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História A Caçadora de Histórias - Explicações


Escrita por: HighQueen e Mel_Ortsac

Notas do Autor


Olá...
gente ontem não deu par postar pois participei de um evento, e o aviso que tentei postar não foi postado por minha net ruim.
Que alias, tá horrível hoje também... Não sei nem se esse cap será publicado...
AVISOS SOBRE O CAPÍTULO.
1. Alguns trechos apesar de ser referidos como partes do primeiro livro da saga, não são fieis. Apenas o titulo e o número são.
2. todas as visões são iniciadas e terminadas por: -*-
3. Conversas mentais estão em itálico e possuem – e "
4. Pensamentos e comentários atuais, durante a escrita da narrativa, estão em itálico.
5. e pensamentos e comentários do momento em que acontecia a cena, estão também em itálico mas contem aspas.
6. Tem uma cena baseada em Vida e Morte (edição especial do aniversario de 10 anos da saga). Sempre imaginei a diferença de cinco minutos.

BOA LEITURA

Capítulo 12 - Explicações


– Há quanto tempo nos conhece? – Rose perguntou.

– Há uma década.

– Como chegou até nós? – Jasper perguntou.

– Por você e pela Alice. – antes que perguntassem, comecei. – Eu estava procurando historias em Paris na época, afinal dizem que lá é a cidade do amor, mas não tinha encontrado muitas histórias e estava entediada, decidi ir a um desfile. E foi uma surpresa encontrar rastros de dois vampiros lá dentro. Não é comum vampiros irem a desfiles de moda. – continuei ainda rindo. – Quando vi vocês fiquei completamente surpresa por causa dos olhos dourados, não acreditava que era possível, apesar de já ter ouvido boatos e ter curiosidade para experimentar essa dieta. Aí... Eu olhei o passado dos dois. Fiquei espantada com toda a história. Que apesar de tanto sofrimento... Conseguiram a felicidade. Outro choque foi os dons, o de Alice em especial. Os copiei imediatamente. O de Alice veio com um dos piores efeitos colaterais que já senti.

– Efeitos colaterais? – Carlisle perguntou preocupado.

– É assim que eu chamo. – confirmei.

– Como funciona? Com que frequência acontecem? – Modo médico ativado...

Evitei revirar os olhos.

– Quando copio algum dom muito potente, e principalmente quando ele se intensifica... Sinto algumas coisas... Estranhas. – pausei. – Por exemplo, quando copiei o dom da Alice, senti algo, tipo... Dor de cabeça! Sim, isso. E tive problemas de concentração. Sem concentração estava muito difícil manter o escudo e eu não queria que me vissem... Então sair de lá o mais rápido que consegui. – Carlisle estava muito concentrado. – Já sabia onde encontrá-los, havia visto nas memórias, decidi que os encontraria depois. Passei uns dias numa cabana que tenho na cidade, me adaptando ao meu novo dom. No começo, pensei que tinha algo errado, eu tentava ver meu próprio futuro e não conseguia – revirei os olhos. – Depois que descobri que era só comigo. Com essa exceção... Amei meu novo dom. – sorri. – Decidi visitar vocês apenas quando a Alice e o Jasper voltassem, em duas semanas. Enquanto isso, visitei algumas das cidades americanas. Foi quando estava no Arizona que conheci a Bella.

– Por que foi para Phoenix? Com todo aquele sol? – Bella perguntou.

Dei de ombros.

– Ninguém ia me ver mesmo. A Bella estava voltando da escola, e algo nela aguçou minha curiosidade... Aí olhei o futuro dela e... Bah! – fiz um gesto de explosão com minhas mãos. – Lá estava Edward, o conhecia por causa da Alice, em todas as possibilidades de possíveis futuros.

– Então quer dizer que mesmo... – Edward começou.

– Se eu nunca tivesse ido para Forks, nos conheceríamos? – Bella perguntou.

Ambos estavam pasmos. Principalmente o Edward que sempre acreditou que se a Bella não fosse para Forks, a vida dela teria sido normal.

