receberam notificações de mensagens, os quatro trocaram olhares, puxaram o celular dos bolsos e então olharam as respectivas mensagens. Um número desconhecido enviou uma mensagem para eles, Alan estreitou as sobrancelhas - "O caçador"... - Donald olhou o amigo - O meu diz: "O vigia"... - Alan olhou pensativo para o celular - Eu também, aqui diz: "A feiticeira"... Oque isso quer dizer... - Loren olhou o namorado aflita - "A prostituta"... Mas que merda é essa?? - Donald olhou para Alan com os olhos arregalados - As cartas da Bruxa... Oque fazemos?? - Alan guardou o celular - Isso deve ser uma brincadeira idiota de alguém... aposto que é a mesma pessoa que está me seguindo... - Loren ergueu as sobrancelhas - Tem alguém te seguindo e você não conta nada a ninguém?! - Alan deu de ombros - As pessoas dessa cidade de merda me odeiam... Com suas exceções é claro. Mas quem quer que fosse não parece perigoso o suficiente... - Donald guardou o celular também - Vamos deixar isso de lado por hora... Daqui a pouco nós vamos ter que ir contar as histórias... Daí a Lore pode te dar uma carona até em casa... - Caroline olhou Alan nos olhos - Hã... Você pode me explicar isso mais tarde? - Alan sorriu - Até porque essa festa só vai acabar lá pelas quatro da madrugada... Isso se não durar mais... - Caroline estremeceu - Podem me levar para algum outro lugar? Eu imploro... - Alan e Donald trocaram uma olhada rápida - Eu falei para a vovó que ia dormir na sua casa, Don. - Donald assentiu com a cabeça - Sabia que você iria para "lá", mas tem certeza que ela é de confiança?? -Carrie se intrometeu - Vamos com calam aí! Primeiro: eu sou de confiança sim! Segundo: De que lugar vocês estão falando?! - Alan chegou mais perto dela - É meio que a nossa base secreta... quando queremos sumir nós vamos para lá... e se te levarmos para lá não pode contar para ninguém... Ele fica quase a meia hora de caminhada daqui numa locadora abandonada.... - A garota assentiu com a cabeça - E oque vocês fazem por lá?? - Alan colocou o indicador direito na frente da boca - É segredo... Carrie... - Ela cruzou os braços e olhou ele com um leve sorriso de canto - Você não precisa contar umas histórias pra um bando de bêbados/drogados?? - Alan respirou fundo dramaticamente - Sim, infelizmente sim... - Nessa mesma hora Vanessa abriu a porta meio que cambaleando - Venham arrumar as coisas enquanto tentamos ficar sóbrios o bastante pra ouvir quietinhos... - Alan e Donald foram até a sala. 

Loren tinha uma garrafa de cerveja nas mãos e Caroline se sentou perto da professora. As duas estavam em silêncio - Você vai começar a estudar amanhã? - A grota assentiu com a cabeça - Todos os professores ficaram discutindo sobre o tipo de aluna que você é... - A garota torceu o nariz, nunca gostou muito de chamar atenção, então a professora bebeu um gole da cerveja - Você é bem sortuda, o Alan é um bom rapaz... - Caroline ficou corada - Ele é legal, mas como disse pra minha prima não parece que gostaria de uma menina como eu... e mesmo assim nós recém nos conhecemos e tudo mais... - A professora balançou a cabeça em negação - Essas jovens de hoje em dia e sua "cegueira"... Eu demorei dois meses pra ser convidada para o esconderijo... - A garota olhou a professora curiosa - E oque você fez por lá? - A professora bebeu mais um gole e respondeu - Assistimos a uns filmes de terror, comemos pipoca e chocolate... O lugar é bem legal pra quem gosta de terror... - Caroline arregalou os olhos - Pensei que o lugar fosse tipo o "abatedouro" deles... - A professora começou a gargalhar - Estamos falando do mesmo lugar e da mesma dupla de garotos?? Alan nunca namorou, e eu demorei quase seis meses pra fazer o Don entender que eu gostava dele também... - A garota ficou constrangida e ia falar algo mas desistiu e a professora continuou - Não se preocupe, esses garotos valem o esforço... E não venha com desculpinhas bobas que eu vi você olhando ele o tempo todo e a forma como você ficou feliz quando ele te chamou de Carrie... - Ela tinha um sorriso orgulhoso olhando para a jovem a sua frente que ficava a cada palavra da última frase mais e mais vermelha. Donald abriu a porta e falou com uma vela na mão - Desliguem as luzes daqui e venham pra sala - Elas sorriram e fizeram assim como ele pediu. 

