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História A canção de Jercy - O juramento


Escrita por: MaxPosey

Notas do Autor


Olá meus amigos!
Eu fiquei muito feliz com os favoritos e comentários de vocês já no primeiro capitulo dessa adaptação.
Obrigado pelo apoio e incentivo. Ressalto que os personagens não terão os mesmos poderes ou pais divinos como na obra de Rick Jiordan, como disse é uma adaptação que farei para o shipp Jercey.
Agora boa leitura...

Capítulo 2 - O juramento


Fanfic / Fanfiction A canção de Jercy - O juramento

Fui chamado pelo rei. Lembro-me de ter odiado aquilo, a longa caminhada até a sala do trono. Ao chegar lá, ajoelhei-me no chão de pedra.
Alguns reis costumavam mandar estender tapetes diante do trono para os mensageiros que ali precisavam ficar muito tempo transmitindo suas notícias.
Meu pai não. — A filha do rei Mclean finalmente está pronta para o casamento — anunciou ele. Eu conhecia aquele nome.
Mclean era rei de Esparta e possuía vastas extensões de terra fértil no sul, do tipo que meu pai cobiçava.
Ouvira falar também da filha, considerada a mulher mais bela das redondezas. Sua mãe,  teria sido possuída por Zeus, o rei dos deuses em pessoa, disfarçado de cisne. Nove meses depois, saiu de seu ventre uma menina: Piper.
Mas bem se sabe que os deuses são pais avarentos; Mclean devia garantir o patrimônio de todos. Nada respondi à notícia de meu pai. Aquilo não tinha nenhum significado para mim.
Meu pai limpou a garganta e rompeu o silêncio da sala: — Faremos bem em tê-la na família. Você partirá e se apresentará como pretendente.
Não havia mais ninguém por ali e só ele ouviu meu murmúrio de surpresa. Porém eu não era tão tolo a ponto de dar mostras de descontentamento. Meu pai sabia o que eu poderia dizer: que só tinha 9 anos, que era feio, sem futuro, indiferente.
Partimos na manhã seguinte, os alforjes repletos de presentes e provisões para a jornada. Soldados em suas melhores armaduras nos escoltavam. Não me lembro de muita coisa da viagem — foi por terra, atravessando paisagens que não me deixaram nenhuma impressão.
À frente da comitiva, meu pai ia ditando novas ordens aos secretários e mensageiros, que disparavam em todas as direções. Baixei os olhos para as rédeas de couro de minha montaria, que eu alisava com o polegar.
Não entendia bem o que estava fazendo ali. Era uma situação incompreensível, como quase todas as que meu pai provocava.
Meu burro balançava e eu balançava com ele, contente por ter pelo menos aquela distração. Não fomos os primeiros pretendentes a chegar à cidadela de Mclean.
Os estábulos já estavam cheios de cavalos e mulas, com servos correndo de um lugar para outro. Meu pai não parecia nada contente com a recepção: surpreendi-o, de cenho franzido, esfregando a mão na pedra da lareira de nosso quarto.
Eu levara de casa meu cavalinho de brinquedo, cujas pernas se moviam. Levantei uma pata, depois outra, imaginando que viajara montado nele e não no burro.
Um soldado se compadeceu de mim e emprestou-me seus dados.
Fiquei jogando-os ao chão até que apresentaram todos, num só lance, a face de seis. Finalmente, chegou o dia em que meu pai ordenou que eu me tomasse banho e penteasse os cabelos.
Fez com que eu trocasse de túnica duas vezes. Obedeci, embora não percebesse diferença nenhuma entre o tom púrpura dourado e o dourado carmesim.
Nenhuma cobria meus joelhos pontudos. Meu pai parecia poderoso e severo, com a barba negra escondendo-lhe o rosto.
