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História A Bruxa Negra - Capítulo TREZE


Escrita por: sevenbanshee

Notas do Autor


Hey,

Depois de tanto tempo eu voltei com o capítulo treze. Esse capítulo ficou enorme pra compensar a demora.

amo vocês.

Capítulo 15 - Capítulo TREZE


Fanfic / Fanfiction A Bruxa Negra - Capítulo TREZE

7 HORAS DEPOIS.                               

 MAYA 


 Já era de manhã quando eu resolvi sair para tomar um ar. A Besta revirava-se dentro de mim, querendo sair matando. Apesar de estarmos dividindo o volante agora, eu tinha percebido que ela tomava espaço, roubando meu poder de decisão e, por Lola e Luke, eu tinha de fazê-la parar.


 Dei uma volta na propriedade, conhecendo-a melhor. Quando voltei, encontrei os Mikaelson discutindo. Kol queria ir embora, autopreservação talvez. Klaus se estressou e acabou falando alto demais. E então Hayley surgiu com a Hope, que era uma das garotinhas mais lindas que eu já tinha visto. 


 Hope parecia incomodada com a presença dos Originais, talvez por não conhece-los. Porém, assim que me viu, abriu um sorriso e soltou a mão de Hayley caminhando em minha direção. Fiquei estática quando a garotinha me abraçou. 


 — Maya! — exclamou, me deixando ainda mais estática. 


 Hope afastou-se e me olhou. Desviei os olhos para Klaus, que parecia querer me matar por tocar em sua preciosa filha. Encarei aquilo como um desafio e sorri para a garota. 


 — Como me conhece, Hope? — indaguei, agachando para ficar na sua altura. 


 — Eu sonhei com você. Você me salva, em todos os sonhos, você me salva e me protege — a voz doce de Hope me fez sorrir e afastar a Besta. Toquei no cabelo dela, balançando a cabeça.


 — Isso, eu juro que eu vou te proteger pela eternidade — olhei para Klaus que parecia afetado com o que a filha disse. — Tenho certeza que seu pai vai te proteger de tudo também.


 Sim, eu estou tentando fazer Hope gostar de Klaus. Sim, eu estou ajudando-o. Quando a Besta se afasta, eu penso com clareza, e percebo que se fosse minha Lola aqui, eu gostaria de tê-la por perto. 


 Hope sorri para o pai e pede para ir ao jardim. Hayley assente e a garotinha se vai. Quando Hope sai da visão, Klaus me pega pelo pescoço e me prensa na parede, olhando-me com raiva. A Besta volta com o seu sorriso cheio de dentes afiados.


 Kol avançou contra Klaus, porém o híbrido estava tão furioso que apenas empurrou seu irmão. Quando o corpo de Kol bateu no chão, algo dentro de mim acendeu. Era a velha chama que me conectava com a Besta. Encarei Nicklaus, meus olhos assumindo a coloração amarelada. 


 — Você não devia ter feito isso — rosnei. 


 Agarrei o pescoço de Klaus e apertei enfiando minhas garras nele. O Original virou meu braço, quebrando-o. Soltei um gemido baixo e enfiei meu punho em seu peito. Agarrei o coração pulsante e ri.


 — Sabe Klaus, dois mil anos de vida e você aprende uns feitiços interessantes — lhe disse, ainda segurando seu coração. — Eu aprendi o feitiço mais interessante e poderoso do mundo, a cura para o vampismo — os olhos de Nicklaus perderam a cor por um segundo, mas logo ele retomou a pose e me olhou desconfiado. Retirei meu punho de seu peito e me afastei. — Sim, Nicklaus, eu aprendi como fazer a cura e poderia usá-la em você. Enquanto você envelheceria, Hope cresceria e seus irmãos continuariam jovens e poderosos, no final você acabaria sozinho — olhei para Kol que me olhava curioso, um tanto inquieto também. — Porém eu nunca usaria um feitiço poderoso para algo tão trivial quanto a vingança. Eu sou uma Bruxa poderosa, Klaus, e eu prometo que irei cuidar de Hope com a minha vida. Eu não sou mais sua inimiga. 


 A surpresa na expressão dos Mikaelson me fez conter um sorriso. Sim, eu estava oferecendo um acordo de paz para um dos meus maior inimigos, e não me arrependo por isso. Contudo, a Besta se debatia, discordando de mim. Ela já não tem mais tanto poder sob mim, agora eu entendia e percebia minhas ações, não vou deixá-la me controlar nunca mais. 


Klaus me olhou desconfiado, mas o olhar suavizou-se quando Kol se aproximou. Porém, quem veio em minha defesa não foi meu antigo namorado, mas sim Rebekah.


 — Maya já não é sua inimiga mais, Nik. Ela é uma aliada, alguém que cuidará de Hope com sua vida — a Mikaelson disse, fazendo-me ter um ataque por apreciar sua ajuda. — Além disso, nós devemos isso a ela.