– Sim. Mesmo que a Bella nunca pisasse em Forks; Mesmo que ela fosse para a Flórida; Mesmo que ela fosse para a Itália e acabasse dentro do covil dos Volturi na hora da refeição...

Todos arfaram.

– Era uma possibilidade? – Emmett perguntou, segurando o riso, ele era o único a achar graça.

Confirmei.

Ele começou a rir.

– Está vendo Bella? Você não precisava ir para Forks para arranjar problemas.

Edward rosnou pro irmão.

– Como seria esse futuro? – Alice perguntou.

– A Renée, impulsiva, decidiria ir para a Itália, aí acabariam cruzado com a Heidi... – pausei. – Não. Tive uma idéia melhor! Renesmee? – chamei.

– Sim?

"– Será que dar para eu lhe mostrar as imagens, e você passar pro outros?"

"Claro!" – respondeu, mentalmente, animada.

"– Espera."

Enviei as memórias das visões para ela.

– Elas já estão conversando Emm. – Edward disse.

– Ah! Claro! – disse exasperado.

"– Chama todos mentalmente. Sempre quis fazer isso."

"– Chamar como?" – me perguntou.

"– Sei lá. Algo como: OIE PESSOAS! ESTÃO ME OUVINDO?"

A Nessie levou, automaticamente, as mãos as ouvidos.

Edward riu.

Emmett bufou impaciente.

"– Okay. Mas não precisa gritar! Não sou mentalmente surda!"

"– Ops!" – ri mentalmente.

Ao invés de falar, ela mostrou o que eu disse. Pela a de Edward, via na mente de todos à reclamação pelo meu tom mental.

–“A Melanie pediu ajuda para mostrar a vocês como seria.” – explicou, e depois começou.

-*-

Uma Bella humana e mais nova, “– Você era bonita mamãe.” – Ness pensou. – ao lado da mãe, embarcava em um avião. Todos nós ouvimos o suspiro da Nessie, ela gostaria de conhecer a avó materna. Passou para a seguinte. Heidi convencia Renée a visitar Volterra, mesmo sem seu dom ela conseguiria convencê-la, ao contrario da Bella, que só aceitou por causa da mãe.

-*-

Uma carnificina acontecia, o jantar dos Volturi, em um canto, encostada na parede, estava Bella, horrorizada e chorando pela morte de sua mãe. – Quase todos arfaram de horror. – Jane a percebe, e decide "brincar com a comida", mas grita de frustração por a humana continuar ilesa e sem sentir dor. Aro, que observava a cena, se interessa e impede que Jane cause dor na garota com as próprias mãos, ele percebe o potencial de talento nela. E ao tentar ler sua mente e se ver frustrado, imagina transformá-la. Chama Felix, e manda-o levá-la a um quarto vazio.

-*-

Desmaiada numa cama, está Bella, com Aro ao seu lado, ele pega sua mão e morde. Segundos depois ela acorda gritando de dor.

-*-

Enviei outras três visões para a Ness.

-*-

Bella, tenta convencer Aro a deixá-la partir, já que não queriam matá-la, pois, ela não conseguia viver no lugar onde a mãe dela foi morta. Relutante, Aro permite sua partida, esperando que ela voltasse um dia.

-*-

 Bella corre sem rumo em uma floresta.

-*-

 Sem parecer pensar em nada e de aparência meio perturbada, Bella corre ainda mais rápido e acaba se chocando com Edward, e caindo em cima dele. Os dois se olham intensamente.

-*-

Todos gargalharam. Até mesmo eu que já havia visto.

– Está comprovado, a Bella consegue ser desastrada mesmo sendo uma vampira. – Emmett falou entre as gargalhadas.

Bella olhou feio para ele.

Decidi interferir.

– Não podemos dizer nada. Não sabemos o que a deixava tão distraída.

– Sim. – Bella falou.

Edward estava felizmente surpreso em saber que ele sempre foi destinado a Bella, e não que tinha interferido em seu futuro.

