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História A Bruxa Negra - Capítulo UM


Escrita por: sevenbanshee

Notas do Autor


heeey

eu voltei depois de muitos dias, peço perdão para demorar. Para compensar vocês, eu pretendo postar o segundo capítulo amanhã.

*As pessoas da capa são a Kim e o Daniel (que antes era Leo, mas eu decidi mudar e vou explicar o porquê nas notas finais)

bom capítulo, pessoas!

Capítulo 2 - Capítulo UM


Fanfic / Fanfiction A Bruxa Negra - Capítulo UM

No começo quando Qetsiyah criou o feitiço da imortalidade a fim de tornar ela e seu amado — Silas — imortais, ela não preveu que seria traída. Silas era apaixonado por Amara, a criada de Qetsiyah. Os dois beberam do elixir da imortalidade e sofreram as consequências. Qetsiyah fez Silas achar que Amara estava morta, e, quando o Imortal foi enfrenta-la, acabou preso em uma tumba, onde ele ficaria até tomar a cura e morrer.

 

 Porém o romance de Silas e Amara era um pouco antigo; eles haviam tido uma filha, a pequena Izabel Salvatore Petrova. Uma bruxa poderosa dotada de poderes dos Viajantes. Ela tinha nascido assim que Amara tomou o elixir, fazendo a gravidez avançar rapidamente. A garotinha nasceu com poucos cabelos castanhos, gordinha e cheia de saúde. 

 

 Qetsiyah acabou por descobrir sobre a criança quando foi atrás de Amara, junto da discípula, Tara. Izabel foi tomada de sua mãe que tentou lutar, mas foi facilmente detida por Tara. Após Qetsiyah ser morta, a criança ficou sob os cuidados de Tara que a ensinou tudo.

 

 O plano dos Viajantes sempre foi transformar Izabel em uma arma poderosa, que poderia ser usada contra Silas fazendo ele beber a cura. Porém Tara se apegou a menina, não conseguindo transforma-la em uma arma humana. Ela passou todos seus conhecimentos para Izabel, que era uma garota esperta e curiosa. No dia em que Izabel teria de ser entregue aos Viajantes, a discípula de Qetsiyah contou tudo para a garota, sobre quem era seus pais e sobre o que os Viajantes queria fazer com ela. Naquela noite, Tara foi no lugar de Izabel e atrasou os Viajantes dando um tempo para a bruxa fugir da Grécia antiga para a França, onde ficaria segura.

 

 No começo Izabel se assustava com tudo, usava feitiços frequentemente, até para as mínimas coisas. Carregava consigo grimórios de Qetsiyah, de Tara e de seu pai, além de roupas e dinheiro para sobreviver por um tempo. Tinha se instalado em uma cabana na floresta, onde ficava isolada dos outros. A cada mês ela saia de casa para comprar alimentos e tecidos, sempre tomando cuidado para não machucar ninguém.

 

 Izabel não era nada discreta ao usar seus poderes, então logo a alcateia local ouviu falar dela. O Clã Allastar ouvia boatos de que uma bruxa estava ficando em uma cabana na floresta, perto de onde o Clã habitava. Jorge, o Alfa, juntou um grupo de lobisomens para ir atrás da bruxa, querendo saber se ela lhes apresentava ameaça ou não. Quando eles encontram Izabel, ela estava distraída e não percebeu eles se aproximando. A primeira coisa que ela fez quando percebeu que alguém tinha invadido a cabana, foi atacar. Depois de um tempo atacando sem parar Izabel se cansou, deixando uma brecha para Jorge se aproximar. Ele acalmou-a explicando que estava ali para proteger o território deles. O Alfa a levou para onde o Clã ficava. O lobisomem apresentou-lhe a bruxa do Clã, Lorelai Hathaway e as duas logo se tornaram inseparáveis.

 

 Depois de anos administrando a floresta juntos, Izabel e Jorge engataram em um namoro, que depois de um tempo virou casamento. Logo os filhos vieram e até então a vida era boa, até que um dia as coisas mudaram.



 [...] 

 

ARREDORES DE MYSTIC FALLS, 2012.
 


                      MAYA
 

 

 O vento gelado entrou em contato com minha pele, fazendo-me ter arrepios. Demorou segundos até que eu criei coragem e abri os olhos. Pisquei algumas vezes, até me acostumar com a luz do dia, abençoada luz que eu sentia falta. Apalpei cuidadosamente a cama em que estava deitada, era macia e diferente de todas as camas que eu já tinha visto (ou sentido). Aproveitando a sensação de estar viva, eu rolei puxando o cobertor escuro para me esquentar. Quando fiquei entediada, decidi sair da cama e encarar a vida.

