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História A Caçadora de Histórias - Visitinha


Escrita por: HighQueen e Mel_Ortsac

Notas do Autor


Olááááá pessoa!
Aqui está o capítulo!
Era originalmente um, mas tive que dividi-lo e dois. Já que a doida da Mel (personagem) decidiu fazer uma visitinha ao Charlie...
No próximo terá algo do futuro da fic. Ideia genial da Mal (autora) mais algumas modificações minhas... hahahahahaha
Boa leitura!

Capítulo 8 - Visitinha


– Alô? – uma voz estranha pelo sono e, aparentemente, mal-humorada me atendeu.

Será que me deram o numero errado? – me perguntei.

– Olha aqui, eu não tenho paciência para aturar gente me ligando 7h da manhã! Se for para falar algo importante... Fale de uma vez que quero voltar a dormi!

Rir. Aparentemente era o numero certo.

 – Desculpe Elizabeth. Não queria acordá-la.

– Quem está falando?

– É Melanie, você me conheceu na festinha da fogueira, há alguns dias.

– A VAMPIRA?! – Ela gritou.

Serio, não havia necessidade disso. Eu sempre tive uma ótima audição.

– Shhhh... Quer ir parar em um hospício?! – perguntei

– Ops. Segredo. Certo. Amo essa coisa de guardar segredos! É tão empolgante! – era bem óbvia a sua empolgação.

– Sim, sim. Mas você tem que ser mais cuidadosa com o que diz.

– Fique tranquila. Nesse horário não tem ninguém em casa. Então por que me ligou? Aliás, como conseguiu meu número?

– Querida, eu consigo qualquer coisa. – falei. – Lembra que eu disse que te chamaria para fazer compras um dia desses? Então, pois é, fiquei sabendo que aí na reserva não tem aula hoje, por algum motivo que não me interessa... E hoje, para a minha alegria, está fazendo sol...

–VOCÊ QUEIMA NO SOL?

Revirei os olhos, mas rir.

– Não! Ninguém te contou sobre isso?

– Não...

– Enfim, aceita passar um dia de compras em Olympia?

– Claro! – respondeu eufórica. – Mas... Não acho que o Math vai gostar disso. Ele é meio protetor.

– Você está certa. Ele não vai gostar. Aliás, somos inimigos naturais e ele não me conhece, e não confia em mim... Mas ele teve um imprinting com você, certo?

– Sim. Por quê?

– Ele não será capaz de te dizer 'não'. Olhe nos olhos dele e peça, ele será um lobinho indefeso! E caso, o que acho muito difícil, ele diga não, basta pedi por favor. É uma arma de destruição.

– Nossa. – ela parecia surpresa. – Você deve ter muita experiência nisso.

– Experiência própria? Nenhuma. Nunca namorei. Mas já vi muito a Bella, Nessie, Alice, Rose, e Esme fazendo isso. E eu entendo como funciona o imprinting...

– NUNCA NAMOROU?! COMO ASSIM? VOCÊ TEM SÉCULOS!

–É a mais pura verdade. Mas isso não tem relevância agora. –falei. – Fala pro seu to...-namorado que ele pode ir também – não acho que ela gostaria que eu o chamasse de totó...– Ele ficará mais tranquilo. – Maldição! Teria que comprar um carro novo.

– Okay! Passo aí às 10h. Tchau.

– Tchau!

Desliguei o celular. Legal, uma já foi só falta mais dois para meu dia ser planejado! Disquei outro número.

– Nette? Está afim de assisti aula hoje?

– Nenhum pouco. Além de ser segunda, apenas nós vamos para a escola hoje. – falou.

Henri e Jammy saíram da cidade para ir a um enterro de um parente, e, não faço idéia como, a Issy conseguira ir junto. Tudo para não ir à escola hoje.

– Não se não quisermos... – falei sorrido maliciosamente. Não precisava vê-la para saber que tinha o mesmo sorriso que eu no rosto.

– O quê tem em mente?

– Um bom plano. Topa ir comigo e mais alguns amigos fazer compras?

– Estou dentro! – falou animada.

– Okay. Vou falar para o Bruno passar aí para te buscar, em... – olhei o relógio no criado-mudo – 5 minutos.

– Okay! Desliguei, disquei o numero de Bruno e esperei que atendesse.

– O que você quer? – perguntou.

– Nossa! Bom dia para você também! – falei. Porque a maioria dos humanos acordam de mau-humor? – Já sei o que quero como prêmio da aposta.

– O que é? – ainda mal-humorado.

– Hoje você será meu criado.

 

Não foi nem um pouco difícil ligar para a escola fingindo ser a mãe da Annete dizendo que a filha não poderia ir hoje por está doente. Muito menos fingindo ser a minha tia. Bruno e Annete já deviam está a caminho de Olympia, como pedi. Encontraríamos-nos, no shopping Capital Mall, por volta das 10h30min. Devia ser por volta das 8h, logo o sol apareceria. Olhei pela a janela do meu quarto as nuvens finas.

