1. Spirit Fanfics >
  2. A Bruxa Negra >
  3. Capítulo QUATORZE

História A Bruxa Negra - Capítulo QUATORZE


Escrita por: sevenbanshee

Notas do Autor


heeeeey,

esse capítulo tá pequeno, mas foi feito com muito amor ♡.

Perdoem os erros e vamos lá ♡

Capítulo 16 - Capítulo QUATORZE


Fanfic / Fanfiction A Bruxa Negra - Capítulo QUATORZE

        AUTORA 


 Durante séculos onde Maya passou no Outro Lado, seu medo de Viajantes se intensificou. Ela sentia a presença daqueles já mortos, sentia seus olhos observando-a da escuridão. A paranóia estava lá, junto do medo.


 Poucos anos depois de ser ressuscitada, os Viajantes voltaram. Eles tinham um líder que Maya ainda não conhecia, alguém que, nem mesmo nos séculos que ela passará no Outro Lado, tinha ouvido falar. Markos era o desgraçado que tinha feito o feitiço que atraia os Doppelganger um para os outros.


 Maya conheceu Markos em Mystic Falls. O líder andava pela cidade como se fosse o dono dela, sempre carregando consigo uma confiança elevada. A híbrida foi pega desprevinidamente, sendo fácil para Markos encurra-la. O líder dos Viajantes não fez nada, apenas a observou por alguns minutos, sem mover um músculo em sua direção. Apesar de ter sido solta logo, algo em Markos fez Maya teme-lo, fazendo o medo dela crescer. 


 Markos e seus Viajantes encaravam-a de forma ameaçadora. A Besta já tinha lhe abandonado, deixando-a com as dores de suas ações, com a culpa por todo e, principalmente, com o medo aterrorizador. 


 Ela olhou para a família rapidamente, eles pareciam tão assustados quanto ela. Marcel levantou-se rapidamente, recuperado da luta que havia tido, com as forças renovadas. Maya afastou-se algum passos, deixando o medo dominá-la junto das lágrimas, que teimavam em escapar e rolar pelo rosto delicado. 


 — Markos — a voz da Labonair saiu baixa, fina. O medo na fala, foi facilmente percebido por Markos. O líder gargalhou, encarando-a fixamente. 


Não era surpresa alguma que o Viajante tinha voltado, agora, sem o Outro Lado e sem o Inferno, seria fácil voltar. Os Viajantes tinham força e a capacidade para trazê-lo de volta, e foi o que fizeram. Antes que Markos pudesse se pronunciar, Silvanus avançou, o ódio aparente nos olhos amarelados. O irmão mais velho queria vingança, vingança pelos filhos que ela não pode se despedir, e pela mulher que ele não pode aproveitar. 


 Markos exibiu um sorriso superior e ergueu os braços, em uma ordem muda. De trás dos Viajantes, um homem alto, músculo, de pele negra e características fortes, surgiu. De primeira vista, Maya o achou bonito, mas ao perceber que era uma ameaça, deixou os pensamentos de lado. O homem carregava duas adagas e, mesmo de longe, Maya pode ver um símbolo nelas. Era o símbolo dos Cinco, o símbolo que provava que o homem era, na verdade, um caçador. 


 — Silvanus! — gritou, tarde demais. O irmão levou um soco no rosto seguido de um corte superficial na barriga. 


 Izabel rosnou e todos souberam que ela lutaria. Com uma nova determinação, a mãe deu-lhe uma voadora e ergueu os braços, jogando alguns dos Viajantes para longe. Os irmãos de Maya, ao verem sua mãe lutando, avançaram, esquecendo o medo para trás. Maya continuou parada, o medo impedindo-a de ir lutar com os irmãos.


 A mente da híbrida foi levada para o passado. Era como se tudo acontecesse novamente, o Acampamento pegando fogo e os membros da Alcateia mortos no chão. Ela lembrou-se da família sofrendo por ter de se separar, lembrou de como eles foram levados. Tudo ia acontecer daquele jeito, novamente. 


Maya ergueu a cabeça, determinada a não deixar tudo se repetir. Ela bateu o pé no chão e ergueu ambos os braços. 


 — Motus! — todos de pé voaram para diferentes lados. A família Salvatore Petrova tinha ido para a direita, e os Viajantes para a esquerda. Maya encarou a família, triste. — Adeus.


 Não demorou muito para que todos percebessem do que ela falava. A família se levantou, prontos para detê-la, porém a híbrida foi mais rápida e ergueu uma barreira ao seu redor. A barreira mantinha seus família e Marcel do lado de fora, e mantinha os Viajantes do lado de dentro, junto dela. 


 Markos levantou, a expressão furiosa. Ao seu lado, o caçador exibia a mesma expressão. Maya sorriu, divertida, mascarando o medo crescente. Ela fechou os olhos e, quando os abriu, exibiu a coloração amarelada. Com um rosnado, ela avançou.


 Apesar de Maya ter cortado a garganta de alguns dos Viajantes, ela não conseguia ver diferença na quantidade deles. Ao contrário do que pensou, parecia que havia ainda mais Viajantes. Ela gritou, nervosa e cansada de tudo aquilo. Markos riu e, junto dos outros Viajantes, começou a recitar um feitiço de paralisação desconhecido por Maya.


 O corpo da híbrida está paralisado, ela não consegue mover nenhum de seus membros, ficando aterrorizada por isso. O caçador surgiu do meio dos Viajantes com uma espada. A espada fina, afiada e reluzente, tinha a marca dos Cinco gravada. O caçador moveu-se lentamente. Foi ali que Maya percebeu que era seu fim.