O presente que iríamos dar a Mclean já estava à mão, uma taça de ouro forjado em que fora gravada a história da princesa Dânae. Zeus a possuíra na forma de chuva de ouro e ela dera à luz Perseu, o matador da Górgona, só inferior a Héracles entre nossos heróis. Meu pai colocou a taça em minhas mãos e disse: — Não nos envergonhe. Antes de chegar ao grande salão, ouvi o som de centenas de vozes ecoando pelas paredes de pedra, o tinir de taças e armaduras que se entrechocavam.
Os servos haviam escancarado as janelas para amenizar um pouco o barulho e pendurado luxuosas tapeçarias em todas as paredes.
Eu nunca vira tantos homens reunidos num mesmo lugar. Não, homens não. Reis. Fomos convidados a nos sentar em bancos cobertos de couro de boi. Os servos recuaram para as sombras. Os dedos de meu pai comprimiram-me a nuca, alertando-me para que ficasse quieto. Era agitada a atmosfera naquela sala, com tantos príncipes, heróis e reis disputando agressivamente um único prêmio, mas nós sabíamos imitar a civilização.
Um após o outro, aqueles jovens foram se apresentando, com seus cabelos brilhantes, seus mantos imaculados e suas túnicas tingidas com pigmentos caríssimos. Muitos eram filhos ou netos de deuses.
Todos já tinham um ou vários poemas escritos sobre suas façanhas. Mclean ia cumprimentando um por um e depositando seus presentes numa pilha no meio da sala. Cada qual foi convidado a falar e a expor sua proposta.
Meu pai seria o mais velho de todos, não fosse por um homem que, quando chegou sua vez, disse chamar-se Chris. “Um companheiro de Héracles” — sussurrou alguém ao nosso lado, em tom reverente. E com razão: Héracles era o maior de nossos heróis e Chris fora seu amigo mais íntimo, o único que ainda vivia.
Tinha os cabelos grisalhos, e seus dedos grossos mais pareciam tendões, a marca irrefutável do arqueiro habilidoso. Com efeito, instantes depois, ele brandiu o maior arco que eu jamais vira, de teixo polido e com empunhadura coberta por uma pele de leão. — O arco de Héracles — gabou-se Chris —, que ele me deu antes de morrer.
Em nossa terra, o arco é desprezado como arma de covardes. Porém, daquele, ninguém podia dizer tal coisa; a força necessária para curvá-lo nos humilhava a todos.
O próximo homem, de olhos pintados como os de uma mulher, disse seu nome: — Groover, rei de Creta. — Era magro e seus longos cabelos caíram-lhe sobre o peito quando se levantou. Ofereceu um machado bipene, de ferro raríssimo. — O símbolo de meu povo. — Seus movimentos lembravam-me os dos dançarinos de que minha mãe tanto gostava.
Então Travis, filho de Atreu, sentou-se ao lado de seu irmão Connor, que tinha o porte maciço de um urso. Os cabelos de Travis eram espantosamente vermelhos, da cor do bronze quando sai da forja. Corpo robusto, músculos salientes, viril. Sua dádiva: um rico traje de belas cores. — Embora a jovem não precise de adornos — observou com um sorriso.
Foi um fino galanteio. Desejei ter algo tão engenhoso a dizer. Eu era o único com menos de 20 anos e não descendia de um deus.
Talvez o filho louro de Grace estivesse na mesma situação, mas seu pai não o trouxera. Homem após homem, os pretendentes se sucediam e seus nomes já começavam a se confundir em minha cabeça.
Minha atenção se voltou para o trono, onde avistei, pela primeira vez, três mulheres sentadas ao lado de Mclean, com os rostos cobertos. Fixei meus olhos nos véus brancos, na esperança de colher algum vislumbre das faces que eles ocultavam.
Meu pai queria que uma delas fosse minha esposa. As mãos das três, belamente adornadas de pulseiras, jaziam imóveis em seus colos. Uma era mais alta que as outras. Pensei entrever a ponta de uma madeixa negra sob a borda do véu.
Piper era morena, lembrei-me. Portanto, aquela não era Helena. Eu já não escutava os reis. — Bem-vindo, Jackosn. — A menção do nome de meu pai me fez estremecer. Mclean olhava para nós. — Sinto muito pela morte de sua esposa. — Minha esposa está viva, Mclean.