Peguei minha chave e fui para o carro, que era de vidros escuros, por garantia. Assim que me sentei, o celular tocou.

– Melanie? – era a voz de Elizabeth.

– Sim. Sou eu.

– O Math deixou! E ele irá com a gente!

– Ótimo. Mas alguém para carregar sacolas. – disse.

– Sim! Espera... Mas alguém vai?

– Sim, minha amiga Annete, vocês irão se dar super bem! E meu amigo Bruno, ele perdeu uma aposta e eu decidi que como prêmio ele será meu criado por uma semana. – falei olhando para minhas unhas pequenas pitadas de preto. É realmente terrível que minhas unhas estivessem pequenas quando fui transformada. Tinha que usar postiças sempre que queria elas grandes.... Ela riu.

– Parece legal.

– Sim.

– Okay. Vou desligar preciso fazer umas coisas.

– Okay.

Dirigi até a delegacia, queria ver Charlie. Eu sei que será mais um motivo para a Bella querer me matar quando nos conhecemos, mas... Não resisti. Queria saber o tanto que seu pai sabia sobre o nosso mundo místico.

Chegando lá foi fácil, fácil conseguir entrar na sala do Chefe Swan. Nada que um sorriso e olhar intenso não consigam.

– Entra. – ouvi dizer.

– Chefe Swan. – disse sorrindo abertamente. – Sou Melanie Habecks, e queria conversar um pouco sobre assuntos particulares. – apertei sua mão.

Ele tremeu com a minha temperatura. Estava obviamente muito nervoso. Ele sabia o suficiente para reconhecer o que eu era.

Bom.

– Não se preocupe. – falei sorrindo. – Sou uma mostrinha do bem. Só quero saber umas coisas. Ele engoliu em seco e perguntou.

– O que deseja? – se sentou. Sentei em uma das cadeiras em frente a sua mesa. Eu juro que quase falei “seu sangue”. O cheiro dele era incrivelmente, apetitoso. Mas me controlei. Não queria acrescentar isso a “Lista de motivos para a Bella me matar”.

– Como está a Bella? – comecei levemente.

– Você a conhece? – perguntou surpreso.

– Sim. Muito bem. Tenho os Cullen como grandes amigos. Apesar deles não me conhecerem.

Agora sim eu o confundi de vez.

– Como assim?

Suspirei.

– Longa história. Estou com preguiça de contar agora. Vou direto ao ponto. O que você acha que eu sou?

Ele empalideceu subitamente. Olhei em sua mente.

"Ela deve ser igual aos Cullen. Não acredito que essa garota, com jeito de princesa, se transforme em um animal."

– Sim você está certo. Sou igual aos Cullen. Tanto em questão de espécie, quanto de hábitos alimentares. – sorri abertamente. Se tinha algum sangue em seu rosto, se esvaiu. Seu coração acelerou ainda mais. E comecei a temer que ele tivesse um infarto.

 – Respira pelo o amor de Deus! – eu disse, ele tentou.

Não entendia o que fiz de errado. Eu só... Ah! Ops! Informação demais...

– C-como você sabe o que penso? – perguntou gaguejando. Dei de ombros.

– É só um talento que copiei do seu genro. Claro que o dele é mais forte...

– O Edward ler pensamentos?! – ele quase gritou.

– Sim. Você não sabia? – perguntei incrédula. Ele não podia simplesmente ter continuado com aquilo de "somente o necessário" depois de ter casado com a Sue. – Você nunca percebeu ou quis saber? Você se casou com a Sue! Ela é uma líder Quileute! Faz parte do conselho!

– Não. Nunca quis saber. – disse mais calmo.

– Vejo que a Bella herdou a curiosidade da Renée! Sabe, a Bella nunca te contou mais detalhes por ser perigoso para você e para eles.

– Como assim? – ele pareceu preocupado.

– Nós temos... Um governo, digamos assim, e não é nada democrático. O mais apropriado é chamá-los de família real. É dever deles manter o nosso segredo. – expliquei.

– Que segredo?

– O que somos. – falei simplesmente. – Quando o Jacob contou para Bella as lendas Quileutes, achando que não passava de histórias bobas, e a Bella viu a verdade naquelas histórias, ela entrou em sérios problemas.

– Que tipo de problemas?

– Dos tipos perigosos. – disse de forma sombria. – O Edward teve que salvá-la muitas vezes. – sorri docemente. – E claro, ela o salvou também. Charlie parecia meio atordoado. – Enfim, não vejo problemas em você saber mais, agora que está casado com Sue. Sabe, isso de vocês terem se casado é bem engraçado. Tipo, seus filhos são inimigos naturais. E agora são meio que irmãos. – rir do quão absurdo soava. E então... O pai de uma vampira, casou-se com a mãe de dois lobisomens.

– Como assim inimigos naturais?

