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História A Bruxa Negra - Prólogo


Escrita por: sevenbanshee

Notas do Autor


Heeeeeeey

Eu sou Izzy ou Bella ou SevenBanshee, você decide. Eu sou a nova (não tão nova, já uso a plataforma a bastante tempo) escrito inexperiente do Spirit.

Essa fanfic foi bem planejada e eu fiz cada capítulo com amor. O capítulo foi betado e lido só para ficar melhor pra vocês 💞

Bom capítulo e bom final de semana para vocês! Seja bem vindo ao mundo de A Bruxa Negra

Capítulo 1 - Prólogo


VERSAILLES, FRANÇA. 1° século a.C.

 

 O acampamento estava sendo atacado. Mulheres e crianças corriam para o abrigo enquanto os homens lutavam contra os inimigos, tentando ganhar algum tempo. 


  Maya e Morgana brincavam no campo quando ouviram os gritos. Elas se entreolharam e se apressaram para correr até o acampamento. Apesar de serem jovens, as duas conheciam toda a história dos Viajantes, pessoas que atacavam seu acampamento, e sabiam exatamente o que eles queriam.

 

 As duas chegaram no acampamento em questão de minutos. O lugar parecia devastado, tendo poucas tendas de pé. As gêmeas encararam os corpos dos homens da matilha, o cheiro de carne queimada era terrível e a visão dos corpos imóveis e ensanguentados fez Morgana deixar algumas lágrimas caírem. Maya, ao perceber o estado da irmã, pegou na mão dela e correu até a tenda de seus pais, localizada no centro do acampamento. Elas entraram na tenda e não encontraram nenhum dos seus pais. Em busca de alguma pista sobre o paradeiro dos pais, as garotas começaram a revirar o local.

 

 Um Viajante passou pela tenda e jogou uma tocha dentro, sem checar se tinha alguém. Maya encarou a fumaça confusa, sem saber da onde vinha tudo aquilo. Quando percebeu o fogo, ela gritou chamando a irmã. Sem saber o que fazer, ou como sair, Morgana pegou um lençol da cama e rasgou em duas partes, entregando uma a irmã e usando a outra para tampar o nariz e a boca. 

 

— Mãe? Pai?  — Maya gritou percorrendo os olhos por toda a tenda. Ao perceber que não tinha saída, ela estendeu a mão e começou a recitar um feitiço.


 Izabel, a mãe das gêmeas, as tinha proibido de usar e/ou aprender sobre magia. Porém, em segredo, a irmã das duas, Tamara, ensinava a elas feitiços que poderiam ser usados em casos de emergência.

 

 O fogo começou a diminuir e depois de um tempo se extinguiu, sobrando apenas cinzas. Morgana segurou a mão da irmã e as duas correram para fora, encontrando Jorge, seu pai, no caminho.

 

 Jorge ajoelhou no chão e abraçou as duas, agradecendo silenciosamente por elas estarem seguras e bem. Quando ele se separou das gêmeas, levantou-se e levou ambas até o começo da floresta, onde a família estava.

 

 A família era grande, composta por nove irmãos: Tamara, Silvanus, Zacariah, Amélia, Sarah, Sebastian, as gêmeas e Abby, a récem nascida. Abigail tinha nascido há um ano e estava no colo de Izabel, que mantinha os olhos nos filhos. A família tinha crescido nos últimos anos, Silvanus tinha se casado com Alexandra, uma humana extremamente generosa. O primogênito deles, Abraham, não dava sinais de ser bruxo ou lobisomem, diferente dos irmãos, Adrian e Hadassa, que eram bruxos.

 

 Maya observou os irmãos, que formavam um ciclo e recitavam um feitiço de proteção. Tal feitiço protegeria as próximas linhagens dos Viajantes. 

 

 Izabel percebeu a presença das filhas e correu até elas, e entregando a caçula para Jorge, tomou as gêmeas em um abraço apertado. Assim que separou-se das duas, Izabel chamou Tamara, sua primogênita.


— Está na hora. Você tem de levá-las daqui — Izabel falou encarando Tamara que concordou. A mãe das meninas encarou as duas e se aproximou de sua primogênita, sussurrando algo no ouvido dela.  — Entendeu? —  Tamara balançou a cabeça assentindo e caminhou até os irmãos, contando a eles o que teria de fazer. Izabel se virou para as filhas, que a encaravam confusas. — Teremos de executar o plano de fuga, queridas.

