Amanda ria junto com a sua Rainha sobre os planos de Euron.
"Você não fez isto para ser considerado a sério, fez?", perguntou a Rainha.
"Mas, m-minha senhora...".
"Euton, você tem um instante para me lembrar o porquê de tê-lo deixado viver.".
"Os meus pla...".
"Tempo encerrado!", disse Amanda, com um sorriso voraz. Atirou uma flecha diretamente em sua coxa, e um grito de fúria e agonia saiu dos seus lábios. A jovem procurou algum reconforto nos olhos da sua mestra, mas esta lhe desferiu um tapa. "Eu ordenei?".
Amanda encolheu. Se sentiu minúscula e sem importância.
"Não, minha senhora.".
"Pois agora o ordeno. Mate-o!". Amanda limpou as lágrimas e atirou na cabeça de Euron, enquanto via seu rosto deviar-se para trás, como quem queria escapar. Ele apenas não contava com o fato de que ela nunca errava um alvo desde que fora escravizada. "Muito bem...".
A donzela se sentiu feliz. Era raro ouvir um elogio deixar a língua da Rainha-Além-Mar.
"Sabe, Amanda, eu gostaria de uma companhia, agora. Me acompanhe, quero lhe mostrar sua família.".
***
A cela escura e fria onde a sua irmã e mãe ficavam clareou-se com uma chama, vinda da tocha ao lado.
"Sabe por que estão aqui?".
Amanda não exitou. Aprendera as palavras enquanto os guardas a torturavam, letra por letra.
"São vagabunda imprestáveis. Não lhe serviram bem.".
"Exato! E hoje é o dia. Não faça esta cara, sei que sabe de qual dia estou a falar.", a Rainha disse, lhe entregando seu arco com duas flechas. "Agora mate-as.".
Enquanto a rainha sorria, os olhos de Amanda se encheram de lágrimas. Ela deveria, mas não conseguia. Odiava tudo, e, com maior vontade, a Rainha.
"Eu...", sua voz saiu rouca e trêmula, como os gritos da sua irmã agora. Ela é tão pequena... Eu não posso. "Me desculpe", e deixou o arco deslizar e cair no chão de pedra.
"Que vergonha, minha querida.".
Amanda sentiu um chute nas suas costas, empurrando seu corpo para dentro da jaula aberta.
"MIMHA RAINHA!", berrou, enquanto ela saia rindo. Ainda arrancaria aqueles cabelos vermelhos um por um. "MINHA RAINHA, MINHA LADY! DEUSES, EU TE ODEIO!".
A mulher parou e, por alguns instante, olhou estática para o nada, até que voltou a caminhar.
Amanda, chorando, olhou para as suas costas, onde um homem musculoso e alto se aproximava, o corpo nu.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.