É meu filho que aqui está para desposar a sua filha. — Fez-se completo silêncio e eu me ajoelhei confuso com tantos rostos à minha volta. — Seu filho ainda não é um homem. — A voz de Mclean parecia distante.
Não consegui detectar nenhuma intenção em seu tom. — Nem precisa ser. Sou homem bastante por nós dois. — Era o tipo de bravata que nosso povo apreciava muito. Porém ninguém riu. — Estou vendo — disse Mclean.
O chão de pedra penetrava em minha pele, mas eu não me mexia. Já me acostumara a ficar ajoelhado na sala do trono de meu pai, embora aquilo não me agradasse.
Meu pai rompeu novamente o silêncio. — Outros trouxeram bronze e vinho, azeite e lã. Eu trago ouro. E há muito mais em meus cofres. Eu sentia minhas mãos apertando a taça, apalpando as figuras da história: Zeus descendo em meio aos raios de luz, a princesa aturdida, a união dos dois. — Minha filha e eu agradecemos por você ter nos trazido um presente digno, embora seja insignificante para você. Os reis se puseram a murmurar.
Aquilo fora humilhante, mas meu pai parecia não ter compreendido. Senti meu rosto corar. — Quero fazer de Piper a rainha de meu palácio.
Pois minha esposa, como todos sabem, não é capaz de reinar. O que possuo excede em muito a fortuna de todos esses jovens, e meus feitos falam por si mesmos. — Pensei que o pretendente fosse seu filho.
Levantei a cabeça ao ouvir essa nova voz. Aquele homem ainda não havia falado. Era o último da fila e estava sentado tranquilamente no banco, seus cabelos encaracolados brilhavam à luz das chamas.
Uma cicatriz ziguezagueava em uma de suas pernas, riscando a pele escura do calcanhar ao joelho, rodeando os músculos da panturrilha e perdendo-se sob a túnica.
Aquela cicatriz sem dúvida fora feita por uma faca, pensei, ou alguma coisa semelhante; suas bordas denteadas, agora macias, ocultavam a violência que devia tê-la causado.
Meu pai se enfureceu. — Filho de Castellan, eu não me lembro de tê-lo convidado a falar. O homem sorriu. — Ninguém me convidou.
Eu o interrompi. Entretanto, não tema minha interferência. O assunto nem de longe me interessa. Falo como mero observador.
Um leve movimento no trono chamou minha atenção. Uma das figuras veladas estremecera. — Então o que ele quer? — perguntou meu pai, carrancudo. — Se não veio por Piper, o que está fazendo aqui?
Que volte para suas rochas e suas cabras! O homem franziu o cenho, mas não disse nada. Mclean retomou a palavra em tom conciliatório. — Se o seu filho é um pretendente, como você diz, deixe que ele mesmo fale.
Até eu sabia que havia chegado a minha vez de falar. — Sou Percy, filho de Jackson. — Minha voz soou estridente pela falta de uso. — Vim aqui para pedir a mão de Piper.
Meu pai é rei e filho de reis. — Não tinha mais nada a dizer. Meu pai não me dera nenhuma instrução; nem imaginara que Mclean me convidaria a falar.
Levantei-me e levei a taça para a pilha de presentes, ajeitando-a de modo que não caísse. Em seguida, voltei para o banco. Não me tornara objeto de escárnio tremendo ou tropeçando e minhas palavras não haviam sido ridículas.
Porém, mesmo assim meu rosto ardia de vergonha. Não ignorava o que aqueles homens estavam pensando de mim. A fila de pretendentes, ignorando o acontecido, continuou andando.
O homem agora ajoelhado era grande, bem mais alto que meu pai, e fortíssimo.
Por trás dele, dois servos sobraçavam um enorme escudo que parecia fazer parte de seu traje: cobria-o dos pés à cabeça e nenhum homem comum poderia carregá-lo. Não era um simples enfeite: as bordas puídas e amassadas davam testemunho das batalhas que já vira.