– Como realmente funciona seu dom, Melanie? – Alice perguntou curiosa. Ela tinha achado bem diferente do dela, e do que ela esperava.

– Acho que lembra um pouco ao de Aro. No momento que ele toca na mão de uma pessoa, todos os pensamentos e memórias passam na sua mente rapidamente, mas ao focar em algum em especial, ele ver mais detalhes. É claro ele ignora facilmente os que menos se interessa... Mas ainda assim ver cada mínimo e insignificante pensamento. O meu talento funciona assim, de certa forma. Vejo todas as possibilidades futuras, e todas as possibilidades de cada uma das possibilidades. Mas foco minha atenção em apenas algumas, as mais brilhantes. É bastante complexo. Vou usar essa possibilidade que vocês viram a pouco, como exemplo. Quando olhei o futuro da Bella, digamos que havia cinco possibilidades mais prováveis dela conhecer o Edward, virar vampira ou morrer. Mas se ela escolhesse ir a Itália com a mãe, surgiria mais umas dez possibilidades de uma dessas coisas acontecer. – olhei para todos.

– Entenderam?

A maioria concordou. Exceto o Emmett e o Jake, que disseram não.

 – Okay. Porém desisto de tentar explicar uma coisa que, às vezes, nem eu entendo. – disse. – Voltando a historia de como conheci vocês:
Eu fiquei eufórica, com a idéia de assisti uma historia tão... Empolgante. Mesmo que o futuro mais incrível não acontecesse...

– Qual era o futuro mais incrível? – Ness perguntou.

– O que você nascia. – respondi sorrindo.

– Oh! – falou surpresa.

– Então, desde a primeira vez que você me viu... – Bella começou.

– Sim. Eu soube que a Ness poderia nascer.

– Então você realmente ver possibilidades bem distantes. – Edward falou.

– Sim. A Bella tinha dezesseis anos aquela época. As possibilidades paravam sempre nas mortes de vocês, ou nos dois juntos e imortais. Podiam ser a longo ou curto prazo.

Alice lançou um olhar e um sorriso para ele que claramente dizia: Eu te disse.

Esme suspirou contente das coisas terem dado tão certo.

Voltei a contar.

– Não parecia real. Em séculos nunca tinha ouvido falar da existência de híbridos de vampiros com humanos. Achei que meu dom tinha vindo com defeito. – ri e os outros me acompanharam. – Fui atrás de vocês no Alasca. Precisava olhar o futuro do Edward. E ao encontrá-lo... Lá estava: Todas as possibilidades dele se encaixando perfeitamente com as dela. – sorri docemente com a lembrança. – Depois disso, foi impossível não acreditar em destino. Algo que tinha deixado de acreditar a tempos. Quando a Bella e a Renée não foram para Itália... Passei a apostar na possibilidade mais provável...

– Qual? – Jasper questionou.

– Certamente vocês se lembram do incidente em Phoenix, certo? – todos confirmaram.

Edward deixou um pequeno rosnado escapar.

– Nunca pensaram o que aconteceria se o vôo não estivesse adiantado, ou se a Bella tivesse sido, cinco minutos, mais rápida? – Edward não foi o único a estremecer. – Renesmee, abra no capitulo 23, o anjo, página 449.

Ela abriu.

– Nos diga onde o veneno já estava, ou melhor, o fogo, quando o Edward chegou.

Ela olhou a pagina por uns segundos.

– Na mão. – respondeu. E recitou a parte. – "Ela começou a sentir uma nova dor, diferente de todas as outras, na mão. Era uma inexplicavelmente mais forte e se sobrepujava todas as outras. Sua mão parecia está em chamas."

– Com menos de cinco minutos a mais, o veneno já estaria no cotovelo. E ao invés de três possibilidades, só haveria duas: Ou Edward a mataria tentando tirar o veneno, ou ela se transformaria. Foi uma das possibilidades que ficou mais clara, e com detalhes... Vocês querem ver? – perguntei.

Depois de hesitarem um pouco, eles concordaram. Enviei a cena pra Ness. E ela repassou.

