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História A Caçadora de Histórias - Acordo


Escrita por: HighQueen e Mel_Ortsac

Notas do Autor


Oláááá Pessoaas lindas!
Decidi terminar de revisar e postar hoje porque eu fiquei tããão feliz com os comentários do cap passado e dos novos favoritos!
Quem aqui quer saber mais sobre a Melanie? *-*
Claro que ela editou muuuito, mas vocês começarão a conhecê-la melhor!
Esse capitulo foi editado por mim. Então quando encontrarem erros me avisem por favor.
Boa Leitura!

Capítulo 7 - Acordo


Corri até o topo do penhasco mais auto, onde eles se reuniam.

Assim que cheguei, avaliei quem estava ali.
Sue, Sam, Emily, Kim, Quil, Jared, Billy, Paul, Raquel e outros.

Parecia uma noite normal, em que se reuniam para contar lendas e conversar. Não estavam preparados para a minha chegada. Talvez eu tenha chegado antes do horário esperado.

Logo percebi o tema da conversa deles: Eu.

Revirei os olhos.

Claro que falariam de mim.

– Não acho que ela possa ser um problema. –dizia Collin.

– Eu acho que sim. – disse Paul. – Porque outro motivo estaria aqui?

 – Sei-lá. Pelo o mesmo motivo que os Cullen vieram?

– Pelo que vocês disseram, ela não caça humanos. Então não precisamos nos preocupar. Mas ainda assim, nos manter atentos à situação. – falou Sam, calmamente. – E Paul, controle-se. Ou irá acabar se transformando.

Enquanto Paul se controlava, ouvi patas pesadas se aproximando rapidamente.
Parece que os guardas, que ficaram responsáveis pela minha vigia, haviam notado a minha ausência.

Seth apareceu já transformado, com Breden e Embry em seus calcanhares.

– O que houve? –Sam perguntou se levando e ficando, automaticamente, em frente à Emily.

– Ela sumiu. – Seth disse.

– Como assim sumiu? – Paul perguntou tremendo em frente a Rachel.

–Fique calmo. – ela disse, fazendo ele se acalmar um pouco.

– Não sei. Ela simplesmente estava lá num minuto, e no outro, não a encontramos mais. Não a vimos sair da barraca.

– Deve ter fugido. – Collin falou.

Hora de aparecer. Tirei o bloqueio de todos.

– Eu nunca fugiria. – falei revirando os olhos.

Todos pularam, e se afastaram rapidamente de mim. Com olhos arregalados, como se tivessem visto um fantasma. Os lobos estavam prontos para atacar. Comecei a rir.

–Ah, por favor! Vocês atacarão uma pobre, e indefesa vampira? – rir novamente. Eu não sou pobre, nem muito menos indefesa!  – Serio, não irei atacar ninguém! – falei quando parei de rir.

– Quem é você? – Sam perguntou. Anos como líder, o fez se recuperar do choque primeiro.

– Melanie Habecks. – levantei e fiz uma reverencia perfeita, que devo ter aprendido tudo que comecei a andar. – E antes que se apresentem, sei quem vocês são.

– Como? – Paul perguntou. Ele estava tremendo bastante. Se ele se transformasse acabaria machucando a Rachel que estava atrás dele.

– Você vai machucar a Rachel. – falei. Isso, porém, o deixou ainda mais irritado. Ele ia se transformar, quase não o via mais por causa de seus tremores.

Agir rápido. Foquei em suas emoções, e enviei toda a calma que pude para ele. Logo ele estava controlado. Tentava ficar com raiva, mas não conseguia. Rir de sua frustração.

– Pare com isso sanguesunga. – falou calmamente.

– Não. Você é super mal agradecido. – falei fazendo beicinho. – Eu acabei de evitar que o amor da sua vida se machucasse, e é assim que me agradece? – continuei, cruzando os braços. Todos me olhavam confusos.

– Já sei! – disse quando tive uma idéia de como ele me agradeceria.

Fazendo-me rir.

Sorri para ele, e enviei uma onda de alegria. Ele começou a rir tanto que caiu no chão rindo.

Comecei a rir que nem louca dele. Seth e Quil começaram rir. E os outros seguravam a risada.

– Pare com isso. – Rachel falou seria.

– Okay. – parei de lhe enviar alegria. Apenas mantive um pouco de calma. Quando ele levantou foi capaz de me lançar um olhar irritado, mas não era capaz de ficar com raiva de mim. – Antes que peçam, contarei um pouco da minha história. De forma resumida, claro. É melhor vocês se sentarem. E mais uma vez eu não vou atacar ninguém. E vocês não precisam me atacar. Não tem motivo para isso. Sou vegetariana há um bom tempo.

– Ouviremos sua historia. – Sam disse.

Eu me sentei, e todos que estavam na forma humana fizeram o mesmo. Os lobos continuaram em volta, prontos para atacar. Encarei cada um, e revirei os olhos.

– Antes de começar gostaria de saber umas coisas. –falei.