 

 Coloquei a ponta do meu pé no chão, sentindo o frio que ele me proporcionava. Uma gargalhada estourou e eu não pude aguentar, caindo para trás e rindo como se não houvesse amanhã. Me recuperei lentamente do meu ataque de riso e resolvi levantar para apreciar o chão frio.

 

 Eu pulei algumas vezes e rodei também, cada movimento era como se eu fosse libertada de correntes invisíveis. Parei de rodar e encarei o quarto pela primeiro vez. As paredes eram brancas igual aos lençóis e as cortinas, que voavam por conta do vento. O dossel da cama era da cor pêssego. Do outro lado do quarto havia duas portas deslizantes de madeira. Curiosa, eu corri até lá, abrindo e encontrando um closet cheio de roupas.


Um closet, um closet! Isso é tão... século vinte e um.

 

  Escolhi calmamente a roupa que eu iria usar para conhecer a mulher que tinha me trazido de volta dos mortos. Eu tinha de mostrar quem era, além de que eu poderia extrapolar a vontade na minha vestimenta, afinal de contas, eu estou viva novamente!


 O banheiro ficava dentro do meu quarto, o que era algo totalmente novo e interessante pra mim. Depois de checar tudo o que eu tinha no banheiro – que era muita coisa, graças a minha anfitriã –, liguei o chuveiro. A água era quente o que fez meu corpo relaxar quase que imediatamente. Ficar morta por séculos me fez apreciar cada coisinha, isso incluía a sensação da água quente entrando em contato com a minha pele. Eu aproveitei meu banho ficando por mais de meia hora, eu realmente precisava tirar toda a sujeira do meu corpo. Quem diria, morrer te deixa incrivelmente suja.

 O espelho do banheiro estava totalmente embaçado, o que me fez colocar o roupão (invenção do homem maravilhosa, aliás) e sair do meu pequeno abrigo quentinho. No quarto tinha um espelho enorme, mais uma das coisas que eu estava apreciando no momento. Peguei as roupas que estavam na cama e me vesti devagar. Após terminar de arrumar minhas roupas me encarei no espelho.

 

 Minha aparência não mudou nada nos últimos mil anos. Meu cabelo continuava grande, escuro e minha pele parecia mais pálida do que nunca. Meus olhos castanhos brilhantes continuavam lá, brilhando cada vez mais. Porém, o que realmente não mudou foi o meu sorriso, o sorriso que costumava alegrar minha irmã em seus dias sombrios. Encarei minha calça sorrindo, a alguns anos atrás eu seria mal vista na sociedade por usar calça, mas o tempo passou e as coisas mudaram radicalmente.

 

 Abro a porta branca do quarto e encaro o corredor que se estendia na minha frente. Eu sabia que quando desse meu primeiro passo, minha vida seria uma turbulência de emoções e decisões. Tal turbulência não acabaria até que eu encontrasse minha família, que por algum milagre não havia morrido.

 

 Respiro fundo tomando a melhor e a pior decisão da minha vida. Em passos decididos e confiantes, eu percorro todo o corredor até parar no topo de uma escada que levava ao primeiro andar. Havia vinte degraus (eu contei) e depois dos degraus tinha um pequeno corredor que dava a porta da frente, a minha escapatória caso algo desse errado.

 

 Deixando a ilusão de uma fuga para trás, fui até o jardim. Parei por um momento, apreciando o sol quente em contato com a minha pele pálida. O dia estava claro e bonito, a dois mil anos atrás, em um dia desses, eu e minha família provavelmente iríamos ao campo e passaríamos o dia juntos, aproveitando o que a vida tem a oferecer... mas isso não vai acontecer, porque o tempo passou e as coisas mudaram. O dia pareceu, de repente, triste e monótono.

 

 Alguns metros na frente havia três mesas, em uma delas uma garota asiática curtia o dia lendo um livro de romance. Aquela era Kim, a minha salvadora. Me aproximei silenciosamente pegando a garota de surpresa, que me encarou com um sorriso feliz no rosto. Ela fez questão de se levantar e ajeitar o vestido cor creme que usava.

 

— É uma honra conhecê-la! — Kim estendeu a mão e eu fiz o mesmo, cumprimentado-a. — Meu nome é Kim e eu te trouxe de volta dos mortos... quer dizer eu te ressuscitei dos mortos, ou melhor, eu te salvei do Outro Lado. É, assim é melhor — Kim pensou alto e divagou por um instante, antes de abrir um outro sorriso feliz.