-*-

— Edward…

— Shh, Bella, vai ficar tudo bem. Juro que vai ficar tudo bem.

— Ed… não… é…

Enquanto Carlisle costura o corte na cabeça dela, Edward coloca os ossos do braço quebrado no lugar.

— Aguente, Bella — implorou Edward. — Por favor, aguente.

— Não… costelas! — Bella tenta falar. — Mão...

— Você consegue entender o que ela está dizendo? — Alice perguntou.

— Descanse, Bella. Respire.

— Não… mão!— diz ofegante. — Edward… mão direita!

Ao olhar a mão dela, ele ofega.

Não!

— Edward — disse Carlisle, assustado.

— Ele a mordeu. — A voz de Edward quase não saía, como se ele tivesse ficado sem ar.

Carlisle prende a respiração, de horror.

— O que faço Carlisle? — perguntou Edward.

Carlisle responde mentalmente.

— Sim — fala Edward entredentes. — Posso tentar. Alice, bisturi.

— Há uma boa chance de você matá-la — diz Alice.

— Me dê — diz ele rispidamente. — Eu consigo fazer isso.

Ele limpa o local da mordida. E coloca os lábios.
Bela grita estridente, enquanto Edward tenta sugar o veneno.

— Edward!— fala Alice.

Ele a ignora.

— Edward!— grita Alice. — Olhe!

— O que foi Alice? — Carlisle pergunta.

Alice bate na bochecha de Edward.

— Pare Edward! Pare agora!

Ele olha para Alice com os olhos arregalados. Ofega.

— Alice! — grita Carlisle.

— É tarde demais — Alice responde. — Chegamos aqui tarde demais.

— Você está vendo? — pergunta Carlisle, com a voz mais baixa.

— Só restam dois futuros, Carlisle. Ela sobrevive como uma de nós ou Edward a mata tentando impedir que isso aconteça.

— Não — gemeu Edward.

O silencio reina no local.
Edward começa a beijar o rosto de Bella.

— Me desculpe, me desculpe.

— Não precisa ser lento assim — reclama Alice. — Carlisle?

— Eu fiz um juramento, Alice.

— Eu não — ela rosna.

— Esperem. — diz Edward, levantando a cabeça. — Ela merece uma escolha.

Ele coloca os lábios no ouvido dela e começa a falar.

— Bella, não vou tomar essa decisão por você. Não vou tirar isso de você. E vou entender, eu juro. Se você não quiser viver assim, não vou lutar contra você. Vou respeitar o que você quiser. Sei que é uma escolha horrível. Eu daria a você qualquer outra opção que pudesse. Eu morreria se isso pudesse trazer sua vida de volta. — A voz dele falha. — Mas não posso fazer essa troca. Não posso fazer nada, só acabar com a dor. Se for isso que você quer. Você não tem que ser isto. Posso libertar você, se for o que precisa. — Ele chora sem lagrimas. — Me diga o que quer Bella. Qualquer coisa.

— Você — responde. — Só você.

— Tem certeza? — sussurra ele.

— Tenho — diz ela, tossindo. — Só… deixe-me ficar… com você.

— Saia do meu caminho, Edward — rosnou Alice.

A voz dele soa como um chicote.

— Eu também não fiz nenhum juramento.

E começa a mordê-la.

-*-

Todos soltam a respiração quando a visão termina.

– Essa visão foi bem mais... Clara e definida que a outra. – Alice disse.

Concordei.

– A cada escolha, um futuro vai ficando mais definido, e eu começo a ver mais detalhes. Eu tinha certeza que essa possibilidade se tornaria real. Mas aí... O vôo adiantou. E surgiu a possibilidade do Edward retirar o veneno dela. Fiquei muito surpresa. E meio preocupada. Temia que o segundo futuro mais provável acontecesse.

– Qual era o segundo mais provável? – Rose perguntou.

– O que o Edward e a Bella morriam na Itália. Acho que não preciso explicar esse. – era óbvio que todos lembravam como isso quase aconteceu.

