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História A Caçadora de Histórias - Presentes


Escrita por: HighQueen e Mel_Ortsac

Notas do Autor


OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOIIIIIIIIIIIIIIIIIE GENTE!
OLHA QUEM ENTROU NO RITMO DE POSTAR CERTO?
AQUI ESTÁ MAIS UM CAPITULO.
EU GOSTEI DE ESCREVÊ-LO
MAS ACHEI O PRÓXIMO MELHOR, SERÁ O MAIOR ATÉ AGORA.
UM QUE TO ANSIOSA PARA TERMINAR É "INTERFERÊNCIA"...
ENFIM, BOA LEITURA!
ATÉ AS NOTAS FINAIS!

Capítulo 11 - Presentes


– Você deve ser a nova moradora de Forks. Fomos informados que pretendia nos fazer uma visita. É uma honra conhecê-la. – Carlisle falou depois de um olhar de confirmação do Edward. Ele podia lê minha mente por eu estar sem o escudo.

Sorri abertamente.

– Sinto muito por nosso encontro ter sido inesperado... – falei meio desapontada. Realmente não havia sido como eu esperava. Apesar de que teve seus pontos bem positivos...

 – Oh, querida, não tem nada que se desculpar. – Esme falou docemente. Ela era a única figura materna que eu tinha. – Pelo o contrario, nos devemos muito. Temos uma eterna divida com você pelo o que fez hoje.

– Isso não foi nada. Era o mínimo que podia fazer para agradecê-los.

– Como fez aquilo? – Emmett perguntou sorrindo, antes que Carlisle dissesse outra coisa. Ele realmente estava muito curioso, e se divertindo.

– É um talento. – respondi rindo. – Sei que todos têm muitas perguntas, mas podemos conversar melhor na casa de vocês...

– Céus! Que grosseira a nossa. Vamos até nossa casa. – falou.

Corri com eles até a casa principal. Todos nos sentamos na sala. – que era linda, aliás, parecida com a outra, porém maior.

Sentei numa poltrona, os outros se espalharam nos sofás, exceto pelo Jake e Jasper, que continuaram em pé. Eles ainda não confiavam em mim. Normal.

– Bem, quem quer perguntar primeiro? Podem perguntar qualquer coisa. Acho melhor assim. Vai ser uma conversa mais interativa, e eu tenho a mania de falar demais, às vezes.

– Quando você vai nos dar aqueles presentes? – Alice perguntou, praticamente quicando de animação.

– Alice! – Esme ralhou.

– Oh! Eu havia esquecido! – levantei de uma vez, imensamente mais animada.

– Você esqueceu? –o Edward perguntou incrédulo.

– Sim, Sim! Eu me esqueço das coisas às vezes, acho que tem muita coisa na minha cabeça. –respondi impaciente – Vem Alice! Está no meu carro! – peguei em sua mão e a puxei porta afora, e Jasper foi junto. – Jasper, pega minhas malas, por favor. – pedi apontando para o porta-malas. – Alice você vai se interessar pela a que está no banco de trás.

 – Carro legal. – ela falou enquanto pulava dentro.

– Também achei, é uma pena ser alugado... – disse pegando a mala no banco de carona. Voltamos para a sala. – Pode deixar essas ai, Jasper. Obrigado.

Alice, e eu levamos as malas até o centro da sala e sentamos no chão. Ela mal parecia aguentar a ansiedade. Abriu o zíper em um milésimo de segundo.

Ela soltou um grito estridente enquanto olhava um vestido preto, na altura do joelho, incrustado com minúsculos diamantes. A Renesmee e a Rose pularam para perto da Alice.

– Esse eu comprei pensando em você.

– Vai cair perfeitamente em mim! Obrigado! – falou/gritou empolgada. – Por nada! Tem muito mais! Essa mala é de vocês. –disse.

Algumas pessoas arfaram.

Esme veio para o nosso lado olhar as coisas. Mas Bella continuou ao lado do Edward, não aparentando o menor interesse pelas roupas, parecia meio espantada.

– Sim. – Edward respondeu a uma pergunta silenciosa. Bella arregalou os olhos. – Parece que a Alice encontrou uma parceira de compras nova. – continuou e suspirou.

Curiosa por natureza... Olhei na mente de Edward. A Bella havia questionado se era mesmo diamante no vestido.

Rir alto.