 

 O plano de fuga era um plano que a família tinha caso algo desse incrivelmente errado. As gêmeas seriam levadas a um lugar escondido e desconhecido, onde ficariam em um sono mágico até que a poeira abaixasse. O resto da família se separaria e tentaria sobreviver. Abby seria entregue a Alexandra que fugiria com os filhos sem o marido, para a própria proteção. Caso ninguém sobrevivesse, as gêmeas teriam de garantir a continuação da linhagem e também teriam de passar seus conhecimentos e a história da família.


 Izabel deu um último abraço nas duas e pegou Abby do colo de Jorge, que correu para longe. A mãe das gêmeas olhou para as duas pela última vez antes de se afastar. Ela foi até Alexandra e entregou Abby no colo dela. Alex olhou para Abraham que segurava a mão de seu irmão e sorriu, tentando transmitir segurança aos filhos. Silvanus saiu do ciclo no momento em que Izabel se juntou aos filhos. Ele se aproximou da família e abraçou cada um dos filhos, antes de parar e encarar a esposa.

 

— Eu te amo — Silvanus falou. Alex sorriu e deixou algumas lágrimas cair, sem conseguir se conter.

 

— Eu também te amo querido. Nos reencontraremos em breve, tudo bem? — Silvanus assentiu mesmo não tendo certeza, beijando as lábios da esposa, se afastando. Alex observou o marido antes de olhar para o filho e balançar a cabeça, correndo para longe.


 Maya e Morgana deram as mãos, e, apesar de já terem treinado mil vezes para essa situação, estavam nervosas. Tamara olhou para as irmãs e sorriu, preparando-se para ir. Antes que elas fossem, Jorge apareceu com dois baús grandes e pesados, os baús dos grimórios.

 

 Ele entregou a Tamara, despediu-se das três e foi até o ciclo, onde seria canalizado para ajudar no feitiço. Silvanus foi até a irmã e pegou um dos baús, e apesar dos baús serem pesados, os dois tinham a força de lobisomem para ajudá-los. Tamara olhou para o irmão, agradecida, e começou a andar rápido, tendo as gêmeas seguindo-a. Os quatro passaram pelo rio e correram até uma antiga caverna, selada por uma pedra.

 

 Tamara colocou o baú no chão e Silvanus fez o mesmo. Os irmãos deram as mãos e fecharam os olhos.

Phasmatos Siprum, Emnis Abortum, Fasila Quisa Exilum San — a pedra moveu-se, abrindo passagem.

 

 Silvanus pegou os baús e entrou na caverna, que não era grande. Ele colocou os baús no final da mesma e caminhou até as irmãs. Assim que saiu, ele beijou o rosto das gêmeas e sorriu para elas. Os quatro ouviram gritos próximos, Silvanus e Tamara se entreolharam apreensivos.

 

— Eu ganho algum tempo — falou para Tamara, que concordou. — Eu amo vocês, irmãzinhas. Nos vemos daqui a pouco, okay? — as gêmeas concordaram, fazendo Silvanus sorrir. Ele caminhou até a sua irmã mais velha, a abraçando. — Cuide-se querida, eu prometo que nós vamos nos reencontrar.


 Silas – como ele foi apelidado carinhosamente – correu e desapareceu na floresta, deixando as três garotas para trás. Tamara respirou fundo virando-se para as irmãs.

 

— Essa é a hora em que nos separamos  — Tara sorriu e acariciou o rosto das duas. — Tenham fé de que nos reencontraremos, mas, se isso não acontecer, vivam intensamente. Vocês serão as últimas da linhagem Salvatore Petrova, descendentes diretas de Silas e Amara, os Imortais, e por isso serão especiais — ela tocou no medalhão das garotas e abraçou cada uma das duas. — Eu amo vocês demais, minhas irmãs. Agora vão, se deitem.

 

 As gêmeas se entreolharam e fizeram o que lhes foi mandado. Maya e Morgana adentraram a caverna e se deitaram, entrelaçando as mãos e fecharam os olhos, aguardando. Tamara sussurrou o feitiço criado por sua família e segundos depois as gêmeas dormiam, com seus corpos preservados.


 As irmãs poderiam ser acordadas caso alguém da linhagem Salvatore Petrova as acordasse. Tamara olhou para trás antes de sair da caverna, pedindo silenciosamente para que alguém conseguisse abrir a caverna e tirar as irmãs do feitiço. Com esse pensamento, ela lacrou a caverna com seu sangue e saiu correndo em direção ao acampamento.