– Não, não precisa. – Edward falou de forma dura.

– Decidir que iria interferir. Eu ia impedir que o Edward fosse embora. Isso ia contra minha própria ética. Eu não interferia nas histórias. Apenas as assistia. Mas o que podia fazer? Deixa vocês caminharem para um destino infeliz, quando já os consideravam as minhas pessoas favoritas no mundo? Não. Eu tinha que evitar. Porém, quando vi você a levando daquele estúdio... Ela totalmente tranquila em seu sono e você aliviado e feliz, mas ao mesmo tempo se sentido totalmente culpado pelo o que havia acontecido, e direcionando todo ódio a si mesmo... Percebi que vocês poderiam está muito bem caminhando para o futuro mais pleno, e mais improvável. E o Edward, muito mais que a Bella, necessitava desse futuro. – Gesticulei para a sala. – Então mudei de idéia. Decidi só interferir em ultimo caso. Foi o melhor que podia ter feito. – terminei sorrindo.

– Então você não interferiu em nada? – Carlisle perguntou, me pegando completamente de surpresa.

– É... Só uma. Bem, algumas... – todos me olhavam questionando. – Mas não foi diretamente na história Beward, e sim na de algumas pessoas que cruzaram com vocês.

– Quem foi? – Esme perguntou genuinamente curiosa.

– Vocês lembram-se da Bree?

Todos que a conheceram se lembraram rapidamente, exceto...

– Quem? – Bella perguntou.

Esme suspirou.

– Podre garota... – lamentou.

Ela ainda pensava na Bree.

– Aquela garota recém-criada que se rendeu durante... – interrompi.

– Durante Eclipse! – Edward revirou os olhos. – Foi à parte da história que eu fiquei mais irritada! Não que foi difícil de aguentar, esse titulo é de Lua Nova porque, sério! Achei que ia morrer ou entrar em depressão! Carlisle vampiros podem ter depressão? – antes que ele respondesse continuei. – Enfim, durante Eclipse eu quase matei o Jake de tanto que ele me irritou! – A Ness o abrasou apertado. – A Bella, não ficava atrás. – Edward rosnou. – Mas... Eu sabia da Ness, e que, em parte, a ligação dos dois era uma brincadeira idiota do destino para dar tudo certo no final. – revirei os olhos. – Então não o matei pela a Ness, e também porque, se eu o matasse, machucaria a Bella, o que machucaria o Edward. E, claro, se, em um momento de irritação, eu matasse a Bella ia matar o Edward...

– Você está tentando esconder algo? – Jasper perguntou desconfiado.

Modo militar ativado...

Revirei os olhos.

– Não. Estava apenas decidindo se meus amigos gostariam ou não de uma visita. Acredito que...

– Teremos mais visitas! – Alice levantou empolgada.

Então eles aceitariam.

– Como ela está viva? – Edward perguntou extremamente surpreso.

– Vocês se incomodam? – Jake perguntou.

– A Bree não morreu. – disse. – Eu a salvei. Manipulei a mente de todos vocês para que acreditassem que ela havia morrido.

Parecia que eu tinha virado um unicórnio bem ali na sala pela a surpresa de todos.

– Edward, em quem a Bree pensava?

– Em alguém chamado Diego e outro chamado Fred. Principalmente no Diego. Eles pareciam ter uma ligação bem forte.

– Sim eles têm. Eles são companheiros.

– Então ele não havia morrido como a Bree acreditava. – falou. – Ele provavelmente teria, mas eu interferir, assim como fiz com a Bree.

– Mas se já sabia que a garota ia acabar morrendo, e queria salva-la, porque deixou que ela fosse para a batalha? –Jake questionou.

– Achei que seria bom ser do conhecimento dos Cullen que os Volturi estavam envolvidos. Apesar de ter sido difícil.

– Como ela está? O que aconteceu depois? – Esme perguntou, ela realmente, naquele breve segundo, nutriu um carinho por ela.

