História A Cantora de Illéa - Hiatus - Prólogo - Começo da Carreira

Eu sou Thays Moore. Meu maior sonho é me tornar cantora. Por isso aos 12 anos de idade, me inscrevi no programa "Cantores Mirins" onde os jurados e o público escolhem quem canta melhor. O escolhido passa para a próxima fase. Eu fui escolhida várias vezes. Agora estava na final. Cantei uma música e ganhei o concurso! Estava muito feliz! Meus pais e meu namorado Ryan também.

Alguns dias após o concurso, estava esperando meus pais me buscarem na aula de dança e canto (iria começar a gravar meu primeiro álbum em uma semana). Como estava na calçada, avistei o carro dos meus pais. Até que avistei um carro descontrolado e em alta velocidade vindo na contramão. Entrei em desespero e foi tudo rápido que nem deu tempo de meus pais desviarem do maníaco. Os dois carros se bateram de frente. Comecei a chorar. Estava em estado de choque! Não consegui fazer nada até que vi muitas pessoas da escola saírem para ver o que aconteceu. Foram até os carros e viram meus pais e o maníaco mortos! Mas mesmo assim chamamos a ambulância (vai que algum deles estava apenas inconsciente).

Os médicos chegaram e comprovaram que nenhum deles estava vivo. Abriram o carro do doido e viram muitas garrafas de bebida. Estou falando tudo na 3° pessoa porque foi o me contaram. Estava traumatizada demais para fazer alguma coisa. Em meio às minhas lágrimas, que caiam descontroladamente, lembrei que fiquei órfã. Iria para um orfanato, pois não tinha ninguém da minha família para cuidar de mim. Mas eu não poderia ir para um orfanato. Ia estragar a carreira que eu mal tinha começado! E mesmo que aparecesse alguém para me adotar, como eu teria certeza que não são interesseiros? Podem muito bem me usar, usar minha voz para ganhar dinheiro.

Antes que alguém da escola pensasse em me levar para um orfanato, fugi. Corri sem parar, sem um rumo. Até que lembrei de Ryan, meu namorado. Ele iria me ajudar. Fui para a casa dele. Contei tudo e pedi ajuda. Ele aceitou. Falou que eu poderia morar na casa dele. Poderia transformar o sótão em um quarto. Disse que morava com a tia e que ela trabalhava tanto que nem iria perceber que tinha uma pessoa a mais na casa se eu fosse cuidadosa. Agradeci e prometi ajudar na limpeza e na cozinha. No mesmo dia arrumei o sótão e desabei em lágrimas a noite toda. Demorou um bom tempo para superar a saudade. Mas a vida continua...