– Billy – olhei para ele. – Como está o Jake e a Renesmee?

Ele pareceu surpreso por eu ter perguntado algo tão informalmente. Ou talvez fosse por eu conhecer o Jake e a Nessie.

– Er, é, bem, eu acho. – ele se enrolou com as palavras.

– Começaram a namorar? – perguntei curiosa.

– Sim.

– Ah-há! Sabia! Preciso fazer uma visita. Céus! O Edward deve ser o melhor sogro do século! – falei me levantando rindo. Tinha que me lembrar de não fazer movimentos bruscos. – Bom, não quero deixá-los impacientes. – disse sentando, e comecei. – Como disse, meu nome é Melanie Habecks. Nasci na Dinamarca, há... Não muito tempo atrás. Tinha dezesseis anos e queria conhecer meu noivo antes do casamento. Sonhava em me casar por amor. – rir da minha ingenuidade.

– Espera aí! Você ia se casar com dezesseis anos?! – uma garota que não conhecia perguntou. Gostei dela, ela era do tipo que, se tivesse uma duvida perguntava, mesmo sendo a uma vampira.

– Sim. As coisas eram diferentes naquela época, fui prometida em casamento logo depois de nascer. Meu noivo tinha dois anos, era da Irlanda. Nossa união tinha como objetivo a paz entre os dois reinos. – revirei os olhos.

– Nossa! Seus pais eram pessoas importantes no reino?

– Digamos que sim. –respondi.

– O que eles eram? –insistiu

– Rei e Rainha.

– Ai. Meu. Deus! VOCÊ É UMA PRINCESA?!

– Beth... –o garoto que estava ao lado a repreendeu, e a impediu de levantar.

– Deixa ela. Não me importo. – disse rindo.

– Viu? – ela mostrou a língua pro namorado. Ele apenas riu. Dava para ver o amor entre os dois. – Porque não havia me trazido aqui antes? É tão legal! Essa historia parece um conto de fadas.

– Sinto excepcioná-la, mas essa história não tem um final feliz – não pude evitar a amargura em minha voz.

– Sinto muito. – ela disse.

– Sem problemas. – falei e prossegui.

“Nunca fui à preferida dos meus pais, esse titulo era do meu irmão, de quatro anos, que, aliás, era o herdeiro.
Entretanto, eu sempre fui muito persuasiva. Então convenci meu pai a deixar – eu e o príncipe Irlandês – nos conhecemos antes do casamento.
No dia em questão, estávamos no jardim do palácio quando um vampiro apareceu e matou, na minha frente, três guardas, minha ama, e meu noivo. E me mordeu. – fiz uma pausa tentando banir as lembranças da minha mente. Todos parecia chocados. Prossegui. – Logo percebi meu dom, pois instantaneamente soube qual era o dom daquele que me criou...”

– Qual era? –Seth perguntou.

– Ele podia evitar que uma pessoa o visse. Funcionava a longas distancias, se ele bloqueasse alguém, essa pessoa não poderia vê-lo, ouvi-lo ou segui-lo. – Varias pessoas arfaram. – Eu desejei o dom dele com tanta intensidade que, de repente, eu soube que podia fazer o mesmo que ele. E pouco tempo depois descobri que podia fazer melhor – dei um sorriso zombeteiro.

– Qual o seu talento? – Sam perguntou desconfortável.

– Copiar dons. – falei simplesmente. – Aparentemente não tenho limites. Ao longo dos séculos copiei vários. Mas não são copias perfeitas, eles podem se intensificar ou ficarem mais fracos.

Todos me olharam pasmos. Alguns se afastaram instintivamente.

– Co-como assim? – Elizabeth perguntou gaguejando.

– Por exemplo, o Edward pode ler os pensamentos de todos que estão perto dele, certo? – a maioria concordou, exceto a Elizabeth que ficou ainda mais confusa. – Eu posso ler apenas de uma pessoa de cada vez, e eu preciso entrar – fiz aspas. – na cabeça da pessoa. Nesse caso o meu dom tem uma intensidade menor. Já no caso da copia do dom da Alice... Bem ela ver o futuro, imediato e distante, de acordo com nossas escolhas. Eu vejo mais além. Cada pequena escolha gera varias possibilidades, que precisarão de outras escolhas mais importantes para definir os possíveis futuros... –olhei para ver se estavam entendendo. Era óbvio que ninguém entendia nada.

Respirei fundo.

– Esperem, vou tentar explicar de uma forma mais fácil. – pensei um pouco. – Já sei! – falei animada.

– Quando o Edward salvou a Bella, daquela vez do acidente de carro, a Alice sabia que para o futuro dela só haveria duas possibilidades: Ele a mataria, ou a transformaria. Mas claro que Edward foi cabeça dura e inventou outro futuro que não aconteceria. Mas enfim, a Alice só via essas duas possibilidades, já eu via todas as formas possíveis de que aquelas possibilidades ocorressem. Ou seja, como poderia acontecer. Entenderam? –eles afirmaram. Suspirei aliviada. – Mas não é só isso. A Alice não pode ver vocês, correto? – afirmaram. – Ela ver apenas o que foi e o que é. Humanos e Vampiros. Eu posso ver todos. Exceto eu mesma. Claro. –completei em um tom amargo.