– Está... Feliz. Ela não pensava que isso aconteceria. Ela é legal, meio tímida às vezes, mas legal. Vocês vão gostar dela. – pausei lembrando. – Eu a deixei em uma casa abandonada aqui em Forks e disse para ela esperar por mim, que eu a ajudaria.

– E ela confiou em você? – Jasper perguntou incrédulo.

– Claro. Como desconfiar de mim? – dilatei os olhos e olhei para ele da forma mais persuasiva e inocente que consegui.

Todos riram.

– Você parece à tia Alice! – Ness falou.

Dei de ombros.

– Não preciso de nenhum dos meus dons para convencer as pessoas. – me orgulhei. – Enfim a Bree só teve que esperar por dois dias (eu deixei uns livros para ela se distrair) até que eu pudesse levá-la a Seattle, onde havia deixado o Diego, que, aliás, é muito fofo, e o Fred, que é mais certinho. – revirei os olhos, e sorrir. – Eles ficaram bem felizes em se reencontrarem. Apesar de eu te prometido ao Fred e ao Diego que levaria a Bree, viva, de volta até eles. Eles duvidavam. – revirei os olhos. – Eu expliquei a eles tudo que podia sobre nosso mundo, as regras e blá, blá, blá... Acho que não fui à pessoa mais indicada para isso, e falei um pouquinho de mim. Naquele dia que eu percebi que sentia falta de falar. Eu passei a maior parte dos últimos séculos sem conversar com ninguém! Dá para acreditar? – perguntei de forma retórica, mas o Emmett respondeu.

– Não. – respondeu gargalhando.

Os outros riram também.
Fingi que não ouvir.

– Comprei uma casa, simples mais bem confortável, e um carro. E também comprei várias roupas para eles, com ajuda do Diego que tinha o maior controle e podia ir até o shopping estando com pouco movimento. Então no quase um mês que antecedeu ao casamento, fiquei com Bree, Diego e Fred. Ajudei-os com o controle perto de humanos... E o Fred com o dom dele. Dom que, orgulhosamente, eu não copiei... – pausei lembrando a tentação de adquirir um novo dom.– O dom dele lembra um pouco o meu ‘escudo da invisibilidade’, só que é nojento. ­– fiz uma cara de nojo. – Enfim, ficamos bem próximos. Foi bom ter pessoas para conversar por um tempo. Eles foram meus primeiros amigos de verdade. – pausei. – Eu também propus a nossa dieta e eles aceitaram tentar, e estão firmes nela, exceto por alguns deslizes, até hoje. Depois eu voltei para escrever Amanhecer.

Olhei para eles.

– Duvidas?

Podia ver por Edward que e eles tinham muitas. Mas a Bella que perguntou, ela devia está querendo saber isso desde o momento que pisei nessa sala.

– O quão presente você estava nas nossas vidas?

Ela podia muito bem acabar surtando com a resposta. Por garantia...

– "Jasper?" – chamei mentalmente. – "Só pra garantir, você pode, por favor, manter os dois, completamente, calmos?"

Mesmo confuso ele concordou.

– O quanto presente você esteve? – Edward repetiu, intrigado pelo meu pedido ao Jasper.

– Bem... – hesitei.

– Fale! – Bella exigiu nervosa.

O Jasper a acalmou.

– Imagine todos os momentos importantes que vocês tiveram, todos. – eles pensaram. – E pensem nos menos importantes. – pausei. – Então me imagine sentada, perto de vocês, com uma câmera ou um livro, em algumas desses momentos menos importantes. E também imaginem eu, sentada assistindo, em todos – enfatizei. – esses momentos.

Eles arfaram e se entreolharam.

– Então quer dizer que não tivemos quase privacidade nenhuma? – Bella perguntou incrédula, ainda calma por causa do Jasper.

Não me segurei e sorri largamente.

– Tudo depende de sua definição para a palavra nenhuma.

– Você estava em nossa Lua de Mel? – perguntou finalmente.