Todos olharam para mim, exceto a Alice, apenas dei de ombros.

Ingressamos em uma conversa sobre os vestidos, bolsas, sapatos, jóias. Podemos ter passado uma hora – afinal a mala era mesmo enorme – ali e não nos demos conta. Tínhamos acabado de começar a conversar sobre lingeries, quando Carlisle limpou a garganta.

– Oh! – falei olhando para todos que não estavam participando da conversa. Eles pareciam entediados, o Emmett nem tentava disfarçar sua chateação. E o Jake tava quase dormindo do sofá. – A não fiquem assim... Eu trouxe presentes para vocês também! – não sei por que, mas eles não pareciam animados. – Claro que são poucos e não são tããão legais... Mas enfim. – continuei enquanto abria a segunda maior mala. A primeira peça era uma pintura, da era do romantismo dinamarquês, emoldurada. Na pintura continha uma garota, loira com longos cabelos parcialmente trançada, muito bela, em uma clareira com flores rasteiras.

Entreguei Carlisle.

– Sei que você gosta de arte. – disse.

– Obrigado. – falou antes mesmo de olhar.

Ouvi seu assovio ao ver o quadro, que por sinal tava bem velho. Quase todos que gostava de arte foram olhar.

– Nunca vi nenhum parecido. Com certeza é muito antigo...

– Sim. “Maldição! Isso vai lhes dar uma dica de minha idade."

– Século XV?

– É...

Ele virou o quadro e viu a dedicatória. Eu sabia o que havia escrito ali.

"De um eterno súdito, para Vossa Alteza: Princesa Juliett Frederik Vermehren,Habecks."

Quando Carlisle mim olhou seus olhos brilhavam com curiosidade.

– Pertenceu a minha bisavó. Apesar de não tê-la conhecido, minha avó contou a história desse quadro.

– E qual é? – Ness interrogou quando pausei.

Sorri docemente ao lembrar.

– Esse quadro foi feito por um simples camponês, que em minha opinião era muito talentoso. – Esme concordou, ela realmente havia amado o quadro. – Foi um presente para a minha bisa, eles mantinham um relacionamento secreto, eram muito apaixonados... Mas eles sempre souberam que era um amor impossível. Afinal ele era apenas um camponês, e ela uma princesa. Como o esperado, o pai da bisa descobriu. Ele era um homem intolerante. Tratou de arranjar um casamento o mais rápido possível para ela. Ela ficou muito infeliz, mas aceitou com a condição que seu amado pudesse seguir com sua vida. O pai dela aceitou, mas pela as costas da filha fez exatamente aquilo que disse que não faria: Mandou que matassem o camponês. – pausei.

– Pobrezinhos! – falou Esme levando a mão ao coração.

– Algum tempo depois ela descobriu. Nunca se perdoou pela a morte dele. Enfim, ela se casou e foi infeliz. – finalizei. – Minha avó me contou a historia quando eu ainda era bem pequena. Cresci sonhado com um amor verdadeiro, mesmo que ele me trouxesse dor. – Sorri. – Voltando ao quadro, meu pai nunca gostou dele. Sempre achou sem graça ou valor. Eu sabia que ele jogaria fora depois do meu desaparecimento. Então, quando fui pegar alguns pertences, como jóias e algumas roupas, peguei esse quadro.

– Deve ter um grande valor sentimental para você. – Carlisle falou pensativo. Confirmei. – Por que está me dando?

– Porque ele me trás tanto lembranças boas como ruins. Quero me desapegar totalmente do meu passado... Esse quadro é uma das únicas coisas que ainda tenho. Sei que você vai preservá-lo.

Ele concordou.

– Obrigado novamente. – agradeceu fervorosamente.

– Melanie, – Bella chamou. – quantos anos você tem?

Coloquei o escudo rapidamente, se o Edward lesse a resposta em minha mente, falaria para ela depois.

 Tentei disfarçar.

– Vamos ver os outros?! –perguntei excessivamente animada. Edward riu ao ver minha intenção.

Peguei cinco livros de contos e coloquei no centro de sala. Todos de capa dura dourada, com detalhes pretos.

– Esses livros contêm vários contos. – dei um sorriso torto. – Não me alto intitulei de Caçadora de Histórias à toa. São exclusivos, só existem duas copias: as minhas e essas.

