História A Bruxa Perfeita - Capítulo 2

Acordei com minha mãe me chamando.

— Acorda Marian! O vôo vai sair daqui 1 hora!

— São 07:00hrs! –olhei em meu celular.

— Sim, hora de você ficar pronta para embarcar em New York! –ela sorriu.

— Droga! –levantei da cama. — Pronto, vou tomar banho!

— Você tem 20 minutos! –ela saiu do quarto.

Fui até o banheiro, tomei um banho rápido, coloquei uma roupa básica, pentiei meu cabelo e passei uma maquiagem básica. Estava pronta.

Fui até a cozinha e minha mãe estava lá.

— Fiz panquecas, se quiser pode comer! Tem suco na geladeira... Só vai rápido porquê se não irá perder o vôo! –ela falou e saiu da cozinha. Que milagre, minha mãe fazendo café da manhã.

Peguei o suco na geladeira enchendo um copo e guardando novamente, sentei na cadeira e peguei uma panqueca. Ao terminar de comer, fui até meu quarto, escovei os dentes e peguei a mala. Fui até a salá e lá estava minha mãe.

— Está pronta? –ela perguntou.

— Nunca estarei pronta para ir a um internato!

— Vamos logo! –ela pegou na minha mão.

— Não precisa segurar, posso muito bem ir sozinha. –soltei da mão dela.

— Então vamos! –ela entrou no carro.

Coloquei minha mala no porta mala e sentei no banco da frente ao lado dela que ligou o carro foi em direção ao aeroporto. Assim que chegamos entramos e ficamos esperando o avião.

— Avião 008 chegando. –a moça falou no microfone. Era o meu.

— É o seu! –minha mãe falou.

— Não sei porquê está fazendo isso comigo!

— Filha, olha para mim! –ela falou e eu olhei. — Já conversamos, eu já falei, não é minha culpa! Vai ficar tudo bem! Eu prometo! –ela sorriu e me abraçou, não retribui o abraço.

— Avião 008 pousando. –a moça falou no microfone novamente.

— Não esqueça, isso é para o seu bem! Desculpa! –ela falou com uma cara triste. Não estava entendendo mais nada. Segui em direção a entrada do avião.

Olhei mais uma vez para trás e ouvi minha mãe gritando.

— Te amo! –ela sorriu e logo começou a chorar. Corri até ela.

— O que aconteceu? Por quê está chorando? Você quer que eu vá!

— Não é o que pensa, eu não quero nada! Mas você precisa ir! Vá, você irá perder o vôo!

Corri até a entrada do avião novamente e entrei no próprio.

Sentei no meu lugar, por sorte era ao lado da janela, adorava este lado, assim poderia ver a cidade ir diminuindo, por mais que eu tivesse um pouco de medo de avião.

— Senhores passageiros, por favor, coloquem o sinto! O avião vai decolar! —uma voz soou pelo avião.

Coloquei o sinto e me segurei no próprio, a subida era a pior parte.

— Ufa. –disse assim que o avião terminou de subir.

Fiquei pensando no que minha mãe havia falado, ela parecia estar nervosa e com medo, medo do que? Isso era o que eu me perguntava o tempo todo. As palavras que ela havia falado não saíam da minha mente.

Tentei parar de pensar nisso e coloquei meus fones de ouvido. Dei play na minha música favorita, logo fui pegando no sono e acabei dormindo.

(...)

Acordei assustada, os passageiros já estavam descendo do avião. Levantei e sai do avião pegando a minha mala que estava do lado de fora sendo tirada por um moço.

Havia um homem segurando um papel escrito meu nome. Fui até ele.

— Você é a Marian? –ele sorriu.

— Sim. E o senhor é?

— Sou o motorista que sua mãe pagou para te levar ao Wecons Hars!

— Ah sim, podemos ir?

— Claro! –ele me guiou até o carro e abriu a porta de trás. Entrei no carro e logo ele entrou no banco de dirigir.

— Sabe me dizer se Wecons Hars é um lugar bom? –perguntei.

— Dizem que é! Nunca entrei lá, mas parece ser incrível lá dentro.

— Hm. Obrigada.

— Disponha.

Estava nervosa, será mesmo que era um lugar maravilhoso assim como todos falam? Será que iria fazer amigas? Ou pelo menos uma amiga? Ou um amigo? Ahh, estava tão nervosa e confusa.

— Você parece não estar muito contente.

— E não estou! Estou nervosa!

— Com o tempo você se acostuma a viver lá... E você logo faz 18 anos não é?

— Sim, sexta-feira faço 17 anos! –sorri.

— Então, um ano passa rápido. Você vai ver!

— Talvez!

— Chegamos! –ele parou em frente de um lugar enorme, parecia um castelo ou sei lá, só sei que era enorme.

— É aqui? –disse apontando para o lugar.

— Sim! É só falar ali na portaria seu nome que eles deixam você entrar. –sorriu ele.

— Obrigada! –sorri e desci do carro.

— Ei. –ele me chamou quando estava indo em direção ao Wecons Hars, olhei para trás. — Feliz aniversário adiantado! –ele sorriu.

— Obrigada! –sorri dando tchau com a mão e ele fez o mesmo. Virei e segui enfrente, em direção a Wecons Hars.

Estava realmente muito nervosa, minha mãos suavam e tremiam não sabia o que seria de mim de agora em diante, será que seria a mesma nerd que todos rejeitam e xingam?

Apertei o interfone e escutei uma voz sair pelo mesmo.

— O que deseja? –o porteiro perguntou.

— Sou a Marian Parker, aluna nova!

— Ah sim, pode entrar. –ele abriu o portão e ao passar no balcão que ele estava ele me chamou. — Ei, quase ia me esquecendo! Poderia vir aqui um minuto? –ele sorriu. E eu fui até ele. — Você precisa assinar isso, é para saber que você chegou. –ele me entregou um papel.

— Prontinho! –sorri gentilmente.

— Obrigado, seu quarto é o 115.

— Sabe me dizer onde fica?

— É só você ir reto e subir umas escadas, ali vai ter vários quartos, vai subindo as escadas até achar o seu. –ele sorriu.

— Obrigada. –sorri e fui a procura do meu quarto.

Caminhei um pouco mais e lá havia o pátio, com várias mesas e cadeiras espalhadas por cada parte, mas tudo muito organizado. Eu até pensei em dar uma volta para conhecer cada parte, mas preferi achar meu quarto, talvez mais tarde eu daria uma volta.