 Klaus olhou para a irmã, desconcertado. Hayley aproveitou para avançar, ficando ao meu lado. Ótimo, agora eu tenho um fã clube.


 — Olha, eu não preciso da sua amizade, Klaus. Não mesmo. Eu só quero minha família de volta, e preciso disso pra hoje — O híbrido olhou para Elijah, buscando algum conselho, mas o nobre Original parecia concordar comigo.


 — A bruxa já está vindo. 


 Com essa frase, o meu coração pulou e se encheu de alegria. Depois de anos, eu me sentia esperançosa novamente. Anuí feliz e agradeci baixinho. O Original apenas permaneceu sério. 


 Passaram-se algumas horas e nada da bruxa. Quando eu estava prestes a ir confrontar Klaus no Jardim, o híbrido surgiu com Hope e uma mulher alta e loira.


 — Hope, querida, por que você não vem comigo? Poderemos comer e assistir desenhos — Mary, a mulher que ajudava Hayley, membro da alcateia, falou, doce.


 A garotinha olhou para seu pai que apenas agachou-se e beijou sua testa. Hope seguiu até Mary e está pegou sua mão, levando-a para dentro. Os Mikaelson e Hayley apareceram logo em seguida. 


 — Está é Charlotte Parker, ex-membro do clã Gemini — Klaus apresentou-a. Me aproximei da mulher, encarando-a de perto.


 — Parker, eu conheci outros Parkers — comentei, lembrando-me de Kai. — Na verdade eu conheci o seu clã, eu estava lá quando todos morreram. Tão trágico.


 Eu soei sarcástica, fazendo-a abrir um sorriso irônico. A mulher é maior do que eu, sem dúvidas, ela era do tipo modelo da Victoria's Secret.


 — Eles mereceram. A séculos atrás fui expulsa por expressar alguns dos meus desejos, então comecei a ajudar os Viajantes por abrigo. Nicklaus me encontrou e me ajudou — contou. — E então eu o ajudei criando um Mundo Prisão.


 — Eu não quero ouvir a história da sua vida, sem ofensas — digo, sem me importar em parecer rude ou grosseira. — Eu quero minha família, então se puder agilizar e me dizer como tirá-los de lá, eu agradeço.


 Charlotte olhou para Klaus que exibia seu típico sorriso. O Original deu de ombros, quando a bruxa arqueou as sobrancelhas sugestivamente. Logo voltou a olhar pra mim. 


 — É simples, eu te coloco lá dentro e você acha o ascendente — a modelo tirou do bolso um relógio de bolso banhado em ouro e me entregou. — Está é minha versão do ascendente, mais bonito e moderno do que aquela coisa velha e feia. Precisaremos de sangue Bennett também. 


 Com um sorrisinho, retirei do meu bolso um pano com sangue. Durante a minha viagem a Mystic Falls, eu dei uma passada na casa de Bonnie e posso ter feito ela sangrar. A Besta é esperta e ardilosa, ela sempre parecia ter um plano. 


 — Sangue de uma Bennett, com os comprimentos de Bonnie — sorri para Klaus, mostrando o pano para a bruxa. — Agora me dê este relógio e me mande pra lá. 


 A bruxa sorriu e dirigiu-se até o celeiro. Lá, Keelin estava presa e nos encarou com surpresa quando entramos. Surpreendentemente, havia algumas velas ali, talvez Freya estivesse brincando um pouco com a Malraux. Charlotte ajeitou as velas e agachou-se, sendo cercada por um círculo feito de velas. Ela me chamou com o dedo e eu avancei, sendo impedida por Kol.


 — Eu irei junto — disse, firme. Klaus estava pronto para falar, porém Kol não o deixou: — Nik, eu sei que no momento que Maya entrar, a sua bruxa não a trará de volta e dará um junto de mantê-la lá. Eu não vou deixar você fazer isso com ela novamente.


 Kol me surpreendia a cada dia. Ele ainda me ama, bem lá no fundo ele ainda me ama. O sentimento que compartilhamos um dia pareceu ter esperança de florescer novamente, e eu não pretendia desistir dele tão fácil. 


Desviei os olhos de Kol, encarando fixamente Klaus, mostrando que eu também estou decidida a levá-lo comigo. Hayley caminhou até estar ao meu lado. Ela me olhou e suspirou, voltando-se pra Nicklaus. 


 — Klaus, apesar de eu não ter uma história com Maya, não posso deixar você prendê-la. Hope tem algum tipo de conexão com ela e, nesse momento, Hope precisa de uma família — Hayley disse e eu senti um orgulho crescer dentro de mim. 


 Klaus revirou os olhos parecendo incontente. Olhei rapidamente para Charlotte, a bruxa sorria de lado. Elijah colocou sua mão no ombro de seu irmão, mostrando que ficaria ao seu lado, sempre e para sempre. 