 

 Eu conhecia Kim, na verdade eu vim “manipulando-a” para que ela me trouxesse de volta. Foi preciso deixar alguns livros, grimórios e coisas assim caírem “acidentalmente” para ela saber da minha existência e decidir que a melhor escolha era me ressuscitar para ter ajuda. Isso foi a parte fácil, a parte difícil foi direcionar a mãe dela até o antigo paradeiro de Kim, o que fez uma série de situações se desenrolar o que acabou trazendo-a até o momento que estamos vivendo.

 

 — Sou Maya Salvatore, mas me chame Maya Hathaway, é melhor. Suponho que você já deve saber tudo sobre mim — ficamo-nos encarando por alguns segundos até eu me cansei de ficar em pé e me sentei na cadeira em frente a dela. — Eu agradeço por ter me salvado, mas acredito que não me salvou só pela bondade do seu coração. O que eu posso fazer por você?

 

 Eu já sabia o que Kim queria, é claro, mas não podia chegar nela e dizer “hey, querida, aprender a ser vampira é com você, agora eu vou cair fora e ir acabar com umas pessoas”. Kim engoliu a seco e tomou um gole do conteúdo em seu copo, conhecido como sangue. Fingi não notar o que havia no copo e continuei encarando-a, esperando explicações. Antes que a asiática me respondesse, um homem, jovem, bonito e asiático surgiu no meu campo de visão. Ele ficou ao lado de Kim e sorriu para ela, o sorriso dele para a vampira me dava náuseas, talvez porque meus antigos relacionamentos não acabaram tão bem.

 

 Eles ficaram segundos se encarando, eu realmente cheguei a pensar que rolaria alguma pegação (como se diz no século XXI), mas nada. Provavelmente eles eram um daqueles casais que não admitiam o sentimento um pelo outro, ou ela não gosta de homens. Kim me encarou envergonhada e limpou a garganta abrindo um pequeno sorriso. É eles só não admitem o sentimentos.

 

  — Este é meu amigo, Kang Daniel. Danny. Ele vem me ajudando nesses tempos difíceis — Kim olhou agradecida para o “amigo” que retribuiu o olhar imediatamente. A asiática me encarou novamente e sorriu continuando: — Bem, eu realmente quero algo de você Maya. Eu li em muitos livros que você era uma boa bruxa, gentil e carinhosa, além de ajudar vampiros — tudo mentira, exceto a parte do “boa bruxa, gentil e carinhosa”. Me retratam como uma bruxa que sempre ajudava vampiros, mas isso não acontecia, eu só dei auxílio para alguns vampiros e isso foi porque eu me senti apta e bondosa o bastante para fazê-lo e porque eles eram boas pessoas. — Eu venho tendo alguns problemas, com a adaptação e... outras coisas. Você poderia me ajudar por um tempo e depois estaria livre para ir.

 

 Kim “esqueceu” de contar sobre o seu pequeno – e perigoso – problema, chamado vampirismo. Eu sorri discretamente observando cada detalhe de Kim. Danny saiu silenciosamente do lado da vampira e entrou na casa, minutos depois ele apareceu com uma bolsa de sangue.


Hora de entrar em cena. Arrebente, doce Maya, arrebente.

 

 Eu observei Kim por muito tempo através do Outro Lado, mas ela realmente não precisava saber disso. Eu precisava testar Kim, apesar de já conhecê-la. Ela teria de garantir que não era uma ameaça as pessoas, que podia se controlar. Era isso ou eu a matava em nome de todos os inocentes do mundo.

 

 Peguei a faca de cortar pão e escondi embaixo da mesa. Quando Danny se distanciou e Kim tomou o primeiro gole, eu avancei, fazendo minha cadeira cair no chão. Mirei a faca na perna esquerda de Kim que gritou assustada. Logo os braços de Dan circularam minha cintura e me puxaram para trás. Eu fingi me acalmar e voltei para minha cadeira, colocando ela no lugar e me sentando.



  — Devia ter feito a lição de casa direito, Kim. Eu ajudei vampiros, mas na maioria eu os matei. O que vai ser com você, morte ou ajuda? — perguntei encarando a feição assustada de Kim. Eu poderia parar com o teste agora e me desculpar por ser tão bruta, mas eu precisava saber qual seria a reação de Kim quando ela era pressionada. A vampira estava estática, como ela não falou nada eu continuei: — Vampiros não são nada além de monstros, no final todos acabam matando e espalhando sua praga pelo mundo. Você também é um monstro Kim, eu só preciso saber se você é um monstro que sabe se controlar ou se é mais um dos monstros que espalha o caos.