 No pequeno espaço que tinha entre ela e o caçador, Maya usou o pouco tempo que tinha para mover os olhos até Marcel. O Rei de New Orleans estava desesperado. Apesar de todas as desavenças, e apesar dela ter acabado de matar Sofya, Marcel amava-a, Maya era como uma melhor amiga que ele nunca teve. A híbrida moveu os lábios, agradecendo mentalmente por conseguir movê-los. 


 — Cuide de Lola e Luke — falou alto, para que ele ouvisse. — Me perdoa por tudo. Você tinha razão em levar eles embora. Obrigada por tudo. 


 Maya sabia que não precisava dizer nada a sua família, eles sabiam exatamente os sentimentos e pensamentos da caçula. A mente da híbrida vagou para Hope e os Mikaelson, ela queria poder passar mais tempo com a pequena híbrida e, apesar de tudo, com a família dela. Os pensamentos levaram-a até Kol. Maya nunca saberia a resposta do Original, nunca saberia se ele ainda a ama como amava antes.


 O caçador chegou tão rápido que Maya não teve tempo de fechar os olhos. A espada atravessou a barriga dela, passando perigosamente perto do coração da híbrida. Maya tossiu, vendo o sangue escapar de sua boca. A barreira se abaixou assim que o caçador retirou a espada e deu meia volta, indo embora. Os Viajantes sumiram em questão de segundos.


 Morgana surgiu ao lado dela e fez pressão na ferida. Izabel sentou-se perto da filha e apoiou a cabeça dela em seu colo. Maya já conseguia sentir a morte se aproximando, lentamente. 


 — Não me deixe, M. Não nos deixe — Morgana disse, as lágrimas correndo livremente por seu rosto.


 A Labonair ergueu o braço, limpando as lágrimas da irmã. Maya observou cuidadosamente sua irmã. 


 — Está tudo bem, acho que é minha hora — balançou a cabeça. — Só... diga ao Kol que eu o amo, sempre e para sempre. 


 Izabel acariciou o cabelo de sua filha, beijando-a na testa com carinho. Ela aproximou-se da orelha da híbrida. 


— Diga você a ele, minha querida — sussurrou, afastando-se um pouco.


 Kol Mikaelson, o primeiro amor de Maya Salvatore Petrova, estava em sua frente, olhando-a com desespero e medo. Kol correu até ela, ajoelhando-se ao seu lado e puxando-a para perto de si. 


 — Não, não, não — ele tocou o rosto da amada. — Você não pode me deixar. Não pode. Eu te amo, Maya, você não pode ir embora.


 A declaração tanto esperada por Maya finalmente tinha chegado, porém tinha vindo na última hora. Kol era o sempre e para sempre de Maya. Ela tocou o rosto do amado e sorriu, realmente feliz. 


 — Eu também te amo, Kol Mikaelson — se declarou, sentindo a dor se espalhar por seu corpo fazendo-a engasgar e começar a tossir. Kol apertou-a contra seu corpo, chorando por estar perdendo-a mais uma vez. Por estar perdendo mais uma amada em New Orleans. Morgana gritou, furiosa por estar tão incapaz. E então algo despertou-se na mente da gêmea.


 Morgana sabia que faria algo irreversível, algo que Maya poderia nunca desculpa-la, mas sabia também que era a única coisa capaz de salvar Maya da morte certa. A loba olhou para os lados, encarando Gabriel, que continuava inconsciente. Em um ato não pensado, ela levantou-se e foi até ele. Morgie pegou o braço do brasileiro e o arrastou até Maya. Ela olhou para sua mãe e desculpou-se. Izabel percebeu o que estava prestes a acontecer e avançou junto de Jorge, contudo os dois foram parados pelos irmãos de Maya. Morgana encarou Kol. 


— Segure-a — pediu. O Original, mesmo confuso, concordou. 


 Morgana pegou Gabriel pela camisa e aproximou o pescoço do bruxo até a boca de Maya. Ela rasgou a garganta do brasileiro com a garra e forçou-a na boca de Maya. Quando a híbrida abriu os olhos e percebeu o que acontecia, ela negou tentando se afastar. Kol a segurou firmemente, apertando-a em seus braços. Antes que Maya tentasse fugir, a Besta ressurgiu, tomando o controle. A Besta apertou o bruxo, sugando todo o seu sangue. 


Quando Gabriel morreu, Maya jogou o seu corpo mole no chão e exibiu um sorriso psicopata. Ela levantou-se e encarou cada membro de sua família. Seus olhos repousaram em sua mãe, que a olhava incrédula. 


 — O que foi mamãe? Queria que estivesse morta? — indagou com ironia e riu.


 A Besta tinha o total controle, ela agora segurava o volante. Maya estava fundo em seu subconsciente, adormecida. A Besta estava pronta para se divertir. 


Notas Finais


VOCÊS ESTÃO OUVINDO OS BERROS DA BESTA?

Então minha gente como vocês perceberam esse capítulo foi narrado por mim. A partir de agora, teremos mais capítulos narrados por mim, por Maya e por rolar ter capítulos narrados pela Besta.

Pra quem não entendeu, é como se a Maya tivesse desligado a humanidade, por isso ela está adormecida. A Besta é o lado ruim de Maya, assim como o Estripador é o lado ruim de Stefan.

Preparem-se que os próximos capitulos vão ser emocionantes ♡

Byeeeee


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...