 — Eu não ia prender Maya lá, mas os discursos foram ótimos, realmente — a fala irônica do Original me fez revirar os olhos, soltando um sorriso também irônico. — Pode acompanhar Maya, Kol. Não pretendo machucar alguém que no futuro salvará minha filha, por mais que você mereça morrer por suas ameaças. 


Eu ri, sabendo que entre mim e Klaus, as coisas continuariam no mesmo. Fui até o círculo de velas e me aproximei de Charlotte, sendo acompanhada por Kol. A bruxa segurou a minha mão e a de Kol.


 — Eu apenas projetarei vocês lá, não sei se serei forte o suficiente para que vocês possam manifestarem-se e falarem com sua família — explicou Charlotte, fazendo-me suspirar. 


 — Eu quero mais, eu quero falar com minha família, tocá-los e ajudar no feitiço. Por isso, eu vou te dar isto e darei permissão pra você sugar o poder que precisa — digo, retirando meu talismã. Entreguei-o a Charlotte que não tardou a colocá-lo. — Ele é muito poderoso, canalizei a magia de vampiros, usei o diamante Pentagon e sangue de um dos Originais. Contudo, o mais importante, é a magia de uma das bruxas mais poderosa do mundo, Qetsiyah. Resumindo, tenha cuidado com ele, ou eu te mato. 


 Charlotte exibiu um sorriso, concordando. Respirei fundo e fechei os olhos. A Parker logo começou a recitar o feitiço:


 — Phasmatos Tribum, Invocia Cavea, Misero Mundi. 


 A voz foi se afastando e quando abri os olhos, encontrei um cenário conhecido. Eu ainda segurava a mão de Kol, porém solto-a rapidamente olhando ao redor. Estávamos na vila onde conheci os Mikaelson, onde Morgana morreu. Eu rapidamente me localizei, a antiga casa dos Mikaelson se estendia na nossa frente. Andei alguns passos até avistar alguém. Era um homem, ele estava agachado olhando para frente. Quando o reconheci, não consegui conter um sorriso.


 — Sebb! — chamei, vendo-o virar confuso. 


Quando meu irmão percebeu que era eu, ele levantou-se surpreso. Amélia, Zach, Sarah e Abby surgiram rapidamente ao ouvir minha voz. Logo meus pais, Tamara e Silvanus saíram da casa, curiosos. Uma gargalhada escapou e eu corri até minha família, sendo recebida em um abraço.


 Abracei meu pai e minha mãe primeiro, permitindo-me aproveitar o carinho que a milênios eu não recebia. Quando nós separamos, meus irmãos e irmãs me puxaram para um abraço grupal, apertando-me e chorando de felicidade. 


 — Minha querida, minha filhinha, eu não acredito que você está aqui — mamãe disse assim que me afastei do abraço, ela encostou a mão em meu rosto, acariciando-o.


 — Eu estou aqui, mamãe. Eu finalmente encontrei vocês. Eu finalmente vim salvar vocês — digo, sentindo as lágrimas caírem livremente. — Cadê Morgana? 


 Tamara olhou pra além de mim e eu me virei. Minha outra metade, minha gêmea, minha melhor amiga, estava parada, encarando-me sem acreditar. Eu sorri e levantei meu dedo indicador lentamente. Morgana deixou a cesta que carregava cair e correu em minha direção, abraçando-me.


 — Eu sabia que você viria, sempre foi teimosa — sussurrou, fazendo-me rir. Ela se afastou e me encarou, analisando bem meu visual. — Você está usando calças! — exclamou, como se aquilo fosse mais importante do que minha presença. 


 — Muita coisa mudou nesse tempo que vocês estiveram aqui — digo, olhando para todos. Morgana lançou um olhar raivoso para Kol. 


 — Nem tudo, aparentemente — falou, quase que em um rosnado. 


 Me aproximei de Kol, ficando ao seu lado. Olhei para o Original e sorri, logo desviando o olhar para minha família. Mamãe colocou a mão no ombro de minha irmã e sorriu gentilmente, fazendo Morgana relaxar. Minha mãe me olha um tanto preocupada. 


 — Quanto tempo se passou desde que o acampamento foi atacado? — indagou. Eu respirei fundo, sentindo uma onda de insegurança me invadir. Kol sorriu pra mim, dando-me forças.


 — Dois mil anos — falei, vendo a expressão incrédula de minha família. — Mas está tudo bem! — apressei-me em dizer, querendo acalmá-los um pouco. 


 Sebastian tomou a frente, encarando Kol como uma ameaça. Apesar do olhar feroz, ele exibia preocupação comigo.


 — Não, não está. Maya, como você pode estar viva? Você não... 


 — Não! — interrompi-o antes que ele completasse a frase, não era hora de Kol descobrir o meu segredo. — Acho melhor entrarmos, explicarei tudo lá dentro. 