– Obrigado, – Esme agradeceu em nome de todos. Peguei os três livros mais finos. O primeiro, capa dura e verde escuro, com o titulo, Carlesme, em dourado, entreguei a Carlisle. – Esse é seu e de Esme.

– Carlesme? – Carlisle perguntou confuso.

Eu rir.

– É a combinação do seu nome com o da vovó, vovô. – Nessie explicou.

– Exato. É a historia de vocês. Achei que seria legal, vocês terem um lembrete da própria história. Sei que vocês têm memória perfeita e tal, mas... – dei de ombros – Deve ser bom vê-la por outro ponto de vista.

Eles me agradeceram com o olhar

Entreguei o segundo para a Rose, a diferença era a cor vermelha da capa e o titulo: Rosemmett. E o terceiro para a Alice, capa verde e com o titulo: Alisper.

Ambas pareciam empolgadas.

Respirei fundo.

E peguei os quatro livros de capa branca e preta.

– Nessie, esses são principalmente para você. Deve ser legal ler a historia dos pais. – entreguei a ela.

– Com certeza.

– Eles são em terceira pessoa, e resumidos. Então – olhei pro casal protagonista da saga. – podem ficar tranquilos que não contem nenhuma cena imprópria. Tipo... –fingi pensar. – Como ela foi gerada. O Emmett explodiu em uma gargalhada. O resto da família segurava o riso. Quanto ao Edward e a Bella, estariam corando, se pudessem. – Acho tão fofo, vocês serem um pouquinho tímidos! – Edward arqueou a sobrancelha. – Voltando... Por ultimo temos esses livros. – peguei os oito livros restantes. Entreguei os quatro livros brancos ao Edward, e os pretos a Bella. – Acho que esse vai ser realmente um presente para você Edward, que sempre quis saber o que ela pensava.

– Esses livros contêm os pensamentos da Bella? – perguntou incrédulo.

– Sim.

– Mas como?

– Posso passar por escudos. – dei de ombros. –Enfim, esses quatro livros narram, em primeira pessoa, desde o dia que Bella chega a Forks, até o inicio da noite depois do confronto com os Volturi. E esses – apontei para os que Bella estava. – São do ponto de vista do Edward, desde o dia que você chegou à escola, até o inicio da noite depois do confronto com os Volturi. – Sorri para sua expressão pasma. O Edward estava sorrindo, com o primeiro livro já aberto.

– O que significa as capas? – Nessie perguntou analisando os livros. – Eles são metade brancos, metade pretos por causa do seu pai. Ele sempre se viu como a escuridão, e a Bella como a luz, e como esse livro é de certa forma pelo ponto de vista dos dois... Bem, achei que seria uma boa representação. – Edward concordou. – Quando a maçã no primeiro, – a Nessie virou para mostrar a todos – Bom, é por causa do Edward também, ele via Bella como algo... Proibido. Mesmo assim ele cobiçou, e a pegou. Achei que a maçã, com toda a coisa do fruto proibido, seria uma representação perfeita.

– Você não pode cobiçar aquilo que já é seu. – Bella falou sorrindo, Edward sorriu também, lembrando que ela já havia falado isso. Em dois segundos, estavam se beijando calorosamente.

– Com licença, a filha de vocês está na sala e não precisa ver isso. – Nessie falou sorrindo. Era claramente uma brincadeira, ela amava ver o amor dos pais.

Todos nós rimos, incluindo os dois.

– A Bella acabou de deixar claro o motivo das mãos segurando a maçã. – falei.

– Não entendi. –Emmett falou.

Sorri para ele.

– É que você é meio lento, ás vezes. – Todos riram. – É que... A Bella se entregou para o Edward de livre e espontânea vontade, e com toda a felicidade. –expliquei.

– Ah! –ele disse.

 – E o titulo? – Ness perguntou.

– Mais uma vez a distinção entre as espécies deles. É como se ela fosse o dia e ele a noite, e encontraram uma forma de conviver no crepúsculo a indecisão entre o dia e a noite. –ouvi um suspiro. Esme. – O segundo se chama Lua Nova, por essa ser a fase mais sombria da lua, assim como da vida dos dois, que é o tempo em que ficaram separados. – arrependimento faiscou nos olhos do Edward, ele abraçou a Bella com mais força. – Você ainda se arrepende? – perguntei surpresa.