Charles, filho de Beckendorf — foi como o próprio gigante se apresentou. Suas palavras eram curtas e bruscas. Proclamou-se descendente de Zeus e deu como prova do contínuo favor do bisavô seu porte soberbo.
O presente de Charles foi uma lança de madeira flexível e magnífica feitura. A ponta enrijecida ao fogo refletia a luz das tochas. Finalmente chegou a vez do homem da cicatriz. — E então, filho de Castellan? — Mclean se voltou no assento para encará-lo. — Que tem um observador desinteressado a dizer sobre esta solenidade?
O homem se recostou no banco. — Gostaria de saber como você impedirá os perdedores de lhe declarar guerra. Ou ao afortunado marido de Piper. Estou vendo aqui pelo menos meia dúzia de homens prontos a saltar à garganta uns dos outros. — Você parece estar se divertindo.
O homem deu de ombros. — A loucura humana me diverte. — O filho de Castellan zomba de nós! — rugiu o homenzarrão Charles. Seu punho fechado era tão grande quanto minha cabeça. — De modo algum, filho de Beckendorf. — Mas então o que quer, Luke? Fale francamente pelo menos uma vez. — A voz de Mclean agora soava áspera.
Luke sacudiu novamente os ombros. — Você se meteu num jogo perigoso, apesar do tesouro e do renome que conquistou. Todos os que aqui estão têm valor e sabem disso. Eles não serão postos de lado facilmente. — Isso você já me disse em particular. Meu pai enrijeceu-se ao meu lado.
Conspiração. E o seu rosto não era o único enfurecido na sala. — É verdade. Porém agora lhe ofereço uma solução. — Ergueu as mãos vazias. — Não trouxe presentes e não vim cortejar Piper.
Sou rei, como já disse alguém, de rochas e cabras. Em troca de minha solução, conto com o prêmio que você me prometeu. — Dê-me a solução e receberá o prêmio. — De novo, o leve movimento no tablado.
A mão de uma das mulheres agarrara a veste da companheira. — Eis a solução, então. Sugiro que a escolha fique por conta de Piper. — Luke fez uma pausa enquanto os homens murmuravam incrédulos; mulheres não opinam nesses assuntos. — Assim, a responsabilidade não seria sua, Mclean.
Porém ela deve escolher agora, neste exato momento, para não se dizer que recebeu conselho ou instrução do pai. — Ele ergueu um dedo. — Contudo, antes que ela se pronuncie, cada homem aqui presente deve fazer um juramento: acatar a decisão de Piper e defender seu marido de quem quer que tente arrebatá-la dele.
Um frêmito de inquietação percorreu a sala. Juramento? E por causa de um assunto tão pouco convencional quanto uma mulher escolher seu marido? Os homens estavam desconfiados. — Pois bem — concordou Mclean, voltando-se para as mulheres veladas com uma expressão indecifrável. — Piper, você aceita essa proposta?
A voz dela soou baixa e harmoniosa, chegando a todos os cantos da sala. — Eu aceito. — Foi tudo o que ela disse, mas percebi que os homens à minha volta estremeciam.
Mesmo sendo uma criança, o fato não me passou despercebido e fiquei maravilhado com o poder daquela mulher que, embora velada, conseguia eletrizar todo um recinto.
Lembrei-me subitamente de que, segundo se dizia, sua pele era dourada, seus olhos eram escuros e brilhantes como a obsidiana lustrosa pela qual trocávamos nossas azeitonas. Naquele instante, ela valia bem todos os tesouros acumulados no centro da sala — e muito mais.
Ela valia nossas vidas. Mclean assentiu. — Então eu ordeno que assim seja. Os que quiserem jurar, façam-no agora. Vozes agastadas se fizeram ouvir.
Porém nenhum dos homens deixou a sala. A voz de Piper e o véu suavemente agitado por seu hálito nos mantiveram a todos cativos. Um sacerdote, chamado às pressas, levou um cordeiro branco ao altar.
Naquele recinto fechado, era uma escolha mais propícia que um touro, cujo sangue poderia conspurcar o chão de pedra.