 [...] 


 — Você... Você morreu?! — Zach perguntou, mostrando seu sotaque incrível.


 — Sim, Z — assenti. 


 Eu tinha acabado de contar tudo a minha família. Contei-lhes o necessário, sobre minha morte, minha ressureição, meu encontro com nossos descendentes e minha busca por eles. Deixei de fora tudo que passei, incluindo minha gravidez. Não é hora de minha família saber disto. 


 Morgana pegou minhas mãos e me lançou o seu sorriso covinha, o sorriso que eu tanto sentia saudades. 


 — O importante é que você conseguiu reviver, minha irmã — assenti. 


 — Maman você vai precisar disso pra sair daqui — tirei do meu bolso o frasco de vidro com sangue Bennett e o relógio antigo. — O sangue Bennett você irá utilizar na hora do feitiço e vamos ter que achar outro relógio igual a este. Eu ajudarei na hora do feitiço, mas não poderei fazer muito.


 Meu rosto se contorceu em tristeza, eu não gostava de deixar minha família de lado. Dentro de mim, a Besta riu e murmurou que a minha família ainda seria minha ruína. Maman pegou minhas mãos e disse que estava tudo bem. Ela sempre me entendia e sempre ficava ao meu lado. Quando começou a escurecer, minha família me levou até o lago que havia ali. Eles tinham conseguido o outro ascendente, estava tudo pronto. E então a chuva de meteoros começou. 


 É a coisa mais linda que eu já tinha visto, sem dúvidas. Maman pegou minha mão e me levou até um ponto, onde o lago começava. Era ali onde o feitiço deveria ser feito. Morgana tocou meu braço e me puxou para perto, olhando Kol com desgosto e desconfiança.


 — Maya, nous ne pouvons pas faire confiance à cette Original* — disse apressadamente. Suspirei ao ouvir seu francês, havia séculos que eu não falava ou ouvia francês, sentia falta da minha língua materna. 


 — Il est digne de confiance! — exclamei, tentando colocar alguma razão na cabeça de Morgie. —  Et c'est aussi notre passage sûr, si ce n'était pas pour lui, le foutu Klaus nous aurait gardé ici pour toujours, sans échapper* — mamãe apareceu ao nosso lado, claramente insatisfeita com a nossa pequena discussão.


 Izabel Petrova é, e sempre será, assustadora. Maman pode ser a pessoa mais doce do mundo, mas também é a pessoa que mais me mete medo. Minha mãe tem uma beleza avassaladora, porém a beleza poderia ir de um sonho para um pesadelo em um estalo. As vezes, quando éramos crianças, mamãe usava magia pra nos colocar na linha. Assustador.


 — Έλα! Morgana αδελφή της πέρασε χίλια χρόνια προσπαθώντας να μας βρει, ξέρει στον οποίο να εμπιστεύονται ή όχι — encarei Morgana com um sorriso infantil. Mamãe tinha acabado de brigar conosco e  me defender ao mesmo tempo. Izabel olhou para Kol com um sorriso. — Και εμπιστεύομαι σε αυτό το Kol Mikaelson, σε αγαπά, κόρη*


 O meu sorriso apenas aumentou. Mamãe gosta de Kol! Morgana apenas deu de ombros e deu um pequeno sorriso.


 — Quando ele nos trair, não diga que eu não avisei — minha irmã olhou para Kol, o que me fez rir, era ótimo ter ela de volta. 


 Alguns minutos depois, começamos o feitiço. Minha família formou um círculo em volta de Abby. Minha irmãzinha - que estava tão grande - segurou o relógio na mão e despejou o sangue Bennett em cima dele, recitando o feitiço que eu tinha lhe ensinado. Minha família fez o mesmo, enquanto eu e Kol encaravamos eles de longe. Olhei para Kol e sorri.


 De repente a chuva de meteoros se foi, junto da minha família. Os Mikaelson surgiram junto de Charlotte. A bruxa sorria feliz e olhava para a porta. Assim que entendi seu gesto, corri até a porta e passei por ela, indo até o jardim. 


 Minha família estava parada no meio do jardim. Meus irmãos olhavam ao redor, curiosos com a casa e o cenário. Corri até eles e abracei Silvanus, aproveitando meu irmão mais velho. Kol e sua família surgiram. Quando Morgana avistou Rebekah ela congelou, porém, assim que viu Nicklaus, uma expressão felina surgiu. 


— Nicklaus — rosnou, chamando a atenção de Zach, Sebb, Amélia e Sarah. Os olhos de Morgana brilharam em um amarelo forte. O mesmo aconteceu com meus outros quatro irmãos. Algo ruim estava prestes a acontecer. 


