História A Bruxa de Huntedport - O "Tarot" da bruxa.

Em seguida eles contaram duas outras lendas urbanas, ouvindo e ignorando o máximo possível comentários sobre a Bruxa de Buldeen vindos de um bando de bêbados que sóbrios já são completos imbecis. Loren convidou os três amigos para saírem lá de dentro um pouco depois de eles terminarem, antes que Alan jogasse seu sapato em um deles e Donald desse um "piti". Eles se sentaram na calçada e Alan logo reclamou. - Como eu odeio esses idiotas! Bêbados então...!! Eu poderia arrancar a língua deles!! - Donald sempre foi muito bom em esconder e depois ignorar sua raiva, ele sempre levou um estilo de vista pacifico, e este era um dos poucos que acalmava Alan em momentos assim. - Calma, cara. Isso é trabalho, você mandou muito bem. - Com um sinal de mão discreto para Caroline ele pediu para que ela "lhe desse uma mãozinha", a garota demorou um pouco mais entendeu - Pois é, eu fiquei arrepiada quando você começou a falar sobre a Maria sangrenta, vocês dois mandaram muito bem. - Loren havia acendido um cigarro e estava a alguns passos do grupo. - O blog de vocês é a única coisa que tem que presta nessa nova geração.... - Alan sorriu de canto orgulhoso, Donald, Caroline e Loren trocaram olhares um pouco debochados. Então Caroline olhou para a casa, ouvindo o som da música alta. - E então oque nós vamos fazer agora?? - Alan deu de ombros, Donald olhou para Loren e ela cruzou os braços olhando pensativa para o chão. - Sei lá, vocês querem passar num mercadinho 24 horas que tem ali perto do centro comprar algumas "porcarias", sentar um pouco na praça e sei lá... Conversar para que a nossa querida Carrie conheça um pouco melhor com as "más" influências com quem ela está se metendo? - Eles riram um pouco e concordaram, Loren então estalou os dedos e olhou para o grupo - Ah! Me agradeçam por andar com um violão no carro... - Alan olhou para Caroline - Eu vou pegar o "cachê" do nosso show e a Carrie pode pegar as coisas dela para depois a gente ir pra "Batcaverna". - Todos concordaram. Alan foi direto até Vanessa que lhe deu o dinheiro prometido, enquanto Caroline fez seu melhor para subir discretamente até seu quarto, pegou uma mochila num canto do quarto, colocou três cadernos, uma muda de roupas, alguns remédios que ela costumava tomar, escova de dentes, escova de cabelos e uma arma de choque. Ela era muito insegura, dificilmente confiava 100% em alguém, porém quando estava saindo ouviu a voz embriagada de sua prima e de Gabriel o idiota e notou que eles iam em direção ao quarto dela, então a garota se escondeu no closet. O casal mais babaca da cidade se jogou na cama e partiram logo para a ação, a menina no armário ficou vermelha, então Gabriel ligou o som que ficava perto da cama para disfarçar o som dos gemidos que Vanessa fingia, então se aproveitando da distração dos dois ela abriu a porta do closet e andou na ponta dos pés até a janela que por sorte da menina estava aberta, ela então desceu por um cano que havia grudado na parede. 

Ela olhou para cima um pouco enojada e então falou para si mesma - Amanhã eu vou jogar esses lençois fora... - Ela então sentiu algo vindo de trás dela, se virou e viu uma figura que ela não conseguia identificar bem, vindo em sua direção e então a figura puxou uma faca, a garota entrou em desespero e correu na direção oposta enquanto deu um grito, então Alan apareceu e a segurou - Hey! Oque houve?! - Ela olhou pra trás e seja lá oque estivesse ali havia sumido. Ela estava tremendo - Tinha alguém ali!! Com uma faca!! - Alan olhou ao redor. - O Don e a Loren estão logo ali na frente da casa esperando, eu vou dar uma olhava ver se acho alguma coisa... Avisa eles sobre isso... - Ela assentiu, com os olhos cheios d'água e foi andando rapidamente até os amigos para lhes contar o ocorrido. Alan andou até de onde a garota havia vindo, e seguiu até o final onde havia, olhou cautelosamente para o chão e encontrou pegadas ali e então ele as seguiu, elas paravam em frente ao muro da casa, havia um isqueiro caído ali no chão, o garoto então olhou ao seu redor e passou a mão nos cabelos morenos pensativo, Donald apareceu do mesmo lugar que Alan seguindo também as pegadas e então parou para tirar algumas fotos delas. - Achou alguma outra coisa? - Alan se abaixou e pegou o isqueiro do chão. - Quem quer que seja deve ter pulado o muro, ele também deixou cair um isqueiro no chão... - Eles se entre olharam - Deve ser só um idiota que tentou assusta-la. - Donald assentiu olhando o isqueiro. - Bom vamos dar o fora daqui antes que aconteça outra merda dessas... - Ele e Alan foram até as garotas que estavam conversando escoradas no carro, Caroline já mais calma olhou para os garotos e Alan só fez que não com a cabeça - Deve ter sido só um covarde que tentou te assustar. - Ela suspirou e então mostrou o dedo do meio na direção da casa - Vamos dar o fora daqui, por favor. - Loren desativou o alarme do carro e entrou nele, Alan e Caroline foram atrás e Donald foi no banco "do carona". eles param no mercadinho e gastaram todo o dinheiro que ganharam na festa com salgadinhos, doces e um refrigerante de dois litros. E então eles foram até a praça da cidade, os postes de luz iluminavam pouco, então Loren teve que pegar uma lanterna no porta luvas e os garotos usaram a lanterna os celulares para ajudar a iluminar. Loren também pegou um violão no porta malas do carro, eles se sentaram embaixo de uma arvore e deitaram olhando as estrelas, enquanto Loren tocava "Sweet home Alabama." E então ela falou - Agora vamos contar para a Caroline o motivo de sermos os fracassos que somos. Bom eu sou uma "pedófila", pelo menos é oque as pessoas pensam quando descobrem sobre mim e o Don... - Don segurou firme a mão dela - Eu sofro bullying desde o jardim de infância, e então um dia eu sem pensar eu enfiei um garfo na mão de um dos garotos que me zoava. - Ele olhou para Alan - Se você prestou atenção na história da Bruxa de Hauntedport, sabe o motivo, há e também o meu pai é um traficante super procurado. - Caroline olhou pra ela surpresa, Alan olhou pra ela - E você?? Oque te torna uma fracassada? - A garota pensou um pouco e antes de falar sirenes da polícia apareceram em meio a escuridão daquela noite e então foram em direção norte.