 

  Kim de repente pareceu muito triste e isso me afetou. Diferente do que eu pensei, Kim apenas retirou a faca da coxa e colocou na mesa. Danny me encarou pronto para me estrangular.

 

— Eu não sou um monstro. Sou apenas uma mulher que foi recentemente transformada em vampira, mas também já fui uma bruxa e por isso acho que mereço o benefício da dúvida — Kim argumentou me encarando com os olhos tristes. Eu abri o meu melhor sorriso e peguei um pedaço de bolo de chocolate, coloquei um pequeno pedaço na boca e mastiguei lentamente.

 

  — Você passou no meu teste, Kim. Eu realmente ajudei alguns vampiros, mas só aqueles que realmente mereciam e você merece — Kim olhou para Dan sorrindo, o asiático sorriu para ela, mas quando virou na minha direção ele ficou sério. — Vamos começar treinando o seu controle. Você consegue se controlar perto de pessoas? — perguntei, Kim balançou a cabeça negando em resposta. — Vamos ter de treinar isso, além de sua resistência com verbena.

  

 — Tudo bem — Kim aceitou e se levantou. Antes que fosse embora, continuou: — Obrigada por isso Maya. Eu vou fazer a sua ajuda valer a pena, prometo.

 

 Assenti observando-a entrar na casa sendo seguida pelo seu fiel escudeiro, Daniel. Quando os dois sumiram do meu campo de visão, eu pude gargalhar em paz da minha atuação dramática. Eu tinha de ficar por alguns anos, no mínimo, com Kim então poderia ir embora livremente.


 Levanto e caminho até onde Kim estava sentada. Pego a faca coberta pelo sangue da asiática, eu poderia precisar dele. Seguro o cabo da faca firmemente e sigo para dentro da casa. Percorro o caminho que dava até o quarto, onde eu iria ficar por um tempo. Chegando no quarto, a primeira coisa que fiz foi esconder a faca embaixo do colchão, não podia deixar ninguém ver, é claro!

 

 Eu precisaria de um tempo para treinar Kim, afinal de contas ela era acostumada a ser bruxa e não vampira. Além disso, eu precisaria dos meus instrumentos, só assim eu poderia fazer progresso tanto com Kim quando com os meus próprios planos pessoais. Grimórios e acessórios seriam bem utilizados, algo me diz que Kim não era bem ligada a magia. Os meus queridos e amados acessórios estavam todos bem guardados na casa da família Hathaway, em Mystic Falls. Eu finalmente conheceria os irmãos Salvatore e Elena, o triângulo amoroso mais interessante que novela mexicana (felizmente os meus séculos no Outro Lado não me impediu de saber sobre as coisas de atualmente).


O meu plano pessoal era resgatar minha família. Faz dois mil anos desde que minha família tinha sido dominada e, apenas mil, desde que Morgana tinha sido morta. A minha vida piorou gradativamente, apesar de que eu não podia reclamar, em pouco tempo eu teria toda a normalidade de antigamente de volta.
 

Me espere querida irmã, eu estou chegando para te salvar.


Notas Finais


então o que vocês acharam desse primeiro capítulo??

Gente eu não postei pelos seguintes motivos: eu escrevi mais alguns capítulos e sem querer esqueci de postar esse; eu arrumar uma capa decente para esse capítulo e precisei, também, revisar algumas coisas no capítulo; e o último motivo e o mais importante foi a falta de comentários, gente apesar de eu escrever porquê eu amo é sempre bom ter um retorno dos leitores, o que me faz imensamente feliz e me da criatividade para escrever.

O motivo de eu ter trocado o nome do Leo (era o antigo nome do Kang Daniel, apenas as leitores que já tinham lido a fic devem lembrar) para Dan foi porque eu achei o nome do Leo muito brasileiro e o personagem é um asiático, nascido na Coreia, então não teria sentido. Além disso minha amiga pediu para mudar já que a Kim é inspirada nela e o Leo era inspirado em um antigo crush dela.

è isso pessoas, espero que vocês tenham gostado desse capítulo e se preparem porque eu mudei tanta coisa e adicionei umas coisas que vão fazer vocês ficarem de boca aberta.

Beijos pessoas e até o segundo capítulo!

TRAILER: https://www.youtube.com/watch?v=mf_Vj9FyT_I


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