– Como eu poderia perder o acontecimento mais esperado? – “Serio que eles não percebiam isso?” – Sabe... Vocês não foram os únicos que tiveram que esperar. Eu esperei por tempo de escrever TRÊS livros e meio. E tipo, a Bella não era a única que ficava frustrada com o "só depois do casamento, amor" – pausei. – Mas eu sabia que só seria perfeito, se fosse no tempo certo. E, claro, Edward não seria Edward se cedesse. E não seria tão apaixonante e fofo! – fui até ele, que estava paralisado, e apertei sua bochecha.

O silencio total que se estabeleceu na sala foi quebrado com uma sonora gargalhada coletiva. Também rir.
Era imensamente hilário as expressões deles.

O Edward estava congelado, sem expressão. Já Bella, espelhava claramente horror em sua face. Pulei em seu colo.

– Oh Bella! Não fica com raiva de mim. – fiz minha melhor expressão apelativa, ela me encarou, cética – Eu amo vocês. Vocês são meus personagens favoritos no mundo todo.

Eles me encararam, incrédulos.

– Quantas noites você estava... assistindo? – Edward perguntou hesitante.

– A primeira... –sorri com malicia. – Sempre me lembro de vocês ao ver penas... –pausei sorrindo ainda mais do constrangimento deles. –E... Talvez, a segunda também. Não resisti. – sorri inocentemente. – Foi tão engraçado! – rir com a lembrança. Mudei o tom de voz. – Quer seduzir um vampiro? Mas você é uma humana? Não se preocupe! Será lançado, em breve, um manual explicativo, baseado nas experiências de Isabella Marie Swan Cullen! – gargalhei alto.

 A maioria das pessoas presentes tentava segurar o riso, alguns riam.

Se não fosse pelo o Jasper tinha boas chances dela já ter arrancado minha cabeça.

Decidi terminar logo.

– Também estava presente na segunda primeira noite de vocês. –falei de uma vez. – Vocês me desculpam? –olhei suplicante, com os olhos brilhando. Eles não disseram nada, apenas trocaram um olhar.

– E se... – hesitei. – Está bem. Prometo nunca mais tirar a privacidade de vocês. –prometi com a mão levantada em forma de juramento.

– Vamos pensar. Mas primeiro fique fora das nossas mentes. – Edward propôs.

– Nã... –comecei a protestar.

– Então não te perdoamos. – falou serio. Mas via em sua mente que ele achava meio divertido. “E não coloque o escudo”– pensou.

–Okay! Okay! –concordei exasperada e fui me senta na poltrona que tava antes. Cruzei os braços, e fiquei emburrada.

Fazendo birra.

Eles conversaram por algum tempo. O quê me pareceu horas.

– Decidimos. – Edward falou. Levantei e fui até eles, que me encaravam impassíveis. Pelo menos a Bella não parecia mais furiosa. – Levando em consideração suas intenções. O quê fez hoje pela a nossa família...

– Iremos aceitar suas desculpas. Mas terá que jurar nunca mais fazer o mesmo. E nem fará nenhum comentário sobre nossa vida sexual, de forma implícita ou explícita. Nem falará nada para o Emmett, ou qualquer outro da família. – Bella impôs.

Hesitei.

– Nenhuma brincadeirinha?

– Nenhuma. – Bella afirmou.

Pensei.

– Está bom! Eu aceito os termos! Prometo. Estou desculpada?

– Sim. – Edward respondeu.

Dei um gritinho e pulei, literalmente, em cima deles. Abracei os dois de uma vez.

– Vocês não vão se arrepender! Serei uma ótima amiga! Podemos fazer compras... –eles fizeram uma careta. – Podemos fazer o que vocês quiserem... Irei...

Continuei falando até que a Alice interrompeu.

– Melanie, se você quiser que seus amigos venham aqui, você terá que ligar logo.

– Ah, sim, vou ligar.

 Fui até meu carro buscar meu celular.

                                                                                                        


Notas Finais


E aí o que acharam?
Me diverti escrevendo... Mas não gostei muito lendo...

Boa noite.
Beijos!
E até sábado!


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