 Com um rosnado, Morgana avançou. Sebastian, Zacariah, Amélia e Sarah fizeram o mesmo, todos igualmente nervosos. Um grito pedindo pra eles pararem escapou de mim, que já corria para tentar impedir. Antes que qualquer um de nós chegássemos a família Original, que já estava preparada para uma briga, ouvimos um rugido que nos fez gritar e cair no chão. Era papai, este é seu dom. 


 — Parem! — rugiu, alto e firme. Gemi, tentando tampar minhas orelhas que doíam e ardiam.


 Papai, por ser um ex alfa, tem um poder sob nós, seus betas e filhos. Um rugido dele era como ter nossos cérebros triturado. Jorge Labonair tem uma voz poderosa. Kol correu até mim, preocupado. Antes que o Original chegasse, ouvi gritos vindos de Abby que também tinha sido afetada. Me contorci sentindo a transformação começar. Papai também tinha esse poder sob nós. O rugido dele forçava a transformação. Era duas vezes mais doloroso do seria normalmente. Era por isso que papai nunca utilizava o rugido, era algo horrível demais. 


 De repente a transformação estava completa. Me aproximei lentamente de Kol, que me olhava admirado. Antes que eu pudesse alcança-lo, Morgana bateu seu corpo contra o meu. Era hora da brincadeira. 


Do canto dos olhos, pude ver mamãe deixando meu pai se juntar a nós. Ele deu-lhe um selinho e caminhou até nós. A transformação dele não demorou muito, em pouco tempo papai já tinha assumido sua forma lupina. 


Horas mais tarde, voltamos para a casa de Hayley cansados. Era de tarde quando chegamos, rindo. Tínhamos corrido muito, brincado e matado a saudades. Quando passamos pela sacada, mamãe nos esperava com mudas de roupas. Ela entregou vestidos para as meninas e camisetas e bermudas pra meus irmãos e meu pai. 


Após nós arrumarmos, seguimos pra dentro da casa, onde os Mikaelson nos esperavam. Eu estou, claramente, mais feliz. A vida estava quase boa. Hayley e o resto da família bebiam sentados ao sofá. Kol encarou-me um tanto preocupado e curioso. Porém, concentrei-me em Elijah. O Original parecia um tanto surpreso ao ver Tamara. 


Com um sorrisinho provocador, aproximei-me de minha irmã mais velha.


 — Oh, que desrespeito o meu — murmurei, ainda olhando para Elijah. — Está é minha irmã, Tamara, a primeira doppelganger.


 Tamara é uma das pessoas mais delicada e mais fortes que eu conheço. Ela era uma Petrova, graciosa e sobrevivente, mas também era uma Salvatore e uma Labonair, protetora e sabe ter o charme perigoso. Ela é uma perfeita mistura de Amara e Silas. 


 — A primeira? — Klaus perguntou, curioso.


 Elijah não falará nada, apenas permanecia olhando pra ela. Tamara sorriu, cortez e agachou-se em uma reverência. Sebb e Zach tiram debochado atrás de mim, mas pararam logo, talvez pelo olhar ameaçador se Silvanus.


 — Sim, senhor Mikaelson — Tamara respondeu, a voz doce preenchendo o local. — Sou a primeira e, pelo pouco que sei, sou a única desde minha avó. 


 Meu corpo inteiro congelou. Tamara tinha acabado de nos expor. Aparentemente eu sou a única pessoa na sala que ficou preocupado com esse fato. Ao meu lado, Abby mantinha a pose relaxada que lhe dava um ar nobre que já existia nela. Talvez ela seja a nossa versão de um Elijah. 


 — Sua avó? — indagou, novamente, Klaus. O híbrido parecia mais interessado em minha história. 


 — Sim, senhor Mikaelson — Tara estava completamente calma, tratando Klaus como se ele fosse alguém a ser respeitado. Naquele momento eu soube que a minha amizade com os Mikaelson estava perto de se acabar. — Minha avó, Amara, a progenitora da linhagem Petrova. E a bomba foi solta. 


A expressão surpresa e incrédula dos Mikaelson me deixou um tanto nervosa. Freya e Hayley olhavam-nos confusas, sem entender do que o assunto tratava. Kol foi o primeiro a reagir, levantando-se depressa. Ele aproximou-se, mas foi subitamente parado por Elijah, que surgiu na frente. De repente Rebekah e Klaus apareceram ao lado do irmão mais velho. 


 — Certo, certo — digo, erguendo as mãos em forma de rendição. — Eu posso ter deixado de lado uma parte importante da minha vida, tipo, a mais importante. Contudo, isso não importa, né? Não importa eu ser neta dos Imortais, do homem que vocês queriam matar! 


 Eu não devia ter dito isso. Mamãe reagiu instantaneamente, olhando-me com confusão. Eu ainda não tinha lhe dito sobre meu encontro com meu avô e eu realmente não quero que ela descubra desse jeito.


 Meu celular tocou, atraindo a atenção de todos. Eu quase suspirei de alívio. Atendi rapidamente, antes que alguém me impedisse.