– Ah Charlie!  Até você deve ter percebido! Sempre teve tanta hostilidade entre os Cullen e os Quileutes!

– Sim...

– Somos de espécies diferentes. E eles só não se matavam por causa de um tratado entre as famílias. Tem até fronteira! Mas aí a Bella apareceu. E claro, de certa forma, aumentou a hostilidade.

– Eles não parecem inimigos.

– Agora não. Primeiro foi uma aliança para a proteção da Bella, e agora por causa da Renesmee. – falei com afeto.

– Nunca entendi o porquê disso. Muito menos como o Jake ficou tão amigo dos Cullen. – disse com raiva. Era engraçado. Ele ficava vermelho que nem a Bella.

– Isso foi totalmente inesperado para todos. Quem imaginaria que a Bella poderia engravidar? Ninguém nem se quer imaginava que fosse possível eles ter uma lua de mel de verdade, antes que ela mudasse! E depois de tudo choque pela a sua gravidez, veio o medo por não saber o que esperar! O Edward ficou tão destruído por pensar que perderia a Bella... Mas ele a salvou. –falei meio orgulhosa. – Carlisle tem mesmo muitos motivos para se orgulhar do filho.

Olhei para Charlie e percebi que o seu rosto estava em uma estranha tonalidade de roxo. Ele não sabia que a Nessie era filha biológica deles.

– Ah, qual é Charlie! Certamente você percebeu a semelhança entre eles! É óbvio! Edward + Bella = Renesmee. Ela é uma mistura perfeita. Até os dons dos dois ela herdou!

– Sim, mas como é possível ter nascido em tão pouco tempo? Só fiquei um mês sem vê-la!

– Charlie, você viu o Jake se transformar em um lobo gigante na sua frente, e viu a Nessie passar de um bebê a uma adolescente, de aparentemente dezessete ou dezoito anos, em apenas 7 anos. Não é difícil acreditar que ela tenha sido gerada e nascido em algumas semanas.

Ele parecia mais tranquilo. Ele com certeza já sabia disso. Só não queria acreditar.

– Que dons?

– O Edward é um leitor de mentes muito talentoso. A Nessie, ao contrario, pode mostrar seus pensamentos. No inicio ela tocava no rosto para mostrar o que queria, agora, entretanto, ela não precisa de contato físico, e pode se comunicar com mais de uma pessoa ao mesmo tempo. É incrível. – Charlie parecia atordoado, porém continuei sem dar importância. – A Bella, pode proteger a ela mesma e a outras pessoas mentalmente. Um exemplo simples é o fato do Edward não poder ler os pensamentos dela se ela não deixar. Já a Nessie pode proteger ela mesma, v – quase cometi um deslize. – pessoas como nós não pode incomodá-la mentalmente, exceto o Edward, ele pode ler seus pensamentos. Ela, como agora é uma adolescente e está namorando, teve odiar o dom do pai. – gargalhei.

Charlie levantou enraivecido. O que eu disse?

– Ela não pode já está namorando!

Oh!

Comecei a rir.

– Ela não só pode como está.

– O Edward e a Bella não podem ter permitido isso! Ela só tem 7 anos! – ele tava muito vermelho. E eu me divertindo.

– Isso não importa muito, ela tem 17 ou 18 anos fisicamente, e intelectualmente, bem, ela já passou da meia idade. E eu aposto que o Edward e a Bella não estão gostando nem um pouco disso. Mas o que fazer? É a felicidade dela! Além do mais, não é como se o Jake entrasse no quarto dela toda noite como o Edward fazia quando namorava a Bel... – me interrompi arregalando os olhos. Já havia falado demais.

– O QUE?! DEBAIXO DO MEU TETO?– Charlie perguntou/gritou entredentes.

– Fique traquilo Charlie. O Edward sempre foi antiquado. – falei rindo. – "Não antes do casamento Bella" – imitei a voz dele. – Ele só ficava velando o sono dela. – me apressei a explicar. – Achava o melhor passatempo do mundo. –sorri docemente. – Bom, agora eles tem outro passatempo. – sorri maliciosamente.

O Charlie, mais calmo ao ver a sinceridade das minhas palavras, corou. Fingi olhar o celular.

– Espere aí, com quem você disse que minha neta está namorando?

– Olha a hora! Estou atrasada! – exclamei enquanto me levantava.

– Quem? – Charlie repetiu a pergunta bem irritado. Ele é esperto.

– Acho que já falei demais Charlie. Converse com a Sue. Acredito que você possa saber quase toda história, apenas com algumas edições. Agora tenho que ir. Foi bom conhecê-lo, realmente.

Apertei sua mão levemente e sair o mais rápido possível.

Definitivamente a Bella ia querer me matar assim que me conhecesse


Notas Finais


Obrigado por lerem!
Em caso de erros, avise-nos, ficaremos gratas.
Vou tentar voltar a rotina de postar sábado!
Beijos de Chocolate!


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