 

 O acampamento estava em cinzas, já não existiam tendas e nem plantações, tudo estava destruído. Perto da antiga tenda de seus pais, os irmãos de Tamara estavam caídos no chão, perto dos pais que pareciam tranquilos.

 

 Antes que Tamara pudesse se aproximar e libertar a família, dúzias de Viajantes bloquearam seu caminho. Ela parou imediatamente e encarou a família uma última vez, antes de atacar os Viajantes com tudo que tinha.

 

 

[...]

 

 

TOSCANA, ITÁLIA. 1120 A.D.


 Era noite, todos na casa dormiam tranquilamente, exceto as gêmeas. Morgana encarava Maya, que procurava desesperadamente um vestido para usar. Era seu aniversário e ela ia se encontrar com o seu amado sem ninguém saber.

 

 — Maya! — Morgana chamou-a. Ela e a irmã tinham combinado de passar o dia inteiro juntas, comemorando, mas isso claramente não iria acontecer. Maya virou para Morgana sorrindo. — Você prometeu que hoje o dia seria só nosso, não pode sair para se encontrar com ele — fez uma careta ao se referir ao amante da irmã.

 

 As duas completavam dezoito anos, apesar de já terem mil anos. Elas foram libertadas por Mary, uma bruxa que era descendente de Hadassa, a filha caçula de Silvanus. Mary contou as gêmeas que Hadassa tinha mudado seu sobrenome para Hathaway e que o sobrenome Salvatore Petrova havia sido esquecido e agora era usado separadamente. A mulher também as contou que dezenove anos depois de Alexandra ter fugido com Abby e os filhos, os Viajantes encontrou-os, e Abby, para salvar os sobrinhos e a cunhada, se sacrificou, sendo levada pelos Viajantes.

 

 Quando Mary libertou as gêmeas, elas ficaram confusas e procuraram pelos pais, mas então lhes foi falado o ano em que estavam e a esperança de rever a família foi esquecida. Passaram-se cinco anos e elas moravam com Mary e o marido dela. Todos na região pensavam que as duas eram filhas do casal.

 

 Maya girou olhando para o vestido que tinha acabado de colocar. Ele era todo vermelho, longo e simples. Os cabelos negros estavam soltos, enrolados. Ela também usava uma capa longa preta, que tinha um capuz perfeito para esconder o rosto dela.

 

— Eu sei que eu prometi Morgie, mas hoje também é meu aniversário, eu mereço comemorar com ele. Além disso comemoramos o dia inteiro juntas, acho que estou livre da minha promessa — Maya abriu um sorriso e olhou para o medalhão escondendo-o dentro do vestido, onde ninguém o veria.

 

— Você realmente vai me deixar sozinha para encontrar aquele idiota do Mikaelson? — Morgana fez outra careta enquanto observava a irmã.  — Ele e os irmãos gostam de brincar com os sentimentos das pessoas, não se deixe levar. Aquela família não é do bem.

 

— Não fale assim, Morgana, você parece Mary — Morgana revirou os olhos, fazendo Maya rir e caminhar até a irmã. — Olha, não deu certo entre você e... aquela pessoa, mas isso não faz todos os irmãos Mikaelson manipuladores insensíveis — Morgana abaixa a cabeça, ela sabia que devia escutar a irmã. Maya sorri e caminha até sua gêmea, deixando um beijo na bochecha da mesma.  — Eu te amo, Morgie. Você sempre será minha primeira opção, sua ciumenta.  Agora me dê cobertura, não preciso de Mary descobrindo sobre meu romance secreto.

 

 Morgana concordou em ajudar Maya em sua fuga, sabendo que nunca poderia ficar furiosa com a irmã a ponto de não ajudá-la, eram muito próximas para isso acontecer. Maya ajeitou o capuz e caminhou até a janela, dando uma última olhada para a irmã seguida de uma piscadela, antes de pular e aterrissar perfeitamente no gramado.


 A Salvatore correu em direção a maior casa que havia no local, a casa da misteriosa família Mikaelson. Quando chegou no jardim da casa dos Mikaelson, ela tirou o capuz e ajeitou o cabelo, preparando-se para avançar em direção a porta de entrada. Antes que ela pudesse dar um passo, a garota escutou barulhos de galhos quebrando que vinham dos fundos da propriedade. Curiosa, Maya seguiu silenciosamente até o local, encontrando Klaus e a empregada, Mirian.

 

 Primeiramente, Maya achou que eles estavam beijando-se e isso a deixou completamente envergonhada, mas quando olhou melhor, percebeu que era uma situação totalmente diferente. 