– Sim. Não devia ter feito aquilo. Foi à pior escolha que já fiz. –respondeu.

– Esqueça isso. Toda a dor foi necessária. –disse.

Ele arqueou as sobrancelhas.

– Por que você acha que eu não interferi? Cada escolha, certa ou errada que os trouxeram até aqui. Por exemplo, se você não tivesse ido embora, a Renesmee não tinha nascido. – ele me olhou perplexo. Se possível, a Bella parecia ainda mais branca. Nenhum deles conseguia se imaginar sem a Ness. – Viu você não tem nada que se arrepender. As menores escolhas fazem grandes diferenças. – pausei, pensando. Balancei a cabeça. – Voltando, a tulipa branca representa a pureza. – revirei os olhos ao continuar. – O Edward sempre viu a Bella como um ser completamente puro, nesse caso, como a tulipa tem partes vermelhas, significa que ‘o que era puro começou a deixar de ser. ’ E a pétala caída lembra a uma gota de sangue, o que alias, foi o que levou aos acontecimentos de todo enredo. O Terceiro é uma fita quase rompida, como podem ver. Simboliza a ruptura de quase todos os laços que prendiam a Bella ao mundo humano, para assim ela poder se tornar, finalmente, imortal. Quanto ao titulo, bom... – fiquei meio sem graça ao falar, provavelmente pela a Ness. – Significa o inevitável. O destino de Bella sempre foi Edward, mesmo antes de ela conhecê-lo. O Sol é como se representasse o Jake, e o Eclipse o Edward. O nome desse livro foi escolhido por causa do Jacob, é só olhar no capitulo 4. Natureza, desse livro, ou na versão que eu dei ao Edward, ele que sugere em uma conversa. – falei.

– O quê quis dizer com: “O destino de Bella sempre foi Edward, mesmo antes de ela conhecê-lo.”? – Bella perguntou, imitando meu tom, tirando as palavras da boca do Edward.

– Vocês sempre foram destinados. Esperem um segundo que já conto. – pausei e continuei. – E por fim, Amanhecer. Amanhecer significa, inicio ou recomeço. Perfeito para ultimo livro sobre vocês. Que é marcado pelo ‘amanhecer da imortalidade. ’ E o tabuleiro... Diz muito sobre o que acontece nesse livro. No jogo de xadrez quando o peão chega ao fim do tabuleiro, ele pode ser promovido a rainha. Esse peão é a Bella, pois representa a sua mudança, ela deixa de ser apenas uma peça que não participa muito no jogo, e passa a ser uma peça essencial para a vitória. Esse jogo também simboliza o confronto com os Volturi, no final foi apenas uma questão de estratégia. Pois a maior parte do confronto foi mental. – falei em um só sopro.

– Você pensou muito nas capas. – Jasper falou impressionado.

– Tudo combinou perfeitamente. – Edward concordou.

– Obrigado. – esse agradecimento foi por muito mais que por um reconhecimento.

Levantei do chão, e fui até a poltrona.

– Acho que agora é hora de começar a falar...

– Começar? Você fala sem parar! É pior do que a Alice! – Interrompeu Emmett, rindo escandalosamente.

Lancei-lhe um olhar mortal. Eu não falava demais. Fingi que ele não me interrompeu.

–... sobre como eu conheci, e comecei a segui-los.


Notas Finais


E AÍ? GOSTARAM?
ODIARAM?
O QUE PODE MELHORAR?
ESTOU SENDO FIEL A ESSÊNCIA DOS CULLEN?
A MEL FALOU MUITO NESSE CAP?
No próximo ela falará mais.
Assustador.

ATENÇÃO:
AS EXPLICAÇÕES SOBRE AS CAPAS E OS TÍTULOS NÃO ESTÃO TOTALMENTE IGUAIS A EXPLICAÇÃO OFICIAL. ACHO.

Eu estou esquecendo mais aviso? Acho que não... No próximo que tem mais...

HEY GENTE

VOCÊS SE LEMBRA DAQUELES AMIGOS QUE A MEL CITOU NO INICIO MAS NÃO FALOU QUEM ERA?
QUEM JÁ ADIVINHOU?
É BEM FÁCIL!
FAÇA SUAS APOSTAS, POIS A RESPOSTA VEM NO PRÓXIMO.

BJSSSSSSS DE CHOCOLATE!


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