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História A Caçada - 0.3- Base Secreta


Escrita por: Ortegaz

Capítulo 4 - 0.3- Base Secreta


Fanfic / Fanfiction A Caçada - 0.3- Base Secreta

Quando Angelina era pequena, seu pai sempre fez questão de ressaltar que pessoas milionárias eram loucas, principalmente super-heróis milionários, por isso, apesar de Diana Prince ter uma fortuna considerável, os Prince-Trevor não viviam em mansões ou esbanjavam seu dinheiro como a maioria dos milionários faziam.

Naquela época nem Angel, nem Jason davam muito crédito as afirmações de seu pai, por ser um homem do exército, Steve Trevor estava sempre reclamando de alguma coisa e além do mais, os irmãos conheciam heróis milionários e nenhum deles pareciam mais desiquilibrados do que qualquer outro herói comum, mas naquela noite chuvosa em Gotham Angelina teve que admitir que sim, os heróis milionários eram loucos ou pelo menos os filhos deles.

Ela estava dentro do Range Rover Evoque que pertencia a família Queen, acompanhada de suas amigas Melina, que parecia estar muito entretida em seu celular, e Kara, que tentava se comunicar, sem sucesso, com os amigos que estavam na mansão dos Wayne, todas duas ocupadas demais para perceber a cena totalmente incomum que se seguia no lado de fora do carro: Viktor Queen encarando a parede de um prédio abandonado e tocando lugares aleatórios ao invés de estar fazendo algo mais útil, como por exemplo, indo até o aeroporto onde supostamente deveriam se encontrar com os outros amigos.

“Você não acha que isso está errado?” Angel perguntou incomodada, cutucando Mel que estava ao seu lado. “Quer dizer, ele está encarando aquela parede por pelo menos 20 minutos, isso não é normal.”

“O Queen vive fazendo coisas sem noção, não precisamos nos preocupar, provavelmente ele está bêbado e logo, logo ele vai voltar a si por conta da chuva.” Mel respondeu, dando de ombros e ainda muito concentrada no seu celular.

“O que você acha, Kara?” Angel bufou, eles não tinham tempo para esperar Viktor cair em si, a identidade de Bruce Wayne havia sido exposta e logo a Liga saberia disso.

“Acho que eu tenho mais problemas para lidar do que as coisas que Viktor faz quando estar bêbado.” Kara também não olhou para Angel, tentava a todo custo se comunicar com algum dos outros amigos, mas nenhum deles pareciam interessados em atender. “Já se foram quinze minutos desde que eu liguei para a Hope, eles já deviam ter ligado avisando que estão bem.”

“Provavelmente estão ocupados, madame, os jornalistas estão tentando invadir a mansão, alguém informou que os Wayne deveriam estar em casa.” Lewis, motorista dos Queen, anunciou deixando as meninas mais inquietas do que antes.

“Eu não vou ficar sentada aqui sem fazer nada.” Angel falou determinada, enquanto abria a porta do carro.

Correu até onde o filho mais velho do Queen estava, diferente do que Melina acreditava, Viktor não aparentava estar bêbado e parecia muito concentrado enquanto analisava a parede a sua frente, Angel permitiu-se analisar o ambiente ao redor, haviam desviado demais do caminho do aeroporto e agora pareciam estar muito próximos do coração da Antiga Gotham, a rua, que era um beco sem saída, parecia abandonada a muitos anos e se não fosse por eles estaria vazia.

“Sessenta e seis, doze.” Viktor murmurou e continuou a repeti os números, ignorando a presença da garota.

“Por favor, não me diz que você enlouqueceu de vez e agora vai ficar aí o resto da noite, você já se esqueceu o que deveria ‘tá fazendo?” Ela perguntou irritada, as vezes nem eles mesmo entendiam o porquê de Viktor fazer parte da equipe sendo tão avoado.

“Meu pai me falou desse lugar quando eu estava voltando para Gotham no ano passado, o Bruce Wayne tem vários locais iguais a esse espalhados por toda a cidade, funciona como uma versão menor da batcaverna, com computadores com bancos de dados iguais, alguns acessórios e até mesmo uniformes.” O garoto explicou pacientemente. “Esse em especial tem algo que nos interessa.”

“O que?” Angel perguntou, estava impaciente com todo o tempo que haviam perdido, mas a história dos pequenos esconderijos a deixou curiosa o suficiente para deixar sua inquietação de lado por, pelo menos, um minuto.

“Desde que a gente começou a agir como uma equipe, o Batman começou a desenvolver nossos próprios uniformes e equipamentos adequados, meu pai me disse que a Liga planejava nos transformar em uma equipe oficial de nível nacional, mas a ideia foi congelada e os nossos uniformes trancados aqui.” Ele terminou a explicação.

“Porque?” Viktor balançou a cabeça deixando claro que essas eram as únicas informações que sabia. “Então, se a gente precisa pegar esses uniformes significa que vamos partir em uma missão sem autorização da Liga.” Ele concordou com as palavras de Angel. “Isso é loucura, a Liga vai descobrir e minha mãe não vai ficar nada feliz com isso.”

“Com medo da mamãe, Angel?” Viktor sorriu com deboche.

“Você também teria medo se fosse filho de uma amazona e de um oficial do exército.” Ela fingiu estremecer como se a ideia a causasse calafrios. “Mas, por outro lado estou cansada de ser só sidekick da GCPD, então que se dane o que a Liga vai achar, estou dentro, vamos abrir isso logo.” Viktor assentiu animado, ainda estava surpreso pela mudança tão repentina da opinião de Angel, mas achou melhor ficar calado antes que ela mudasse de opinião novamente.