Alan estava sentado numa cadeira, com uma vela ao seu lado, Donald puxou uma cadeira e sentou ao lado dele, sentados ao redor deles em uma grande meia lua, alguns conversavam baixinho, outros olhavam fixamente para o nada e algumas meninas estavam no celular Caroline e Loren sentaram perto de Alan e Donald e então Vanessa chamou a atenção de todos e a redirecionou para os dois então Donald começou - Vamos começar a contar as histórias de terror, alguém quer fazer um pedido especial? - Gabriel ergueu a mão - Bruxa de Huntedport!! - Alan olhou pra ele sério - Essa é uma história que vocês já sabem de cor... - Vanessa se intrometeu - Na verdade das pessoas com menos de 30 só umas 10 devem saber essa história e eu já ouvi vocês falando sobre terem uma teoria própria da história... - Gabriel sorria vencedor Donald falou - Se estiver tudo bem para o Alan... Acho que pode ser... - O Buldeen de de ombros - Por mim tudo bem já que estamos nessas condições... Você pode começar Don... - O garoto assentiu e então começou - Em 1790 um grupo de exploradores se perdeu na floresta de Bonnes que fica a leste, depois de uns dias tentando achar um caminho para fora da floresta o grupo encontrou uma zona enorme e plana perto de um grande lago, então eles formaram uma cidade portuária pois o rio conectava 3 estados em sua extensão. E então a cidade começou a se formar, nessa época havia uma espécie de caça as bruxas rolando por causa de uma doença que estava se espalhando e os padres anunciavam como magia negra. Bom a cidade já estava estável e tinha uns 320 moradores... Tendo 16 família, uma delas a qual era famosa por ser integrada por diversos caçadores habilidosos e jovens beldades, esses eram os Buldeen... Em certa época algumas pessoas da cidade começaram a desaparecer. Foi então que em uma aliança entre o atual líder da cidade um Vankman e alguns Buldeen começaram a ser investigados os desaparecimentos e procurados nas florestas. E foi em 16 de agosto de 1791 que durante uma madrugada um rapaz foi visitar sua namorada, porém ele flagrou ela saindo as escondidas de casa, ele então começou a segui-la, a garota entrou na floresta e caminhou parecendo sem rumo durante quase uma hora, o garoto estava quase a chamando, porém notou uma cabana ali, ele decidiu espreitar pelo lado de fora. A moça entrou e se encontrou com uma mulher que ele reconheceu como sendo Verônica Buldeen, havia uma janela aberta e ele ficou ali abaixado para ouvir a conversa e dar rápidas espiadas. Então ele viu sua amada cortar os pulsos e deixar o sangue escorrer em um cadeirão, ele então olhou o resto dela e notou então que ela estava em transe profundo. Ele então entrou em desespero e correu para a cidade, foi direto aos Buldeen e contou sobre o ocorrido, logo seguiu aos Vankman, um grupo se juntou e então eles foram para a floresta procurar a tal cabana e eles encontraram a jovem Verônica que tentou fugir desesperadamente. O celular de todos ali receberam notificações de mensagens. Esposa de um dos mais populares caçadores da família e mãe de uma jovem menina Verônica era admirada por alguns e invejada por outros... Ela não conseguiu fugir do grupo, e foi sentenciada a morte. No outro dia mesmo eles tentaram executa-la pela primeira vez... eles tentaram cinco vezes e só na quinta eles tiveram sucesso. Eles tentaram queima-la em uma fogueira, porém uma forte chuva caiu durante dois dias inteiros sem parar um minuto sequer, então quando a chuva parou eles tentaram pela segunda vez, o filho mais velho do Vankman que comandava a cidade iria cortar-lhe a cabeça com um machado afiado, porém antes mesmo de conseguir foi picado por duas cobras venenosas e morreu na hora, uma semana depois tentaram afoga-la no rio, mas seus executores foram atacados por piranhas e sanguessugas, na quarta vez eles tentaram enforcar a bruxa, esta não havia abrido a boca para falar uma vez desde que fora capturada e então pendurada pelo pescoço ela sorria e agia como se nada estivesse acontecendo e falou: "De agora em diante, eu como Bruxa declaro que o sangue de minha família dos Buldeen é amaldiçoado, pois a eles que me colocaram nessa situação, eu então anuncio, vocês que me levaram para longe de minha filha, daqui em diante todos o bebês irão ser meninas e quando um menino nascer pode ser daqui a séculos nascerá um descendente menino de meu filho biológico, e este irá matar em busca de minha vingança pois vós atrapalharam em meus planos!"... E assim aconteceu durante foi registrado somente nascimentos de meninas por todo um século e então vieram dois meninos, e foi aí que a coisa ficou feia, eles cresceram criados em uma cela, depois deles nasceram mais alguns estes criados em liberdade, porém sofrendo e viveram sendo feito de capachos... E isso nos leva a segunda parte da história, que não é tão sobrenatural assim. Ah e já ia esquecendo a Bruxa foi morta com um tiro de arco disparado pelo seu marido...- Ele olhou para o amigo ao lado. 

Alan estava incomodado, suspirou e então olhou para frente - Em 1960 a maioria das pessoas tinha esquecido da maldição, porém os Buldeen sofriam um grande preconceito pois depois do nascimento dos meninos começar se tornou difícil para qualquer Buldeen arrumar um emprego então eles entravam para uma vida de crimes e foi aí que surgiu uma segunda Verônica desde a Bruxa na família, resumindo rapidamente Verônica Buldeen de 1960 matou cerca de 33 pessoas, ou seja ela foi uma Serial Killer, matou durante dois anos e foi descoberta pelo marido, ele era da polícia ao chegar em casa ouviu gritos subiu correndo e encontrou sua mulher tentando matar os filhos, um deles é o meu pai, o outro era uma menina que morreu sangrando com os pulsos cortados. O meu avô atirou nela, ela sobreviveu tempo o bastante para escrever numa última página do diário que mantinha consigo o seguinte: "Os Buldeen estão dividido em dois, então tenho que matar todos nessa cidade para garantir que a maldição morra junto com esses outros e desconhecidos Buldeen". E é aí que eu criei minha teoria, existe um diário de uma prima da Verônica de 1790 que diz ter visto ela com outro homem que não era seu marido. Em um documento médico consta que a Verônica teve um filho mas este morreu logo em seguida.... Mas é estranho... Se ligar as duas coisas e a hipotese de que esse filho não morreu mas sim foi mandando pra um orfanato ou só abandonado em outro lugar e continuou transmitindo o sangue dos Buldeen por aí... será que ainda há o perigo da maldição dos Buldeen vir de um lugar inesperado?? - Todos ouviam em silêncio e olhavam o garoto com certa admiração e alguns com confusão. Todos começaram a aplaudir a história contada pelos dois garotos. 

Em seguida eles contaram a história da Maria Sangrenta e depois a da mulher de branco e encerraram.