 Klaus tinha os olhos negros e mordia incansavelmente o pescoço de Mirian, sugando todo o sangue da empregada. Maya percebeu que Mirian já estava morta quando o corpo dela caiu mole no chão. Klaus virou-se para a Salvatore e sorriu, lambendo o sangue que tinha em seus dedos. Em outra situação Maya poderia achar aquela cena sexy, mas esse não era o caso.

 

 Maya permanecia paralisada. Ela sentia-se com medo e incapaz de fazer algo. Antes de presenciar a cena, a garota tinha dúvidas de que a família de seu amado poderia ser composta por vampiros, mas logo apagou isso da mente, sabendo que seria impossível. O fato que a deixou morrendo de medo, não foi descobrir que ela tinha acertado em suas dúvidas, mas foi descobrir que os Mikaelson matavam humanos.

 

 Kol ouviu os batimentos descompassados de seu quarto e correu até os fundos da casa, encontrando uma Maya paralisada e um Niklaus com um sorriso maldoso no rosto. Analisando a cena, Kol se desesperou, Maya tinha descoberta o segredo sombrio da família. Antes que este pudesse fazer qualquer coisa, Maya balançou a cabeça e correu para longe da casa. Não sabia o que fazer, só sabia que precisava ficar longe daquele lugar. 


— Maya! — Kol gritou pronto para ir atrás de sua amada, mas foi rapidamente impedido por Elijah que tinha acordado com os gritos. — Me solta, Elijah, eu tenho de ir atrás dela. Explicar tudo.

 

 O Original mais velho negou segurando o irmão com ajuda de Rebekah, que tinha acabado de chegar e não sabia o que estava acontecendo. Klaus mantinha um sorriso no rosto encarando o rosto derrotado do irmão.

 

— Deixe-a ir. Maya precisa ficar sozinha — Kol desistiu e se deixou cair de joelhos no chão. Rebekah ficou perto do irmão, tentando entender o que havia acontecido.

 

 No meio tempo, Elijah pegou o corpo frágil e imóvel de Marian no colo e correu para longe, onde poderia queimá-lo. Klaus entrou na casa em passos lentos, apreciando a visão de Kol no chão, destruído. 


 Depois de um tempo, Rebekah ajudou o irmão a se levantar e o levou para dentro. Kol sabia que Maya voltaria, eles estavam apaixonadas e não era uma coisa dessas que os separariam.

 

 A Salvatore chegou em casa minutos depois. Ela pulou e agarrou o parapeito da janela, sem se importar em ser vista. Quando entrou no quarto, Morgana percebeu que havia algo de errado com a irmã. Ela tinha voltado cedo demais. 

 

 Maya não falou nada, apenas abraçou a sua gêmea e chorou.  Morgana retribuiu o abraço confortando a irmã, sabia que os Mikaelson não eram boas pessoas e agora estava mais determinada ainda em acabar com eles.


Notas Finais


E então, o que acharam do prólogo? Gostaram, odiaram ou não entenderam algo? Me falem, eu estou aqui para tirar dúvidas e deixar a história para vocês.

Pessoas que já tinha lido, o que acharam da nova capa e do novo prólogo?

Abaixo segue o dream cast:

Izabel Salvatore Petrova interpretada por Angelina Jolie
https://weheartit.com/entry/302270526

Jorge Labonair interpretado por Tom Cruise
https://weheartit.com/entry/296429757

Tamara (Amara ou Tara) interpretada por Nina Dobrev
• hhttp://weheartit.com/entry/302649143

Silvanus (Silas) interpretado por Paul Wesley
http://weheartit.com/entry/302386216

Zacariah (Zach) interpretado por Julian Morris
http://weheartit.com/entry/302386216

Amélia interpretada por Troian Bellisario
http://weheartit.com/entry/298728440

Sebastian (Sebb) interpretado por Tyler Posey
http://weheartit.com/entry/300676324

Sarah interpretada por Kristin Kreuk
http://weheartit.com/entry/291682160

Morgana (Morgie) interpretada por Crystal Reed
http://weheartit.com/entry/302722516

Maya (M) interpretado por Crystal Reed
http://weheartit.com/entry/299576224

Abigail (Abby) interpretada por Lily Collins
http://weheartit.com/entry/302699256


Obrigada por ler! Vejo vocês no próximo capítulo.

xx SevenBanshee

TRAILER: https://www.youtube.com/watch?v=mf_Vj9FyT_I


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