“Vamos lá Angel, não me diga que o Viktor enlouqueceu você também.” Os dois ouviram a voz de Melina, que já estava próxima dos dois, sendo seguida por Kara, com os vestidos de festas já acabados pela chuva, Angel tinha certeza que nenhuma das duas estavam felizes com a demora.

Ela tentou formular uma resposta com tudo que Viktor havia informado, porém antes que conseguisse começar a falar, uma porta atrás de si abriu revelando uma pequena base de operações que, com toda a certeza, pertencia ao Batman.

“A senha está nos tijolos, sexagésimo sexto tijolo na horizontal e o décimo segundo na vertical.” Viktor exibiu um sorriso vitorioso, toda a sua pose denunciava que ele estava se achando o próprio Batman por ter saber o segredo da porta.

“Alguém pode explicar o que ‘tá acontecendo aqui?” Kara perguntou forçando sua visão para além da passagem que havia acabado de abrir. “Sabe de uma coisa, não me importo, coloquem suas bundas naquele carro agora, Sebastian e os outros já estão no aeroporto e América já está tentando liberar o avião dos Queen.”

“Minha estimada colega, você vai querer ver isso antes de sequer tentar sair de Gotham City.” Viktor colocou seus braços ao redor da amiga a forçando a caminhar até a entrada do galpão secreto.

O local era como Viktor havia descrito, como se a própria batcaverna fosse diminuída para caber em uma garagem. Eram cheios de computadores que estavam ligados, o que fez Angel se perguntar o quanto custaria a conta de energia elétrica dos Wayne, além dos computadores, vitrines exibiam uniformes antigos do Batman e dos outros que integravam a batfamilia, como Asa Noturna e Batgirl. No canto mais escuro e afastado da porta ela conseguiu enxergar uniformes nunca antes visto, apesar de parecerem familiares.

“Impressão minha ou aqueles uniformes ali lembram aqueles que desenhamos algum tempo atrás antes mesmo de começamos o treinamento?” Melina observou parando ao lado de Angel e finalmente ela reconheceu uma replica fiel de um desenho que havia feito há seis anos atrás, quando havia começado a treinar com o Batman.

“Coisa fofa não acha? Wayne pai queria que fosse uma surpresa toda essa história de uniforme, então ele pegou aqueles desenhos e adaptou todos eles para se transformar em um uniforme.” Viktor comentou enquanto digitava algo em seu computador.

“Caramba, eu já tinha bom gosto com 10 anos.” Foi a única coisa que Kara comentou, entretida com a vitrine que mostrava algumas armas.

“Deixando a conversa fiada de lado, vamos começar o trabalho, coloquem todos os uniformes na maleta que está junto a eles e peguem o máximo de armas que conseguir e levem para o carro, preciso transferir os dados da batcaverna para esse minicomputador aqui.” Queen informou, ficando sério pela primeira vez na noite.

Pela primeira vez em muito tempo os quatro trabalharam como uma equipe ali dentro, sendo ágeis em captar o máximo de recursos possíveis. Se moviam no espaço limitado como se estivessem apresentando algum espetáculo de dança, com movimentos rápidos e cautelosos, fazendo com que todo o serviço não demorasse mais do que meia hora.

“Pela segunda vez nessa noite, Lewis, nos leve até o Wayne.” Angel pediu após o carro estar completamente carregado e eles prontos para partir.

“Eu tenho um mau pressentimento sobre isso.” Melina comentou e todos os outros assentiram, antes de o carro sair em alta velocidade pelas ruas de Gotham.


Notas Finais


Olá quanto tempo! Temos muito o que conversar.
Primeiro de tudo eu tive uma crise muito grande para terminar esse capítulo, pra começo de conversa ele seria muito mais longo e além dessa coisa importante de eles conseguirem recursos para seguir a missão, finalmente descobriríamos o paradeiro da Selina e da Jasmine e receberíamos a ligação de uma pessoa muito importante, mas simplesmente não tava saindo mais nada e decidi encerrar por aí e adicionar mais um capitulo no meu planejamento.
Segundamente, minha demora não foi em vão, eu pretendia lançar esse capitulo ainda durante a primeira semana de janeiro, mas janeiro foi um mês complicado para minha família e eu simplesmente não pude escrever por uma séries de problemas pessoais que não me sinto confortável em compartilhar.
Terceiramente, eu sou muito confiante quando se trata da minha escrita, mas esse capitulo aqui me frustou bastante, pois me parece que ele não tá o suficiente, é como se tivesse faltando algo e ele não saiu tão bem quanto eu planejei, mas é uma parte chata que todos nós temos que passar.
Quartamente, minhas postagens ainda não serão frequentes tanto quanto eu desejo, por que eu decidir voltar a escrever um original que havia abandonado há muito tempo e além disso meu professor tá com um projeto para publicar um livro com histórias escritas pelos alunos da escola e eu realmente desejo ser a representante da 2 série, então também estarei escrevendo uma história inspirada no livro que foi passado para esse projeto, então mais uma vez meu projeto de escrever um capitulo por semana não vai da certo e isso nos leva ao quinto e ultimo ponto que quero abordar aqui.
Para diminuir a demora de espera, eu estava pensando em um projeto bem legalzinho que consistiria em vocês escrevendo um pequeno conto sobre seus personagens, qualquer momento que vocês queiram criar, mas teria que ser em um tempo antes do inicio da fic, por exemplo, a primeira missão para ajudar o GCPD ou quando ele conheceu os outros personagens, qualquer coisa vale e vocês podem usar os personagens que quiserem. Acho que seria uma maneira bem legal de mostrar a interatividade da história e me ajudaria muito, não é obrigatório escrever, mas quem quiser pode me mandar uma MP pra gente trocar uma ideia.
Ufa! Chega de papo


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