– Espera deixa ver se entendi. Você não pode ver seu próprio futuro?

– Não. – respondi cruzando os braços e fazendo beicinho.

Ele começou a rir. Revirei os olhos. Mas acabei rindo com ele.

Seth nem parecia notar o clima tenso no ambiente. Que, aliás, não era para menos. Eu havia acabado de revelar um dom incrível e também de falar que podia ver seus futuros. Mas o Seth se mantia indiferente. Realmente eu gostava dele.

– Finalizando, como sempre amei historias, gastei maior parte da minha existência, procurando historias. Podem me chamar de Caçadora de Histórias. Com os dons que adquirir, me mantive nas sombras, apenas procurando e assistindo histórias se desenrolarem. Foi assim que conheci os Cullen, e consequentemente vocês. Mas não os permiti me conhecer. Bom, até agora.

– Então você ficava invisível vendo tudo acontecer a seu redor? – Seth perguntou. Ele entendeu antes dos outros. Confirmei.

– O que veio fazer aqui então? –Paul perguntou impaciente.

– Viver. – antes que alguém perguntasse continuei. – Acabou ficando chato, assistir tantas historias e não viver minha própria. Além do mais, tava mais que mostrar minha beleza e meu talento ao mundo. – falei jogando o cabelo para trás, e rindo em seguida.

Alguns riram, e outros bufaram ou reviraram os olhos.

– E seu... Estilo de caça? – Sam perguntou voltando ao modo profissional.

– Assim que descobri que era possível, comecei a caçar animais. Nunca cometi um deslize. – falei sorrindo orgulhosa.

– Faz quanto tempo? – Sam perguntou.

– Mais de uma década.

– Por que marcou a reunião?

– Simples: Eu proponho um acordo.

 

Nem de perto foi tão simples assim. A discussão durou até quase o nascer do sol. Até que decidi dar uma conclusão de uma vez.

Fiquei em pé e levantei a mão direita.

– Eu prometo não matar ninguém. E em troca vocês não me atacarão. Pronto acabou. – falei e abaixei a mão. – Não precisamos de fronteiras ou terras divididas. E também não tenho motivos para transformar ninguém. Mas não se sabe o futuro.

– Você pode saber o futuro. – Quil falou.

– Verdade. – falei pensativa. – Mas se eu sair olhando o futuro de todos que conheço... Vou acabar interferindo. E eu prometi a mim mesma que não faria isso. – Paul abriu a boca para contestar, mas fui mais rápida. – Não vou mudar de idéia. Nosso acordo está perfeito assim. Por hora, temos um acordo? – perguntei estendendo a mão ao Sam.

– Temos. – respondeu.

Também peguei na mão do Billy, da Sue, e do Seth.

– Agora eu tenho que ir, meus amigos logo há de acordar e sentirão minha falta.

Nesse momento a Elizabeth, que dormia no colo do namorado, acordou – meio desorientada devo acrescentar – e se levantou de uma vez. Parecia não lembrar onde estava.

Sorri e fui até ela.

– Nossa. Não foi um sonho. –falou bocejando.

– Não. – falei rindo. Seu namorado, que não lembrava o nome, estava tenso atrás dela. Porém, ignorei e a abracei mesmo assim. Todos prenderam a respiração, menos a Elizabeth que apesar de surpresa retribuiu o abraço.

– Credo gente. Eu que sou vampira e são vocês que prende a respiração. – revirei os olhos. Voltei-me a garota – Foi bom te conhecer, Beth. Qualquer dia eu te chamo para fazer umas compras com minhas amigas. Você vai amar conhecê-las!

– Com certeza! – respondeu. Sorri para ela, fui até Seth e o abracei.

Apesar de surpreso, não estremeceu com minha pele, ainda mais fria para ele. Sua pele, em compensação parecia chamas na minha, uma sensação bem desconfortável, mas ignorei.

– Você é realmente meu lobo favorito. O mais legal! – falei. Ele riu meio sem graça. Olhei para os outros. – Até breve. – Acenei com a mão.

Corri até a beirada do penhasco e pulei em direção ao mar.


Notas Finais


E aí? O que acharam?
Tentarei postar o próximo sábado. Mas não garanto, já era para o capítulo esta pronto, mas a louca da Mel (personagem) decidiu fazer uma visita ao Charlie (Sim. Pai da Bella.), que quase fez o pobrezinho ter um infarto. Aí aumentou o capítulo e tive que dividi-lo em dois ' _ ' ... portanto o próximo não terá tanta importância. Porém, o da semana que vem tem algo que introduziram acontecimentos futuros! ~risada maléfica~
Me despeço aqui porque eu 'falo' demais e tenho um monte de trabalhos e redações para fazer!
Bjs de Chocolate!


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