 — Alô? 


 — Maya? — a voz de Kim surgiu. — Oh, graças a Deus! Eu tenho tentado te ligar a horas. Onde você estava? 


— Com minha família. Kim, eu os recuperei — comentei, feliz por finalmente poder falar isso.


 A vampira suspirou e a linha ficou muda por uns instantes, até Kim voltar a falar: 


 — Eu encontrei Josh — disse, fazendo meu coração parar. — E estou com Lola e Luke. Dan está me levando até você. Maya, você terá seus filhos de volta!  


Uma risada escapou de mim, sendo seguida por uma sequência de lágrimas. Minha família me olhou com preocupação, porém eu apenas balancei a cabeça, sinalizando que estou bem.


 — Trago-os pra mim, Kim — falei. — Traga meus filhos pra mim. — Morgana, ao meu lado, arfou ao ouvir a última frase.


 Assim que desliguei, tudo pareceu diferente. Os Mikaelson me encararam querendo respostas e minha família parecia querer o mesmo. Me sentindo como um animal em exibição, eu dei um passo pra trás. 


 — M, o que aconteceu nesses últimos 1000 anos? — foi Silvanus se pronunciou, perguntando o que toda minha família queria saber. 


 Olhei para Kol em busca de ajuda, mas este parecia querer respostas tanto quanto os outros. Respirei fundo e senti a mão de Morgana cobrir a minha, dando-me forças. 


 — Eu fique muitos séculos no Outro Lado, apenas vendo a vida de todos seguirem e pensando em como eu desperdicei a minha — lamentei, lembrando-me dos meus tempos no Outro Lado. — E então eu fiz uma coisa ruim para voltar, uma coisa com quem eu gosto. Kim conseguiu me trazer de volta, ela achou que eu podia ajudá-la com seu problema de vampirismo e assim eu o fiz. Passei alguns meses ajudando-a e enquanto isso, o amigo dela, Dan, vigiava Mystic Falls por mim. Fui até a casa de nossa família e depois de um tempo visitei Mystic Falls novamente. Eu o encontrei, maman, encontrei meu avô — a emoção foi evidente no rosto de mamãe. Abby aproximou-se os olhos brilhando em expectativa. 


 — Maya — disse, um pouco insegura. Eu sei que ainda tenho um caminho a trilhar com Abby, com minha irmãzinha que eu nunca pude ter o prazer de conhecer. — Como ele era? Eu sorri, levando minha mão livre até a mão dele. Abigail hesitou, mas logo apertou minha mão, lançando-me um sorriso.


 — Ele era incrível. Tão cheio de vida e amoroso — respondi, lembrando-me perfeitamente de Silas. 


 A gargalhada de Klaus tomou a atenção de minha família. O híbrido ria, me encarando fixamente. Elijah olhou para o irmão sério, mantendo a pose nobre.


 — Amoroso? Silas era um monstro! Algo pior do que eu. Ele matou sem remorso, torturou e fez pessoas inocentes matarem-se com falsas promessas — Klaus defamava a imagem que minha mãe tinha de Silas e isso me fez odiá-lo mais. 


 — Ele fez tudo isso por Amara, mamãe. Ela estava viva, Qetsiyah mentiu para o meu avô — rapidamente expliquei. — Silas era um bom homem sim! Inclusive ele pediu para eu dizer que sempre amara você, mesmo não tendo tido o prazer de conhecê-la. E me disse também que ele e vovó estão olhando por nós. E muitas outras coisas aconteceram, resumindo: eu fiquei com um homem apenas uma vez, mas foi o suficiente para eu engravidar. Eu tive gêmeos, um casal e o pai deles me tomou meus filhos e os levou para longe.


 Contei, sentindo a dor atravessar meu peito, como uma flecha. Morgana e Abby apertaram minha mão. 


 — Você é neta de Silas? — Kol indagou, a expressão dele me machucou ainda mais. 


 — Sim. Eu ia te contar na noite em que Morgana foi morta, porém eu não consegui — Kol parecia traído, machucado. Dei um passo a frente, soltando a mão de Abby e de Morgana. — Minha família é caçada a dois mil anos, eu não podia simplesmente sair contando por aí, sem antes saber que eu poderia confiar em você. E então sua família matou minha irmã e eu me senti traída, eu senti como se meu coração tivesse sido arrancado do meu peito e partido em dois — falei alto, já muito próxima a ele. — Agora eu vou ir encontrar Marcel e vou fazê-lo sofrer por ter me traído — Kol abaixou a cabeça, parecendo culpado e traído ao mesmo tempo, o que partiu meu coração em pedaços. — Porém eu não vou ir sem antes te dizer isso: eu ainda te amo, Kol Mikaelson. Apesar da traição, de meu acordo com Elijah e de todos estes anos, eu ainda te amo. Então eu vou te perguntar algo e quero que você me responda quando eu voltar: você ainda me ama?