O animal morreu calmamente e o sacerdote misturou seu sangue escuro com as cinzas de cipreste da fogueira. O caldeirão borbulhava alto no silêncio da sala. — Você primeiro — disse Mclean, apontando para Luke.
Mesmo um menino de 9 anos via que aquele era o procedimento mais acertado. Luke demonstrara toda a sua astúcia. Nossas frouxas alianças só funcionavam quando a ninguém era permitido ser mais poderoso que os outros.
Pela sala, notei risinhos de satisfação entre os reis; Luke não poderia escapar de sua própria armadilha.
Os lábios de Luke se abriram num meio sorriso. — Obrigado. Será um prazer. — Mas eu sabia que aquelas palavras não eram verdadeiras. Durante o sacrifício, eu o vira recuar para as sombras, como se quisesse se esconder.
Contudo, nesse momento, ele se adiantou e dirigiu-se ao altar. —
Pois bem, Piper — disse Luke pausadamente, o braço semiestendido na direção do sacerdote —, lembre-se de que juro apenas como amigo, não como pretendente.
Você jamais se perdoaria, caso me escolhesse. — Essas palavras provocativas despertaram risos esparsos. Todos nós sabíamos que dificilmente a esplendorosa Luke escolheria o rei da paupérrima Ítaca. Um por um, o sacerdote foi nos chamando para junto do altar e marcando nossos pulsos com a mistura de sangue e cinzas, que nos ataria como correntes.
Repeti os termos do juramento com o braço erguido para que todos o vissem. Quando o último homem voltou ao seu lugar, Mclean se levantou. — Agora escolha, minha filha. — Travis — disse ela sem hesitar, para espanto de todos nós.
Esperávamos dúvida, indecisão. Voltei-me para o homem de cabelos ruivos, que prontamente se ergueu, com um largo sorriso estampado no rosto. Em sua alegria incontida, bateu jovialmente nas costas do irmão silencioso.
Os outros não escondiam a raiva, a decepção, até mesmo a tristeza. Porém nenhum levou a mão ao cabo da espada; o sangue grosso secara em nossos pulsos. — Que assim seja — declarou Mclean, levantando-se também. — Estou feliz por receber outro filho de Stoll em minha família.
Terá minha Piper, assim como seu valoroso irmão, que reivindicou minha Silena. — Fez um gesto na direção da mulher mais alta, para que ela se pusesse em pé.
Porém ela não se mexeu. Talvez não tivesse ouvido. — E quanto à terceira donzela? — perguntou um homem baixo, ao lado do gigante Charles. — Sua sobrinha. Posso desposá-la?
Todos riram felizes por aliviar a tensão. — Você chegou tarde, Octavian. — A voz de Luke se superpôs ao barulho. — Ela me foi prometida. Não consegui ouvir mais nada.
A mão de meu pai me agarrou pelo ombro, arrancando-me furiosamente do banco. — Não temos mais nada a fazer aqui. — Naquela mesma noite, voltamos para casa. Montei de novo meu burro, muito desapontado; não me fora permitido sequer ter um ligeiro vislumbre do lendário rosto de Piper. Meu pai nunca mais mencionou aquela viagem e, uma vez em casa, os acontecimentos se misturaram estranhamente em minha memória.
O sangue, o juramento, a sala cheia de reis: tudo isso parecia distante, difuso, lembrando mais a invenção de um aedo do que um fato que eu presenciara. Teria eu realmente me ajoelhado diante deles? E que dizer do juramento que proferira? Tudo parecia absurdo e improvável como um sonho muito depois do despertar.


Notas Finais


Bom o destino de Percy começa a ser traçado, ele faz parte do grupo de príncipes que jurou defender a princesa Piper, caso ela precisar. Esse é um detalhe importante para vocês guardarem. O envolvimento de Luke e dos irmãos Stoll também terão um impacto nessa trama.
Abraços e até o próximo...


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