 A pergunta fez ele recuar, claramente despreparado para responde-la. A atitude, apesar de esperada, me magoou. Sebastian apareceu ao meu lado e pegou em minha mão, mostrando seu lado ciumento e protetor. 


 Minha família tinha se dividido em dois carros, no meu e nos dos Mikaelson. Hayley tinha concordando em fornecer seu carro, que era o maior. Tamara tinha se oferecido para ficar e esperar por Kim, para o azar de Elijah. Eu podia perceber o quão mexido o Original está por dentro e isso me dá uma alegria. 


 Dirigi até New Orleans, onde segui caminho até a hospedaria. Não fui recebida com abraços e sorrisos contagiantes, muito pelo contrário. Quando Layla abriu e me viu, ela fechou a porta rapidamente. Eu apenas olhei para a maçaneta vendo-a girar e abrir, pegando Layla de surpresa. Adentrei o local com um sorriso mínimo no rosto. 


— Eu vim em paz — anunciei ao perceber a postura ofensiva da ex-enfermeira. — Eu queria pedir desculpas, eu realmente não estava no meu melhor dia. Layla, eu me arrependo profundamente por ter te machucado.


 O pedido de desculpas fez a bruxa abaixar os escudos e exibir uma feição triste. Ela sorriu fraco, concordando lentamente. Aproximei-me e a abracei, sentindo-a fungar no meu ombro. No momento em que nos separamos, ela lançou olhares curiosos na direção de minha família. Depois de olhar para todos meus irmãos, ela passou a observar Sebb melhor, fazendo-me sorrir. 


 — Está é minha família. Gente, está é Layla Trent — minhas irmãs sorriram gentilmente, enquanto Sebb tomou a frente e puxou a mão da bruxa, beijando-a suavemente. 


 — Sebastian Salvatore, é um prazer conhecê-la, senhorita Trent — disse galanteador.  Morgana e eu trocamos olhares bem humorados. 


Sebb sempre teria esse charme e boa lábia dos Salvatore, é o dom dele. Além disso, o maxilar torto lhe dava um charme à mais. 


 Após as apresentações, pedi a Layla desculpas novamente e também pedi para ir até o meu antigo quarto. Morgana e Abby foram comigo, enquanto o resto da família ficou com Layla, tomando o chá oferecido pela bruxa. O quarto estava igual a antes. Apesar dos meses que se passaram, Layla não tinha feito nenhuma reforma nele. Analisei rapidamente o local ar fixar o olhar em um baú.


 O baú era de madeira e antigo, eu o tinha deixado lá. Ele estava lacrado por um feitiço que ninguém, além de mim, poderia quebrar. Aproximei-me e encostei a mão direita na fechadura, vendo-o destrancar e abrir. Dentro do baú havia os dois grimórios que eu tinha trazido há meses, quando eu vim pra cá. Além dos grimórios, havia também o livro que continha o nome de todos os Salvatore Petrova. Peguei os dois grimórios e passei-os para Abby que os olhou com curiosidade. 


 O livro com minha árvore geológica era bonito. A capa era de couro marrom e as folhas, amareladas, preenchiam o volume. Ele é grande e contêm muitas páginas. Peguei-o e fechei o baú, apertando o livro contra meu peito. 


 Na cozinha, podemos ver Sebb cantando Layla e meus irmãos assistindo tudo, com diversão. Me aproximei deles e sorri divertida, observando-os. 


 — Sinto muito atrapalhar, mas temos de ir — afirmei, tomando a atenção deles. Virei-me para Abby e sorri. — Você ficará aqui, irmãzinha. Cuidará desse livro e dos grimórios, eles são de extrema importância. 


Abigail apenas concordou sem dizer nada. Deixei que Sebastian se despedisse de Layla, enquanto íamos para a porta de entrada. Dei uma abraço em Abby, agradecendo-a por ficar. 


Saímos assim que me despedi de Layla. Seguimos pelas ruas, recebendo olhares curiosos e, até mesmo, admirados. O Abattoir estendeu-se em nossa frente.


 No pátio, Marcel, Gabriel, Vincent e Josh nos esperavam. Mirei meu olhar em Josh e acenei, recebendo um aceno de cabeça sutil. Então foi vez de olhar Marcel. O vampiro exibia um olhar sério, a postura ameaçadora. Encarei-o firmemente, mostrando que eu não o temia. O olhar de Marcellus vagou para meus irmãos. 


 — Marcel, estes são meus irmãos e minhas irmãs. Família, este é o pai de meu bebês, Marcellus Gerard — Amélia rosnou, descontente com o nosso anfitrião. 


 — É bom saber que você recuperou sua família — ele disse, sincero. — Porém, eu quero o que me foi prometido. Josh disse que Kim levou os bebês, então imagino que você já esteja com eles. Eu quero que você cure Sofya. 


 O olhar de Marcel denunciava ele. O vampiro estava morrendo de preocupação com Luke e Lola, o que me alegrou um pouco. Eu sabia que no momento em que curasse Sofya, ele iria atrás de meus filhos.


 — Traga-a aqui — digo, simplesmente.


 Marcel virou-se para Josh e pediu a ele que fosse buscá-la. Alguns minutos depois, Josh voltou com a vampira nos braços. Ela estava acabada, o cabelo bagunçando, suando e os olhos vazios. Sofya fixou os pés no chão e respirou fundo antes de caminhar até metade do caminho. Eu percorri a outra metade e parei em frente a ela, observando-a melhor. 


 — Cure-a — Marcellus exigiu, a voz dura e decidida. Deixei um sorriso irônico escapar e acenei. Com minhas garras, cortei meu pulso e o aproximei de Sofya. A vampira agarrou-o e mordeu-me, sugando meu sangue. Quando eu decidi que tinha sido o suficiente, afastei-a e recolhi meu pulso. Dei meia volta e comecei a andar, parando logo em seguida, virando novamente. 


 — Eu só quero fazer uma última pergunta — falei, séria. — Por que você me traiu?


 A pergunta pegou Marcel de surpresa, mas ele logo recuperou a postura calma.


 — Você estava descontrolada. Se continuasse daquele jeito, eu teria de te matar antes que você machucasse nossos filhos — respondeu, a voz carregada de pesar e culpa. 


 — E por que você escolheu Sofya ao invés de seus filhos?  — indaguei, sentindo a raiva se espalhar pelo meu corpo. 


 A resposta não veio, mas eu pude vê-la nos olhos de Marcellus. Ele ama Sofya, não tanto quanto ama nossos filhos, mas a ama. E, assim que eu desse as costas e fosse embora, ele iria atrás de meus bebês. Marcel iria tomá-los novamente.


 — Você não devia ter me traído — avancei contra Sofya, enfiando minha mão em seu peito e arrancando seu coração, tudo em questão de segundos.  


A incredulidade tomou lugar ali. O corpo imóvel e ressecado de Sofya despencou aos meus pés. Soltei seu coração, assustada com minha atitude violenta. Olhei para Marcel, meus olhos arregalados carregando um pedido de desculpas.  Ele tinha a expressão machucada, traída. Observava triste o corpo de Sofya. E então a tristeza foi substituída por uma raiva jamais vista por mim. 


 Marcellus avançou, mostrando as presas. Eu apenas tive tempo de recuar e fechar os olhos. A batida não veio. Quando abri os olhos vi o vampiro caído de joelhos e gritando. Josh, Gabriel e Vincent estavam na mesma situação. Olhei para trás e vi meus irmãos com as mãos erguidas, olhando para os inimigos com determinação. Dei alguns passos até Marcel, tomando cuidado. Com cautela, me aproximei de seu ouvido.


 — Me desculpe por isso, Marcel. Você era meu melhor amigo e partiu meu coração, eu tive de partir o seu — disse, soando mais egoísta do que o esperado. — Lola e Luke sempre vão saber quem foi seu pai.


 Fechei os olhos sentindo a dor tornar-se pior. Então fiz algo que eu esperava não fazer. A Besta estava de volta, dividindo o volante comigo. Eu a deixei tomar conta, para não  ter que assistir o pai de meus filhos morrer. A Besta ergueu sua mão e tocou a cabeça de Marcel. E então era como se eu sentisse o cérebro dele derretendo lentamente. Os gritos insurdecedoes me fizeram afundar dentro do meu subconsciente.


 Antes que Marcel caísse morto, senti algo atravessar meu ombro, fazendo-me berrar de surpresa e dor. Meus irmãos pararam o feitiço e viraram surpresos e amedrontados. O meu pior pesadelo estava de volta. Os Viajantes permaneciam vivos e em um alto número. E eles vieram buscar minha família.


 — É bom te ver novamente, Maya — Markos disse, surgindo do meio de seu grupo. 


 Meu corpo tremeu e a Besta de repente se afastou, me deixado sozinha para lidar com essa nova situação. E, de repente, a dor dos meus pecados surgiu.  


Notas Finais


primeiro * - Maya, não podemos confiar nesse Original.

segundo* - Ele é confiável! -- E também é a nossa passagem segura, se não fosse por ele o maldito do Klaus teria nos mantido aqui para sempre, sem escape.

terceiro * - Parem! -- Morgana sua irmã passou mil anos tentando nos achar, ela sabe em quem confiar ou não --- E eu confio neste Kol Mikaelson, ele te ama, filha.


aaaaaaaaa a família Salvatore Petrova/ Labonair está de volta, chupa essas Viajantes. É isso queridos, amo vocês

beijocassss e até o próximo ♡


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